Essa é uma Bomba!!! CARTA DO TENENTE CARDOSO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JL
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#31 Mensagem por JL » Qui Nov 15, 2007 5:04 pm

Também não concordo com a atitude do tal tenente, acho que quem entrar nas FA para ser oficial entra por que deseja. E muitos aqui fora gostaria de entrar, não fosse a dificuldade extrema da seleção, na minha opinião rígida de mais em alguns quesitos e esqueçe a vocação. Eu mesmo quando tinha idade, tinha contra mim um miopia alta. Mas é isso aí. O tempo foi e hoje tou com 40.
Também trabalho na área pública, no caso na Polícia Civil, há bastante tempo e olha se eu fosse reclamar de tudo, também dava para escrever cartas e mais cartas, tem coisa boa, tem coisa ruim. É a vida. E olha polícia também é assim, tem muita burocracia. Muito papel.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#32 Mensagem por Sd volcom » Qui Nov 15, 2007 5:17 pm

cicloneprojekt escreveu:
Sd volcom escreveu:
Piffer escreveu:Acredito que boa disso realmente aconteça. O que eu não concordo é que ele reclama de coisas que são próprias da profissão militar, como os horários irregulares, a hierarquia e a disciplina. Ninguém foi enganado. Ele sabia que ia ser assim desde o início.

Como eu disse, minha experiência é do EB e sou um total ignorante quanto às práticas da Marinha.

Mas eu vejo situações semelhantes no Exército. Eu vejo que os que mais reclamam que o EB tem equipamento velho, que o EB só faz faxina, que isso, que aquilo, são os mesmos nunca serviram numa unidade das FAR, nunca botaram o nome pra fazer um curso operacional, nunca fizeram nada para trabalhar no Exército "de verdade".

Pelo contrário: quando tiveram essa oportunidade, ao invés de escolher ir para um BIL, para um BIPqdt, BIS ou outras unidades que tradicionalmente "ralam" muito, escolheram ir para unidades que não são prioridade, onde falta tudo.

Infelizmente, as nossas FA não são 100% profissionais, e a Força escolhe suas prioridades. Normalmente servir nessas unidades envolve muita ralação física, cursos operacionais, muito tempo fora de casa (e quando chegar ter que fazer a manutenção do material, como nosso amigo da carta reclama).

Certas unidades são, como se diz por aqui, "o lugar certo para quem está no lugar errado". Enquanto eles reclamam, a 12ª Bda Inf L continua precisando de gente e o curso de comandos tem vagas sobrando.

Abraços,


É isso mesmo, cada um galaga a sua carreira por meritos.

Desde que voltei, dos Estados Unidos ja tinha na cabeça.
" Tem que ralar tem que sofrer"

É o mais comum no CAC, muitos fortes fisicamente mas com cabeça indisciplinada...

Vlws abraços


O problema de muitos jovens que entram nas força]s armadas é não terem o pé no chão. O meu segundo filho fez dois anos de AFA baseando-se em filmes como ases indomáveis(...)

A coisa é muito mais pé no chão do que parece. Ao longo dos anos de treinamento, não tem glamour não. Não tem garota se jogando em cima por causa do uniforme bonitinho. Não tem isso não. O que existe é muito esforço para se chegar a um primeiro patamar um dia. Pois logo depois, tem que se galgar o próximo.

Mas tudo isso já está claro desde o início, nãotem enganação. Tem muita coisa boa, mas tb tem chatissse. tem serviço burocrático, e tem vezes que vc realmente não vai sair no feriado para a região dos lagos como seusamigos que tabalham no TRE-RJ. Simplesmente pq a carreira que VC MESMO OPTOU VOLUNTARIAMENTE não vai permitir que vc saia da base/navio.

Se não estiver gostando. Saia. Mas se ficar seja homem cumpra suas missões(e nunca haverá missões fáceis) da melhor maneira que vc puder.

E faça bem feito.

Se não, um bom tribunal no Rio de Janeiro o espera.


X2 Direto.

Na minha vida relativamente curta na caserna, já pude ver desde verdadeios guerreiros que lutaram contra as dificuldades da vida, e "hoje" estão terminando Aman a pessoas comuns.

Em alguns meses minha filha completa 5 anos, so estive nos 2 primeiros anos e não pude estar com minha patroa, quando ela mais preciso de estar no seu lado no dia do parto.

Mas é a vida, escolhi a Aman e não a vida de *engenheiro nos Estados Unidos, e foram junto com minha patroa as duas melhores deciões da minha vida.

* Será que estaria feliz, ou com uma vida estavel? Quem ira garantir que não poderia ter perdido minha patroa e filha com os atentados em NY? ou tantos outros problemas culturais Yankees ou não.?

Perguntas simples que a vida respondera, ate agora melhor que o pedido!

Simples.

Vlws Abraços




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Carlos Lima
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#33 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 15, 2007 5:36 pm

Meus 3 centavos,

Acho que a MB ganhou em perder esse aí e o TRE-RJ perdeu ao contratá-lo.

Honestamente, acho que você tem que ter respeito pela sua profissão, principalmente quando ela é baseada em 'escolha'!!

Grande parte das pessoas não tem como escolher a sua profissão e ainda assim... vão levando a vida, dias bons, dias ruins, etc.

Contudo um grupo seleto tem a 'benção' por escolher a sua profissão e nesse caso mesmo que no futuro aquilo não seja exatamente o que era esperado inicialmente esse tipo de pessoa tem 2 opções:

:arrow: Fica e adapta
:arrow: Sai fora

Obviamente é um direito do rapaz escrever a carta que quiser, e honestamente eu diria aos amigos para não levarem muito a sério, pois o tipo dele existe em qualquer profissão.

Como eu disse, ganhou a MB e perdeu o TRE-RJ.

Acho que assim como na faculdade de música deveríamos ter testes 'vocacionais' ainda mais rigidos para as Forças Armadas, pois assim não disperdiçamos dinheiro do contribuinte :wink:

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#34 Mensagem por Corsário01 » Qui Nov 15, 2007 5:48 pm

Tá feia a coisa!

Well!!!

Se me permitirem eu gostaria de dizer uma coisa.

Todos somos livres para ir e vir, porém, na vida militar existe uma coisa fundamental chamada HIERARQUIA!

O tenente em questão, deveria quando sentiu que estava no lugar errado, pedir baixa e seguir seu caminho, porém, não o fez.
Por que não o fez?
Simples. Na MB e nas outras Armas, existe ensino de alto nivel GRATUITO, e ele fez uso disso e com o nosso dinheiro.

O foco em questão é: Ele mentiu? Sim, é a resposta.

Ele mentiu para si próprio quando deu continuidade em algo que o afetava profundamente. Em nenhum momento porém, ele estava proibido de dar baixa e procurar o ensino PRIVADO para passar do TRE.

Eu sou civil e já tive muitas oportunidades de conviver com oficiais e praças da FAB e da MB e um pouco com o EB.
Na MB, sempre participei com eles a bordo de sua rotina. Sei que é pesada, mas os que estão ali, os verdadeiros homesn do mar, estão por AMOR e VOCAÇÃO!
Detalhe: Sempre comi a bordo o mesmo que eles e o rancho era nas comissões igual para todos. Claro que existem excessões, como quem está de dieta e etc...
E tome salada!
Eles sabiam como seria, escolheram essa carreira e pronto!

O nosso tenente não. Usou o nosso dinheiro para estudar de graça e depois sair para o TRE.

Como foi dito pelo Marino. Só depois do NE Brasil. :evil:

Talvez esta carta sirva sim, para fazer com que a MB repense certas regalias para aspirantes e 2º tenentes.
Mas isso é para a alta esfera decidir. 8-]




Abraços,

Padilha
Bender

#35 Mensagem por Bender » Qui Nov 15, 2007 6:33 pm

Sua opinião é sábia.Realmente em todos os setores,sejam eles públicos ou não,existem desmandos,perseguições,incompetência,etc


Simples. Na MB e nas outras Armas, existe ensino de alto nivel GRATUITO, e ele fez uso disso e com o nosso dinheiro.

O foco em questão é: Ele mentiu? Sim, é a resposta


Simples: vocação.
Quem não tem vai reclamar do serviço, de cansaço, das viagens, dos adestramentos, da rotina, de tudo.
Este sujeito fez um favor imenso à MB e ao país pedindo baixa. Claro que a baixa foi como Segundo-Tenente, depois da viagem de instrução no NE Brasil. E claro que deve ter entrado na justiça para não indenizar o país por sua formação, como é comum hoje em dia e aceito por nossos juízes.
Por qual motivo não saiu na Escola Naval?
Eu tive colegas de Escola que pediram baixa no primeiro semestre do primeiro ano. Viram que aquilo não era para eles.

2X
Todas as estruturas burocráticas do país teriam que se modernizar,mas este cidadão só queria ter uma aposentadoria integral,seja lá onde fosse.Quem assistiu o filme sabe que quem tá insatisfeito e quer mudar...tem que fazer o curso no bope e passar :twisted:
O cara não tinha vocação.
SIM!VOCAÇÃO!




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Re: É a mais pura verdade

#36 Mensagem por jambockrs » Sex Nov 16, 2007 11:29 pm

gil eanes escreveu:É a mais pura verdade.

Não é despeito. O próprio autor já teceu respostas aos muitos comentários que recebeu.
Apesar de não ser exclusividade da Marinha, nesta força ainda impera velhos vícios do tempo da chibata.

Por falar em chibata, o marinheiro João Cândido Felisberto - Almirante Negro, líder do motim para acabar com o uso desse instrumento de suplício , em 22/11/1910, chegou a ser anistiado pela Marinha de Guerra do Brasil?
Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: Essa é uma Bomba!!! CARTA DO TENENTE CARDOSO

#37 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Nov 17, 2007 5:09 pm

Carta do Tenente da Marinha Cardoso - Redigida após desistir da carreira naval

Prezado Comandante,

COMISSÕES

'' Realmente somos homens de madeira em navios de ferro, e merecemos descanso depois desta atividade tão ingrata, que é se fazer ao mar, já que nem fazemos jus à compensação orgânica''.


MARCIO DE ABREU PRAÇA CARDOSO

Primeiro-Tenente (RM2)

Analista Administrativo TRE-RJ


Prezados Senhores,

Acredito que esta frase destacada da carta do ex-primeiro-tenente Marcio de Abreu Praça Cardoso resume de forma contundente o perfil psicológico quanto ao aspecto vocação deste ex-integrante da Marinha do Brasil. Este Senhor não tinha vocação, o ‘’sal’’ das imensidões oceânicas não corre em suas veias, não era um nauta, um homem do mar. Uma das maiores alegrias para aqueles que são marinheiros e ‘se fazer ao mar’’, não consideram este fato uma atividade ingrata. Meu bom Deus me permitiu acumular mais de 100 dias de mar em navios de nossa Marinha.
Em todos os navios que embarquei o que percebi da maioria, apesar do trabalho duro, do enjôo, do picado modesto, da jacuba de sabor sempre igual e de outras dificuldades inerentes às atividades de cada um, foi à presença de AMOR pelo navio, pela Marinha e pelo Brasil. O que eu vi foram homens emocionados com o desfraldar do pavilhão nacional frente a belonaves de outras nações em exercícios Fotex, homens altamente motivados nos cerimoniais da bandeira, cantando alegremente durante a baldeação de seu navio antes da chegada no porto, comemorando com entusiasmo profissional o acerto de um alvo, o contato radar, o contado sonar, vibrando com a separação de navios depois de uma TOM bem sucedida ou quando as turbinas são acionadas para regime de navegação em alta velocidade. Os exemplos que poderia descrever alcançam à casa das centenas. Exemplos daqueles que estão na Marinha por vocação que entendem que as tradições (o boa noite após o arriar da bandeira, o bom dia após o haste amento da bandeira, o serviço no portaló, o cerimonial, a faxina do mestre, o baile da cera, o tocar do sino na praça d’ armas) unem o passado ao presente e ao futuro e confraternizam os homens dos mar, não importa qual seja a Marinha, como se fosse uma grande fraternidade.
O Senhor Cardoso acredito pensou que seria um funcionário publico, ou empregado de uma multinacional, uma vez que cita a falta de folgas, descanso semanal renumerado, compensações orgânicas, horas extras... etc. Em dez anos de Marinha o mesmo não se conscientizou que era um militar e que esta profissão não tem similaridade com qualquer outra atividade humana, exclusiva e exige de cada um uma dosagem sim de sacerdócio. Reclamou das escalas de serviço em terra, e estas o Sr. Cardoso parece que não entendeu também como sendo fundamentais para preparar os homens para o serviço no mar. Problemas existem em todas as organizações humanas, na MB não seria diferente, entretanto nesta Instituição eles estão sendo pontuados e tratados.
Em resumo o Senhor. Marcio de Abreu Praça Cardoso, não tinha VOCAÇÃO, nunca foi um homem do mar, enxergava a Marinha do Brasil como uma simples empresa (comparou-a em determinado momento com Petrobras). Com certeza na Escola Naval foi lhe mostrado como sua vida futura de oficial seria, nada lhe foi escondido, mas mesmo sem vocação continuou a estudar em uma das instituições de mais alto nível do país e claro realizou a ‘’viagem de ouro’’ no NE Brasil. Faltou ao Senhor Cardoso o que todo verdadeiro oficial ou praça da Marinha tem como exemplo, faltou a este Senhor CARÁTER.

Sds

Lord Nauta




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#38 Mensagem por Corsário01 » Sáb Nov 17, 2007 6:00 pm

X2




Abraços,

Padilha
gil eanes

Sobre a carta

#39 Mensagem por gil eanes » Sáb Nov 17, 2007 7:53 pm

Primeiramente, sobre a carta. Ela é real. Não é mais uma daquelas que são postadas diariamente pela internet.

Algumas respostas a ela o próprio autor já respondeu. Para aqueles que acham que isso foi feito anonimamente podem escrever diretamente para ele, pois ele se identificou.

Inicialmente pensaram que o ex-tenente Cardoso era um Intendente. Mas não, ele era da Armada mesmo. Ou seja, para aqueles que não conhecem a Marinha, isso é o que de mais nobre que ela forma.

O que irrita a todos da Marinha é saber que o que ele disse é verdade, e poucos tem a coragem de fazer. Ou seja, estudar para sair.




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#40 Mensagem por Piffer » Sáb Nov 17, 2007 8:39 pm

Ou seja, estudar para sair.


Já vai tarde.




Carpe noctem!
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#41 Mensagem por Piffer » Sáb Nov 17, 2007 8:51 pm

Para não ficar apenas nisso, transcrevo aqui as "Características da Profissão Militar". O mesmo texto está disponível nos sites da MB e do EB. Em vermelho, as coisas das quais o nosso amigo reclama:

Risco de vida

Ao longo da sua carreira, o militar convive de perto com o risco. Seja nos treinamentos, na sua vida diária ou na guerra, a possibilidade iminente de um dano físico ou da morte é uma característica permanente da sua profissão. O exercício da atividade militar, por sua natureza, exige o comprometimento da própria vida.

Sujeição a preceitos rígidos de disciplina e hierarquia

Ao ingressar nas Forças Armadas, o militar tem de obedecer a severas normas disciplinares e a estritos princípios hierárquicos, que condicionam toda a sua vida pessoal e profissional.


Dedicação exclusiva

O militar em atividade não pode exercer qualquer outra profissão, o que o torna dependente exclusivamente do seu soldo, historicamente reduzido, e dificulta o seu posterior ingresso no mercado de trabalho, quando na inatividade.


Disponibilidade permanente

O militar se mantém disponível para o serviço ao longo das 24 horas do dia, sem, por isso, ter direito a reivindicar qualquer remuneração extra, compensação de qualquer ordem ou cômputo de serviço especial.


Mobilidade geográfica

O militar pode ser movimentado ex officio, em qualquer época do ano, para qualquer região do país, indo residir, em alguns casos, em locais inóspitos e destituídos de infra-estrutura de apoio à família.


Vigor físico

As atribuições que o militar desempenha, não só por ocasião de eventuais conflitos, para os quais deve manter-se sempre preparado, mas também, cotidianamente, nos tempos de paz, exigem-lhe elevado nível de saúde física e mental.

O militar é submetido, durante toda a sua carreira, a periódicos exames médicos e a testes
de avaliação física que condicionam a sua permanência no serviço ativo.

Proibição de participar de atividades políticas

O militar da ativa é proibido de filiar-se a partidos e de participar de atividades de cunho político-partidário.

Proibição de sindicalizar-se e de participação em greves ou em qualquer movimento reivindicatório

O impedimento de sindicalização e de participação em greve decorre dos princípios da hierarquia e disciplina e fundamenta-se na concepção de que o militar jamais deve contrapor-se à instituição a que pertence e ao próprio Estado, devendo-lhes fidelidade irrestrita.

Restrições a direitos sociais

O militar não usufrui alguns direitos sociais, de caráter universal, que são assegurados aos
demais trabalhadores, dentre os quais incluem-se:
- remuneração do trabalho noturno superior à do trabalho diurno;
- jornada de trabalho diário limitada a oito horas;
- repouso semanal remunerado; e
- remuneração de serviço extraordinário, que extrapole às oito horas diárias estabelecidas
pela Constituição como limite ao trabalho normal para as demais categorias.


Vínculo com a profissão

Mesmo quando na inatividade, o militar permanece vinculado à sua profissão. Os militares na inatividade, quando não reformados, constituem a "reserva de 1ª linha" das Forças Armadas, devendo manterem-se prontos para atender a eventuais convocações e ao retorno ao serviço ativo, conforme prevê a lei, independentemente de estarem exercendo outra atividade, não podendo, por tal motivo, eximirem-se dessa convocação.

Conseqüências para a família

As exigências da profissão não ficam restritas à pessoa do militar, mas afetam, também, a vida familiar, a tal ponto que a condição do militar e a condição da sua família se tornam estreitamente ligadas:
- a formação do patrimônio familiar é extremamente dificultada;
- a educação dos filhos é prejudicada;
- o exercício de atividades remuneradas por cônjuge do militar fica, praticamente, impedido; e
- o núcleo familiar não estabelece relações duradouras e permanentes na cidade em que reside, porque ali, normalmente, passará apenas três anos.


Não sei porque, o texto ficou praticamente todo em vermelho... Ou seja, o cara não nasceu para ser militar.




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#42 Mensagem por Corsário01 » Sáb Nov 17, 2007 11:45 pm

X2




Abraços,

Padilha
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Re: Sobre a carta

#43 Mensagem por Túlio » Dom Nov 18, 2007 9:58 am

gil eanes escreveu:Primeiramente, sobre a carta. Ela é real. Não é mais uma daquelas que são postadas diariamente pela internet.

Algumas respostas a ela o próprio autor já respondeu. Para aqueles que acham que isso foi feito anonimamente podem escrever diretamente para ele, pois ele se identificou.

Inicialmente pensaram que o ex-tenente Cardoso era um Intendente. Mas não, ele era da Armada mesmo. Ou seja, para aqueles que não conhecem a Marinha, isso é o que de mais nobre que ela forma.

O que irrita a todos da Marinha é saber que o que ele disse é verdade, e poucos tem a coragem de fazer. Ou seja, estudar para sair.



Creio eu que o grosso da tigrada aqui está cometendo o véio e recorrente expediente de DESQUALIFICAR A DENÚNCIA DESQUALIFICANDO O DENUNCIANTE'. Não me parece que seja por aí, essa de 'sacerdócio' já deu o que tinha que dar, se se quer FFAA PROFISSIONAIS, que se os trate como tal, oras. Não vi nenhum desmentido credível sobre as denúncias feitas, no máximo algo como 'as kôzaz são assim mesmo', mandem então um marujo da US Navy ou da RN viver em tales condições, depois venham me dizer o que ele falou. Mas num falo em 'convidado de honra', mas marinhar como todo mundo, um ano inteiro, nas condições normais da MB...

Creio, como pagador de impostos, que ainda há muitas 'caixas pretas' por aí, e nem todas são civis... :wink:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#44 Mensagem por Piffer » Dom Nov 18, 2007 10:24 am

Com certeza que tem coisas erradas, Túlio...

Ele fez denúncias de corrupção? Onde estão os nomes, as provas? Ele não fez nada quando viu?

Talvez quem está de fora tenha uma impressão diferente, mas essas coisas não são deixadas de lado; uma denúncia desse tipo sempre é levada muito a sério. Podem dizer que ele ficou com medo por ser tenente. Mas agora não é mais.




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Re: Sobre a carta

#45 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Nov 18, 2007 10:54 am

gil eanes escreveu:Primeiramente, sobre a carta. Ela é real. Não é mais uma daquelas que são postadas diariamente pela internet.

Algumas respostas a ela o próprio autor já respondeu. Para aqueles que acham que isso foi feito anonimamente podem escrever diretamente para ele, pois ele se identificou.

Inicialmente pensaram que o ex-tenente Cardoso era um Intendente. Mas não, ele era da Armada mesmo. Ou seja, para aqueles que não conhecem a Marinha, isso é o que de mais nobre que ela forma.

O que irrita a todos da Marinha é saber que o que ele disse é verdade, e poucos tem a coragem de fazer. Ou seja, estudar para sair.


Você não me respondeu. Você é o autor? É da Marinha? É militar?




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