míssil anti navio argentino operacional?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JL
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míssil anti navio argentino operacional?

#1 Mensagem por JL » Qua Nov 14, 2007 12:51 am

http://www.fuerzasargentinas.com/Armasy ... AS-25K.htm


Este link é sobre o AS-25K um míssil argentino com um história de vida longa, como o nosso Piranha MAA-1, só que o deles é antinavio. Primeiro era radio guiado tipo Bullpup agora parece que é IR e TV.
Alcance 25 km, com ogiva de 60 kg de hexolita, peso 240 kg.

Não é lá grande coisa, sendo um projeto bem antigo, nas revistas Tecnologia e Defesa da década de 80 já era mencionado. Há fotografias dele embaixo da asas de uns Mb 336 (Xavante) que nós vendemos para eles. Na versão radio controlada.

Vocês conheciam, conhecem, sabem mais a respeito.
Aproveitando e o nosso MAS 1, absoluto segredo de estado, alguém sabe alguma coisa. Já era hora de termos uma arma antinavio nacional.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#2 Mensagem por talharim » Qua Nov 14, 2007 12:20 pm

Missil anti-navio de 25km é piada 8-]

Nossos Aspide derrubam o vetor lançador com folga.




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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#3 Mensagem por AMX » Qua Nov 14, 2007 2:48 pm

talharim escreveu:Missil anti-navio de 25km é piada 8-]

Nossos Aspide derrubam o vetor lançador com folga.


Será?




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#4 Mensagem por Tigershark » Qua Nov 14, 2007 6:18 pm

AMX escreveu:
talharim escreveu:Missil anti-navio de 25km é piada 8-]

Nossos Aspide derrubam o vetor lançador com folga.


Será?




Com 90% de chance de derrubar.




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#5 Mensagem por LeandroGCard » Qua Nov 14, 2007 7:05 pm

Tigershark escreveu:
AMX escreveu:
talharim escreveu:Missil anti-navio de 25km é piada 8-]

Nossos Aspide derrubam o vetor lançador com folga.


Será?




Com 90% de chance de derrubar.




Amigo Tigershark,

Pelo que sei o alcance dos Aspide é de 15 Km, veja no site abaixo. E sendo este o alcance máximo, já não tem uma chance tão grande assim de acertar o alvo. Acho que só para confiar mesmo até uns 10/12 Km.

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/MIS.aspx?nm=19

Um abraço,

Leandro G. Card




Carlos Mathias

#6 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Nov 14, 2007 7:12 pm

Míssil (SAM) só acerta alvo no alcance máximo se for um alvo não manobrável.

Esse míssil parece um KH-25ML.

Imagem




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Sex Nov 16, 2007 12:56 pm, em um total de 1 vez.
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#7 Mensagem por Tigershark » Qua Nov 14, 2007 7:20 pm

LeandroGCard escreveu:
Tigershark escreveu:
AMX escreveu:
talharim escreveu:Missil anti-navio de 25km é piada 8-]

Nossos Aspide derrubam o vetor lançador com folga.


Será?




Com 90% de chance de derrubar.




Amigo Tigershark,

Pelo que sei o alcance dos Aspide é de 15 Km, veja no site abaixo. E sendo este o alcance máximo, já não tem uma chance tão grande assim de acertar o alvo. Acho que só para confiar mesmo até uns 10/12 Km.

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/MIS.aspx?nm=19

Um abraço,

Leandro G. Card



Amigo Leandro,

Me baseei em informações de 2 anos atrás ,podem estar desatualizadas.


http://www.defesanet.com.br/eads/mbda_aspide.htm


Abs,

Tigershark




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#8 Mensagem por Sideshow » Qua Nov 14, 2007 8:00 pm

Quase todos os projetos de mísseis argentinos dos anos 90 foram cancelados - AS-25K, Halcon (SAM) e Matva 2k (ATGM) - o unico sobrevivente é o Dardo II

Imagem

O unico míssil anti-navio a entrar em serviço foi o Martin Pescador que ainda é usado nos IA-58 Pucara, MB-326G/Xavante e MB-339.

Aqui tem um texto sobre o Martin Pescador de 1985.

Projetado em meados da década de 1970, o míssil anti-navio argentino " Martin Pescador", chegou a ser efetivamente testado, mas não atendia às exigências de alcance, precisão e poderio das autoridades militares de Buenos Aires. E, assim, nunca entrou em serviço. Durante alguns dias, no início de janeiro, a imprensa de São Paulo deu destaque a um novo míssil argentino, cuja simples existência teria desequilibrado a balança do poder bélico na América Latina.

Tais notícias, porém, careciam de fundamento. O projétil, designado ASM " Martin Pescador ", existe realmente. Só que não é novo, não está operacional, não foi usado no conflito das Malvinas nem tem a eficiência a ele atribuída pela imprensa geral paulista. Pior ainda: não está equipando jatos " Xavante " da Aviacion Naval argentina.

Tudo começou em 1975 quando as autoridades argentinas pediram ao CITEFA 'Instituto de Investigacíones Científicas y Tecnicas de las Fuerzas Armadas ' que projetasse um míssil anti-navio teleguiado de curto alcance. Obviamente tal decisão foi tomada pela necessidade de proteger o extenso litoral da nação portenha, país de antiga tradição marítima.

Como as demais nações latino americanas, porém, a Argentina dispunha de recursos limitados e o programa do novo míssil avançou lentamente. Em 1978 as características básicas do engenho estavam já definidas. E no ano seguinte começaram as provas estáticas com seu motor de combustível sólido.
Notas pequenas sobre o desenvolvimento do foguete, e sobre esses ensaios, apareceram na imprensa especializada internacional nos anos seguintes até que, em 1981, um exemplar foi apresentado ao público pelos argentinos. Em Paris, durante o Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget.

Naquele mesmo ano começaram os ensaios de tiro real com o projétil, cuja versão inicial foi designada ASM-1 e tinha alcance nominal de 4,3 Km. A plataforma empregada nos testes foi um caça italiano Aermacchi 326, e não um " Xavante " de fabricação brasileira como se anunciou (os seis ' Xavantes ' fornecidos pelo Brasil à Argentina só foram entregues mais tarde, no início de 1983).

O ASM-1 era um foguete de combustível sólido, do tipo de visada direta, orientado contra o alvo por operador a bordo do avião lançador.

Os testes foram bastante satisfatórios, mas pediu-se que o alcance do míssil fosse aumentado. E assim nasceu o ASM-2, medindo 21cm de diâmetro e 2,94m de comprimento, e pesando, no momento do disparo, 140 kg.Mesmo assim, nem um nem outro estavam operacionais quando estourou a Guerra das Malvinas. Ele não foram empregados naquele conflito.

Foi exatamente a falta de um míssil anti-navio nacional e eficiente que levou as autoridades argentinas a utilizar o " Exocet ", projétil infinitamente mais caro (cerca de 1 ,2 milhões de dólares por exemplar).

Finda a luta foi igualmente interrompido o desenvolvimento do "Martin Pescador ". Do ponto de vista técnico, ele teve inegável valor dando à equipe de pesquisadores argentinos um sólido lastro de experiência num setor que era ainda novo no país (até então os argentinos haviam concentrado seus esforços apenas em foguetes não guiados, de pesquisa espacial e uso militar tático). Mas o desempenho conseguido ficou aquém do desejado. O alcance do ASM-2 era de apenas 15 km, praticamente o limite máximo para o uso da radioguiagem por visada ótica com eficiência.

Sua carga militar era também limitada (cerca de 40 kg de alto explosivo na ogiva). E seu emprego operacional, no mínimo, duvidoso. Para os argentinos, depois da experiência das Malvinas, o mais lógico seria partir para o desenvolvimento de um novo projétil de alcance maior, do tipo " sea skimmer " (que voa automaticamente a baixa altura), dotado de sistema direcional autônomo (e portanto mais difícil de ser eletronicamente desviado que os foguetes guiados por rádio). Algo como o "Exocet".

E é num projeto assim que os argentinos concentram agora suas atenções. Para eles o 'Martin Pescador' foi um passo importante no avanço da tecnologia militar do país. Nada mais.


Armas Tecnologia & Defesa. São Paulo. n.20, Ano.3, 1985, p. 37.




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#9 Mensagem por Bourne » Qui Nov 15, 2007 1:46 pm

O missil anti-navio de 25 Km de alcançe máximo dificilmente será lçançado a 25 Km do alvo. É necessário reduzir a distância para elevar a probabilidade de acerto, então, se reduzir bastante o aspide pode derrubar a plataforma lançadora.




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#10 Mensagem por Glauber Prestes » Sex Nov 16, 2007 1:26 am

born escreveu:O missil anti-navio de 25 Km de alcançe máximo dificilmente será lçançado a 25 Km do alvo. É necessário reduzir a distância para elevar a probabilidade de acerto, então, se reduzir bastante o aspide pode derrubar a plataforma lançadora.


Acertar o alvo (qualquer que seja) 100% das vezes com o alcance máximo é com a Microprose, Jane´s, Microsoft e cia...




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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#11 Mensagem por Skyway » Sex Nov 16, 2007 12:12 pm

glauberprestes escreveu:
born escreveu:O missil anti-navio de 25 Km de alcançe máximo dificilmente será lçançado a 25 Km do alvo. É necessário reduzir a distância para elevar a probabilidade de acerto, então, se reduzir bastante o aspide pode derrubar a plataforma lançadora.


Acertar o alvo (qualquer que seja) 100% das vezes com o alcance máximo é com a Microprose, Jane´s, Microsoft e cia...


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