As desculpas/justificativas/leis para não vir SU-35.

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Mathias

#196 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Nov 11, 2007 8:41 pm

Olha Mapi, a coisa do TP-2000 que eu ouvi foi outra, mas tá beleza, fica assim mesmo.

Dessas armas, quais estão operacionalmente integradas ao Gripen?

Mas, mesmo assim, vamos ter que pedir licença aos Estados Unidos. Sim, pois de outra maneira vamos pagar a integração do MAR-1, já que HARM "num poooooode!". Depois bem MAA-1B e etc.

Não temos um BVR por assim dizer, padrão, o Derby é marca de cigarro. R-Darter dizem as más línguas não foi pro Gripen-SA.

Pagar prá um, pagar prá outro, só muda o endereço do cheque e a conta.




rcolistete
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#197 Mensagem por rcolistete » Dom Nov 11, 2007 8:48 pm

Mapinguari escreveu:

Voltando ao Gripen, ele é o caça com maior leque possível de integração de armamentos e isso ninguém pode negar:

Mísseis ar-ar: AIM120, Meteor, IRIS-T, AIM-9L/M/X, A-Darter, R-Darter/Derby e MICA.
Armas ar-superfície: Uma infinidade, de origem sueca, européia, sul-africana, israelense e americana (inclui LGBs diversas, Spice, Maverick e muitas outras)
Míssil Anti-navio: RBS 15

Essas armas já estão todas integradas ou em fase de integração ao Gripen, com custos dessa itegração pagos pela Suécia ou África do Sul.


Caro Alexandre,

Vou ser preciosista : nem todos os armamentos aí de cima estão integrados. Por exemplo :

- A-Darter o será quando existir !

- MICA : quantos foram disparados pelo Gripen ? Está em andamento ? Que eu saiba, não.

O mesmo ocorre com propaganda exagerada do Eurofighter e Rafale. Tem gente que lista AMRAAM, Harpoon, HARM, etc, para o Rafale. Isso é uma possibilidade que o barramento padrão permite, etc. Mas ninguém pediu e nem está previsto tal integração em termos de prazos e investimentos certos.

No mais, esclareço minha opinião : o Gripen C/D é o caça de 4a geração mais maduro, à frente do Rafale e Eurofighter. Infelizmente não foi escolhido no FX-1 da FAB e nem os Gripen A/B como FX-tampão... o Gripen N promete ser melhor ainda e daria um belo FX-2.

Abraços, Roberto




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Bolovo
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#198 Mensagem por Bolovo » Dom Nov 11, 2007 8:55 pm

Vamos aos fatos.

No FX1 a BAE/SAAB prometeu a integração de QUALQUER armamento que a FAB escolhesse. A SAAF escolheu os seus armamentos, mas o R-Darter não deu para integrar, o BVR sulafricano ainda é uma incognita, mas parece que escolherão o METEOR em breve.

O Gripen está homologado para o AIM-120A/B/C, AIM-9L/M, IRIS-T, qualquer bomba burra ou guiada, AGM-65, RBS-15, TAURUS 350, e mais algumas coisas. O que já chegou a ser testado (não necessariamente disparado), mas não homologado: Python IV, Derby, bombas inteligentes israelenses/sulafricanas, MICA, etc. E o mais importante, será o PRIMEIRO operador do METEOR, coisa para breve. O A-Darter será integrado assim que tiver o desenvolvimento terminado, e estamos participando do projeto desse míssil.

Não se tem nenhum "pacote de armamentos Gripen" definido, mas o bom do Gripen é que você ESCOLHE os seus armamentos, não tendo que ficar refém de um pacote qualquer de armamentos distintos, tipo o russo ou americano, que tem armamentos específicos para tal aeronave X ou Y.

Abs.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Carlos Mathias

#199 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Nov 11, 2007 8:59 pm

Mas o pacote vai ser made-in-Brasil Bolovo. Vai ter que integrar, qualquer que seja o avião. E vai uma grana, qualquer que seja o FX.

O Gripen-N eu colocaria no lugar de qualquer F americano.




AlbertoRJ
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#200 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Nov 11, 2007 9:04 pm

orestespf escreveu:
projeto escreveu:
orestespf escreveu:
Beronha escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.


Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.


Abs,

Orestes


Ola irmão orestes.

O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???

Duvida mesmo...


Olá irmão Beronha,

vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.

Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).

Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).

Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.

Abraços,

Orestes


Orestes, o que acaba de escrever é ponto negativo para o Su-35, que baseado em um software antigo, demonstra que não traz tanta novidade assim, principalmente se pensarmos em fusão de dados.

Também é possível deduzir que caças contemporâneos também estão bugados, porque o EF-2000, por exemplo, está sofrendo o mesmo processo gradual de integração de armas.

Mas até o Z/OS tem bugs, não é mesmo? E nem por isso deixa de ser um excelente sistema operacional.

Abraços


Olá Projeto,

se entrarmos neste mérito, somos obrigados a concluir que o Windows Vista é um software antigo.

Sendo simplista, o que coloco é a seguinte: suponha que o mundo (maioria) use Windows, mas os franceses usam o Mac OS (um excelente SO). Mas de uma hora para outras os franceses preferem usar o Windows e aí todos os softwares que dependem deste SO precisam ser recompilado. Então...

Mas vou além, muita coisa em software de caças é em assembly, a programação depende fortemente do hardware, então piora. Obs: nem tudo em é assembly.

E quem disse que o Typhoon não sobre de mal semelhante??? :D :D :twisted: :twisted: :twisted:


Abração,

Orestes


PS: o amigo conhece o assunto, fui simplista por que nem todos gostam de assuntos tão técnicos. Podemos subir o nível! :D :D


Orestes,

De forma geral, até concordo com você. Creio que seria o cúmulo do exagero dizer que não existem bugs no software do Rafale, o mais provável é que existam mesmo. Mas isso não é um demérito, não desqualifica o avião e nem significa que interfere em sua operacionalidade. Você sabe disso.

E está certo também em dizer que os armamentos ainda não estão integrados também por causa do software, não só devido a este. Mas isso não tem em relação com bugs, as funcionalidades são implementadas por novo software (F2,F3...) e não por correção do anterior, isso é o óbvio.

Outra coisa, o desenvolvimento de software para o Rafale é feito em altíssimo nivel, a escovação de bits é bem menor do que se pode supor. Nesse ponto a Dassault Systeme, Dassault Electronique e outras dão show, não é preciso nem falar.

Em todo o caso, o Service Pack F3 já está programado. :wink:

Abraços




Alberto -
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#201 Mensagem por Túlio » Dom Nov 11, 2007 9:13 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas o pacote vai ser made-in-Brasil Bolovo. Vai ter que integrar, qualquer que seja o avião. E vai uma grana, qualquer que seja o FX.

O Gripen-N eu colocaria no lugar de qualquer F americano.



Concordo até dizer CHEGA, Mr. Flanker!!!




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#202 Mensagem por Morcego » Dom Nov 11, 2007 9:17 pm

Mapinguari escreveu:
Carlos Mathias escreveu:
Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!


Perfeitamente, TP-2000. :wink:

Mas vamos nos alongar. A África do Sul é um país estratégico e seu regime pode ser dito que é de qualquer matiz, menos comunista, como uma penca dos seus vizinhos.

Sobre os motores da FAB, é como falar de embargo de motor de fusca, tranqueira velha mais que obsoleta num vale, né? Se o A-29 usasse motores europeus ou russos, talvez tivesse conseguido as vendas venezuelanas.

Talvez o motor nem seja o mais importante amigo, mas os softwares e sistemas eletrônicos.

Se formos para uma compra de prateleira emergencial, onde o que vale é o custo-benefício, nada melhor que os MK-48ADCAP por exemplo, porque a MB sabe que eles não são o alvo, são um remendo. De luxo, mas são remendo.

E finalmente, precisa-se convencer primeiro aa FAs de que os americanos jamais fariam veto ou bloqueio, depositando a defesa do Brasil nessa confiança.

Abraços!


Em primeiro lugar, você sabe porque a MB não ficou com o Torpedo 2000? Se alguém teve culpa na história, não foram os suecos da Bofors Underwater Systems. Pelo contrário! Foram de uma honradez a toda prova. Devolveram cada centavo pago pela MB e ainda pagaram a multa contratual pelo quebra do contrato, sem a menor reclamação. Quem colocou areia no negócio foram os alemães. Eles não abriram a caixa preta para os suecos integrarem o torpedo ao sistema de combate deles.

Quanto ao pacote de software do Gripen, esse pertence integralmente aos suecos e está livre de vetos americanos. Tanto que os sul-africanos integraram modos de operação nos radares de seus Gripen que só os deles terão. Sem o menor problema e com colaboração total sueca. O mesmo pdoe ser dito de seus armamentos, que poderão ser integrados sem problemas.

Sobre a escolha do Mk48 Mk6 ADCAP pela MB, não tenho a menor dúvida de que a MB sabe que stá comprando provavelmente o melhor torpedo do mundo. O alemão é bom? Sim, é! O DM2A4 e o Mk48 são os únicos torpedos do mercado que atendem aos requisitos da MB.

Voltando ao Gripen, ele é o caça com maior leque possível de integração de armamentos e isso ninguém pode negar:

Mísseis ar-ar: AIM120, Meteor, IRIS-T, AIM-9L/M/X, A-Darter, R-Darter/Derby e MICA.
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Míssil Anti-navio: RBS 15

Essas armas já estão todas integradas ou em fase de integração ao Gripen, com custos dessa itegração pagos pela Suécia ou África do Sul. Quem pagaria a integração das armas ocidentais ao Su35?

O Gripen N é a melhor opção para a FAB, em minha opinião. O que não significa dizer que será o escolhido. Mas dizer que não serve por causa de "coleira" americana, não cola. Por favor!


VIU ORSETES, AGORA VC SOMA ISSO EM TUDO AQUILO QUE EU TE FALEI.




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#203 Mensagem por soultrain » Dom Nov 11, 2007 9:23 pm

Qual o AIM-120 integrado no Gripen? Porque não foram integradas as versões mais recentes?

[[]]'s




orestespf
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#204 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 9:51 pm

morcego escreveu:
Mapinguari escreveu:
Carlos Mathias escreveu:
Mas nunca convenceu ninguém do motivo pelo qual o Gripen é encoleirado, Carlos. Porque usa motor americano? A FAB quase toda não usa também?
E por que a Áfica do Sul, um país que sofreu horrores com embargos de equipamento militar de toda parte, viria a escolher o Gripen, o mais encoleirado de todos os caças segundo você, tendo sofrido na pele o problema dos embargos?
Explique, por favor!


Perfeitamente, TP-2000. :wink:

Mas vamos nos alongar. A África do Sul é um país estratégico e seu regime pode ser dito que é de qualquer matiz, menos comunista, como uma penca dos seus vizinhos.

Sobre os motores da FAB, é como falar de embargo de motor de fusca, tranqueira velha mais que obsoleta num vale, né? Se o A-29 usasse motores europeus ou russos, talvez tivesse conseguido as vendas venezuelanas.

Talvez o motor nem seja o mais importante amigo, mas os softwares e sistemas eletrônicos.

Se formos para uma compra de prateleira emergencial, onde o que vale é o custo-benefício, nada melhor que os MK-48ADCAP por exemplo, porque a MB sabe que eles não são o alvo, são um remendo. De luxo, mas são remendo.

E finalmente, precisa-se convencer primeiro aa FAs de que os americanos jamais fariam veto ou bloqueio, depositando a defesa do Brasil nessa confiança.

Abraços!


Em primeiro lugar, você sabe porque a MB não ficou com o Torpedo 2000? Se alguém teve culpa na história, não foram os suecos da Bofors Underwater Systems. Pelo contrário! Foram de uma honradez a toda prova. Devolveram cada centavo pago pela MB e ainda pagaram a multa contratual pelo quebra do contrato, sem a menor reclamação. Quem colocou areia no negócio foram os alemães. Eles não abriram a caixa preta para os suecos integrarem o torpedo ao sistema de combate deles.

Quanto ao pacote de software do Gripen, esse pertence integralmente aos suecos e está livre de vetos americanos. Tanto que os sul-africanos integraram modos de operação nos radares de seus Gripen que só os deles terão. Sem o menor problema e com colaboração total sueca. O mesmo pdoe ser dito de seus armamentos, que poderão ser integrados sem problemas.

Sobre a escolha do Mk48 Mk6 ADCAP pela MB, não tenho a menor dúvida de que a MB sabe que stá comprando provavelmente o melhor torpedo do mundo. O alemão é bom? Sim, é! O DM2A4 e o Mk48 são os únicos torpedos do mercado que atendem aos requisitos da MB.

Voltando ao Gripen, ele é o caça com maior leque possível de integração de armamentos e isso ninguém pode negar:

Mísseis ar-ar: AIM120, Meteor, IRIS-T, AIM-9L/M/X, A-Darter, R-Darter/Derby e MICA.
Armas ar-superfície: Uma infinidade, de origem sueca, européia, sul-africana, israelense e americana (inclui LGBs diversas, Spice, Maverick e muitas outras)
Míssil Anti-navio: RBS 15

Essas armas já estão todas integradas ou em fase de integração ao Gripen, com custos dessa itegração pagos pela Suécia ou África do Sul. Quem pagaria a integração das armas ocidentais ao Su35?

O Gripen N é a melhor opção para a FAB, em minha opinião. O que não significa dizer que será o escolhido. Mas dizer que não serve por causa de "coleira" americana, não cola. Por favor!


VIU ORSETES, AGORA VC SOMA ISSO EM TUDO AQUILO QUE EU TE FALEI.


Se sem dúvida. O perfil do Gripen o torna o melhor caça na minha opinião, mas não na opinião dos fabianos, que o classificam como "perna curta". Não sou eu que está dizendo, são eles (os cabeças). Então não serve. Lamentavelmente... Ouvi da boca de um figurão fabiano (que está a frente das compras): gostaríamos de um caça do porte do SU-35 (ou até do Rafale), mas com as capacidades do Gripen, mas isto não existe, logo precisamos fazer outras escolhas. Uma pena...

Abraços,

Orestes




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#205 Mensagem por Benke » Dom Nov 11, 2007 10:10 pm

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#206 Mensagem por Bolovo » Dom Nov 11, 2007 10:48 pm

soultrain escreveu:Qual o AIM-120 integrado no Gripen? Porque não foram integradas as versões mais recentes?

[[]]'s

A Suécia usa o AIM-120B. Porque o B? Bem, porque eles estão usando ele até chegar o METEOR, pois serão o primeiro país a utiliza-lo. A Hungria ou a Rep Tcheca, não lembro qual dois dois países, pediu a integração do AIM-120C5 e do AIM-9M (o Gripen só era integrado ao AIM-9L). Já integraram o AIM-9M que está operacional, e o AIM-120C5 que já foi homologado e aprovado a venda pelo Congresso norte-americano, só falta comprar.

Hoje, os mísseis ar-ar que eu tenho 100% de certeza que funcionam no Gripen: AIM-9L/M, AIM-120B/C5, IRIS-T e METEOR. Quanto ao resto, não tenho certeza, porque de fato nunca se tornaram operacionais no Gripen.

Abs. :wink:




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#207 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Nov 11, 2007 11:04 pm

Meteor operacional? Num sabia.




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#208 Mensagem por soultrain » Dom Nov 11, 2007 11:05 pm

O C ainda não Bolovo.

[[]]'s




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#209 Mensagem por Bolovo » Dom Nov 11, 2007 11:38 pm

Carlos Mathias escreveu:Meteor operacional? Num sabia.

Falta um pouco. :lol:
soultrain escreveu:O C ainda não Bolovo.

[[]]'s

Vi esses dias que já tinham deixado ele homologado para o Gripen.




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#210 Mensagem por Carlos Lima » Seg Nov 12, 2007 12:01 am

projeto escreveu:
orestespf escreveu:
projeto escreveu:
orestespf escreveu:
Beronha escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.


Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.


Abs,

Orestes


Ola irmão orestes.

O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???

Duvida mesmo...


Olá irmão Beronha,

vou tocar no assunto levemente. Os softwares embarcado no SU-35-1 é uma "evolução" dos softwares dos SU-35 (antigo, que ninguém comprou) e dos novos SU-30. Ou seja, não existe problema algum de integração de armamentos no SU-35-1, o caça quando estiver disponível para venda estará com todos os armamentos russos previstos integrados.

Já os softwares usados pelo Rafale não é uma evolução dos softwares usados pelos Mirages (todos). A arquitetura dos Mirages eram diferentes, usavam outro barramento, etc., logo exigia um software proprietário e específico (este software está pra lá de dominado).

Mas o Rafale usa um novo barramento de dados, um novo sistema, em linhas gerais, padrão Otan/EUA. Não trabalhavam com este padrão, tiveram que escrever um novo software começando do zero, nada foi aproveitado do Mirage. Então o que se consegue com isso? Bugs! Por isso o grande problema de integração de armamentos (e outras cositas. rsrs).

Mas já estão tentando me associar aos russos como fizeram com um amigo que saiu deste fórum. Assim, não entro em detalhes. Deixo os amigos pensarem sobre o assunto.

Abraços,

Orestes


Orestes, o que acaba de escrever é ponto negativo para o Su-35, que baseado em um software antigo, demonstra que não traz tanta novidade assim, principalmente se pensarmos em fusão de dados.

Também é possível deduzir que caças contemporâneos também estão bugados, porque o EF-2000, por exemplo, está sofrendo o mesmo processo gradual de integração de armas.

Mas até o Z/OS tem bugs, não é mesmo? E nem por isso deixa de ser um excelente sistema operacional.

Abraços


Olá Projeto,

se entrarmos neste mérito, somos obrigados a concluir que o Windows Vista é um software antigo.

Sendo simplista, o que coloco é a seguinte: suponha que o mundo (maioria) use Windows, mas os franceses usam o Mac OS (um excelente SO). Mas de uma hora para outras os franceses preferem usar o Windows e aí todos os softwares que dependem deste SO precisam ser recompilado. Então...

Mas vou além, muita coisa em software de caças é em assembly, a programação depende fortemente do hardware, então piora. Obs: nem tudo em é assembly.

E quem disse que o Typhoon não sobre de mal semelhante??? :D :D :twisted: :twisted: :twisted:


Abração,

Orestes


PS: o amigo conhece o assunto, fui simplista por que nem todos gostam de assuntos tão técnicos. Podemos subir o nível! :D :D


Orestes,

De forma geral, até concordo com você. Creio que seria o cúmulo do exagero dizer que não existem bugs no software do Rafale, o mais provável é que existam mesmo. Mas isso não é um demérito, não desqualifica o avião e nem significa que interfere em sua operacionalidade. Você sabe disso.

E está certo também em dizer que os armamentos ainda não estão integrados também por causa do software, não só devido a este. Mas isso não tem em relação com bugs, as funcionalidades são implementadas por novo software (F2,F3...) e não por correção do anterior, isso é o óbvio.

Outra coisa, o desenvolvimento de software para o Rafale é feito em altíssimo nivel, a escovação de bits é bem menor do que se pode supor. Nesse ponto a Dassault Systeme, Dassault Electronique e outras dão show, não é preciso nem falar.

Em todo o caso, o Service Pack F3 já está programado. :wink:

Abraços


Pois 'e...

Esse para mim 'e um dos pontos... a integracao do armamento com o Rafale est'a evoluindo mais ou menos como o planejado.

Agora afirmar que sao problemas que 'comprometem' eu acho que 'e de uma certa inocencia.

Nao 'e a toa que eles estabeleceram objetivos para cada versao "F1", F2, F3.

Se em cada versao os objetivos estiverem sendo completados qual o problema entao?

Mesmo sem o designador o Rafale operou longe da base em ambiente operacional... Isso 'e extremamente importante pois diversos aspectos operacionais sao testados... desde manutencao ate disponibilidade e custo, passando por desempenho, etc.

O que realmente nao entendo 'e que a discussao 'e baseada em uma aeronave que esta sendo testada operacionalmente contra uma aeronave que 'oficialmente' nem voou ainda...

Sei la... tenho tamb'em as minhas birras contra o Rafale que estao mais relacionadas a parte politica do que qualquer outra coisas... porque honestamente com relacao a plataforma em si, nao sei porque tanto barulho.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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