As desculpas/justificativas/leis para não vir SU-35.

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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PRick

#166 Mensagem por PRick » Dom Nov 11, 2007 4:48 pm

LeandroGCard escreveu:

Nem no Su-35BM nem no Su-30.


O melhor seria partir de um projeto novo de caça brasileiro.

Precisariamos dos israelenses para os aviônicos e precisariamos de alguém para as turbinas....

O resto a gente sabe se virar.


Olá senhores.

É claro que a opção por um caça nacional seria o melhor para o Brasil a longo prazo, por uma série de razões. Mas existem dois problemas com esta opção:

Primeiro- Falta de expertise em aerodinâmica supersônica. Embora a Embraer já projete e construa aviões há muito tempo, jamais desenvolveu uma aeronave supersônica de qualquer tipo. Não duvido que existam extensos estudos teóricos realizados tanto pelo pessoal da própria Embraer quanto por pesquisadores do CTA, mas uma série de detalhes práticos que já são conhecidos por quem projeta este tipo de aeronave há mais tempo poderiam atrasar bastante o desenvolvimento do caça nacional, e colocar em risco sua eficiência quando pronto.

Segundo- Falta de tempo: Mesmo que o desenvolvimento de um caça de projeto nacional fosse iniciado agora, ele levaria pelo menos uma década para estar pronto, isto considerando uma competência fantástica por parte da Embraer, e muita sorte para que nenhum problema imprevisto surgisse, o que é muito difícil em se tratando de um campo inédito para a empresa. Mais realista seria esperar pelo menos 15 anos até que o avião começasse a entrar em serviço, no mínimo. E isto nos deixaria por mais de uma década em posição de nítida inferioridade na arena aérea perante alguns de nossos vizinhos na AL, uma condição realmente vergonhosa para um país com o potencial do nosso.


Estes dois fatores é que tornam extremamente arriscada a opção pelo desenvolvimento de um caça nacional agora, sem que se possa contar com nenhum auxílio externo. Mas esta opção seria realmente muito atraente, e portanto poderia-se pensar em algumas opções que permitissem ao mesmo tempo minimizar os riscos do desenvolvimento totalmente autóctone e eliminar o gap com relação aos nossos vizinho no continente:

1) Montar localmente um caça de projeto estrangeiro: Esta opção na verdade é apenas um pouco melhor que simplesmente adquirir um avião já pronto. Isto porque teria que ser escolhido um único modelo que pudesse à médio prazo substituir os vetores hoje em uso na FAB (M-2000, F-5M e A-1), de forma a garantir um número mínimo que justificasse a produção local, e este avião teria que ser avançado e poderoso o suficiente para garantir pelo menos o equilíbrio militar frente a nossos vizinhos, que já estão adquirindo aeronaves bastante avançadas. Teria que ser portanto um avião pelo menos razoavelmente grande e sofisticado (Rafale, EFA, SU-30/35) e consequentemente caro e incorporando uma grande variedade de ítens difíceis de nacionalizar, como o motor, um radar de grande capacidade, sistemas ECM complexos, etc... .

2) Nos associarmos a algum projeto de aeronave que já esteja em desenvolvimento: dá mais ou menos que no mesmo da opção anterior, trocando-se maiores prazos e riscos de desenvolvimento pela possibilidade de um avião mais moderno no futuro. Mas infelizmente só existem duas possibilidades hoje para isto, o PAK-FA, que provavelmente será grande e caro demais para ser o vetor padrão da FAB, e o F-35, programa em que dificilmente seríamos aceitos como parceiros.

3) Adquirir agora uma pequena quantidade de um avião como o citado acima, mas incluir no contrato cláusulas que garantissem a transferência de tecnologia (principalmente na área de aerodinâmica), que tornassem possível e razoavelmente seguro o desenvolvimento à médio prazo de um caça de projeto nacional. O primeiro passo deveria justamente ser compatibilizar os sistemas mais avançados deste avião top (IIR, Radar, etc...), com os aviônicos israelenses já montados no Brasil.



Esta segunda opção apresenta algumas vantagens, que vale a pena citar:


a- A escolha do modelo poderia priorizar o desempenho e não o custo, pois o número a ser adquirido não será tão elevado a ponto de pressionar em demasia o orçamento da FAB (imagino algo entre 24 e 36 exemplares). Podemos ter o melhor, sem nos preocupar com o preço.

b- O prazo para entrada em operação seria menor, pois poderia ser adquirido um avião que já estivesse em produção, ou pelo menos em fase final de desenvolvimento (dependendo da nossa pressa).

c- Dependendo do avião escolhido, pelo menos o motor poderia ser adotado como padrão para os dois aviões, o modelo comprado pronto (que seria bimotor), e o desenvolvido localmente (que seria monomotor). Isto criaria escala para a produção local sob licença do motor, fundamental caso se deseje realmente obter vantagens no desenvolvimento de um projeto nacional.


É aí que um SU-30/35 com aviônica israelense passa a ser interessante. O motores empregados nestes aviões estão na mesma faixa de potência do empregado no M-2000 e no F-16, e poderia ser utilizado no desenvolvimento de um avião nacional desta mesma classe (que é claro seria mais moderno, pois incorporaria os novos conceitos desenvolvidos nos últimos anos). A aviônica também já é produzida aqui sob licença (para os programas A-29, F-5M e A-1M), e temos alto nível e domínio sobre ela.

Assim poderíamos ter a curto prazo um caça de superioridade aérea que nos permitisse dormir tranquilos sem nos preocuparmos em demasia com o que nossos vizinhos poderiam estar fazendo, e a médio prazo poderíamos desenvolver e produzir localmente ( utilizando muito do que já teríamos aqui) um aparelho menor e multi-role, que nos colocaria em nítida vantagem sobre todos os demais países de nosso continente. E isto mantendo o máximo de comunalidade na força de primeira linha da FAB, com óbvias vantagens em termos de custos e operacionalidade.

Deu para entender as vantagens do SU-30/35 com aviônica israelense? Para o aparelho em si faria pouca diferença, mas para o Brasil poderia ser extremamente interessante.


Abraços,


Leandro G. Card


Engraçado, sabe aonde poderia ter sido a base de tudo isto, O MIRAGE 2000-5 BR como foi oferecido para a Embraer, as tecnologias repassadas para faze o M-2K sob licença e depois modificá-lo, para um novo modelo derivado e usando a mesma turbina melhorada, deveria ser a base para o nosso futuro caça, mas qual foi a conversa então, temos que ter o melhor possível, e o M-2K está muito caro, como seria um caça produzido por nós, o preço inicial seria mais alto mesmo dado os custo associdados.

Cheguei a fazer algumas artes, mas só sobrou esta aí abaixo. Seria o modelo furtivo, com uma asa delta prolongada, CTF conformal embaixo e mísseis encaixados na fuzelagem.

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#167 Mensagem por Bourne » Dom Nov 11, 2007 5:21 pm

Depois de ter visto o SBT ressucitar o programa Fantasia - versão erotica.

Vocês querem ressucitar os Mirage2000BR. :roll:




orestespf
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#168 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 5:24 pm

born escreveu:Depois de ter visto o SBT ressucitar o programa Fantasia - versão erotica.

Vocês querem ressucitar os Mirage2000BR. :roll:


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#169 Mensagem por Beronha » Dom Nov 11, 2007 5:29 pm

Tambem faço desenhos , so que com régua e lápis e achei a art do prick muito viavel. talvez uma escala mais longilinea na dianteira deixaria o canopi mais realista.

parabens prick




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#170 Mensagem por LeandroGCard » Dom Nov 11, 2007 6:03 pm

PRick escreveu:
Engraçado, sabe aonde poderia ter sido a base de tudo isto, O MIRAGE 2000-5 BR como foi oferecido para a Embraer, as tecnologias repassadas para faze o M-2K sob licença e depois modificá-lo, para um novo modelo derivado e usando a mesma turbina melhorada, deveria ser a base para o nosso futuro caça, mas qual foi a conversa então, temos que ter o melhor possível, e o M-2K está muito caro, como seria um caça produzido por nós, o preço inicial seria mais alto mesmo dado os custo associdados.

Cheguei a fazer algumas artes, mas só sobrou esta aí abaixo. Seria o modelo furtivo, com uma asa delta prolongada, CTF conformal embaixo e mísseis encaixados na fuzelagem.

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Sabe, se tivesse sido a opção desde o início do programa FX-1, uns 12 ou doze anos atrás, eu até que não acharia ruim termos iniciado um novo caça utilizando as tecnologias do M-2000 e agregando alguma coisa a mais que surgisse desde aquela época.

Supondo-se que os franceses realmente liberassem o que quiséssemos, hoje já poderíamos ter um caça feito aqui, no mesmo nível ou até melhor que um F-16C/D ou um M-2000-5, que estariam entrando em operação no lugar dos F-5M e M-200C, e provavelmente substituiriam o A-1 que jamais chegaria a M (e talvez pudesse ser transformado em um lift).

Hoje até seria uma boa estarmos comprando alguns Rafale só para encarar os SU-30 do Chavez (ainda gosto da opção Hi-Lo, e o Rafale poderia bem ser o Hi), e no pacote estaríamos negociando era uma eletrônica ainda melhor para nosso próprio caça. A comunalidade poderia até ser boa, com excessão do motor.

Pena que o programa FX-1 original fosse muito limitado, visando apenas 12 unidades para substituir os vetustos M-III de Anápolis, assim não dava para querer fabricar nada. Se já na época estivessem pensado pelo menos nos F-5... .

Hoje é claro esta é uma opção 10 anos defasada, e eu preferiria ver coisa melhor. Do seu desenho por exemplo eu não gosto muito dos deltas extendidos (não são bons para manobralidade e são sensíveis em baixa altitude), da cabine reta (pior visibilidade) da seção de fuselagem cilíndrica (baixa furtividade na junção asa-fuselagem) e do motor muito exposto (alta assinatura IR). Mas não é difícil imaginar algumas modificações no desenho básico para chegar a uma projeto mais atual. Se eu tiver tempo vou fazer um esboço e postar aqui para mostrar a minha versão do que poderia ter sido este caça.

Leandro G. Card




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#171 Mensagem por Tigershark » Dom Nov 11, 2007 6:05 pm

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:
Sniper escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Se é pra entrar num projeto conjunto, que seja o PAK.

Gente, por favor, vamos pensar num Su-35 com eletrônica israelense. Que vantagem vai ter? Se o radarzão russo é que bom, os armamentos, sensores em geral, vamos pagar - ALTO - pra colocar um inédito recheio israelense numa aeronave NOVA? Então o que de Su-35-1/BM ou coisa que o valha estaremos comprando? A plataforma? :? Se for assim, compra Su-30 e coloca recheio israelense, ora bolas! Não tem cabimento isso.


X2! :wink:


Nem no Su-35BM nem no Su-30.


O melhor seria partir de um projeto novo de caça brasileiro.

Precisariamos dos israelenses para os aviônicos e precisariamos de alguém para as turbinas....

O resto a gente sabe se virar.


Olá senhores.

É claro que a opção por um caça nacional seria o melhor para o Brasil a longo prazo, por uma série de razões. Mas existem dois problemas com esta opção:

Primeiro- Falta de expertise em aerodinâmica supersônica. Embora a Embraer já projete e construa aviões há muito tempo, jamais desenvolveu uma aeronave supersônica de qualquer tipo. Não duvido que existam extensos estudos teóricos realizados tanto pelo pessoal da própria Embraer quanto por pesquisadores do CTA, mas uma série de detalhes práticos que já são conhecidos por quem projeta este tipo de aeronave há mais tempo poderiam atrasar bastante o desenvolvimento do caça nacional, e colocar em risco sua eficiência quando pronto.

Segundo- Falta de tempo: Mesmo que o desenvolvimento de um caça de projeto nacional fosse iniciado agora, ele levaria pelo menos uma década para estar pronto, isto considerando uma competência fantástica por parte da Embraer, e muita sorte para que nenhum problema imprevisto surgisse, o que é muito difícil em se tratando de um campo inédito para a empresa. Mais realista seria esperar pelo menos 15 anos até que o avião começasse a entrar em serviço, no mínimo. E isto nos deixaria por mais de uma década em posição de nítida inferioridade na arena aérea perante alguns de nossos vizinhos na AL, uma condição realmente vergonhosa para um país com o potencial do nosso.


Estes dois fatores é que tornam extremamente arriscada a opção pelo desenvolvimento de um caça nacional agora, sem que se possa contar com nenhum auxílio externo. Mas esta opção seria realmente muito atraente, e portanto poderia-se pensar em algumas opções que permitissem ao mesmo tempo minimizar os riscos do desenvolvimento totalmente autóctone e eliminar o gap com relação aos nossos vizinho no continente:

1) Montar localmente um caça de projeto estrangeiro: Esta opção na verdade é apenas um pouco melhor que simplesmente adquirir um avião já pronto. Isto porque teria que ser escolhido um único modelo que pudesse à médio prazo substituir os vetores hoje em uso na FAB (M-2000, F-5M e A-1), de forma a garantir um número mínimo que justificasse a produção local, e este avião teria que ser avançado e poderoso o suficiente para garantir pelo menos o equilíbrio militar frente a nossos vizinhos, que já estão adquirindo aeronaves bastante avançadas. Teria que ser portanto um avião pelo menos razoavelmente grande e sofisticado (Rafale, EFA, SU-30/35) e consequentemente caro e incorporando uma grande variedade de ítens difíceis de nacionalizar, como o motor, um radar de grande capacidade, sistemas ECM complexos, etc... .

2) Nos associarmos a algum projeto de aeronave que já esteja em desenvolvimento: dá mais ou menos que no mesmo da opção anterior, trocando-se maiores prazos e riscos de desenvolvimento pela possibilidade de um avião mais moderno no futuro. Mas infelizmente só existem duas possibilidades hoje para isto, o PAK-FA, que provavelmente será grande e caro demais para ser o vetor padrão da FAB, e o F-35, programa em que dificilmente seríamos aceitos como parceiros.

3) Adquirir agora uma pequena quantidade de um avião como o citado acima, mas incluir no contrato cláusulas que garantissem a transferência de tecnologia (principalmente na área de aerodinâmica), que tornassem possível e razoavelmente seguro o desenvolvimento à médio prazo de um caça de projeto nacional. O primeiro passo deveria justamente ser compatibilizar os sistemas mais avançados deste avião top (IIR, Radar, etc...), com os aviônicos israelenses já montados no Brasil.



Esta segunda opção apresenta algumas vantagens, que vale a pena citar:


a- A escolha do modelo poderia priorizar o desempenho e não o custo, pois o número a ser adquirido não será tão elevado a ponto de pressionar em demasia o orçamento da FAB (imagino algo entre 24 e 36 exemplares). Podemos ter o melhor, sem nos preocupar com o preço.

b- O prazo para entrada em operação seria menor, pois poderia ser adquirido um avião que já estivesse em produção, ou pelo menos em fase final de desenvolvimento (dependendo da nossa pressa).

c- Dependendo do avião escolhido, pelo menos o motor poderia ser adotado como padrão para os dois aviões, o modelo comprado pronto (que seria bimotor), e o desenvolvido localmente (que seria monomotor). Isto criaria escala para a produção local sob licença do motor, fundamental caso se deseje realmente obter vantagens no desenvolvimento de um projeto nacional.


É aí que um SU-30/35 com aviônica israelense passa a ser interessante. O motores empregados nestes aviões estão na mesma faixa de potência do empregado no M-2000 e no F-16, e poderia ser utilizado no desenvolvimento de um avião nacional desta mesma classe (que é claro seria mais moderno, pois incorporaria os novos conceitos desenvolvidos nos últimos anos). A aviônica também já é produzida aqui sob licença (para os programas A-29, F-5M e A-1M), e temos alto nível e domínio sobre ela.

Assim poderíamos ter a curto prazo um caça de superioridade aérea que nos permitisse dormir tranquilos sem nos preocuparmos em demasia com o que nossos vizinhos poderiam estar fazendo, e a médio prazo poderíamos desenvolver e produzir localmente ( utilizando muito do que já teríamos aqui) um aparelho menor e multi-role, que nos colocaria em nítida vantagem sobre todos os demais países de nosso continente. E isto mantendo o máximo de comunalidade na força de primeira linha da FAB, com óbvias vantagens em termos de custos e operacionalidade.

Deu para entender as vantagens do SU-30/35 com aviônica israelense? Para o aparelho em si faria pouca diferença, mas para o Brasil poderia ser extremamente interessante.


Abraços,


Leandro G. Card



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#172 Mensagem por Morcego » Dom Nov 11, 2007 6:06 pm

LeandroGCard escreveu:
PRick escreveu:
Engraçado, sabe aonde poderia ter sido a base de tudo isto, O MIRAGE 2000-5 BR como foi oferecido para a Embraer, as tecnologias repassadas para faze o M-2K sob licença e depois modificá-lo, para um novo modelo derivado e usando a mesma turbina melhorada, deveria ser a base para o nosso futuro caça, mas qual foi a conversa então, temos que ter o melhor possível, e o M-2K está muito caro, como seria um caça produzido por nós, o preço inicial seria mais alto mesmo dado os custo associdados.

Cheguei a fazer algumas artes, mas só sobrou esta aí abaixo. Seria o modelo furtivo, com uma asa delta prolongada, CTF conformal embaixo e mísseis encaixados na fuzelagem.

[ ]´s

Imagem


Sabe, se tivesse sido a opção desde o início do programa FX-1, uns 12 ou doze anos atrás, eu até que não acharia ruim termos iniciado um novo caça utilizando as tecnologias do M-2000 e agregando alguma coisa a mais que surgisse desde aquela época.

Supondo-se que os franceses realmente liberassem o que quiséssemos, hoje já poderíamos ter um caça feito aqui, no mesmo nível ou até melhor que um F-16C/D ou um M-2000-5, que estariam entrando em operação no lugar dos F-5M e M-200C, e provavelmente substituiriam o A-1 que jamais chegaria a M (e talvez pudesse ser transformado em um lift).

Hoje até seria uma boa estarmos comprando alguns Rafale só para encarar os SU-30 do Chavez (ainda gosto da opção Hi-Lo, e o Rafale poderia bem ser o Hi), e no pacote estaríamos negociando era uma eletrônica ainda melhor para nosso próprio caça. A comunalidade poderia até ser boa, com excessão do motor.

Pena que o programa FX-1 original fosse muito limitado, visando apenas 12 unidades para substituir os vetustos M-III de Anápolis, assim não dava para querer fabricar nada. Se já na época estivessem pensado pelo menos nos F-5... .

Hoje é claro esta é uma opção 10 anos defasada, e eu preferiria ver coisa melhor. Do seu desenho por exemplo eu não gosto muito dos deltas extendidos (não são bons para manobralidade e são sensíveis em baixa altitude), da cabine reta (pior visibilidade) da seção de fuselagem cilíndrica (baixa furtividade na junção asa-fuselagem) e do motor muito exposto (alta assinatura IR). Mas não é difícil imaginar algumas modificações no desenho básico para chegar a uma projeto mais atual. Se eu tiver tempo vou fazer um esboço e postar aqui para mostrar a minha versão do que poderia ter sido este caça.

Leandro G. Card


Se la atraz tivessem optado pelo M2000 ou pelo GRIPEN, seria muito mais tranquilo escolher e integrar o RAFA, como demoramos, teremos que SABONETAR GERAL.




Carlos Mathias

#173 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Nov 11, 2007 6:19 pm

Antes de falar que integração de aviônica israelense no BM seria problemática, pensem que ele já virá com arquitetura aberta e no padrão ocidental, à escolha do comprador. É só não querer reinventar a roda e trabalhar diretamente com os russos. E sobre custos de integração, os SU-30MKM, moderníssimos, custaram os mesmo 60 milhões a unidade.

Eles já fazem isso no SU-30MK e com perfeição, mas quantos aviões franceses modernos tem material israelense integrado? Os Matusa tem uma interface de dados exclusiva e excludente nesse aspecto. O Rafale não tem nada e nada indica que os franceses abram mão de vender seus equipamentos para pormos os da AE.

Se não vamos integrar os materiais da ArEl, então a duscussão acaba aqui e iguala a ambos neste aspecto.

Modernizar Matusas a 20(vinte) milhas? Um MIG-35 custa pouco mais que isso e é novo, zero bala, com muito mais capacidade. E com garantia de fábrica de no mínimo 70% de disponibilidade. Com um radar AESA e com todo tipo de armas homologadas. Entregue operando, sem nada de consertar bug.

Se a compra com os franceses fosse realmente maravilhosa, já teria sido feita à muito, mas continua esbarrando em problemas, pois que não sai mesmo com o FX rolando a décadas.

Tomara que acertem os ponteiros, mas acho que deva haver muitos pontos a costurar.




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#174 Mensagem por Beronha » Dom Nov 11, 2007 6:32 pm

ola Carlos mathias ,

vc está certo com relação a preços de aquisição e que o su 30/35 seriam uma otima aquisição

só cego nao veria...

vc poderia fazer uma analize para citar os pontos positivos do rafale (falo sério)

ele tem muita coisa boa tambem

Abraços




PRick

#175 Mensagem por PRick » Dom Nov 11, 2007 6:34 pm

Carlos Mathias escreveu:Antes de falar que integração de aviônica israelense no BM seria problemática, pensem que ele já virá com arquitetura aberta e no padrão ocidental, à escolha do comprador. É só não querer reinventar a roda e trabalhar diretamente com os russos. E sobre custos de integração, os SU-30MKM, moderníssimos, custaram os mesmo 60 milhões a unidade.

Eles já fazem isso no SU-30MK e com perfeição, mas quantos aviões franceses modernos tem material israelense integrado? Os Matusa tem uma interface de dados exclusiva e excludente nesse aspecto. O Rafale não tem nada e nada indica que os franceses abram mão de vender seus equipamentos para pormos os da AE.

Se não vamos integrar os materiais da ArEl, então a duscussão acaba aqui e iguala a ambos neste aspecto.

Modernizar Matusas a 20(vinte) milhas? Um MIG-35 custa pouco mais que isso e é novo, zero bala, com muito mais capacidade. E com garantia de fábrica de no mínimo 70% de disponibilidade. Com um radar AESA e com todo tipo de armas homologadas. Entregue operando, sem nada de consertar bug.

Se a compra com os franceses fosse realmente maravilhosa, já teria sido feita à muito, mas continua esbarrando em problemas, pois que não sai mesmo com o FX rolando a décadas.

Tomara que acertem os ponteiros, mas acho que deva haver muitos pontos a costurar.


Não tô dizendo que tem gente que não está falando o mesmo idioma, e ainda vem com a conversa de Mig-35, uma caça que não foi vendido para ninguém, importado novo, e que teria um preço total de no mínimo uns 30 milhões com tudo incluindo. Agora, para quê? A hipótese é para desenvovler aqui o sistema de armas, e quem desenvolve e cria algo, tem problemas de bugs, a não ser que você seja os fodões dos russos, Mathias pára de fazer propaganda, não estou brincando. :roll:

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#176 Mensagem por Carlos Lima » Dom Nov 11, 2007 6:38 pm

Carlos Mathias escreveu:Antes de falar que integração de aviônica israelense no BM seria problemática, pensem que ele já virá com arquitetura aberta e no padrão ocidental, à escolha do comprador. É só não querer reinventar a roda e trabalhar diretamente com os russos. E sobre custos de integração, os SU-30MKM, moderníssimos, custaram os mesmo 60 milhões a unidade.

Eles já fazem isso no SU-30MK e com perfeição, mas quantos aviões franceses modernos tem material israelense integrado? Os Matusa tem uma interface de dados exclusiva e excludente nesse aspecto. O Rafale não tem nada e nada indica que os franceses abram mão de vender seus equipamentos para pormos os da AE.

Se não vamos integrar os materiais da ArEl, então a duscussão acaba aqui e iguala a ambos neste aspecto.

Modernizar Matusas a 20(vinte) milhas? Um MIG-35 custa pouco mais que isso e é novo, zero bala, com muito mais capacidade. E com garantia de fábrica de no mínimo 70% de disponibilidade. Com um radar AESA e com todo tipo de armas homologadas. Entregue operando, sem nada de consertar bug.

Se a compra com os franceses fosse realmente maravilhosa, já teria sido feita à muito, mas continua esbarrando em problemas, pois que não sai mesmo com o FX rolando a décadas.

Tomara que acertem os ponteiros, mas acho que deva haver muitos pontos a costurar.


Sei nao Carlos,

mas essa falta de 'personalidade' so SU-35BM 'e muito estranha... primeiro os russos vem com todo esse papo de que a mais nova versao do SU-35, vai ter melhorias nisso e naquilo, displays dissso e daquilo, capacidades melhoradas, etc.

Segundo que eles n~ao compram a aeronave nas maos da 'SU'

Agora vem com esse papo de agregar quaisquer tecnologias que queiramos, para dar a aeronave 'a nossa cara'.

Eu vejo isso com muita desconfian'ca partindo do principio que a aeronave vinha cheia de promessas e agora vem ao gosto do fregues... acho uma certa inconsistencia pois se por uma acaso decidirmos 'personalisar' o Su, teremos uma aeronave mais diferente ainda do que proposto pelo fabricante e nos folhetos deles... ou seja, isso tem cheiro de pesadelo logistico.

Veja bem... nada contra a aeronave... 'e s'o que a forma como as informacoes sao apresentadas t'a esquisito. Fica com cara de quem nem os russos sabem o que querem.

Sei l'a... o nome AM-X fica 'rondando' o meu c'erebro...

Nao seria melhor irmos direto para o PAK??? Ou mesmo o Su-30??

Um ponto muito importante 'e que o conceito de 'arquitetura aberta' 'e bonito no papel, mas na pr'atica pode ser um pesadelo...

Veja so o exemplo dos proprios SU-30 Indianos que apanharam (apanham) um bocado para integrar as coisas que eles escolheram para os seus SU's... al'em disso veja o exemplo dos gregos com os EMB-145...

O que quero dizer 'e que nao 'e impossivel, mas exige um constante investimento e aporte de recursos para desenvolvimento... e isso me preocupa muito em se tratando de Brasil.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#177 Mensagem por Morcego » Dom Nov 11, 2007 6:52 pm

heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.




orestespf
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#178 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 6:57 pm

morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.


Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.


Abs,

Orestes




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#179 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Nov 11, 2007 6:58 pm

Eu acho que só faz sentido trocar a aviônica/recheio de um caça se o resultado final for melhor que o original ou se forem utilizados componentes locais e minimamente compatíveis. Por isso não vejo razão para se querer um Rafale personalizado (downgraded?).

[]'s




Alberto -
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#180 Mensagem por Beronha » Dom Nov 11, 2007 6:58 pm

orestespf escreveu:
morcego escreveu:heaheah o pessoal ta fazendo as perguntas CERTAS.


Ainda não, estão passando longe. As perguntas certas deveriam sair da palavrinha mágica: "software". O resto é apenas um belo exercício de abstração.


Abs,

Orestes


Ola irmão orestes.

O que o Software tem de diferente em relação ao que o CB LIMA perguntou???

Duvida mesmo...




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