ORVIL VAZA NA INTERNET - RESPOSTA OFICIAL DO E.B. NO AR
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- cabeça de martelo
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cabeça de martelo escreveu:O colapso de uma ditadura.
Fazer a coisa inesperada é sinal de colapso ?
Conheça os livros que muitos não querem que você leia:
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Quiron escreveu:Não existia alternativa democrática em 64, mas de qualquer forma, o ideal é deixar que os próprios e santificados revolucionários falem sobre suas intenções:
Entrevista com Daniel Aarão Reis Filho (membro da direção do Movimento Revolucionário Oito de Outubro -MR8), publicada pelo jornal O Globo de 23 de setembro de 2001:
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da Anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática”.
O mesmo cara, agora no O Globo de de 29 de março de 2004:
“Falava-se em cortar cabeças; essas palavras não eram metáforas. Se as esquerdas tomassem o poder haveria, provavelmente, a resistência das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes proporções no Brasil. Pior, haveria o que há sempre nesses processos e no coroamento deles: fuzilamentos e cabeças cortadas (...) As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no país, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra.”
Daniel Aarão Reis Filho foi preso em 1970 e em 15 de junho desse ano foi um dos 40 militantes banidos para a Argélia em troca da liberdade do embaixador Von Holleben, da Alemanha, que havia sido seqüestrado por um pool de Organizações. Recebeu treinamento de guerrilha em Cuba em 1970/1971 com o codinome de “Faustino”. Atualmente é professor titular de História( ) Contemporânea da Universidade Federal Fluminense.
Aonde estão os mentirosos agora? Aonde estão os falsários agora? Aonde? Estou perguntando!!!!!
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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EB contra a nação. Nada de honrado nisso!
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
- Poti Camarão
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- Renato Grilo
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Democracia como a do BRasil, não sei não se prefiro......
Eu queria só ter certeza que estas urnas eletrônicas transmitem a realidade dos votos...
A maneira como estão sendo conduzidos os trabalhos no legislativo e executivo são totalmente contra-producentes não ajudam em nada o Brasil. Acredito que temos duas opções.....
1. Ou a população toma vergonha e começa a cobrar de verdade o estado (e não com aquele papinho que a hora de cobrar é na eleição... que a força está no voto..etc...) Eu não votei no lula e em mais de uma centena de representantes federais, mas isso não impede que exija de todos uma atitude em pról do Brasil e no mínomo, uma postura ética. Para que assim, respaldados pela "fiscalização" da população, o parlamento funcione de maneira plena e a favor do país.
2, Que os militares tomem uma atitude e tirem a força, toda a cambada de bandidos que tomam conta do parlamento e acabem na marra com a corrupção (pelo menos reduza bastante).
Pelo menos eu entendo que o governo precisa funcionar como uma empresa. A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) foi uma companhia que enquanto do estado só dava prejuízo.... após a privatização e com a mudança administrativa da mesma, ela obteve um lucro de mais de 30 milhões no primeiro trimestre....
É utopia, mas o governo precisava de uma visão empresarial, para aproveitar seus recursos e maximinizar seus resultados.
Eu queria só ter certeza que estas urnas eletrônicas transmitem a realidade dos votos...
A maneira como estão sendo conduzidos os trabalhos no legislativo e executivo são totalmente contra-producentes não ajudam em nada o Brasil. Acredito que temos duas opções.....
1. Ou a população toma vergonha e começa a cobrar de verdade o estado (e não com aquele papinho que a hora de cobrar é na eleição... que a força está no voto..etc...) Eu não votei no lula e em mais de uma centena de representantes federais, mas isso não impede que exija de todos uma atitude em pról do Brasil e no mínomo, uma postura ética. Para que assim, respaldados pela "fiscalização" da população, o parlamento funcione de maneira plena e a favor do país.
2, Que os militares tomem uma atitude e tirem a força, toda a cambada de bandidos que tomam conta do parlamento e acabem na marra com a corrupção (pelo menos reduza bastante).
Pelo menos eu entendo que o governo precisa funcionar como uma empresa. A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) foi uma companhia que enquanto do estado só dava prejuízo.... após a privatização e com a mudança administrativa da mesma, ela obteve um lucro de mais de 30 milhões no primeiro trimestre....
É utopia, mas o governo precisava de uma visão empresarial, para aproveitar seus recursos e maximinizar seus resultados.
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Renato Grilo escreveu:Democracia como a do BRasil, não sei não se prefiro......
Eu queria só ter certeza que estas urnas eletrônicas transmitem a realidade dos votos...
Esqueça isso... não temos essa garantia e quem diz que é garantido, ou não sabe o que está afirmando, ou mente...
A ABIN pede para que confiemos nela... não é uma confiança técnica... é aquele negócio de "Eu juro..."
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Baixei o livro e li um bom pedaço, me pareceu muito bem redigido e bastante didático. Muitas coisas que li eu desconhecia. É muito bom ter acesso ao outro lado da moeda.
Para quem ainda não leu, segue o link para donwload
http://www.averdadesufocada.com/images/ ... mpleto.pdf
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I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near Tanhauser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain
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Vixi, mas seu comentário está completamente fora do contexto.lelobh escreveu:EB contra a nação. Nada de honrado nisso!
Procure na internet, referencia a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade"
No início do ano de 1964 a agitação já atingia um clima intolerável, a situação econômica do país estava deteriorada e a inflação batia recordes. Paralelamente, o CGT mobilizava os trabalhadores em torno de um aumento de 100% no valor no salário-mínimo.
O governador do RS, Leonel Brizola, criou uma organização de ação violenta denominada “Grupo dos Onze” e, no Nordeste, Miguel Arraes arregimentava milícias uniformizadas. E no interior, Francisco Julião mobilizava as Ligas Camponesas para a reforma agrária radical, “na lei ou na marra”.
Em 12 de novembro de 1963, o governador Brizola, em entrevista ao jornal venezuelano “La Esfera”, disse que “impossibilitado constitucionalmente de se candidatar à sucessão do cunhado, só lhe resta o caminho da insurreição popular”.
Em 2 de dezembro, um manifesto assinado por 30 oficiais de Marinha, enviado ao ministro da Marinha, almirante Silvio Mota, protestou contra a nomeação do almirante Cândido Aragão para o comando do Corpo de Fuzileiros Navais, “por não lhe reconhecer idoneidade moral”. No dia seguinte, os 30 oficiais foram presos por ordem do Ministro da Marinha e recolhidos à ilha das Enxadas. Em 15 de dezembro, a Frente Parlamentar Nacionalista homenageou com um jantar o almirante Cândido Aragão, em um encontro em que indicou Leonel Brizola para o Ministério da Fazenda.
Em 12 de dezembro, em São Paulo, o almirante Silvio Heck, ao receber homenagens de estudantes e trabalhadores, declarou que “não há governo no país e que o presidente da República favorece a subversão”. Em 30 de dezembro, o almirante Silvio Heck foi preso e confinado na ilha das Enxadas.
Em 25 de fevereiro de 1964, o governador Leonel Brizola e um grupo de seus seguidores foram impedidos, por um grupo contrário ao governo Jango e por partidários do governador Magalhães Pinto, de fazer um comício pró-reformas em Belo Horizonte. Na ocasião foram presos quatro fuzileiros navais que faziam a segurança de Brizola.
Em 5 de março, no Teatro Nacional de Brasília, diante de duas mil pessoas, o governador Miguel Arraes pediu ao povo “que se arme e lute pelas reformas”.
Em 13 de março, dia em que foi realizado o “Comício das Reformas”, na Central do Brasil, no Rio, foram realizados dois atentados em São Paulo, contra as residências do general Aloísio Miranda Mendes, comandante da II Divisão de Infantaria, e do general Durval Campelo de Macedo, chefe do Estado-Maior do II Exército.
Em 15 de março, em mensagem ao Congresso Nacional, João Goulart conclamou à “remoção das estruturas arcaicas que travam o país”. No dia seguinte, 16 de março, o CGT deu um ultimato ao Congresso Nacional e disse que “tomará medidas concretas se a reforma da Constituição não sair em 30 dias”.
Em 17 de março, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade reuniu 50 mil pessoas em Porto Alegre.
Em 19 de março, 500 mil pessoas participaram da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo.
Em 20 de março, uma Circular Reservada do chefe do Estado-Maior do Exército, general Castelo Branco, analisou as conseqüências do Comício das Reformas e assinala que “as Forças Armadas não podem trair o Brasil”.
Em 22 de março, 71 generais da reserva lançaram um Manifesto assinalando “que um presidente da República que ostensivamente não defende e não cumpre a Constituição, antes a ofende, a descumpre, tem sua condição legal inexistente”.
Em 25 de março, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada em Santos/SP, reuniu 30 mil pessoas.
Enquanto isso, João Goulart procurava associar-se aos comunistas, criando uma Frente Popular de cuja coordenação encarregou Santiago Dantas, que realizou diversas reuniões com a cúpula do PCB, tendo estes estabelecido exigências para a participação do partido. Essas exigências foram publicadas pelo jornal “Novos Rumos”, órgão oficial do partido, na edição de 27 de março de 1964. Nesse dia, marinheiros e fuzileiros navais amotinados no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, foram presos pelo Exército, conduzidos ao Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, e logo a seguir libertados por ordem do presidente da República, dirigindo-se em passeata, pela Av. Presidente Vargas, em direção ao Ministério da Marinha – onde o Ministro da Marinha havia sido substituído pelo Almirante reformado Paulo Mário da Cunha Rodrigues, conhecido pelas suas tendências de esquerda - levando nos ombros o Almirante Cândido Aragão, comandante do Corpo de Fuzileiros Navais. Tudo isso está nos jornais da época. O Ministro da Marinha demitiu Aragão “em nome da disciplina” e se demite.
Segundo documentos apreendidos após a Revolução, a conspiração para o golpe comunista compreendia duas ações preliminares: fechamento ou desmoralização do Congresso Nacional e dissociação das Forças Armadas. Para a primeira dessas operações foi concebida pelo PCB a realização do comício na Central do Brasil em 13 de março de 1964, uma sexta-feira, ao qual estiveram presentes 150 mil pessoas. Nesse comício, como de fato ocorreu, o presidente Jango lançaria as mensagens das reformas radicais (reforma da Constituição; encampação das refinarias particulares; tabelamento dos aluguéis de imóveis; e desapropriação de terras à margem das rodovias federais) e, diante disso, o Congresso só teria duas alternativas: ou as aprovava e se desmoralizava ou as recusava e fornecia o pretexto para a sua dissolução. A fala de Brizola nesse comício exigiu o fechamento do Congresso e a convocação de uma Constituinte para a eleição de um Congresso popular, declarando ainda que “a violência seria respondida com a violência”. Arraes verberou contra a “minoria fascista” e disse que o povo iria às ruas para “defender as liberdades”. O presidente da UNE, José Serra, também fez um discurso no mesmo tom dos demais.
O golpe final para consumar a indisciplina e a divisão das Forças Armadas foi uma reunião de sargentos promovida pela Associação dos Sargentos e Suboficiais da Política Militar do Rio de Janeiro, realizada dia 30 de março na sede do Automóvel Clube, com o auditório completamente tomado por sargentos fardados, à qual João Goulart, acompanhado pelo chefe da sua Casa Militar e de alguns ministros, compareceu e deu todo o seu apoio às correntes radicais existentes no seio dos sargentos e se solidarizou com os marinheiros e fuzileiros navais que se haviam sublevado.
No dia seguinte, 31 de março de 1964, Jango foi deposto pelas Forças Armadas.
Em 2 de abril de 1964 cerca de um milhão de pessoas participaram da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, no Estado da Guanabara. Nesse mesmo dia, uma transmissão da Radio Havana, captada na cidade do México, ofereceu “aviões e soldados para a resistência no Brasil”.
Ao analisarmos a ação do Partido Comunista Brasileiro nos 10 anos que precederam a Revolução de 1964 observaremos que os comunistas, sempre na oposição, colocavam, após cada objetivo conquistado, um novo objetivo mais elevado, tornando-se a cada dia mais exigentes e audaciosos. As suas frentes legais e ilegais, como o CGT, PUA, UNE e centenas de outras organizações empreendiam uma constante e incansável mobilização das massas, como elementos de pressão sobre o governo e o Congresso Nacional, excitando o proletariado em suas angústias e, na área rural, os trabalhadores do campo agitavam-se com a promessa de uma reforma agrária, “na lei ou na marra”, prometida por Francisco Julião. Aos poucos foi se formando um verdadeiro exército. Esse foi o chamado “caminho pacífico da revolução” idealizado por Kruschev e encampado por Prestes.
Sem dúvida, o presidente João Goulart tornou-se um cúmplice nesse processo. Aceitou entendimentos com o PCB, prestigiando seus comícios com sua presença pessoal e de seus ministros, propiciou e incentivou a indisciplina nas Forças Armadas, engendrou um clima de comoção política explosivo, atendeu todas as exigências e sugestões que lhe foram feitas e foi, ao mesmo tempo, autor e ator nesse lamentável drama.
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4564
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Sei lá, essa charla pró-ditadura me parece, para dizer pouco, totalmente anacrônica, Deus nos ajude a estarmos livres para sempre dessa vergonhosa pústula. Governos de exceção, ao contrário do que se postula aqui, NÃO acabam com a corrupção, mas A AMPLIAM, ao cercar-se invariavelmente dos mais perversos e daninhos civis para tocar o País, é só ver, ACM, Delfim, Sarney, Abi-Ackel, Maluf, só ladrão safado FDP, e roubavam tranquilamente, ao abrigo da LSN, com a imprensa amordaçada e a paranóia antitudo que caracteriza tales regimes...
Não adianta essa charlaiada de 'como eram bonzinhos os ditadores e seus capangas', a realidade os desmente, por mais livros que escrevam, do mesmo modo que os terroristas que enfrentavam, eram tudo farinha do mesmo saco.
Tomar em controle de uma Nação À FORÇA e mantê-lo a ferro e fogo por 21 anos 'para preservar a Democracia', NEGANDO-A ao Povo, é um paradioxo que livro algum pode explicar a contento.
DEMOCRACIA SEMPRE! Por pior que seja, ainda é muito melhor que a melhor das ditaduras...
Não adianta essa charlaiada de 'como eram bonzinhos os ditadores e seus capangas', a realidade os desmente, por mais livros que escrevam, do mesmo modo que os terroristas que enfrentavam, eram tudo farinha do mesmo saco.
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Entendi o que quis dizerTúlio escreveu:Sei lá, essa charla pró-ditadura me parece, para dizer pouco, totalmente anacrônica, Deus nos ajude a estarmos livres para sempre dessa vergonhosa pústula. Governos de exceção, ao contrário do que se postula aqui, NÃO acabam com a corrupção, mas A AMPLIAM, ao cercar-se invariavelmente dos mais perversos e daninhos civis para tocar o País, é só ver, ACM, Delfim, Sarney, Abi-Ackel, Maluf, só ladrão safado FDP, e roubavam tranquilamente, ao abrigo da LSN, com a imprensa amordaçada e a paranóia antitudo que caracteriza tales regimes...
Não adianta essa charlaiada de 'como eram bonzinhos os ditadores e seus capangas', a realidade os desmente, por mais livros que escrevam, do mesmo modo que os terroristas que enfrentavam, eram tudo farinha do mesmo saco.
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DEMOCRACIA SEMPRE! Por pior que seja, ainda é muito melhor que a melhor das ditaduras...
quem aqui no DB não presa a democracia? creio que todos inclusive eu, mas a pergunta é, o que poderia ter sido feito diferente em relação da forma que foi feito? analisar o passado é mais facil agora, a sociedade daquela época, pensava diferente e com os valore morais diferentes, deixar o Brasil virar uma Cuba de "ITU"?
Claro "assunto batido" 6 duzia de malucos que torturavam, mas que nao refletiam o pensamento LEGALISTA (GOVERNO), assim como os que queriam que o Brasil virasse um cuba mas de forma pacifica e tinha os que queriam a QUALQUER CUSTO inclusive morrendo quem fosse pela "CAUSA"
Hoje aqui no DB temos colegas que escrevem coisas do tipo - putz se fosse eu mandava enforcar, mandava pro paredao, mandava tirar o couro, isso ou aquilo, por assunto de pessoas que foram vitimas de bandidos, situções que não se conhece os envolvidos, o que dirá os agentes do governo no regime militar vendo amigos serem metrallhados, mutilados, deixando pessoas de convivencia diaria viuvas, sem pai ou mae, quem somos nos para criticar quem nos deu o que temo hoje DEMOCRACIA! NAO SE ENGANEM DEMOCRACIA DEMANDA SACRIFICIOS... MUITOS NAO SERAO LEMBRADOS MUITOS SERAO CRITICADOS, MAS NOS ESTAMOS AQUI POIS TIVEMOS UM REGIME DURO PARA SERMOS O QUE SOMOS HOJE.
ESSA É A MINHA OPINIAO, não espero que concordem ou discordem, espero apenas que respeitem...
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Pelo que leio - e, como Moderador, leio praticamente TUDO - tem alguns que a DETESTAM, nada como uma buena duma ditadura...PQD escreveu: Entendi o que quis dizer
quem aqui no DB não presa a democracia?
Poderia ter durado BEM MENOS de 21 anos, para começar...PQD escreveu:creio que todos inclusive eu, mas a pergunta é, o que poderia ter sido feito diferente em relação da forma que foi feito?
No começo a intenção deve mesmo ter sido essa, mas daí chamaram a Máfia para ajudar a governar, que milico entende é de quartel, não sabe lidar com uma sociedade que não diz apenas 'sim, senhor', diante da Hierarquia castrense...PQD escreveu:analisar o passado é mais facil agora, a sociedade daquela época, pensava diferente e com os valore morais diferentes, deixar o Brasil virar uma Cuba de "ITU"?
Credo, se eram só meia dúzia de torturadores, não eram muitos mais os terroristas...PQD escreveu:Claro "assunto batido" 6 duzia de malucos que torturavam, mas que nao refletiam o pensamento LEGALISTA (GOVERNO), assim como os que queriam que o Brasil virasse um cuba mas de forma pacifica e tinha os que queriam a QUALQUER CUSTO inclusive morrendo quem fosse pela "CAUSA"
Aí concordo.PQD escreveu:Hoje aqui no DB temos colegas que escrevem coisas do tipo - putz se fosse eu mandava enforcar, mandava pro paredao, mandava tirar o couro, isso ou aquilo, por assunto de pessoas que foram vitimas de bandidos, situções que não se conhece os envolvidos, o que dirá os agentes do governo no regime militar vendo amigos serem metrallhados, mutilados, deixando pessoas de convivencia diaria viuvas, sem pai ou mae,
PQD escreveu:quem somos nos para criticar quem nos deu o que temos hoje DEMOCRACIA!
Somos CIDADÃOS e ELEITORES. Podemos e devemos criticar tudo aquilo que nossa consciência disser 'está errado'. E não nos deram NADA senão 21 anos de arbítrio e roubalheira por parte de seus apaniguados, a Democracia foi CONQUISTADA, não GANHA DE PRESENTE!!!
Incluindo sacrificar a si própria por 21 anos? Acho brabo...PQD escreveu:NAO SE ENGANEM DEMOCRACIA DEMANDA SACRIFICIOS...
Tivemos MUITOS regimes duros e adiantou de quê, precisamente? Eu mesmo digo: adiantou a corrupção endêmica que temos, o encastamento social, a criação de uma dívida externa então impagável, e por aí vai...PQD escreveu:MUITOS NAO SERAO LEMBRADOS MUITOS SERAO CRITICADOS, MAS NOS ESTAMOS AQUI POIS TIVEMOS UM REGIME DURO PARA SERMOS O QUE SOMOS HOJE.
Como acima descrito, respeitosamente discordo.PQD escreveu:ESSA É A MINHA OPINIAO, não espero que concordem ou discordem, espero apenas que respeitem...
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Vejo que o livro é um importante documento, para ao menos termos acesso a versão dos militares sobre os fatos passados.
Sempre devemos avaliar todas as versões dos fatos.
Tanto a mídia como a maioria dos partidos de hoje é recheada de pessoas que foram perseguidas pelo regime ou ao menos faziam oposição a este. Destarte, esta geração apenas tem lido e ouvido a versão da esquerda sobre os acontecimentos.
O cinema nacional, quando toca em algum assunto relativo ao período de excessão o faz de forma a passar uma boa imagem dos guerrilheiros, transformando-os em heróis. As organizações Globo, que tanto apoiaram o regime, hoje faz o papel oposto.
Diante deste "bombardeio" de idéias, passamos a ter visões distorcidas sobre os acontecimentos, nos levando a acreditar que todos os grupos revolucionários de origem comunista eram os mocinhos e os militares os bandidos, como se os fatos pudessem ser avaliados de forma tão simplista.
Hoje percebemos movimentos de viés revolucionário se enraizando, como MST, obtendo apoio e verba federal. Vemos indenizações milionárias para supostas vítimas do regime, queriam inclusive promover o Lamarca.
Diante de tais fatos me pergunto se o regime teria sito assim "tão duro", pois os supostos perseguidos facilmente voltaram ao cenário com força total.
Quanto aos desmandos e corrupção durante o regime, com certeza haviam. Achávamos que isto deixaria de existir após a redemocratização, mas creio que hoje seja ainda pior neste aspecto, fato este que não justifica aquele, mas mostra que não ha inocentes na política. Nem de direita nem de esquerda.
Abs
Sempre devemos avaliar todas as versões dos fatos.
Tanto a mídia como a maioria dos partidos de hoje é recheada de pessoas que foram perseguidas pelo regime ou ao menos faziam oposição a este. Destarte, esta geração apenas tem lido e ouvido a versão da esquerda sobre os acontecimentos.
O cinema nacional, quando toca em algum assunto relativo ao período de excessão o faz de forma a passar uma boa imagem dos guerrilheiros, transformando-os em heróis. As organizações Globo, que tanto apoiaram o regime, hoje faz o papel oposto.
Diante deste "bombardeio" de idéias, passamos a ter visões distorcidas sobre os acontecimentos, nos levando a acreditar que todos os grupos revolucionários de origem comunista eram os mocinhos e os militares os bandidos, como se os fatos pudessem ser avaliados de forma tão simplista.
Em relação ao longo tempo no poder, não consigo ainda avaliar se foi adequado ou não, pois logo que houve a abertura os parlamentares constituintes promulgaram uma constituição, extremamente focada em proteger possíveis vítimas de outro regime de direita que por ventura viesse a surgir. Haja visto a dificuldade de se punir adequadamente crimes de terrorismo, hediondos, etc.Túlio escreveu: Tomar em controle de uma Nação À FORÇA e mantê-lo a ferro e fogo por 21 anos 'para preservar a Democracia', NEGANDO-A ao Povo, é um paradioxo que livro algum pode explicar a contento.
Hoje percebemos movimentos de viés revolucionário se enraizando, como MST, obtendo apoio e verba federal. Vemos indenizações milionárias para supostas vítimas do regime, queriam inclusive promover o Lamarca.
Diante de tais fatos me pergunto se o regime teria sito assim "tão duro", pois os supostos perseguidos facilmente voltaram ao cenário com força total.
Quanto aos desmandos e corrupção durante o regime, com certeza haviam. Achávamos que isto deixaria de existir após a redemocratização, mas creio que hoje seja ainda pior neste aspecto, fato este que não justifica aquele, mas mostra que não ha inocentes na política. Nem de direita nem de esquerda.
Abs
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Taí, concordo com teu post, na maior parte. Por exemplo, aqui há um ponto controverso:
Temos aí o quê? CAUSA ou CONSEQÜÊNCIA do prolongado arbítrio? E se os comunas tivessem essa força toda que os derêitchaz do DB alegam e tivessem tomado o poder, quando finalmente abandonássemos seu jugo igualmente ditatorial, que tipo de constituição seria então promulgada?
Por mais contundentes que sejam os argumentos, de uma Verdade não se consegue fugir: a Democracia tem miles de defeitos, mas ninguém ainda inventou nada melhor.
Em relação ao longo tempo no poder, não consigo ainda avaliar se foi adequado ou não, pois logo que houve a abertura os parlamentares constituintes promulgaram uma constituição, extremamente focada em proteger possíveis vítimas de outro regime de direita que por ventura viesse a surgir. Haja visto a dificuldade de se punir adequadamente crimes de terrorismo, hediondos, etc.
Temos aí o quê? CAUSA ou CONSEQÜÊNCIA do prolongado arbítrio? E se os comunas tivessem essa força toda que os derêitchaz do DB alegam e tivessem tomado o poder, quando finalmente abandonássemos seu jugo igualmente ditatorial, que tipo de constituição seria então promulgada?
Por mais contundentes que sejam os argumentos, de uma Verdade não se consegue fugir: a Democracia tem miles de defeitos, mas ninguém ainda inventou nada melhor.
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