Túlio escreveu:orestespf escreveu:
Não se deixem enganar, a FAB comprará o que ela quiser, e não sob pressão do governo federal. E vou além, o país vencedor será um forte candidato a vender hélis de ataque para o EB, e que também não será "guela abaixo".
Saudações "emputecidas",
Orestes
Isso então significa que a FAB
queria mesmo os Matusas, Cabôco?
A FAB se viu encrencada com o FX-1, inclusive com militares afirmando no final do governo FHC que o processo deveria ser interrompido ou "modernizado", visto que vetores mais modernos estavam disponíveis no mercado.
Quando chegaram para o Lula com o SU-35 como o escolhido e com a negativa de "colaboração" da Embraer, virão (Fab) que não havia saída pra coisa. A iniciativa de cancelamento do projeto FX-1 foi sugerido pela própria FAB, por mais que alguns não aceitem isso.
E mais, não tinha como manter o 1º GDA ativo, era necessário vetores pra lá. A primeira proposta foi um lote de F-5 que seriam elevados para o padrão "M". Não deu certo, sabemos o que aconteceu.
Novo a FAB não queria (demoraria, sofreu com o FX-1), teria que ser usado, só havia (naquele momento) o M-2000C e F-16 MLU. Foi a FAB que escolheu o M-2000C e por um motivo muito "simples": manter a "tradição" francesa naquela base. Falo sério, isto é fato. Outra coisa, os F-16 MLU não teriam BVR, os americanos só venderiam o AIM-120C para o Brasil se comprássemos F-16 novos, fazia parte da proposta. Isto é fácil de entender, se estivessem liberados até hoje, poderíamos tê-los comprado ao invés do Derby. Então, por que escolhemos o Derby? Não foi a toa...
O que existe aí sobre o M-2000C ter sido empurrado guela abaixo é conversa fiada. Veja o que a FAB diz sobre este vetor. E não cabe aqui argumentos do tipo: "não podem criticar", "hierarquia", "dívida de campanha". Basta lembrar quem era o comandante da FAB naquela época, o grupo dele defendeu abertamente a compra dos Matusas, e hoje defendem (contraditoriamente?) a compra de F-16 novos.
Aliás este papo de dívida de campanha é bem mais interessante do que se diz por aí, mas isto é assunto para outro momento.
Abração,
Orestes