Túlio escreveu:rcolistete escreveu: Olá pessoal,
Por favor, vocês teriam fontes para esses dados ?
- 40% das peças do Esquilo são nacionais ??? Muita gente diz que quase nada o é;
- 100% da linha de montagem ou das peças do Dauphin/Pantera ?
Falo isso porque um helicóptero tem centenas de fornecedores de componentes diversos. Repassar e absorver só faria sentido em grandes quantidades de produção, muito boa vontade do fabricante original e capacitação industrial de quem está recebendo.
[]s, Roberto
Senhores, algumas considerações:
A Helibrás vai fazer 30 anos (!!!). Supondo-se ser verdade isso dos 40% do Esquilo, é um resultado compatível com o tempo de vida da empresa?
Nesses quase 30 anos, JAMAIS apresentou um projeto próprio. Dá para chamar de Brasileira? Ou, mais propriamente, de INDÚSTRIA BRASILEIRA? Ou de Centro de Manutenção de aeronaves européias?
No próprio site da Helibrás, ela é apresentada como parte do grupo Eurocopter, montadora, portanto. Neste mesmo site, afirma que já vendeu mais de 500 Esquilos. Daria ou não fôlego para desenvolver algo, SE QUISESSE/PUDESSE?
http://www.helibras.com.br/eurocopter.asp Em 30 anos, a EMBRAER estava finalizando o Brasília; a Helibrás...
Como você mesmo destacou, a Helibrás é uma subisdiária, de uma Multi, no Brasil, a EMBRAER é uma empresa brasileira, uma Multi com sede no Brasil. As Multi´s desenvolvem seus produtos na Matriz, e não nas Filiais. Normalmente, o que as Filiais fazem são adpatações, construções sob licença.
Como fazem todas as nossas montadores de automóveis, quase nenhuma delas desenvolveu um produto no Brasil, dos carros hoje montados e fabricados no Brasil, acho que somente o Gol e seus derivados foi desevolvido aqui, e mesmo assim não existe prioridade de sua exportação.
A susposta empresa de helos russos, se for implantada nos mesmo moldes, vai fazer a mesma coisa, já estaria começando com um produto defasado, que no País de origem, já existe um substituto, o MI-38.
Hoje, boa parte dos carros fabricados no Brasil não tem mais de 50% dos componentes fabricados aqui, em tempos de modelos mundiais, dificilmente, um País fabrica mais de 50% das peças de um produto. A grande diferença é que uma Matriz desenvolve o produto.
Agora, pergunto: qual será a formatação desta "nova fábrica de helos"? Se for igual a Helibras, vamos começar a repetir erros. Vamos criar uma nova estatal para fazer helos?
Sinto muito, mas não existe cabimento na lógica acima, os helos russos que estamos comprando não tem futuro. Toda esta lógica foi combatida quanto tínhamos a oportunidade de produzir aqui os M-2000Br, numa fábrica nacional, com repasse de tecnologia. Se dizia que o modelo era defasado(muitoooo menos que os MI-17), que já tinha um substituto na França, os Rafales.
E olha que no caso da Helibrás, bem ou mau a Eurocopter bancou a fábrica, mesmo quando Governo de Minas se retirou do controle acionário, perguntem por aí de algum Capitalista Brasileiro vai querer bancar esta fábrica de helos russos. As pessoas falam como se a Helibrás fosse uma fabriqueta de fundo de quintal aonde nada foi investido nela.
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