orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Tigershark escreveu:Mestre Orestes,
Qual a sua opinião sobre uma possível vinda do SU-X,já que os Russos já armam nossos vizinhos bolivarianos?
Os críticos deste vetor alegam que seria uma péssima idéia esta escolha. Tempos atrás eu mesmo embarquei neste argumento (para incômodo e inconformidade do nosso amigo Carlos Mathias).
Hoje eu não vejo problema algum. Talvez um grande diferencial seja a possibilidade de dominarmos o software embarcado no vetor (seja qual for). Desta forma teríamos amplo domínio do radar e suas emissões, não permitindo domínio completo do "banco de emissões radar" por terceiros. Semelhante ao que tem ocorrido com o radar Grifo no F-5M, pra FAB um grande diferencial. Aliás este foi o principal motivo que levou a FAB a escolher um radar diferente para o F-5M, algo mais "personalizado". O povo do ar está muito satisfeito com a coisa.
Se o escolhido for o SU-30 (suponha idêntico ao venezuelano), mas com domínio total do software embarcado, não vejo problema algum em ter este vetor.
E se não tivermos domínio sobre o software? Não seria muito diferente, na região temos vários países que compraram o M-III e seus "derivados". Claro, a coisa não seria "tão fácil" assim, mas mesmo assim, não seria um obstáculo grande.
O que está em jogo é: quais as vantagens e desvantagens de se comprar material bélico da Rússia?
Por exemplo, não se sabe no ocidente praticamente nada sobre estes vetores, equipamentos e armamentos. Por isso disse que o edital russo é um grande teste (descartado por muitos), um dos pontos é conhecer os mesmos hélis que serão operados pelo Chávez (Mi-17 e Mi-35).
Então...
Abraços,
Orestes
Aí já não concordo, comprar SU-30 igual ao da Venezuela, é melhor ficar com os M-2000 e receber mais 12 M-2000 e depois fazer uma modernização deles aqui mesmo.
Porque? Vamos acrescentar um caça caro de operar, mais um vetor na FAB. E ele tem sérias desvantagens se compararmos com outros caças de 4ª geração. E comprar SU-30, para depois comprar SU-35, se eles são diferentes, não tem sentido, por sinal já tinha falado isto sobre as compras da Venzuela, se é para comprar SU-35BM, que tem poder equivalente ao Rafale e Typhoon tudo bem. Porque no caso do Rafale, o caça tampão é o M-2000, jé temos ele, portanto, a vinda de mais 12 nada mudaria na FAB.
Agora, um SU-30 em face ao Rafale, é uma perda significativa de capacidade bélica, vai se comprar mais barato algo pior. E aumentar a salada da FAB. Olha eu acho que a FAB faz tudo para aumentar a quantidade de vetores em sua frota, este é o pesamento da FAB, só pode ser!
Perdemos uma GRANDE oportunidade de comprar os M-2000 BR, estaríamos hoje com o melhor caça da AL, e fabricando/motando ele aqui, com códigos fontes, integração de armamento local, etc..
Agora, vem o papo de cruzarmos tecnologias, isto é coisa para os venuzianos. Muita viagem para minha cabeça!
Quero o mesmo dos Helos: COERÊNCIA e DIMINUIÇÃO da QUANTIDADE DE VETORES. Para comprar coisa nova, tem que ser o melhor. Caso contrário não se justifica o aumento de tipos de vetores em nossas FA`s.
Para comprar SU-30, prefiro que se comprem os M-2000-5MK2 do Qatar por exemplo, ou mais M-2000 usados. Depois fazemos o upgrade, se o negócio é não gastar, vai sair menos de 20 milhões por M-2000 retrofitado.
Para mim a lógica é RAFALE ou SU-35BM, ambos no mesmo plano. O tempo de SU-30, F-16 e M-2000 novos passou.
Se vamos esperar um 5ª geração, buscando agora um caça tampão, ele já existe, é o M-2000! Retrofit neles!
[ ]´s
Olá PRick,
vamos por parte, você tomou uma dose de gasolina aditivada. rsrs
Não estamos falando de caça tampão, ou seja, um SU-30 novo está longe de ser tampão. Um M-2000, por melhor que seja, não dá para competir com um SU-30, nem em sonho de verão. Realmente um Rafale é superior ao SU-30, mas o venezuelano, não o indiano.
As pessoas confundem certos fundamentos, um deles é custo de operação. Este conceito só existe em tempo de paz, em época de crise este conceito não existe, o que vigora é efetividade e combatividade.
O maior problema do SU-30 é o fato de ser bi-place, o que torna a operação cara. Mas o russos "garantem" que podem fazer um... Deixa pra lá... rsrs
Amigo PRick, não perdemos nada com o M-2000 BR, ganhamos! Nada do que você disse que aconteceria está nos papéis. Quem disse isso foi o sr. Maurício Botelho, mas não conseguiu se sustentar quando o governo (na época) chegou perto dele e disse assim: para de ir para a imprensa e coloque isso no papel, aí sim podemos negociar. A resposta deste "sr." (gostaria de dizer outra coisa, pois não o respeito) foi muito diferente, se esquivou e disse que os "jornais distorcem os fatos".
Perfeito o que escreveu depois, muito coerente, o melhor e em quantidades suficientes. Penso assim.
Mas comparar M-2000 -5 com SU-3x, definitivamente não dá. E mais, compara SU-35 (o novo) com o Rafale? Sem chances! Este último não vende por um motivo muito simples, dá conta dos SU-27 e alguns SU-30, mas está longe de um SU-35 (o novo). Aí os compradores se perguntam: pra que gastar tanto com esta coisa se ele não dá conta do que tenho medo? Melhor comprar um F-16 americano e novo, com vários "extras" do que apostar neste vetor.
Falo sério, não estou especulando. Existe um "bug" (não é inseto. rsrs) do tamanho de um crocodilo. rsrsrs
Abração,
Orestes
Não, Orestes,
O debate sobre SU-30(qualquer um deles) e M-2000-5 ou equivalente, não dá superioridade ao SU-30, por um motivo muito simples, ele investe no tamanho, no RCS, e no tamanho e alcance de radar. Como acredito que RCS grande e radar grande são uma burrice combinada
, e o caminho neste aspecto são as redes, aeronaves AEW e furtividade(não só RCS menor). O SU-30 e o antigo SU-35 são passos na direção errada, tanto assim, que o fim dos SU-35, e o surgimento do SU-35BM são a prova do erro russo.
O Rafale investe em menor RCS e menos radar, é no SPECTRA e no OSF que está a vantagem. É emitir o menos possivel.
Um combate entre SU-30 e M-2000-5 vence a melhor rede, o melhor piloto, as melhores táticas e os melhores mísseis, a influência da plataforma é pequena. Por isto mesmo acho um erro TVC, super manobrabilidade que implique em aumento da complexidade e perda de capacidade bélica em outras áreas, como maior peso, manutenção dificultada.
Por sinal, o exercício simulados entre M-2000-5 e os SU-30MKI, não deu qualquer vantagem os SU. E não eram M-2000-5 MKII, com os radares RDY-2. Repito comprar SU-30 agora, negativo, já havia falado sobre o Chavez, e debatido isto de forma exaustiva, não vou mais falar sobre isto. Apenas vou repetir, é BURRICE comprar um caça que nem entrou no F-X1, agora. Ofereceram no F-X1 os SU-35, depois dos SU-30, porque os próprios Russos achavam menores as chances dos SU-30. O que achei errado na época, porque não via vantagens dos SU-35(antigos) sobre os SU-30, que justificassem sua compra, dado que não existia usários deles e o aumento da complexidade, não implicava, a meu ver, melhora efetiva na capacidade bélica. Isso eu falava en 2002.
Poderia rever tal posição se os SU fossem fabricados aqui, mas não vejo perspectivas disso atualmente. Não tem sentido comprar um caça que NÃO será superior a M-2000 retrofitados.
Os SU-35BM tudo bem, agora compara eles com Rafale e os SU-30, aí é covardia, o RAFALE é um caça muito na frente dos SU, surgiu depois e aproveitou todos os conceitos deles. Um SU-35BM é uma tentativa de trazer aos SU, o que está presente nos Typhoon e dos Rafales. Agora, ainda temos que pagar para ver se a redução do RCS estará presente, por enquanto, é tudo promessas dos Russos.
Só aceito promessas de políticos, de vendedor de armas estrangeiro, chumbo neles!!!
Tem o caça? Pode demonstrar o que promete ao vivo e a cores? Ele está voando? Quando vai entregar em produção? Vocês o usam? Isto tudo tem que existir, pelo menos era isto que a FAB dizia no F-X1.
[ ]´s