LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Alitson
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#16 Mensagem por Alitson » Dom Nov 04, 2007 10:17 am

orestespf escreveu:Hehehehehehe

O interessante é que eu divulguei estes valores tempos atrás, incluindo um "extra" para os armamentos. Na época disse que seriam de 24-36 caças, pouco tempo depois anunciei que seriam 36 caças mesmos.

Lembram de qual época me refiro? Quando o F-16 "BR" estava no topo, ou seja, quando foi falado que ele havia sido o escolhido.

Coincidência? Talvez... Se não for, as duas pessoas que levaram este fato adiante e continuam batendo na tecla, são: Beraldi e Alitson. Se realmente for isso, ponto para os dois. Porém...

O deputado José Genuíno (no texto acima) diz claramente que: "a França sempre foi a melhor parceira. Sobre a Rússia, a gente sabe das dificuldades e não sabe o que vai acontecer em dez anos para podermos garantir nossas peças de reposição. Os EUA, tradicionalmente, não transferem tecnologia”.

Observe que isto é sintomático, já que se trata de um político do partido do governo e com bom trânsito entre alguns militares e o governo. Ele praticamente descarta a oferta americana. Mas isso não significa nada, pois o mesmo acaba fazendo um lobby para os franceses, dizendo que a França é parceira, sem falar que desce o cacete nos russos, mas de forma sutil.

O amigo Túlio já fez as contas, são cerca de 61 milhões de dólares por cada caça. Só vejo três possibilidades: F-16, Gripen e SU-35. O Rafale só emplaca se o governo francês subsidiar este vetor.

A parte interessante é afirmar que o F-35 está na mira da FAB, mas não citaram o F-16, e reafirmaram o fato repetido pelo MD: sem transferência, nada. Algo contraditório.

Citaram a preferência dos militares da FAB pelo SU-35, mas fizeram lobby pelo Rafale.

Em suma, esta notícia só trás um fato novo: o governo autorizou a compra dos caças e o valor está dado. O valor até pode ser outro, não importa, se este "vazou" na mídia, é sinal de que a partida foi dada. Outro fato interessante: tudo acontece antes do término do Plano Estratégico Nacional de Defesa. Sintomático também.

Leitura minha: se já existe o ok do governo, é porque a coisa já está garantida, já pode montar o edital. Se o edital for montado, será nos moldes do edital dos hélis (recente). Logo o caça já está escolhido. Tudo isso nós já sabíamos aqui no DB...


Sds,

Orestes


hehehe...

Vou mais longe... 2,2 bi para os caças e mais 1,3 bi para os complementos... Eu já tinha avisado, seriam 36 caças NOVOS, lembrando que o Su-35 só estará disponível para a VVS em 2010 e para exportação bem depois, sem mais... :wink:

[]s :wink:




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
orestespf
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#17 Mensagem por orestespf » Dom Nov 04, 2007 10:28 am

projeto escreveu:
orestespf escreveu:Leitura minha: se já existe o ok do governo, é porque a coisa já está garantida, já pode montar o edital. Se o edital for montado, será nos moldes do edital dos hélis (recente). Logo o caça já está escolhido. Tudo isso nós já sabíamos aqui no DB...


Orestes,
Concordo contigo nesse ponto, também achava que o avião estava escolhido e que só faltava anunciar. Vamos ver no que dá, ainda aposto minhas fichas no Rafa, apesar do valor.

[]'s


Pelos valores anunciados (61 milha por avião), acho muito complicado que o Rafale ganhe. Claro que o governo francês pode bancar a diferença, mas seria muita grana, não sei o que aconteceria na França, o que diriam os contribuintes de lá. Até o Gripen eu descarto hoje, ficaria apenas com o SU-35 e F-16.

Descartaria também o F-16, por causa da tal transferência de tecnologia, mas as últimas notícias envolvendo a Embraer e a LM pode sugerir algo meio sutil no processo.

Consigo vislumbrar algo do tipo: Embraer fabricando aviões para o ACS nos EUA e LM fabricando (montando, no máximo) F-16 por estas bandas. Estes F-16 montados aqui poderiam usar os aviônicos israelense, que já se encontram no Brasil e são usados nos F-5M, A-1M e A-29.

Isto faz sentido e seria a forma de brecar a presença dos russos no Brasil. Se nem assim os americanos toparem, a coisa se concentra no SU-35.

Mas existe um agravante para a escolha deste vetor: o mesmo ainda não foi finalizado. O governo já autorizou a compra de caças e acredito que o edital saia rápido, logo ele pode estar descartado também, já que imagino que o caça já esteja escolhido.

Do jeito que as coisas foram postas, tudo leva a crer que o F-16 emplaca de uma forma ou outra. Rafale? só com subsídio do governo francês. E o Gripen? Depende do valor atual, estou meio por fora do valor real. Assunto para o Bolovo! rsrs


Abs,

Orestes




PRick

#18 Mensagem por PRick » Dom Nov 04, 2007 10:29 am

Alitson escreveu:
orestespf escreveu:Hehehehehehe

O interessante é que eu divulguei estes valores tempos atrás, incluindo um "extra" para os armamentos. Na época disse que seriam de 24-36 caças, pouco tempo depois anunciei que seriam 36 caças mesmos.

Lembram de qual época me refiro? Quando o F-16 "BR" estava no topo, ou seja, quando foi falado que ele havia sido o escolhido.

Coincidência? Talvez... Se não for, as duas pessoas que levaram este fato adiante e continuam batendo na tecla, são: Beraldi e Alitson. Se realmente for isso, ponto para os dois. Porém...

O deputado José Genuíno (no texto acima) diz claramente que: "a França sempre foi a melhor parceira. Sobre a Rússia, a gente sabe das dificuldades e não sabe o que vai acontecer em dez anos para podermos garantir nossas peças de reposição. Os EUA, tradicionalmente, não transferem tecnologia”.

Observe que isto é sintomático, já que se trata de um político do partido do governo e com bom trânsito entre alguns militares e o governo. Ele praticamente descarta a oferta americana. Mas isso não significa nada, pois o mesmo acaba fazendo um lobby para os franceses, dizendo que a França é parceira, sem falar que desce o cacete nos russos, mas de forma sutil.

O amigo Túlio já fez as contas, são cerca de 61 milhões de dólares por cada caça. Só vejo três possibilidades: F-16, Gripen e SU-35. O Rafale só emplaca se o governo francês subsidiar este vetor.

A parte interessante é afirmar que o F-35 está na mira da FAB, mas não citaram o F-16, e reafirmaram o fato repetido pelo MD: sem transferência, nada. Algo contraditório.

Citaram a preferência dos militares da FAB pelo SU-35, mas fizeram lobby pelo Rafale.

Em suma, esta notícia só trás um fato novo: o governo autorizou a compra dos caças e o valor está dado. O valor até pode ser outro, não importa, se este "vazou" na mídia, é sinal de que a partida foi dada. Outro fato interessante: tudo acontece antes do término do Plano Estratégico Nacional de Defesa. Sintomático também.

Leitura minha: se já existe o ok do governo, é porque a coisa já está garantida, já pode montar o edital. Se o edital for montado, será nos moldes do edital dos hélis (recente). Logo o caça já está escolhido. Tudo isso nós já sabíamos aqui no DB...


Sds,

Orestes


hehehe...

Vou mais longe... 2,2 bi para os caças e mais 1,3 bi para os complementos... Eu já tinha avisado, seriam 36 caças NOVOS, lembrando que o Su-35 só estará disponível para a VVS em 2010 e para exportação bem depois, sem mais... :wink:

[]s :wink:


Então os 2,2 bilhões são para os caças, e 1,3 bilhões para armamento e outros itens. Isto dá 3,5 Bilhões de dólares. Com este valor, seria uns 97 milhões de dólares por caça armado e tudo incluído. Se o valor for este, não será um F-16 C ou um SU-30 novo, mais baratos. O preço aponta para um caça de 80 milhões de EUROS, mais ou menos. Qual caça ou caças tem este preço? :roll:

Apostaria em Rafale ou F-16E. O problema é que a notícia está com um monte de erros.

[ ]´s




orestespf
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#19 Mensagem por orestespf » Dom Nov 04, 2007 10:30 am

Alitson escreveu:
orestespf escreveu:Hehehehehehe

O interessante é que eu divulguei estes valores tempos atrás, incluindo um "extra" para os armamentos. Na época disse que seriam de 24-36 caças, pouco tempo depois anunciei que seriam 36 caças mesmos.

Lembram de qual época me refiro? Quando o F-16 "BR" estava no topo, ou seja, quando foi falado que ele havia sido o escolhido.

Coincidência? Talvez... Se não for, as duas pessoas que levaram este fato adiante e continuam batendo na tecla, são: Beraldi e Alitson. Se realmente for isso, ponto para os dois. Porém...

O deputado José Genuíno (no texto acima) diz claramente que: "a França sempre foi a melhor parceira. Sobre a Rússia, a gente sabe das dificuldades e não sabe o que vai acontecer em dez anos para podermos garantir nossas peças de reposição. Os EUA, tradicionalmente, não transferem tecnologia”.

Observe que isto é sintomático, já que se trata de um político do partido do governo e com bom trânsito entre alguns militares e o governo. Ele praticamente descarta a oferta americana. Mas isso não significa nada, pois o mesmo acaba fazendo um lobby para os franceses, dizendo que a França é parceira, sem falar que desce o cacete nos russos, mas de forma sutil.

O amigo Túlio já fez as contas, são cerca de 61 milhões de dólares por cada caça. Só vejo três possibilidades: F-16, Gripen e SU-35. O Rafale só emplaca se o governo francês subsidiar este vetor.

A parte interessante é afirmar que o F-35 está na mira da FAB, mas não citaram o F-16, e reafirmaram o fato repetido pelo MD: sem transferência, nada. Algo contraditório.

Citaram a preferência dos militares da FAB pelo SU-35, mas fizeram lobby pelo Rafale.

Em suma, esta notícia só trás um fato novo: o governo autorizou a compra dos caças e o valor está dado. O valor até pode ser outro, não importa, se este "vazou" na mídia, é sinal de que a partida foi dada. Outro fato interessante: tudo acontece antes do término do Plano Estratégico Nacional de Defesa. Sintomático também.

Leitura minha: se já existe o ok do governo, é porque a coisa já está garantida, já pode montar o edital. Se o edital for montado, será nos moldes do edital dos hélis (recente). Logo o caça já está escolhido. Tudo isso nós já sabíamos aqui no DB...


Sds,

Orestes


hehehe...

Vou mais longe... 2,2 bi para os caças e mais 1,3 bi para os complementos... Eu já tinha avisado, seriam 36 caças NOVOS, lembrando que o Su-35 só estará disponível para a VVS em 2010 e para exportação bem depois, sem mais... :wink:

[]s :wink:


Olá Alitson,

pois agora a pouco o "problema" do SU-35, está correto, este vetor ainda não está finalizado.

Quanto aos "complementos", info recente, 2,5 bi, mas que serão separados em duas "partes'. Isto ainda não ficou claro pra mim, mas já tenho uma desconfiança.


Abração,

Orestes




AlbertoRJ
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#20 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Nov 04, 2007 10:36 am

orestespf escreveu:
projeto escreveu:
orestespf escreveu:Leitura minha: se já existe o ok do governo, é porque a coisa já está garantida, já pode montar o edital. Se o edital for montado, será nos moldes do edital dos hélis (recente). Logo o caça já está escolhido. Tudo isso nós já sabíamos aqui no DB...


Orestes,
Concordo contigo nesse ponto, também achava que o avião estava escolhido e que só faltava anunciar. Vamos ver no que dá, ainda aposto minhas fichas no Rafa, apesar do valor.

[]'s


Pelos valores anunciados (61 milha por avião), acho muito complicado que o Rafale ganhe. Claro que o governo francês pode bancar a diferença, mas seria muita grana, não sei o que aconteceria na França, o que diriam os contribuintes de lá. Até o Gripen eu descarto hoje, ficaria apenas com o SU-35 e F-16.

Descartaria também o F-16, por causa da tal transferência de tecnologia, mas as últimas notícias envolvendo a Embraer e a LM pode sugerir algo meio sutil no processo.

Consigo vislumbrar algo do tipo: Embraer fabricando aviões para o ACS nos EUA e LM fabricando (montando, no máximo) F-16 por estas bandas. Estes F-16 montados aqui poderiam usar os aviônicos israelense, que já se encontram no Brasil e são usados nos F-5M, A-1M e A-29.

Isto faz sentido e seria a forma de brecar a presença dos russos no Brasil. Se nem assim os americanos toparem, a coisa se concentra no SU-35.

Mas existe um agravante para a escolha deste vetor: o mesmo ainda não foi finalizado. O governo já autorizou a compra de caças e acredito que o edital saia rápido, logo ele pode estar descartado também, já que imagino que o caça já esteja escolhido.

Do jeito que as coisas foram postas, tudo leva a crer que o F-16 emplaca de uma forma ou outra. Rafale? só com subsídio do governo francês. E o Gripen? Depende do valor atual, estou meio por fora do valor real. Assunto para o Bolovo! rsrs


Abs,

Orestes


Orestes, também achei isso mas me parece claro que, seja qual for o escolhido, são valores parciais. Mas posso estar enganado, nesse caso SÓ se o Su-35 tiver o mesmo preço do Su-30MK2, que está por volta de US$ 60 milhões completo.

Eu acho que o F-16 está fora dessa, ainda bem. Não se esqueçam, o governo americano proíbe a transferência de tecnologia nos moldes que o Brasil deseja.

[]'s




Alberto -
PRick

#21 Mensagem por PRick » Dom Nov 04, 2007 10:37 am

Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s




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#22 Mensagem por orestespf » Dom Nov 04, 2007 10:44 am

PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Existe algo que não está sendo levado em consideração: a notícia fala de compra de caças, inclusive com valor total informado, mas não se fala em "novo" e/ou "usado".

Um jogo que favorece os franceses: um lote de Rafale F2 usados e o restante, novos e F3. Será que procede?

Sds,

Orestes


PS: estou tentando levantar a auto-estima do amigo PRick. :D :D




orestespf
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#23 Mensagem por orestespf » Dom Nov 04, 2007 10:50 am

Continuo sem tempo para conseguir umas infos extras... rsrsrs Mas depois desta "new", terei que encontrar um tempo extra. Tempos atrás eu falava de um plano A e um plano B, continua valendo. Só quero descobrir o que foi decido em definitivo. Hoje ainda dou um jeito nisso. hehehe

Uma fato interessante e que ajuda: o tópico criado pelo Soultrain lá nas "Gerais":

http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=12008


Esta entrevista é bastante sintomática, talvez reveladora.

Sds,

Orestes




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#24 Mensagem por luisabs » Dom Nov 04, 2007 10:52 am

orestespf escreveu:
PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Existe algo que não está sendo levado em consideração: a notícia fala de compra de caças, inclusive com valor total informado, mas não se fala em "novo" e/ou "usado".

Um jogo que favorece os franceses: um lote de Rafale F2 usados e o restante, novos e F3. Será que procede?

Sds,

Orestes


PS: estou tentando levantar a auto-estima do amigo PRick. :D :D



Ou quem sabe: 24 M-2000 + 12 Rafale F2!!!??? :roll:




PRick

#25 Mensagem por PRick » Dom Nov 04, 2007 10:55 am

orestespf escreveu:
PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Existe algo que não está sendo levado em consideração: a notícia fala de compra de caças, inclusive com valor total informado, mas não se fala em "novo" e/ou "usado".

Um jogo que favorece os franceses: um lote de Rafale F2 usados e o restante, novos e F3. Será que procede?

Sds,

Orestes


PS: estou tentando levantar a auto-estima do amigo PRick. :D :D


Apesar da simpatia maior que tenho pelo Rafale, minha maior preocupação é com o pacote, em tempos atrás, afirmei, apoiaria qualquer dos aviões do F-X1, deste que, pudesse ser produzido/montado no País.

Minha preferência continua neste ordem, somente, se não houver qualquer possibilidade de produção local, é que igualaria todos os modelos as suas qualidades, mas também possibilidade de repasse de tecnologia e independência do País produtor do mesmo, no controle das tecnologias usadas no vetor. E neste aspecto, reduziria a 03 fornecedores, USA, França e URSS.

[ ]´s




PRick

#26 Mensagem por PRick » Dom Nov 04, 2007 10:56 am

luisabs escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Existe algo que não está sendo levado em consideração: a notícia fala de compra de caças, inclusive com valor total informado, mas não se fala em "novo" e/ou "usado".

Um jogo que favorece os franceses: um lote de Rafale F2 usados e o restante, novos e F3. Será que procede?

Sds,

Orestes


PS: estou tentando levantar a auto-estima do amigo PRick. :D :D



Ou quem sabe: 24 M-2000 + 12 Rafale F2!!!??? :roll:


Seria o contrário, 12 M-2000 e 24 Rafales F-3, na verdade um F-2 com o soft do F-3.

[ ]´s




Jacobs
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#27 Mensagem por Jacobs » Dom Nov 04, 2007 10:57 am

PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Pode ter angu nesse caroço. E aquela tal noticia de que a França estaria doando mais 12 M-2000 com a condição de serem modernizados na França?

Se ligar uma coisa na outra, dificilmente o Brasil irá receber um RAfale (caso ele seja escolhido) antes de 2015. Até ficariamos com os "super-matuzas".




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Marino
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#28 Mensagem por Marino » Dom Nov 04, 2007 10:59 am

É interessante ler todo o artigo, e os relacionados:

Lula reaparelha Forças Armadas de olho na transferência de tecnologia

Por causa da Venezuela, Aeronáutica inicia o processo com a compra de 36 caças, no valor total de US$ 2,2 bi

Tânia Monteiro



O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tirar da gaveta em janeiro, finalmente, o projeto FX-2 e comprar 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de US$ 2,2 bilhões - o projeto original, o FX-1, planejado no governo Fernando Henrique Cardoso, previa uma compra mais modesta, de US$ 700 milhões. Dois fatores, conjugados, contribuíram para a decisão política do Planalto: a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar, e o presidente da vizinha Venezuela, Hugo Chávez, que, nas palavras dos militares, está se “armando até os dentes”.

Os planos de reaparelhamento das Forças Armadas são extensivos à Marinha e ao Exército, mas com uma orientação inédita: o governo abandonou a idéia de fazer uma licitação nos moldes tradicionais, como se a compra de um caça supersônico fosse um material de consumo comum, uma compra do melhor produto pelo menor preço no supermercado da tecnologia disponível mundo afora. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, consolidou entre os militares e no Planalto o conceito de que as “compras iniciais” devem ser feitas de quem oferecer o melhor pacote de transferência de tecnologia. O objetivo é transformar essas “compras iniciais” em embrião de uma política industrial para o setor.

“Queremos um plano estratégico de defesa nacional que precisa estar vinculado ao desenvolvimento nacional, ligando a questão a toda a política industrial e à criação de um parque industrial de defesa”, disse Jobim, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, na quarta-feira. Não se trata mais, segundo ele, de uma “necessidade só das tropas”. E explicou: “É necessário ter uma perspectiva de criação de tecnologia nacional independente.”



QUINTA GERAÇÃO

No caso da Força Aérea, como o processo de avaliação tecnológica e decisão de compra é sempre e naturalmente muito demorado, a idéia é adquirir caças de quinta geração. Entre as novas opções postas sobre a mesa dos oficiais da Aeronáutica estão o Eurofighter Thypon (consórcio Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Espanha), o anglo-sueco Gripen, o russo Sukhoi 35 e o francês Rafale. Mesmo sem ter recebido oferta, até o F-35 da Lockheed, o supercaça da nova geração das Forças Armadas dos Estados Unidos, está no menu da FAB.

Embora muitos oficiais brasileiros não escondam uma preferência pelo Sukhoi 35, a lógica aponta que os franceses da Dassault, fabricantes dos antigos Mirage e dos modernos Rafale, também estão na disputa. Eles têm tradição na política de transferência de tecnologia.

No caso dos russos, que venderam 24 caças Sukhoi 30 à Venezuela de Chávez, uma geração anterior à pleiteada pelo Brasil, há dúvidas sobre a garantia de assegurar as peças de reposição para as aeronaves.

“A França sempre foi a melhor parceira. Sobre a Rússia, a gente sabe das dificuldades e não sabe o que vai acontecer em dez anos para podermos garantir nossas peças de reposição. Os EUA, tradicionalmente, não transferem tecnologia”, analisou o deputado José Genoino (PT-SP), um interlocutor para assuntos de defesa no Congresso. Ele considera da maior importância o País construir um parque industrial de defesa. “Devemos buscar o menor preço com maior transferência de tecnologia”, opinou.

A meta do governo é sustentar a política industrial de defesa com duas alavancas: por meio de compras governamentais e com vendas aos países latino-americanos. As compras governamentais passam pela garantia da execução do plano de reaparelhamento das Forças Armadas, que Jobim voltou a defender na Câmara, na quarta.

De acordo com Jobim, para 2008 os militares já poderão contar com um investimento inicial em reequipamento da ordem de R$ 1,8 bilhão em seus orçamentos. Ele disse que esse valor pode ser acrescido de mais R$ 1 bilhão, fruto de crédito suplementar. O ministro disse que vai percorrer indústrias do setor em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, por três dias. Informou ainda que o presidente Lula quer que ele inicie, em fevereiro, uma viagem por todos os países da América do Sul para trabalhar uma política de defesa regional.



VALORES E “RETÓRICA”

Pelos planos em reestudo nas três Forças, o reaparelhamento pode ter investimentos de R$ 15,71 bilhões. Seriam R$ 3,61 bilhões para a Marinha, em 10 anos - R$ 1 bilhão só para o programa nuclear, montante a ratear ao longo dos próximos 8 anos. Outros R$ 6,7 bilhões para o Exército, em até 14 anos, e mais R$ 5,4 bilhões para a Aeronáutica, em um período um pouco menor, de 6 anos, por causa do grau de demanda tecnológica da Força e da exigência imposta pelo sucateamento atual.

Os estudos que o ministro da Defesa citou na comissão da Câmara foram bem mais modestos (R$ 3,4 bilhões), porque ele se referiu apenas ao período do segundo mandato do presidente Lula, que termina em 2010. Jobim lembrou que o orçamento das Forças Armadas para o ano que vem já cresceu 50%, passando de R$ 6 bilhões (investimento e custeio) para R$ 9 bilhões. Haverá ainda uma suplementação de R$ 1 bilhão.





Jobim reivindica mudanças na Lei de Licitações



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, iniciou uma cruzada entre os parlamentares em favor de mudanças legais na forma de fazer licitações para as compras das Forças Armadas. “Se queremos desenvolver uma indústria de defesa no Brasil, temos de ter uma política de compras públicas e, para isso, precisamos mudar a Lei de Licitações”, disse na quarta-feira, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.

“Do contrário, quando quisermos comprar uma coisa, seremos obrigados a importar o material, muitas vezes por causa do preço, ao invés de comprar da indústria brasileira”, argumentou. “É conveniente ao Brasil pagar menos por um instrumento de defesa importado ou é melhor para o Brasil pagar mais e ter um instrumento de defesa fabricado no País? Esta é a questão política a ser definida.”

Na audiência, ele defendeu a modernização dos equipamentos militares, dizendo que é uma necessidade nacional e é preciso vontade política para implementá-la. O ministro pediu diretamente aos deputados que mudem a Lei de Licitações (8.666/93). “Isso tem de ser uma decisão política que passa pelos senhores.”

Jobim lembrou que este ano já foram feitas algumas alterações no texto básico da lei. Mas considerou que o formato atual “ainda é limitador”. O ministro disse aos deputados que eles precisam discutir “a conveniência de importar helicópteros da Rússia ou construir helicópteros no Brasil , desenvolvendo empresas que já temos.”

Na semana passada, Jobim recebeu em seu gabinete o ex-governador do Acre Jorge Viana (PT), acompanhado de representantes da Helibrás. Eles apresentaram propostas de expansão dos investimentos, para aumentar e melhorar a produção de helicópteros no País.





Investimento teria de dobrar, diz Exército

País gasta US$ 680 mi com Forças Armadas, mas ideal seria US$ 2 bi



Na semana passada, na mesma audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional em que depôs o ministro Nelson Jobim (Defesa), o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, apresentou dados comparando os gastos das Forças Armadas brasileiras e os dos países vizinhos, proporcionalmente ao Produto Interno Bruto (PIB) de cada um. Peri evitou focar a Venezuela como líder de uma corrida às armas, mas o gráfico exibido aos deputados era auto-explicativo.

O general mostrou que o Chile tem aplicado US$ 2,7 bilhões por ano em suas Forças Armadas, a Venezuela, US$ 6 bilhões por ano, a Colômbia, US$ 3,7 bilhões nos últimos quatro anos, além dos US$ 3,9 bilhões que os Estados Unidos repassarão ao país nos próximos sete anos. Já o Brasil, em 2007, vai gastar em torno de US$ 680 milhões. O mínimo desejado, disse, seria investir US$ 2 bilhões por ano.

O general disse que as Forças Armadas estão “aquém” das necessidades de defesa e é preciso investir para a “própria casa”. “A nossa prioridade é a Amazônia, contra quem quer que seja.” A palavra-chave, afirmou, é “dissuasão”.

Segundo ele, o Exército tem 70% dos blindados Leopardo indisponíveis, assim como 55% dos blindados M113B, 45% dos blindados Urutus, 43% dos blindados M60, 42% dos blindados Cascavel, 42 % das viaturas de até 1,5 tonelada e 35% das viaturas de 2,5 a 5 toneladas. No caso dos blindados, 78% dos 1.437 que o Exército possui têm mais de 34 anos; 58% das viaturas têm mais de 20 anos e a maior parte do material de artilharia de campanha é originária da Segunda Guerra Mundial.

“Nestas comparações”, justificou o comandante do Exército, “perdemos para todos os nossos principais vizinhos e a responsabilidade territorial do Brasil é equivalente à de todos os outros países sul-americanos juntos.” O armamento individual usado pelos soldados, o FAL (Fuzil Automático Leve) já tem 42 anos de uso. E o Exército “enfrenta séria restrição de munição, o que compromete o adestramento da tropa”, afirmou.

O Exército tem hoje cerca de 900 quartéis, apenas 71 deles nas fronteiras. Na opinião do general, não adianta aumentar o número de quartéis na fronteira porque, “antes, é preciso dar condições de operacionalidade aos já existentes”. Ele quer R$ 6,708 bilhões para investir nos próximos oito anos. “Há que se pensar em um aporte regular de recursos extra-orçamentários para investimento em material de emprego militar porque o Brasil precisa recompor o equilíbrio da balança dissuasória regional”, disse.





Planejamento militar de Chávez é de longo prazo



Além dos armamentos já comprados, expectativa é de garantir aviões, submarinos, navios e radares até 2010

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mantém um bem estruturado plano de modernização das Forças Armadas, projeto de longo prazo que ultrapassa as compras já formalizadas de 24 caças Sukhoi (Su-30), 53 helicópteros, 5 mil rifles de precisão Dragunov, um número não revelado de baterias antiaéreas do míssil Tor-M1 e 100 mil fuzis Kalashnikov, russos.

Até 2010, ele quer ter garantido, ao menos sob contrato, o fornecimento de outros 120 aviões de combate, 15 submarinos lançadores de mísseis, 138 navios, 25 radares tridimensionais e fábricas inteiras para produção de sistemas de defesa. Se possível, quer ainda alguma capacidade nuclear. É para gerar energia elétrica, garantiu Chávez numa apresentação em Moscou, há quatro meses.

Há dois prováveis parceiros bem cotados para essa empreitada - a Rússia, que responde pela maioria das encomendas dos novos equipamentos de defesa da Venezuela, e o Irã, de Mahmud Ahmadinejad, que ofereceu o serviço.

Em junho, depois de assinar acordos com o presidente Vladimir Putin nas áreas de petróleo, energia, alimentos, petroquímica, transporte ferroviário, pesca e construção pesada, Chávez, como é de seu costume, foi às compras: fechou negócio com cinco submarinos diesel-elétricos classe Kilo 636, de 4 mil toneladas de deslocamento e alcance na faixa de 14 mil quilômetros. O Kilo leva 18 torpedos de 533 milímetros, 24 minas e 8 mísseis táticos ou antiaéreos.

A operação foi mantida em sigilo até a semana passada, quando foi revelada por Sergei Landiguin, diretor da agência russa Rosoboronexport. Em uma outra fase, seria incorporada uma frota de seis novos modelos Amur, de 1,6 mil toneladas e dotados de tecnologia furtiva.

Todos esses dados constam, também, de um documento encaminhado na manhã do dia 30 de outubro pela Nova Organização pela Democracia Liberal na Venezuela (NDLV) aos governos do Brasil, da Colômbia, da Argentina, da Guiana e dos Estados Unidos, à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU).

O grupo faz oposição ao presidente Hugo Chávez e é formado por empresários, políticos e profissionais liberais. A representação local da NDLV será aberta em São Paulo até janeiro.



BOM GASTADOR

Para um ex-governador de Estado da Venezuela, militante do NDLV, o grande pacote militar de Chávez vai custar, a longo prazo, cerca de US$ 60 bilhões - metade de toda a riqueza que o país produz em um ano. Todavia, acredita o político, pode ser que em 10 ou 12 anos tenha valido a pena para o presidente: se tudo der certo, ele será então o líder da mais poderosa potência militar da América do Sul.

Essa condição hoje é do complexo militar do Brasil. Um estudo da inteligência do Ministério da Defesa, a que Estado teve acesso, alerta para a necessidade de investimentos na revitalização das três Forças “para evitar a superação e a perda do poder dissuasivo”. O texto do ministério cita especificamente Venezuela e Chile.

Diz que os dois países sabem exatamente o tamanho dos recursos que terão a longo prazo, enquanto os comandos brasileiros “não têm segurança dos prováveis valores do orçamento para 2008”. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acha que a argumentação está superada. “Nosso orçamento foi praticamente duplicado para 2008 - pode chegar a R$ 10 bilhões na fase de execução”, afirma.

Chávez conta com a valorização do petróleo para financiar o programa. Quando começou a negociar a aquisição de novos equipamentos, o barril era cotado a US$ 40. Nos últimos dez dias passou dos US$ 93 e pode chegar a US$ 100. A Venezuela é o terceiro maior produtor entre integrantes da Opep. Coloca no mercado 2,4 milhões de barris/dia, faturando US$ 223 milhões a cada 24 horas.





'Venezuela é adversário em rota de colisão com o Brasil'

Salvador Raza: diretor-geral do CeTRIS e *Eliezer Rizzo Oliveira: pesquisador da Unicamp



Hugo Chávez é uma preocupação para o Brasil?

Raza - Sim, o Brasil deve ficar preocupado com Chávez. A Venezuela vem acumulando densidade estratégica suficiente para contestar interesses vitais brasileiros e sustentar sua posição no tempo, seja por meios políticos, seja por meios militares. A Venezuela é um adversário em rota de colisão com o Brasil. É uma rota tortuosa, com os vários desvios criados pela diplomacia, mas as conveniências implícitas nas políticas declaratórias não deixam dúvidas - existe uma disputa latente. A invasão da Guiana é uma possibilidade forte nesse quadro, sustentada pela mesma lógica oferecida para a invasão das Falklands/Malvinas - um fato consumado de efeito diversionário de problemas internos. Ao Brasil restariam duas decisões ruins: não fazer nada e perder prestígio ou interferir militarmente e fracassar, pela incapacidade de transportar e sustentar forças para ações substantivas.

Eliezer - Chávez é uma preocupação política e militar. É inaceitável sua interferência em movimentos sociais brasileiros. Aliás, Chávez não é só presidente da Venezuela, é também “el comandante” de um processo revolucionário sul-americano. É inadmissível o conformismo do governo Lula com as reeleições ilimitadas que agora constam da Constituição chavista. Um movimento de Chávez contra um vizinho não será surpresa. Um conflito com a Guiana, por conta da região contestada a oeste do Rio Essequibo, exigirá que o Brasil preserve a integridade do território e do espaço aéreo, proibindo e rechaçando o trânsito de tropas estrangeiras. No caso, deve ser considerado o fato de que a Guiana, na condição de ex-colônia britânica, receberá apoio da Inglaterra nas ações de defesa.

* Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança




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Marino
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#29 Mensagem por Marino » Dom Nov 04, 2007 11:02 am

Também vale a pena ler:
Democracia de Chávez é 'marca de fantasia'

Ex-presidente critica reforma constitucional na Venezuela e diz que país tem de respeitar regras para entrar no Mercosul

Lourival Sant’Anna



Conhecido por sua moderação, o senador José Sarney (PMDB-AP) adota um vocabulário contundente quando o assunto é a Venezuela do presidente Hugo Chávez. Para o primeiro presidente civil (1985 a 1990) depois de duas décadas de ditadura militar no Brasil, a democracia de Chávez é “uma marca de fantasia”.

“Na hora em que se torna um presidente elegível ad aeternum estamos abrindo a porta para que a ditadura chegue”, disse Sarney, numa referência à reforma constitucional aprovada pela maioria chavista, que será submetida a referendo popular em 2 de dezembro.

Não é um bom agouro para o destino do pedido de entrada da Venezuela no Mercosul, que tramita na Câmara e depois irá para o Senado: “Acho que temos que examinar as exigências do Mercosul. Uma delas é a Cláusula Democrática, e não podemos transigir nesse ponto”, alertou o senador, que fundou o bloco junto com o então presidente argentino, Raúl Alfonsín (1983 a 1989). “O problema da Venezuela no Mercosul é se ela deseja inverter os seus objetivos iniciais, que é obrigada a cumprir.”

Em entrevista ao Estado, Sarney, entusiasta da integração sul-americana e admirador do líder da independência hispano-americana Simón Bolívar (1783-1830), contesta as credenciais “bolivarianas” de Chávez e reitera suas preocupações com as compras de armamentos do presidente venezuelano, que foram tema de um discurso seu no Senado, na segunda-feira. Só quando fala da aparente condescendência do presidente Lula com Chávez é que Sarney recobra a moderação: “Ele tem por obrigação procurar manter excelentes relações com todos os países do continente.”

O sr. tem conversado com outras pessoas, como os militares, por exemplo, sobre esse tema?

Não. Eu, apenas, com minha experiência de ter sido o presidente da transição, tenho por obrigação ser vigilante no que se refere à democracia no continente. Eu e Alfonsín criamos a Cláusula Democrática (do Mercosul). E também sempre tive a preocupação de transformar a América Latina numa região de paz. Tanto que, durante o meu governo, fiz aquela moção nas Nações Unidas considerando o Atlântico Sul área de paz - aprovada com apenas um voto contra, dos Estados Unidos -, para que nessa área não circulassem navios de guerra. Entrei, a primeira coisa que fiz foi acabar com nossa corrida nuclear com a Argentina. Quando o Chile comprou aqueles F-16, achei que não podia de maneira nenhuma romper o embargo de armas que Jimmy Carter (presidente americano de 1977 a 1981) decretou para a América do Sul, para não criar um desequilíbrio estratégico. Porque, sem dúvida nenhuma, isso representa uma corrida armamentista. Os outros países se sentem no dever de não perder sua posição.

Quando o pedido do ingresso da Venezuela no Mercosul chegar ao Senado, o que o sr. vai defender?

Acho que temos que examinar as exigências do Mercosul. Uma delas é a Cláusula Democrática e não podemos transigir nesse ponto.

O sr. acha que a Venezuela é hoje uma democracia?

Tenho dúvidas quanto às reformas que estão sendo feitas, porque o coração da democracia é a alternância de poder, o respeito aos direitos humanos e as liberdades civis. Evidentemente, as medidas que estão sendo tomadas são preocupantes. Na hora em que se torna um presidente elegível ad aeternum, estamos abrindo a porta para que a ditadura chegue. Eleição não é problema. O Alfredo Stroessner (ditador paraguaio de 1954 a 1989) era sempre eleito. Controla a mídia, não assegura direitos humanos. Então, é apenas uma democracia virtual. Passa a ser uma marca de fantasia, como as democracias populares.

Incidentalmente, o Congresso está discutindo a reeleição aqui no Brasil. Qual é sua posição?

Fui contra a reeleição quando foi feita no Brasil. Acho que essa aí (a possibilidade de reeleições ilimitadas) não está em discussão. É apenas uma especulação que está sendo feita, com total reação de todo mundo, nem há qualquer possibilidade de que isso ocorra no Brasil. O próprio presidente Lula já teve a oportunidade de acabar com essa conversa. Sou favorável a que tenhamos um mandato mais longo, de 5 ou 6 anos, e não tenhamos reeleição.

O sr. demonstrou, no seu discurso, que acompanha Hugo Chávez há muitos anos. Até lembrou o lançamento do Movimento Revolucionário Bolivariano, em 1984.

Sempre fui defensor da integração das Américas portuguesa e espanhola. Tanto que, quando iniciei, como presidente, esse processo de integração, fui chamado de “o primeiro presidente bolivariano do Brasil”. Porque não queria que estivéssemos de costas para nossos vizinhos, como ocorreu historicamente.

Como senador do Norte e presidente que deu início à integração do Sul, o que acha do argumento de que a entrada da Venezuela poria o Norte do Brasil no Mercosul?

Esse argumento não existe. O Brasil é um só. Não podemos dividir nossas responsabilidades internacionais entre vários Brasis. É o Brasil que faz parte do Mercosul. O problema da Venezuela no Mercosul é se ela deseja inverter os seus objetivos iniciais, que é obrigada a cumprir.

Como o bolivarianismo se combina com o investimento em armamentos que Chávez está fazendo?

A mim me perturba muito (a expressão) socialismo bolivariano. Bolívar morreu em 1830. A palavra socialismo aparece pela primeira vez em 1838. Nós falávamos, antes, dos românticos do socialismo, como (o teórico do anarquismo francês Pierre-Joseph) Proudhon (1809-1865). Mas, como ação política, essa palavra surge em 1838 e, depois, com o Manifesto Comunista (de Karl Marx e Friedrich Engels, em 1848). Então, o Bolívar está mais para Napoleão Bonaparte (que governou a França entre 1779 e 1814) do que para Marx. Ele foi do Estado-Maior de Napoleão na Espanha. Já li várias biografias de Bolívar e nunca vi nenhuma referência a que ele tivesse usado a palavra socialismo, até porque no seu tempo isso não existia.

O sr. não acha que o governo brasileiro tem sido excessivamente condescendente com o venezuelano?

Não. Acho que o governo brasileiro tem agido corretamente no sentido de cumprir a Constituição e não interferir nos assuntos internos de outros países.

Mas, se o presidente Lula tivesse sido um pouco mais frio em relação a Chávez, será que não teria...

Não, acho que ele tem por obrigação procurar manter excelentes relações com todos os países do continente.




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#30 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Nov 04, 2007 11:03 am

Jacobs escreveu:
PRick escreveu:Ainda sobre furar a fila, existem 02 caças que podem entrar neste item. Os F-16 que estão em produção e os Rafales, e sendo que no aspecto de furar a fila, o caso do Rafale é o mais fácil, já que as entregas do modelo F-3 devem ser iniciadas em 2008. O radar novo já deve estar sendo testado nele ano que vem também e pronto para ser entregue lá pelo final do ano.

Sinceramente, Gripen só se for o modelo C, e ele continua com os mesmo problemas de sempre, tamanho e peso. :twisted: :twisted:

Quanto aos F-16, acredito num modelo E ou algo com eletrônica de Israel incluída, é certo que se for mudar o modelo vai demorar a chegar. E neste caso, podemos receber um usado, mas no caso do Rafale também poderíamos receber os M-2000.

[ ]´s


Pode ter angu nesse caroço. E aquela tal noticia de que a França estaria doando mais 12 M-2000 com a condição de serem modernizados na França?

Se ligar uma coisa na outra, dificilmente o Brasil irá receber um RAfale (caso ele seja escolhido) antes de 2015. Até ficariamos com os "super-matuzas".



O Rafale F3 pode ser entregue ao Brasil em 2010 ou antes. A linha de montagem está com folga para isso, o governo francês está comprando aos poucos.

[]'s




Alberto -
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