Túlio escreveu:orestespf escreveu: Olá Túlio,
mosquitinho o Rafale não, o pessoal da Dassault conhece das coisas, mas... Conhecemos "n" projetos fracassados e de grandes fabricantes, então...
Na verdade existe um problema mais sério com o Rafale e nada se fala. Muita coisa foi prometida, mas pouca coisa efetivamente tem funcionado. Este é o problema!
E qual será o FX? Tudo pode acontecer, desde que o caça seja "fabricado" aqui. E para isso o bizarro pode acontecer, por exemplo, por que a Embraer não pode ser "temporariamente" comprada por um grande fabricante mundial? Uma forma disfarçada para não repassar tecnologias e conhecimentos, mas fabricando localmente. rsrsrs
O maior problema é a questão estratégica neste caso, o capital desta empresa seria "transferido", os lucros "exportados". O papel do governo é impedir estas manobras, mas se o mesmo for "conivente"... rsrs
Até agora o EF-2000 está descartado, não conseguiram encaixá-los nos planos do governo, além de outros problemas "técnicos" (não com o vetor em si).
Abração,
Orestes
Mas ô Cabôco, 'compra temporária? Tipo FMA/FAMA? Mas agora não tratamos de uma fábrica cuja maior realização foi ter desenvolvido e fabricado 141 Tucanos bimotores (o Pucará), mas de uma autêntica MINA DE OURO. E quem são os mestres das incorporações e fusões no mundo? Sei não, preferiria que criassem uma nova empresa NO BRASIL para fabricar em conjunto o C390...
Bolovo escreveu:Nas acreditar que a Embraer vai virar a FMA foi uma das maiores merdas que já li aqui no DB. O povo aqui toma chá de fita de vez em quando, só pode.
Já li muita kôza aqui que classifiquei dessa forma, mas jamais fui tão grosseiro, ao menos que eu me alembre. Num tá certo, Bolovo véio...
Cabôco escreveu:PS: o papo da LM está relacionado ao ACS e não aos caças (até agora). Mas... rsrs A idéia é...
Tomara que seja só isso, tomara MESMO...
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Grande Mãe Dinah!
Compra "temporária" sim, se não for assim a coisa fica muito ruim pra nós. Não existe interesse algum em comprar a Embraer e repassar tecnologia e nem baratear custos (já foi a época em que nossa mão de obra era barata).
A Embraer incomoda meio mundo, é uma grande empresa neste setor, logo uma grande concorrente. Uma maneira de destruir uma empresa é a mesma ser adquirida pela concorrência e esta ir secando/esvaziando a empresa com o tempo. Quando a mesma estiver sucateada, "seca", coloca-se no mercado novamente e lucra mais um pouquinho. Maquiavélico? Sim, mas isto é o que mais existe por aí. Típico em bancos, por exemplo.
Já uma "compra temporária", a coisa seria diferente. Um interessado faz isso através de ações, papéis, ou seja, passa a idéia de investimento na empresa. Fabrica seu produto "secreto" durante um tempo, monitora todas as etapas críticas, traz seus técnicos para montagem específica de componentes críticos, etc. Atingida a meta, revende as ações, etc., e deixa a empresa local responsável apenas pela manutenção dos produtos vendidos.
Ou seja, apenas uma jogada mercadológica, coisa que já vimos antes, através do jogo entre a Embraer e empresas francesas, mas que deu errado por não ter tido apoio do governo (nos produtos oferecidos).
A coisa do ACS está rolando nos bastidores e de maneira bem forte, mas não faz sentido fabricar estes aviões aqui no Brasil, os mesmos seriam/serão montados nos EUA. O 390 parece não interessar aos americanos, eles têm concorrentes diretos. Além disso, a Embraer divulgou uma nota dizendo que irá fazer uma parceria com três países em desenvolvimento e com destaque na aérea aeroespacial. O Super Tucano não foi feito para vender da mesma forma que o Tucano, os israelenses impõe sérias restrições do uso de sua aviônica, não permitem o uso para qualquer país. Basta ver que a Embraer não consegue vender este vetor para o Oriente Médio e mais alguns países tidos como "natural".
A Embraer integrou modernos equipamentos em seus aviões (civis e militares), mas acabou cercada por um "bolsão", este criado pelas imposições de seus produtos sensíveis que não são fabricados aqui, mas que se permitiu o uso. Portanto, se a Embraer quiser expandir seus mercados ou reconquistar espaços perdidos, será necessário ousar, e muito. Este é o meu medo...
Saravá,
Orestes