EXEMPLO A SER SEGUIDO PELO EXÉRCITO

[sgt alex]

Essa notícia foi vinculada em um jornal do Rio de Janeiro e posteriormente colocada no site da defesanet.
É um exemplo, a meu ver, de coragem do Comado da Marinha, com a finalidade de mostrar como está a situação daquela Instituição.
Dúvido que o Comando do Exército, tenha coragem de mostrar como anda a situação da Força.

A seguir o link da notícia: http://www.defesanet.com.br/marinha/odia28mai05.htm

[Vinicius Pimenta]

Essa notícia está no tópico Marinha à Míngua na seção Forças Navais. Eu acho que não vai demorar para o Exército seguir a mesma linha. Não houve até agora nenhum evento no Exército que causasse essa preocupação com os equipamentos.

[sgt alex]

Essa notícia está no tópico Marinha à Míngua na seção Forças Navais. Eu acho que não vai demorar para o Exército seguir a mesma linha. Não houve até agora nenhum evento no Exército que causasse essa preocupação com os equipamentos.

Sinceramente Vinicius eu acho mais fácil acreditar em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, do que acreditar que os nossos Generais resolvam admitir que o nosso EB está sucateado, isso para não falar que tudo leva uma eternidade no Exército; exemplo: Em 1991 me apresentei no 1º GAC AP e fui designado como Chefe de Peça de um obuseiro M-108, que estava indisponível pois havia rachado o bloco do motor. Fui transferido em 1997 e aquele M-108 ainda estava com o bloco do motor rachado. Na verdade a minha peça não era a única naquelas condições, se não me engano em 1992 somente tinhamos disponíveis 4 peças de um total de 12.

[rodrigo]

somente tinhamos disponíveis 4 peças de um total de 12.

Logo vão te desmentir, dizendo que deviam ter 14 disponíveis, e munição para invadir a Argentina. A realidade é péssima!

[Rui Elias Maltez]

Em Portugal é recorrente que as chefias militares tomem posições de força para ver se convencem o poder político a dar mais meios financeiros, quer para reequipamento, quer para operação.

Em 2000, o Chefe do Estado Maior da Marinha, chegou mesmo a retirar da força da NATO uma fragata VdG , porque disse que a Marinha estava sem dinheiro para o combustível.

Essa atitude deu um grande escândalo.

Mas no fim, tudo continua na mesma, simplesmente porque as FA's não estão no topo das agendas políticas dos governos, provavelmente porque não fazem parte das preocupações das populações.

O povão só se lembra que existem FA's se sentirem o país ameaçado, ou precisarem dos seus préstimos para acudir a uma catástrofe.

Porque de esto é frequente ouvir-se dizer na rua que as FA's não servem para nada.

É essa atitude que deveria mudar, ou as FA's estarão condenadas a uma sobrevivência precária.

[Guerra]

Dúvido que o Comando do Exército, tenha coragem de mostrar como anda a situação da Força.

Tambem duvido, tem uma tal de "quantificação do merito" que transformou os militares em galinhas.

[Anonymous]

Concordo com Alex e Guerra, o EB é uma instituição muito orgulhosa de si mesma e não costuma admitir os próprios erros e deficiências. Outro exemplo o ano passado tivemos dois acidentes com aeronaves HM-1 e 9 mortos e até agora não tivemos acesso as causas do acidente e os fatores envolvidos.

Por sua vez a MB se mostrou uma instituição profissional e faz parte do profissionalismo saber que algo está errado e apontar essas falhas.

[Guerra]

E Nao sáo so esses problemas que estáo varrendo para debaixo do tapete. O maior problema hoje do EB, acredito que nao é equipamento, isso o dinheiro resolve, o maior problema é de pessoal. A moral da tropa esta mais baixa que traseiro de sapo. Quantos profissionais o EB ja perdeu e quantos oficiais e sargentos foram mal formados nos ultimos anos Isso vai levar anos para recuperar, se é que um homem desmotivado pode ser recuperado.
É bom lembrar que a quantifica;ao do merito nao atinge a todos. Quero ver se os militares resolverem tomar o lugar de suas esposas e ir para a frente do congresso onde é que vao se amparar para impedir.

[Vinicius Pimenta]

Qualquer profissional mal pago e mal valorizado vai ter um desempenho ruim. A iniciativa privada já percebeu isso há muito tempo. Toda empresa que se preze pensa no bem estar do seu funcionário.

Os salários pagos ao militares são os mais baixos do funcionalismo público federal nas chamadas carreiras de Estado. A reivindicação de 23% cobre apenas as parte das perdas acumuladas em 4 anos. Não é sequer um reajuste salarial, não é aumento. A discrepância em relação a outras carreiras vai continuar.

Está em andamento o concurso público para gari da Prefeitura do Rio. O salário base, fora benefícios, é de 600 a 700 reais. A quantidade de soldados fuzileiros navais que se inscreveu é incrível. Foi alvo de reportagens na imprensa. Isso é só um exemplo...

[Jet Crash®]

Falando em EB, saiu uma notícia no Globo que relatava o acidente com uma granada que teria explodido durante uma instrução. Resultado: três feridos, inclusive um soldado teria perdido uma mão.

[Vinicius Pimenta]

Um morreu.

[Anonymous]

O EB ESTA SUCATEADO DESDE:

- AO FARDAMENTO UTILIZADO,
- AO SALÁRIO PAGO AOS MILITARES,
- AO EQUIPAMENTO UTILIZADO,
- À POLÍTICA DE PROMOÇÃO,
- À IGNORÂNCIA DE MANTER CPORS, NPORS E TGS EM ATIVIDADE,
- À DOUTRINA DE " FICAR ENCIMA DO MURO ",
- OS VEÍCULOS PASMEM ORIUNDOS DOS ANOS 70,
- À ARQUITETURA DOS QUARTÉIS DIGNA DOS ANOS 50;
- AO FUZIL FAL QUE TRAVA EM PLENO COMBATE;

E O PRINCIPAL A FALTA DE VONTADE DE SEUS COMANDANTES DE TEREM UMA ATITUDE PARA MELHORAR ESSA SITUAÇÃO.

[FCarvalho]

Olá a todos.


O EB só vai mudar quando mudar a mentalidade da formação do homem de verde-oliva.
É mais do que necessária a alteração de currículos e respectivos conteúdos, tanto quanto a inclusão de novas vertentes e olhares para o estudo e entendimento dos problemas mundiais e da sociedade brasileira.
Nossa força terrestre tem de deixar de ser uma simples "opção de carreira no ofício público", para tomar consciência daquilo que verdadeiramente ela é: uma força de combate.
FAB e MB já se deram conta disso no inicio dos anos 80.
Já estamos em 2005 e o EB, nada.
Mas do que profissionalismo técnico do homem, que é muitíssimo importantante, é necessário mais ainda proeficiência institucional. E isso nos ainda estamos distantes de verificar nas cadeias de comando do EB.

Abraços.