Começou a corrida pela Antártica - Será uma nov guerra???
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- J.Ricardo
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Começou a corrida pela Antártica - Será uma nov guerra???
Reino Unido quer reivindicar 1 milhão de km² na Antártida
Londres deve provocar atrito com Argentina e Chile, que brigam pelo mesmo território da região intocada
Efe
Fábio Vendrame/ AE
Londres quer o direito de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais
LONDRES - O Reino Unido pretende reivindicar a soberania sobre mais de 1 milhão de quilômetros quadrados na Antártida, segundo informa a edição desta quarta-feira, 17, do jornal britânico The Guardian. A medida deverá irritar países da América do Sul, como Chile e Argentina, que acreditam ter maiores direitos sobre as riquezas naturais da região.
Fontes do Ministério de Relações Exteriores disseram ao jornal que estão recolhendo e processando dados para apoiar a reivindicação britânica. O objetivo é ampliar os direitos de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais até 350 milhas náuticas.
O pedido, que o governo apresentará oficialmente às Nações Unidas, representa um claro desafio, segundo o jornal, ao espírito do tratado de 1959 sobre o continente. O acordo, para prevenir futuras disputas, proibia novas reivindicações territoriais sobre a Antártida.
O protocolo ambiental do Tratado Antártico, assinado em 1991, proíbe toda atividade relacionada com a extração de minerais que não esteja destinada a fins de pesquisa.
Em setembro, o jornal havia revelado que Londres estaria preparando um dossiê para reivindicar também as águas territoriais em torno de várias ilhas, como as Malvinas, a Geórgia do Sul, a Ascensão e Rockall, a oeste da Escócia. As reivindicações se baseiam no artigo 76 da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
O governo britânico deve decidir ainda como argumentar sua reivindicação na ONU. Uma possibilidade, segundo o Guardian, seria alegar os limites da plataforma continental. A ONU permite aos países estender seus direitos territoriais sobre o fundo oceânico adjacente à plataforma continental em até 350 milhas do litoral.
O território antártico britânico, que o país reivindicou pela primeira vez em 1908, forma uma cunha triangular com o vértice no pólo sul e tem uma extensão superior a 1 milhão de quilômetros quadrados.
Um submarino britânico desceu recentemente até mais de duas milhas de profundidade na beira da plataforma continental, em águas repletas de krill e outras pequenas criaturas marinhas.
Boa parte do fundo do mar na região é tão profunda que por enquanto não torna tecnicamente viável a extração dessas matérias-primas.
Impasse no Ártico
Os russos estão liderando uma nova "corrida pelo ouro" no norte do planeta, com corajosas tentativas de tomar controle de petróleo, gás, minerais em grandes partes do Oceano Ártico até o Pólo Norte. Segundo a BBC, a Rússia está alegando que uma cadeia de montanhas submarina conhecida como Cordilheira de Lomonosov é uma extensão do território russo.
Ao mesmo tempo, outros Estados estão agindo para proteger os seus interesses no Ártico. O Canadá está planejando construir oito navios de patrulha, e o Congresso americano considera a proposta de construir dois navios polares novos.
A corrida pelo Ártico se acirrou devido ao derretimento de partes da camada polar de gelo, que permitirá explorações mais fáceis.
Londres deve provocar atrito com Argentina e Chile, que brigam pelo mesmo território da região intocada
Efe
Fábio Vendrame/ AE
Londres quer o direito de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais
LONDRES - O Reino Unido pretende reivindicar a soberania sobre mais de 1 milhão de quilômetros quadrados na Antártida, segundo informa a edição desta quarta-feira, 17, do jornal britânico The Guardian. A medida deverá irritar países da América do Sul, como Chile e Argentina, que acreditam ter maiores direitos sobre as riquezas naturais da região.
Fontes do Ministério de Relações Exteriores disseram ao jornal que estão recolhendo e processando dados para apoiar a reivindicação britânica. O objetivo é ampliar os direitos de exploração das reservas de petróleo, gás e minerais até 350 milhas náuticas.
O pedido, que o governo apresentará oficialmente às Nações Unidas, representa um claro desafio, segundo o jornal, ao espírito do tratado de 1959 sobre o continente. O acordo, para prevenir futuras disputas, proibia novas reivindicações territoriais sobre a Antártida.
O protocolo ambiental do Tratado Antártico, assinado em 1991, proíbe toda atividade relacionada com a extração de minerais que não esteja destinada a fins de pesquisa.
Em setembro, o jornal havia revelado que Londres estaria preparando um dossiê para reivindicar também as águas territoriais em torno de várias ilhas, como as Malvinas, a Geórgia do Sul, a Ascensão e Rockall, a oeste da Escócia. As reivindicações se baseiam no artigo 76 da Convenção da ONU sobre o Direito do Mar.
O governo britânico deve decidir ainda como argumentar sua reivindicação na ONU. Uma possibilidade, segundo o Guardian, seria alegar os limites da plataforma continental. A ONU permite aos países estender seus direitos territoriais sobre o fundo oceânico adjacente à plataforma continental em até 350 milhas do litoral.
O território antártico britânico, que o país reivindicou pela primeira vez em 1908, forma uma cunha triangular com o vértice no pólo sul e tem uma extensão superior a 1 milhão de quilômetros quadrados.
Um submarino britânico desceu recentemente até mais de duas milhas de profundidade na beira da plataforma continental, em águas repletas de krill e outras pequenas criaturas marinhas.
Boa parte do fundo do mar na região é tão profunda que por enquanto não torna tecnicamente viável a extração dessas matérias-primas.
Impasse no Ártico
Os russos estão liderando uma nova "corrida pelo ouro" no norte do planeta, com corajosas tentativas de tomar controle de petróleo, gás, minerais em grandes partes do Oceano Ártico até o Pólo Norte. Segundo a BBC, a Rússia está alegando que uma cadeia de montanhas submarina conhecida como Cordilheira de Lomonosov é uma extensão do território russo.
Ao mesmo tempo, outros Estados estão agindo para proteger os seus interesses no Ártico. O Canadá está planejando construir oito navios de patrulha, e o Congresso americano considera a proposta de construir dois navios polares novos.
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- Dieneces
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Não só eles , o Brasil também tá nesse rolo todo, reclamamos um território que se superpõe ao britânico e ao argentino . Se não me engano postulamos um naco do gigante gelado , e não é pequeno , por meio da teoria da projeção ou defrontação , que nada mais é do que a ampliação em direção ao sul de nossas linhas cartográficas de longitude . Acredito , todavia , mais no uso comum dos territórios e riquezas antárticas...
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Dieneces
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Não é bem assim , Sierra . Há um tratado internacional que veda o uso de armas e mesmo a exploração econômica na Antártida . Há vários países signatários , inclusive os EUA . O que os britânicos querem com essa reinvidicação é autorização internacional para sondagens petrolíferas na região . Para explorar há de ser em conjunto com os demais países do tratado do Atlântico , creio que até Espanha o é .sierra002 escreveu:Habrá que negociar diplomáticamente antes de que los brits se queden por la fuerza con todo el pastel.
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- Marino
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Da FSP:
CORRIDA POLAR
Chile reabrirá base militar na Antártida fechada há 5 anos
DA REDAÇÃO
O Chile anunciou que reabrirá a base militar Arturo Prat, na Antártida, fechada há cinco anos. O governo de Magalhães -o Estado chileno mais ao sul-, a Marinha e o Instituto Antártico Chileno acabam de firmar um acordo, após oito meses de negociação, que prevê a reabertura da base em dois anos.
O anúncio ocorre em um contexto de disputa por novas fontes de energia na região, protagonizada por Argentina e Reino Unido. Acredita-se que o mar da Antártida seja rico em petróleo e gás.
O Reino Unido se prepara para reivindicar na ONU, até 2009, o controle de mais 1 milhão de quilômetros quadrados no mar da Antártida.
As disputas territoriais na região estavam congeladas desde 1959 pelo Tratado da Antártida. Um protocolo ambiental de 1991, de sub-regulamentação do tratado, proíbe a exploração de recursos minerais -exceto para fins científicos- até 2048.
Com agências internacionais
Efeito Dominó:
CORRIDA POLAR
Chile reabrirá base militar na Antártida fechada há 5 anos
DA REDAÇÃO
O Chile anunciou que reabrirá a base militar Arturo Prat, na Antártida, fechada há cinco anos. O governo de Magalhães -o Estado chileno mais ao sul-, a Marinha e o Instituto Antártico Chileno acabam de firmar um acordo, após oito meses de negociação, que prevê a reabertura da base em dois anos.
O anúncio ocorre em um contexto de disputa por novas fontes de energia na região, protagonizada por Argentina e Reino Unido. Acredita-se que o mar da Antártida seja rico em petróleo e gás.
O Reino Unido se prepara para reivindicar na ONU, até 2009, o controle de mais 1 milhão de quilômetros quadrados no mar da Antártida.
As disputas territoriais na região estavam congeladas desde 1959 pelo Tratado da Antártida. Um protocolo ambiental de 1991, de sub-regulamentação do tratado, proíbe a exploração de recursos minerais -exceto para fins científicos- até 2048.
Com agências internacionais
CORRIDA POLAR
Chile reabrirá base militar na Antártida fechada há 5 anos
DA REDAÇÃO
O Chile anunciou que reabrirá a base militar Arturo Prat, na Antártida, fechada há cinco anos. O governo de Magalhães -o Estado chileno mais ao sul-, a Marinha e o Instituto Antártico Chileno acabam de firmar um acordo, após oito meses de negociação, que prevê a reabertura da base em dois anos.
O anúncio ocorre em um contexto de disputa por novas fontes de energia na região, protagonizada por Argentina e Reino Unido. Acredita-se que o mar da Antártida seja rico em petróleo e gás.
O Reino Unido se prepara para reivindicar na ONU, até 2009, o controle de mais 1 milhão de quilômetros quadrados no mar da Antártida.
As disputas territoriais na região estavam congeladas desde 1959 pelo Tratado da Antártida. Um protocolo ambiental de 1991, de sub-regulamentação do tratado, proíbe a exploração de recursos minerais -exceto para fins científicos- até 2048.
Com agências internacionais
"Há homens que lutam um dia e são bons; Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida, e estes são imprescindíveis".
(Bertold Brecht)
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Zona de Interesse
Na verdade, o Brasil delimitou a area de 28°W a 53°W como sua 'Zona de Interesse' na Antártica, sob a supervisao da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. Essa area se sobrepõe aos territórios reinvindicados pelo Reino Unido e Argentina.
(Ver: Brazil Antarctic Geopolitics)
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- Dieneces
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O Brasil faz uso geopolítico da Teoria da Defrontação . Em poucas linhas seria como se projetássemos o território brasileiro no sentido norte-sul (como se fosse um facho de luz), em direção ao continente antártico . Sempre que essa projeção não colidir com o território argentino ou uruguaio , teremos a reinvidicação brasileira , ou seja sempre a Leste . Por essa mesma teoria , o Peru também poderia reinvidicar nacos antárticos .sierra002 escreveu:¿Podriais poner un mapa con la reclamación de Brasil?
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Desde que não se reconheça direito de quem quer que seja reinvindicar territórios para si , Marino (o que parece não acontecer) . Do contrário já delimitamos sim . Segundo nossos interesses e critérios. Isso vai dar bronca certa no futuro...ainda mais agora que está esquentando por lá...daqui uns dias vai dar praia.Marino escreveu:sierra002 escreveu:¿Podriais poner un mapa con la reclamación de Brasil?
O Brasil, como membro do Tratado Antártico, não apresentou reclamo territorial pela Antártica.
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- Dinivan
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No sé porqué debe haber controversia, dado que las Falklands, South Georgia y las South Sandwich Islands son territorio inglés, toda la zona adyacente también lo es. Los argentinos ya lucharon, y perdieron estrepitosamente, así que lo mejor que pueden hacer es cerrar la boca. Y sería bastante ridículo que Brasil reclamara esa zona ahora.
- Vinicius Pimenta
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Eu penso o seguinte. O Continente Antártico não tem dono.
Se alguém resolver demarcar território, é direito do Brasil e de qualquer outro país querer o seu pedaço de terra também.
E que se decida isso nos fóruns adequados. Se quiserem fazer na base da força, não vai ser tão fácil quanto os europeus imaginam.
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E que se decida isso nos fóruns adequados. Se quiserem fazer na base da força, não vai ser tão fácil quanto os europeus imaginam.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Vinicius Pimenta escreveu:Eu penso o seguinte. O Continente Antártico não tem dono.
Se alguém resolver demarcar território, é direito do Brasil e de qualquer outro país querer o seu pedaço de terra também.
E que se decida isso nos fóruns adequados. Se quiserem fazer na base da força, não vai ser tão fácil quanto os europeus imaginam.
Concordo.
Dinivan escreveu:No sé porqué debe haber controversia, dado que las Falklands, South Georgia y las South Sandwich Islands son territorio inglés, toda la zona adyacente también lo es. Los argentinos ya lucharon, y perdieron estrepitosamente, así que lo mejor que pueden hacer es cerrar la boca. Y sería bastante ridículo que Brasil reclamara esa zona ahora.
Ainda bem que é somente o que você pensa.