INS Hanit damage revealed for the first time
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- Pablo Maica
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INS Hanit damage revealed for the first time
Ynet reveals for the first time images of the damage caused to the Israeli navy gunship that was hit by a Hizbullah missile off the shores of Beirut during the Second Lebanon war Hanan Greenberg Published: 10.11.07, 12:31 / Israel News
EXCLUSIVE - It happened on Friday night, July 14,three days into the Second Lebanon War. An Iranian missile fired by Hizbullah hit an Israeli Navy gunship off the shores of Beirut. Four soldiers were killed in the biggest blow to the IDF's morale during the 34-day conflict. An inquiry into the incident later revealed a line of failures.
Up until now, the IDF has prevented the publication of detailed photographs of the incident. Now, 15-months later, exclusive images from the deck of the ship have been obtained by Ynet. For the first time, the hole that was left near the helipad on the advanced gunship, and the damage the missile caused, can be seen.
The photos show that the fire that broke out on the Hanit naval ship, left much of it charred, including the command bridge. The deck of the ship also suffered great damage and the heavy metal was bent and burnt. The hole that the missile left in the soldiers' sleeping quarters was especially deep and reached the bottom of the ship, causing much harm and casualties.
Despite the major disaster, which took four lives, the images show that the missile fired by Hizbullah could have caused far worse damage if it had hit the center of the ship or one of the ship's central systems.
The pictures, published here for the first time, were taken three days after the attack once the ship had arrived at Ashdod port for repairs.
The IDF preferred not to show images of the damaged ship, and up until now have only been publishing photos of the ship at sea on its way to Ashdod, where the signs of the damage caused could not be spotted. The decision not to publish the pictures was made out of considerations that viewing such images could be too difficult and make the incident, which was considered one of the most serious incidents during the war, even worse.
Last week, Navy Commander David Ben-Ba'ashat ended his term after three years in the position. Ben-Ba'ashat chose not to stay in his post for a fourth year, in the shadow of the Hanit ship incident.
The ship was repaired over a period of many months and was recently put back into operation. The crewmen have undergone workshops with professionals, including psychologists, in order to be able to deal with the incident that caught the military and navy off guard.
Following the incident, changes were made in the army's decision making procedures regarding intelligence evaluations of weapons held by the enemy, to ensure that such an tragedy never happens again.
http://www.ynetnews.com/articles/0,7...458845,00.html
Um abraço e t+
EXCLUSIVE - It happened on Friday night, July 14,three days into the Second Lebanon War. An Iranian missile fired by Hizbullah hit an Israeli Navy gunship off the shores of Beirut. Four soldiers were killed in the biggest blow to the IDF's morale during the 34-day conflict. An inquiry into the incident later revealed a line of failures.
Up until now, the IDF has prevented the publication of detailed photographs of the incident. Now, 15-months later, exclusive images from the deck of the ship have been obtained by Ynet. For the first time, the hole that was left near the helipad on the advanced gunship, and the damage the missile caused, can be seen.
The photos show that the fire that broke out on the Hanit naval ship, left much of it charred, including the command bridge. The deck of the ship also suffered great damage and the heavy metal was bent and burnt. The hole that the missile left in the soldiers' sleeping quarters was especially deep and reached the bottom of the ship, causing much harm and casualties.
Despite the major disaster, which took four lives, the images show that the missile fired by Hizbullah could have caused far worse damage if it had hit the center of the ship or one of the ship's central systems.
The pictures, published here for the first time, were taken three days after the attack once the ship had arrived at Ashdod port for repairs.
The IDF preferred not to show images of the damaged ship, and up until now have only been publishing photos of the ship at sea on its way to Ashdod, where the signs of the damage caused could not be spotted. The decision not to publish the pictures was made out of considerations that viewing such images could be too difficult and make the incident, which was considered one of the most serious incidents during the war, even worse.
Last week, Navy Commander David Ben-Ba'ashat ended his term after three years in the position. Ben-Ba'ashat chose not to stay in his post for a fourth year, in the shadow of the Hanit ship incident.
The ship was repaired over a period of many months and was recently put back into operation. The crewmen have undergone workshops with professionals, including psychologists, in order to be able to deal with the incident that caught the military and navy off guard.
Following the incident, changes were made in the army's decision making procedures regarding intelligence evaluations of weapons held by the enemy, to ensure that such an tragedy never happens again.
http://www.ynetnews.com/articles/0,7...458845,00.html
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Li na Internet, infelizmente não me lembro onde, sei que era uma matéria em inglês e não sou fluente nesta língua, apenas traduzo mais ou menos. De que, a tripulação estava quase toda reunida na refeição do Shabat, quando o míssil atingiu. E tem israelense atribuindo um milagre, pois se isto não tivesse acontecido teriam havido várias baixas, no ataque morreram quatro tripulantes. Parece que o míssil atingiu a popa por causa de um guindaste??? Achei muito estranho, porque foi divulgado que o míssil foi um C701 guiado por TV um pequeno míssil lançado da costa, que o Irã esta fabricando sobre licença. Também li, que haviam lançado um míssil maior um C802 (igual ao MM 40) junto com o C701, mas o C802 passou longe e alto e o C701 por ser passivo (guiagem por TV) veio e bum.
Este evento é muito importante, pois a INS Hanit era bem equipada e armada. Decoy Deseaver e ECM Rafael. Tem sistema ESM Elisra NS 9003 A e se não bastasse tem 32 mísseis Barak, lançamento vertical, que os israelenses divulgaram como sendo excelente anti-míssil. E um CIWS MK 15 Phalanx de 20 mm. E mesmo assim bum.
Desenho furtivo, com assinaturas radar e infra vermelha reduzidas.
Há também uma polêmica, o que um navio deste tipo, sem canhão, ( não serve para bombardeio terrestre, não pode atirar em barcos pequenos como pesqueiros, dar tiros de advertência )estaria fazendo o que tão perto da costa. Se não me engano o alcance do C701 é de 20 km.
INS Hanit
1227 toneladas – dimensões 85,64 m por 11, 8m de boca e calado de 3,17m
A danadinha leva 08 Harpoon e 08 Gabriel II, além de tubos Mk 32 para torpedos Mark 46 embutidos no casco.
Este evento é muito importante, pois a INS Hanit era bem equipada e armada. Decoy Deseaver e ECM Rafael. Tem sistema ESM Elisra NS 9003 A e se não bastasse tem 32 mísseis Barak, lançamento vertical, que os israelenses divulgaram como sendo excelente anti-míssil. E um CIWS MK 15 Phalanx de 20 mm. E mesmo assim bum.
Desenho furtivo, com assinaturas radar e infra vermelha reduzidas.
Há também uma polêmica, o que um navio deste tipo, sem canhão, ( não serve para bombardeio terrestre, não pode atirar em barcos pequenos como pesqueiros, dar tiros de advertência )estaria fazendo o que tão perto da costa. Se não me engano o alcance do C701 é de 20 km.
INS Hanit
1227 toneladas – dimensões 85,64 m por 11, 8m de boca e calado de 3,17m
A danadinha leva 08 Harpoon e 08 Gabriel II, além de tubos Mk 32 para torpedos Mark 46 embutidos no casco.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- alex
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Se não estou enganado, após a detecção de um missil anti-navio um navio tem cerca de dois segundo para lançar um contra-missil.
Parece que para isso o centro de operações do navio tem que estar em um modo automático, ou seja , da detecção do missil até o disparo de um contra-missil e/ou canhões automaticos , não ocorre a intervenção humana.
Se não me engano no ataque ao navio Stark dos EUA pelos iraquianos(na epoca aliados dos EUA) o navio não estava habilitado para isso o que acarretou punição para o capitão.
Quanto ao ataque ao navio israelense é aquilo chamado de mission kill , não afundou-o mas tirou-o de combate.
Aliás pouca tonelagem e muito armamento, para que 08 harpoon e 08 gabriel, os dois não tem a mesma função?
Navios para o calmo Mediterraneo (em clima, é claro)
Parece que para isso o centro de operações do navio tem que estar em um modo automático, ou seja , da detecção do missil até o disparo de um contra-missil e/ou canhões automaticos , não ocorre a intervenção humana.
Se não me engano no ataque ao navio Stark dos EUA pelos iraquianos(na epoca aliados dos EUA) o navio não estava habilitado para isso o que acarretou punição para o capitão.
Quanto ao ataque ao navio israelense é aquilo chamado de mission kill , não afundou-o mas tirou-o de combate.
Aliás pouca tonelagem e muito armamento, para que 08 harpoon e 08 gabriel, os dois não tem a mesma função?
Navios para o calmo Mediterraneo (em clima, é claro)
- Gerson Victorio
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É possível que o sistema de controle automático das defesas não estava em modo on? na reportagem fala que o ataque ocorreu à noite...então a guiagem do míssil por vídeo tem que ter obrigatoriamente recurso de visão noturna.... esse míssel tem esse recurso? alguma arma defensiva foi efetivamente acionada? dado a suposto alcançe do míssel(estimado 20 km), seria realmente possível uma reação adequada? vejam...não sou especialista mais as informações ainda são muito escassas para uma análise mais profunda.
Abraços
Gerson
Abraços
Gerson
de volta a Campo Grande - MS.
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Que eu me lembre são poucos os casos em que navios foram alvo de mísseis em situações de combate real, onde em tese o navio tem condições de se defender.
1 - Primeiramente foi o encouraçado Roma da Marinha Italiana, a qual tinha passado para o lado dos aliados no final da IIGM, segundo consta este navio foi atingido por um míssil Fritz X ou Henschel Hs 293, não lembro qual, lançado por um avião alemão.
2- Depois teve o famoso caso do destróier Eilath destruido por dois mísseis SS-N-2 Styx, lançados por uma lancha classe Komar.
3 -Houve outros casos na Guerra do Yom Kippur em 1973 quando os patrulheiros leves israelenses afundaram com o Gabriel I um caça-minas, uma Osa e dois Komar, sem serem atingidos.
4 - Na guerra indo-paquistanesa as lanchas Osa e os Styx voltaram a atingir navios que estavam atracados num porto ou próximo dele.
5 - Na guerra das Malvinas, foram lançados cinco AM 39 Exocet, dois contra o HMS Sheffield, um atingiu o alvo ocasionando 20 mortos e 24 feridos e a perda do barco, outro se perdeu. Depois lançaram se mais dois mísseis em 25 de maio de 1982 e um deles encontrou o alvo o porta containers Atlantic Conveyor. O quinto se perdeu. Bem de cinco acertaram dois mísseis. Houve também o lançamento de um MM 38 Exocet lançado de uma carreta em terra que acertou o HMS Glamorgan, sem no entanto afundá-lo.
Bem a partir daí o pessoal começou a dar atenção para o perigo dos mísseis anti-navio e começaram a ser equipados com CIWS, decoys chaff, ECM específicas e mísseis anti-míssil Sea Wolf, Barak etc.
Em 1986 os americanos acertaram umas corvetas líbias com o Harpoon, algumas corvetas líbias, entre elas uma classe Nanuchka II, não lembro em que ano uma corveta iraniana classe Vosper Mk 5. também foi atingida por Harpoon no Golfo Pérsico durante o conflito dos petroleiros. Parece que um dos navios iranianos, acho que uma lancha classe Combatente, Kaman, disparou um harpoon que errou o alvo passando perto de um cruzador norte americano.
Mas o que chamou a atenção foi o caso da USS Stark que levou um AM 39 tendo um armamento razoável míssil SM 2 Standard, canhão de 76 mm com munição de proximidade e um CIWS padrão da marinha americana.
Agora foi a vez da INS Hanit, que também super equipada com 32 ou 64 mísseis VLS tipo Barak e um CIWS Phanlax de 20mm, levou o impacto de um míssil pequeno guiado por TV. Também não serviu os sistemas de guerra eletrônica ou os três lançadores de 72 tubos Elbit Deseaver de chaff e flares. Bem a corveta foi detectada a noite há 10 milhas da costa durante a noite. E nada foi feito.
Disseram que foram disparados mais dois outros mísseis que erraram o alvo e que eram maiores do tipo C 802, cópia do Exocet, sendo que um atingiu um cargueiro cambojano a grande distância da Hanit.
Também se falou que os tripulantes estavam num jantar noturno antes do sábado, dia santo dos judeus, e o navio estava desgarnecido, bem não sei e não saberemos o que ocorreu. Mas esta corveta é super equipada e isto não deveria acontecer.
Para quem não conheçe o navio tem uma excelente fotografia no site http://www.losbarcosdeeugenio.com/ no campo da Marinha de Israel. É um navio bastante bonito.
1 - Primeiramente foi o encouraçado Roma da Marinha Italiana, a qual tinha passado para o lado dos aliados no final da IIGM, segundo consta este navio foi atingido por um míssil Fritz X ou Henschel Hs 293, não lembro qual, lançado por um avião alemão.
2- Depois teve o famoso caso do destróier Eilath destruido por dois mísseis SS-N-2 Styx, lançados por uma lancha classe Komar.
3 -Houve outros casos na Guerra do Yom Kippur em 1973 quando os patrulheiros leves israelenses afundaram com o Gabriel I um caça-minas, uma Osa e dois Komar, sem serem atingidos.
4 - Na guerra indo-paquistanesa as lanchas Osa e os Styx voltaram a atingir navios que estavam atracados num porto ou próximo dele.
5 - Na guerra das Malvinas, foram lançados cinco AM 39 Exocet, dois contra o HMS Sheffield, um atingiu o alvo ocasionando 20 mortos e 24 feridos e a perda do barco, outro se perdeu. Depois lançaram se mais dois mísseis em 25 de maio de 1982 e um deles encontrou o alvo o porta containers Atlantic Conveyor. O quinto se perdeu. Bem de cinco acertaram dois mísseis. Houve também o lançamento de um MM 38 Exocet lançado de uma carreta em terra que acertou o HMS Glamorgan, sem no entanto afundá-lo.
Bem a partir daí o pessoal começou a dar atenção para o perigo dos mísseis anti-navio e começaram a ser equipados com CIWS, decoys chaff, ECM específicas e mísseis anti-míssil Sea Wolf, Barak etc.
Em 1986 os americanos acertaram umas corvetas líbias com o Harpoon, algumas corvetas líbias, entre elas uma classe Nanuchka II, não lembro em que ano uma corveta iraniana classe Vosper Mk 5. também foi atingida por Harpoon no Golfo Pérsico durante o conflito dos petroleiros. Parece que um dos navios iranianos, acho que uma lancha classe Combatente, Kaman, disparou um harpoon que errou o alvo passando perto de um cruzador norte americano.
Mas o que chamou a atenção foi o caso da USS Stark que levou um AM 39 tendo um armamento razoável míssil SM 2 Standard, canhão de 76 mm com munição de proximidade e um CIWS padrão da marinha americana.
Agora foi a vez da INS Hanit, que também super equipada com 32 ou 64 mísseis VLS tipo Barak e um CIWS Phanlax de 20mm, levou o impacto de um míssil pequeno guiado por TV. Também não serviu os sistemas de guerra eletrônica ou os três lançadores de 72 tubos Elbit Deseaver de chaff e flares. Bem a corveta foi detectada a noite há 10 milhas da costa durante a noite. E nada foi feito.
Disseram que foram disparados mais dois outros mísseis que erraram o alvo e que eram maiores do tipo C 802, cópia do Exocet, sendo que um atingiu um cargueiro cambojano a grande distância da Hanit.
Também se falou que os tripulantes estavam num jantar noturno antes do sábado, dia santo dos judeus, e o navio estava desgarnecido, bem não sei e não saberemos o que ocorreu. Mas esta corveta é super equipada e isto não deveria acontecer.
Para quem não conheçe o navio tem uma excelente fotografia no site http://www.losbarcosdeeugenio.com/ no campo da Marinha de Israel. É um navio bastante bonito.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Huuum, será que os israelenses, conhecedores que são da região e do "amor" nutrido por eles por tudo em volta do navio, realmente desguarneceriam o navio para jantar?
Os Exocet argentinos estavam entrando bem(nos navios), mas depois de uns contatos lá na Europa começaram a errar os alvos. É difícil imaginar por quê nossas FAs querem domínio de certas coisas?
Os Exocet argentinos estavam entrando bem(nos navios), mas depois de uns contatos lá na Europa começaram a errar os alvos. É difícil imaginar por quê nossas FAs querem domínio de certas coisas?
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Como todos já li que sabendo exatamente a frequência e outros dados sobre as emissões do míssil, pode se interferi com eficiência. Mas será que nos softwares, bem protegidos por códigos fonte etc. Não tem alguns "virus" que podem ser ativados quando interessar o dono da tecnologia da arma. Digamos se atira um Mark 48 contra um porta aviões norte americano, o navio americano ping um sinal sonoro e o sonar do torpedo para o computador e então o programa especial é ativado e o torpedo erra o alvo, falha. Será que todas estas armas como mísseis anti-navio, ar-ar não possuem sistemas secretos de proteção. para que não se use contra quem vendeu.
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- Bolovo
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JL escreveu:Como todos já li que sabendo exatamente a frequência e outros dados sobre as emissões do míssil, pode se interferi com eficiência. Mas será que nos softwares, bem protegidos por códigos fonte etc. Não tem alguns "virus" que podem ser ativados quando interessar o dono da tecnologia da arma. Digamos se atira um Mark 48 contra um porta aviões norte americano, o navio americano ping um sinal sonoro e o sonar do torpedo para o computador e então o programa especial é ativado e o torpedo erra o alvo, falha. Será que todas estas armas como mísseis anti-navio, ar-ar não possuem sistemas secretos de proteção. para que não se use contra quem vendeu.
Acho difícil viu.....
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Porque dificil, quem sabe o que tem no software de um Harpoon, de um AIM 120 ou de um torpedo Mark 48. Se a tecnologia permite, não seria interessante, no exemplo para os EUA, ter esse recurso. Veja se um país muda de lado. Isso já aconteceu, veja o caso dos F 14 x Phoenix do Iran.
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JL escreveu:Pessoal estou esperando manifestações. Não digam que o assunto não é interessante.
Ola JL.
Eu já comentei algumas coisas no passado sobre este ataque à INS Hanit.
Este evento na época foi bastante amplificado pela política israelense de controle da informação durante o conflito no sul do Líbano. Porem na medida que informações foram sendo liberadas, a questão por de trás do ataque a INS Hanit não tornou-se um mistério insolúvel.
A questão é que este tipo de tema mistura ingredientes digamos “ideológicos” para ser exposto nestes fóruns.
Sempre tem alguém com aqueles argumentos. “Como um navio com tanta eletrônica de Israel é atingido por um míssil Chinês”. E ai as coisas vão evoluindo para linhas tão absurdas que começam a misturar aviônica de Israel com caça F-5 do Brasil, com F-16 da Fach e por ai vai.
Da mesma forma que não escrevo sobre aviões furtivos, porque ai começam, a misturar o F-22, que é um avião obsoleto frente as técnicas anti furtivas, com o escudo de plasma dos russos, e a conversa acaba na idéia de que Brasil – Índia – Rússia – China deveriam construir um caça de quinta geração e a FAB compraria 100 deles, fabricados pela Embraer em parceria com a Avibras e Mectron.
To ficando velha demais pra isto...
- cabeça de martelo
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Puxa Koslova você foi forte nas suas colocações. Eu não trabalho vinculado a área de defesa, seja na indústria ou como militar. Estes assuntos são puro hobby que tenho desde da adolescência, então sou muito livre no que escrevo. Claro, que tenho a humildade de colocar que não sou nenhum profissional que vejo as coisa lá dentro ou com fontes privilegiadas, minha grande fonte é a curiosidade de ficar procurando aqui e ali, na net. Mas como tenho algum tempo de vida e gosto bastante de História, principalmente a militar, procuro ter bom censo e não falar muita besteira.
Tenho enorme consideração com o estado de Israel, sendo que estudei um pouco sobre suas últimas guerras e tenho um pequeno conhecimento da História antiga do povo hebreu, claro que influenciada pelo Antigo Testemento biblico. Mas o que me atraiu no assunto da Hanit não foi a ideologia árabe versus Israel.
Francamente não é isso que pensei. Apenas queria abordar um assunto polêmico que é a defesa anti-míssil de forma técnica, desprovida de ideologia.
Que, alguma coisa deu errado, isto é fato. Que, o míssil C 701 parece ser uma arma de baixa tecnologia e que a INS Hanit é junto com as suas irmãs orgulho da Marinha de Israel também é outro fato. Bem como a coincidência histórica com o caso do destróier Eilath.
Com o objetivo de aprender mais. Gostaria de continuar ouvindo opiniões, mesmo que sejam de carácter puramente hipotético.
Tenho enorme consideração com o estado de Israel, sendo que estudei um pouco sobre suas últimas guerras e tenho um pequeno conhecimento da História antiga do povo hebreu, claro que influenciada pelo Antigo Testemento biblico. Mas o que me atraiu no assunto da Hanit não foi a ideologia árabe versus Israel.
Francamente não é isso que pensei. Apenas queria abordar um assunto polêmico que é a defesa anti-míssil de forma técnica, desprovida de ideologia.
Que, alguma coisa deu errado, isto é fato. Que, o míssil C 701 parece ser uma arma de baixa tecnologia e que a INS Hanit é junto com as suas irmãs orgulho da Marinha de Israel também é outro fato. Bem como a coincidência histórica com o caso do destróier Eilath.
Com o objetivo de aprender mais. Gostaria de continuar ouvindo opiniões, mesmo que sejam de carácter puramente hipotético.
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JL escreveu:Puxa Koslova você foi forte nas suas colocações. Eu não trabalho vinculado a área de defesa, seja na indústria ou como militar. Estes assuntos são puro hobby que tenho desde da adolescência, então sou muito livre no que escrevo. Claro, que tenho a humildade de colocar que não sou nenhum profissional que vejo as coisa lá dentro ou com fontes privilegiadas, minha grande fonte é a curiosidade de ficar procurando aqui e ali, na net. Mas como tenho algum tempo de vida e gosto bastante de História, principalmente a militar, procuro ter bom censo e não falar muita besteira.
Tenho enorme consideração com o estado de Israel, sendo que estudei um pouco sobre suas últimas guerras e tenho um pequeno conhecimento da História antiga do povo hebreu, claro que influenciada pelo Antigo Testemento biblico. Mas o que me atraiu no assunto da Hanit não foi a ideologia árabe versus Israel.
Francamente não é isso que pensei. Apenas queria abordar um assunto polêmico que é a defesa anti-míssil de forma técnica, desprovida de ideologia.
Que, alguma coisa deu errado, isto é fato. Que, o míssil C 701 parece ser uma arma de baixa tecnologia e que a INS Hanit é junto com as suas irmãs orgulho da Marinha de Israel também é outro fato. Bem como a coincidência histórica com o caso do destróier Eilath.
Com o objetivo de aprender mais. Gostaria de continuar ouvindo opiniões, mesmo que sejam de carácter puramente hipotético.
Ola JL.
É obviu que não estava me referindo a você nem a ninguem de forma especial, apenas constatando alguns comportamentos que infelizmente tornam um debate interessante uma mero bate papo de argumentos absurdos que misturam paixões tolas.
Mas técnicamente falando, apesar de não se saber exatamente todas as circunstancias do incidente, por força das restrições de Israel sobre o caso, a hipotese mais crivel é a seguinte.
A INS Hanit realizava uma missão que visava coibir a navegação de barcos contento armamento ou terroristas procurados que poderiam estar chegando ou deixando o Líbano naquela fase do conflito.
Por estar proximo á costa, a INS Hanit (ao que parece) estava com suas defesas de curto alcance travadas, para que não abatesse nenhum alvo amigo, tal qual já aconteceu por exemplo em exercicios entre o Japão e os EUA onde um A-6 foi vitima de um CIWS japones que erradamente estava no modo de engajamento automático.
Provavelmente também a INS Hanit estava com seus radares de busca ar-ar desligados, talvez para dificultar o seu acompanhamento por alguem na costa que utiliza-se algum equipamento receptor de radar.
O disparo de um ASM só seria possivel se o alvo tivesse suas coordenadas aproximadas conhecidas nos momentos que antecedem o disparo.
É possivel que visualmente os guerrilheiros do Hizbullah tenham calculado a posição aproximada do navio lançando os mísseis que estavam camuflados no litoral. Também acredita-se que o míssil que atingiu o navio era do tipo guiado por imagem o que pode não ter fornecido nenhum sinal eletrônico de caracterização do ataque, coisa que facilmente aconteceria com um míssil guiado por radar.
A questão por de trás do ataque a INS Hanit não parece estar ligado exatamente ao navio em sim, mas a missão ao qual ele realizada versus a caracterização exata dos perigos que ele poderia enfrentar.
Caso Israel tive-se realmente certesa de que a ameaça por meio deste tipo de míssil fosse possivel uma série de medidas preventivas seriam tomadas para evitar o ataque.
- A INS Hanit deveria estar mais distante da costa dificultando a sua aquisição visual ou por qualquer sistema de radar portatil que ficaria fora de visada.
- Sistemas de reconhecimento da IDF realizariam um pente fino mais detalhado no litoral para procurar possiveis mísseis escondidos
- Seus sistemas CIWS além dos meios de defesa e detecção ar-ar estariam em outros modos de operação com melhores tempos de reação
- A tripulação provavelmente estaria com uma outra visão tática, onde os modos de prontidão estariam diferenciados.
Muito do silêncio de Israel quando ao episódio, vem dá idéia de que estratégicamente cometeram um erro de colocar aquele navio lá, ignorando a ameça dos mísseis, aos quais Israel talvez não soubesse da sua existencia. Uma investigação publica e ampla sobre o episódio da INS Hanit poderia colocar varios setores "na reta" e não só a tripulação, dai a pouca transparencia com que este evento foi divulgado na ocasião e a relativa aura de mistério que ele ainda continua a ter.
Este acidente pouco tem haver com a INS Hanit em si, poderia acontecer com um Arleigh Burke ou com um simples barco Classe Grajáu, desde que os erros estratégicos que levaram a situação se repetissem.