finalmente os torpedos foram comprados pela MB.
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- Luís Henrique
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morcego escreveu:TÉCNOLOGIA NÃO SE COMPRA CACETE.
SE QUEREMOS TEMOS QUE INVESTIR NESSA PORR. TENTATIVA E ERRO TB, AGORA A MALDITA FALTA DE PADRÃO E IMEDIATISMO DO BRASILEIRO FAZ ELE TER A IDÉIA DE QUE COMPRANDO RESOLVE.
se amanhã tivermos que ter todas as crianças vacinadas nas escolas, pode apostar, vai ter de tudo e vamos alcançar o objeito, agora, se o brasileiro tive que levar o filho uma vez por mês pra tomar a vaciana, LASCOU, vai morrer tudo.
Amigo, não fique estressado.
Eu acho, e tenho o direito de achar, que o melhor para o Brasil é uma parceria onde exista repasses tecnológicos.
Se for possivel 100%, excelente. Se for possível 50%....não sei, mas devemos buscar a melhor oferta que para mim seria qualidade e transferencias...
A India tem o Brahmos. Se estourar uma guerra a India produz centenas ou milhares de Brahmos.
A Argentina tinha o Exocet. Estourou uma guerra e o que aconteceu?
vc sabe.
Agora que foi dito que foi uma compra emergencial mas o plano de se ter um torpedo com transferencias, fabricado totalmente ou parcialmente no país. Ai ficou esclarecido.
Espero não ter ofendido ninguém com este post.
Ja que no outro post não tive essa felicidade.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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- Plinio Jr
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A India tem o Brahmos. Se estourar uma guerra a India produz centenas ou milhares de Brahmos.
Milhares não...menos....
Foi um belo projeto , mas a India daqui para frente, vai cobrar uma bela grana para futuros interessados, mostra que é interessante desenvolver armas internamente, mas não quer dizer tbm, que somente a Rússia o faz....basta ter grana que todo mundo faz....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- Bolovo
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Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
A Argentina estava começando a receber os SUE e os AM-39, do contrato fechado antes. Até hoje é muito complicado entender o que levou a Argentina começar uma Guerra, quando não estava preparada para fazê-lo. Pelo menos deveria ter feito estoques de alguns tipos de armas, como bombas para uso naval, mísseis ar-ar, adaptar os Dagger e M-3 para revo, e mais algumas medidas antes de se meter nas Malvinas.
A verdade nua e crua é que não existiu planejamento para este conflito por parte da Argentina, a decisão foi apressada e não se prepararam para uma possível resistência inglesa.
Basta ler a Arte da Guerra, e você verá que todos os preceitos básicos foram ignorados pelos argentinos.
[ ]´s
- henriquejr
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PRick escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
A Argentina estava começando a receber os SUE e os AM-39, do contrato fechado antes. Até hoje é muito complicado entender o que levou a Argentina começar uma Guerra, quando não estava preparada para fazê-lo. Pelo menos deveria ter feito estoques de alguns tipos de armas, como bombas para uso naval, mísseis ar-ar, adaptar os Dagger e M-3 para revo, e mais algumas medidas antes de se meter nas Malvinas.
A verdade nua e crua é que não existiu planejamento para este conflito por parte da Argentina, a decisão foi apressada e não se prepararam para uma possível resistência inglesa.
Basta ler a Arte da Guerra, e você verá que todos os preceitos básicos foram ignorados pelos argentinos.
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O problema foi que os argentinos não imaginavam nunca que haveria uma retaliação bélica por parte dos ingleses. A intenção dos argentinos era ir para a "mesa de negociação" para tentar conseguir a posse definitiva das Malvinas. Infelizmente para eles(argentinos), na Inglaterra, praticamente quem mandava era uma mulher que não estava nenhum pouco disposta a negociar!
- Luís Henrique
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Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
Bobagem na sua opinião. Tem todo o direito de achar.
Mas os países mais poderosos do mundo não acham assim.
Todos eles tem suas indústrias de defesas modernas e as protegem de todas as formas.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- Bolovo
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Luís Henrique escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
Bobagem na sua opinião. Tem todo o direito de achar.
Mas os países mais poderosos do mundo não acham assim.
Todos eles tem suas indústrias de defesas modernas e as protegem de todas as formas.
Pois bem, Luís, nisso eu concordo com você. Mas que países tem condição de levar uma guerra até o seu fim hoje em dia? Os EUA, a UE inteira e provavelmente a URSS nos tempos de Guerra Fria (a Rússia hoje não). Nossos conflitos aqui na América do Sul seriam aqueles fronteiriços que em duas semanas ninguém teria nem mais bala de canhão para atirar, daí iriam para um cessar-fogo pela falta de recursos. Foi assim na Guerra do Cenepa, em 1995. Luís, o que eu quero dizer é o seguinte, não adianta NADA ter uma Mectron se hoje não temos nem 50 MAA-1 operacionais, não adianta NADA ter uma Avibrás, se não temos nenhum blindado de lá, não adianta NADA ter uma Embraer se o avião mais poderoso dela é um pacato AMX que tem 20% de disponibilidade. O equipamento que os EUA usaram na Invasão de 2001 ao Afeganistão eles já tinham ou produziram toda na hora? Entendeu meu ponto de vista?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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henriquejr escreveu:PRick escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
A Argentina estava começando a receber os SUE e os AM-39, do contrato fechado antes. Até hoje é muito complicado entender o que levou a Argentina começar uma Guerra, quando não estava preparada para fazê-lo. Pelo menos deveria ter feito estoques de alguns tipos de armas, como bombas para uso naval, mísseis ar-ar, adaptar os Dagger e M-3 para revo, e mais algumas medidas antes de se meter nas Malvinas.
A verdade nua e crua é que não existiu planejamento para este conflito por parte da Argentina, a decisão foi apressada e não se prepararam para uma possível resistência inglesa.
Basta ler a Arte da Guerra, e você verá que todos os preceitos básicos foram ignorados pelos argentinos.
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O problema foi que os argentinos não imaginavam nunca que haveria uma retaliação bélica por parte dos ingleses. A intenção dos argentinos era ir para a "mesa de negociação" para tentar conseguir a posse definitiva das Malvinas. Infelizmente para eles(argentinos), na Inglaterra, praticamente quem mandava era uma mulher que não estava nenhum pouco disposta a negociar!
Como dizia uma certa pessoa, num certo livro! Nunca comece uma guerra sem estar preparado, sem fazer planos. Nunca espere que o inimigo nada faça. Conheça seu inimigo, como a ti mesmo. Entre outras pérolas, é pena que os Generais Argentinos não tenha lido a Arte da Guerra.
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PRick escreveu:henriquejr escreveu:PRick escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
A Argentina estava começando a receber os SUE e os AM-39, do contrato fechado antes. Até hoje é muito complicado entender o que levou a Argentina começar uma Guerra, quando não estava preparada para fazê-lo. Pelo menos deveria ter feito estoques de alguns tipos de armas, como bombas para uso naval, mísseis ar-ar, adaptar os Dagger e M-3 para revo, e mais algumas medidas antes de se meter nas Malvinas.
A verdade nua e crua é que não existiu planejamento para este conflito por parte da Argentina, a decisão foi apressada e não se prepararam para uma possível resistência inglesa.
Basta ler a Arte da Guerra, e você verá que todos os preceitos básicos foram ignorados pelos argentinos.
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O problema foi que os argentinos não imaginavam nunca que haveria uma retaliação bélica por parte dos ingleses. A intenção dos argentinos era ir para a "mesa de negociação" para tentar conseguir a posse definitiva das Malvinas. Infelizmente para eles(argentinos), na Inglaterra, praticamente quem mandava era uma mulher que não estava nenhum pouco disposta a negociar!
Como dizia uma certa pessoa, num certo livro! Nunca comece uma guerra sem estar preparado, sem fazer planos. Nunca espere que o inimigo nada faça. Conheça seu inimigo, como a ti mesmo. Entre outras pérolas, é pena que os Generais Argentinos não tenha lido a Arte da Guerra.
[ ]´s
Eles devem ter lido, mas depois que termninaram de ler obra tão maravilhosa resolveram beber para comemorar... e aí deu no que deu.
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
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- henriquejr
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cicloneprojekt escreveu:PRick escreveu:henriquejr escreveu:PRick escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
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A Argentina estava começando a receber os SUE e os AM-39, do contrato fechado antes. Até hoje é muito complicado entender o que levou a Argentina começar uma Guerra, quando não estava preparada para fazê-lo. Pelo menos deveria ter feito estoques de alguns tipos de armas, como bombas para uso naval, mísseis ar-ar, adaptar os Dagger e M-3 para revo, e mais algumas medidas antes de se meter nas Malvinas.
A verdade nua e crua é que não existiu planejamento para este conflito por parte da Argentina, a decisão foi apressada e não se prepararam para uma possível resistência inglesa.
Basta ler a Arte da Guerra, e você verá que todos os preceitos básicos foram ignorados pelos argentinos.
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O problema foi que os argentinos não imaginavam nunca que haveria uma retaliação bélica por parte dos ingleses. A intenção dos argentinos era ir para a "mesa de negociação" para tentar conseguir a posse definitiva das Malvinas. Infelizmente para eles(argentinos), na Inglaterra, praticamente quem mandava era uma mulher que não estava nenhum pouco disposta a negociar!
Como dizia uma certa pessoa, num certo livro! Nunca comece uma guerra sem estar preparado, sem fazer planos. Nunca espere que o inimigo nada faça. Conheça seu inimigo, como a ti mesmo. Entre outras pérolas, é pena que os Generais Argentinos não tenha lido a Arte da Guerra.
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Eles devem ter lido, mas depois que termninaram de ler obra tão maravilhosa resolveram beber para comemorar... e aí deu no que deu.
sds
Walter
Acho que eles acharam que os principios contidos no livro não serviam pra eles!!!
Ou então achou esses principios ultrapassados para o cenario da guerra das malvinas.
- Luís Henrique
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Bolovo escreveu:Luís Henrique escreveu:Bolovo escreveu:Luís, só um comentário.
A Argentina tinha meia duzia de Exocets, nunca os havia treinado direito e nem coisa parecida. Se houvessem esperado todos os mísseis chegarem, treinado angulos de tiro e tudo mais (o que se espera de uma FA moderna), o resultado das Malvinas poderia ter sido diferente.
Essa história de se estourar uma guerra e poder produzir MILHARES de armamentos, pois bem, eu considero como uma grande BOBAGEM.
Me desculpe a franqueza.
Bobagem na sua opinião. Tem todo o direito de achar.
Mas os países mais poderosos do mundo não acham assim.
Todos eles tem suas indústrias de defesas modernas e as protegem de todas as formas.
Pois bem, Luís, nisso eu concordo com você. Mas que países tem condição de levar uma guerra até o seu fim hoje em dia? Os EUA, a UE inteira e provavelmente a URSS nos tempos de Guerra Fria (a Rússia hoje não). Nossos conflitos aqui na América do Sul seriam aqueles fronteiriços que em duas semanas ninguém teria nem mais bala de canhão para atirar, daí iriam para um cessar-fogo pela falta de recursos. Foi assim na Guerra do Cenepa, em 1995. Luís, o que eu quero dizer é o seguinte, não adianta NADA ter uma Mectron se hoje não temos nem 50 MAA-1 operacionais, não adianta NADA ter uma Avibrás, se não temos nenhum blindado de lá, não adianta NADA ter uma Embraer se o avião mais poderoso dela é um pacato AMX que tem 20% de disponibilidade. O equipamento que os EUA usaram na Invasão de 2001 ao Afeganistão eles já tinham ou produziram toda na hora? Entendeu meu ponto de vista?
Entendo sua opinião e estou de acordo, mas uma coisa não justifica a outra.
Devemos ter equipamentos para dissuasão e devemos ter equipamentos para serem usados, se for necessário.
Mas também devemos ter uma indústria bélica forte e independente. Pelo menos nos equipamentos mais essenciais.
O Brasil não é o Equador. E se entrasse em guerra teria muito mais bala na agulha do que uma semana ou um mês.
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Simplesmente um GRANDE caça.
- LeandroGCard
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Bolovo escreveu:Pois bem, Luís, nisso eu concordo com você. Mas que países tem condição de levar uma guerra até o seu fim hoje em dia? Os EUA, a UE inteira e provavelmente a URSS nos tempos de Guerra Fria (a Rússia hoje não). Nossos conflitos aqui na América do Sul seriam aqueles fronteiriços que em duas semanas ninguém teria nem mais bala de canhão para atirar, daí iriam para um cessar-fogo pela falta de recursos. Foi assim na Guerra do Cenepa, em 1995. Luís, o que eu quero dizer é o seguinte, não adianta NADA ter uma Mectron se hoje não temos nem 50 MAA-1 operacionais, não adianta NADA ter uma Avibrás, se não temos nenhum blindado de lá, não adianta NADA ter uma Embraer se o avião mais poderoso dela é um pacato AMX que tem 20% de disponibilidade. O equipamento que os EUA usaram na Invasão de 2001 ao Afeganistão eles já tinham ou produziram toda na hora? Entendeu meu ponto de vista? :wink:
Olá Bolovo,
Minha opinião é que este deveria ser justamente o diferencial do Brasil com relação pelo menos aos nossos vizinhos da América do Sul. Praticamente todos eles realmente não teriam condições de manter uma guerra por muito tempo, e aconteceria exatamente o que você disse.
Mas com o Brasil não precisaria ser assim. Nós tempos os recursos materiais (incluindo populacional) e financeiros, bem como a infra-estrutura industrial, que nos permitiriam caso tivéssemos uma doutrina militar bem delineada a manutensão de uma guerra por tempo ilimitado, e esta deveria ser a base de nossa capacidade dissuasória no continente.
Não digo que podemos (nem mesmo que devemos) produzir absolutamente todos os ítems do arsenal bélico moderno, mas deveríamos sim possuir um estoque adequado dos ítens mais difíceis (por serem sofisticados ou caros), e a capacidade de produzir os que necessitássemos para levar a guerra indefinidamente se desejássemos.
Por exemplo, não podemos construir localmente e com total independência um caça de última geração (quarta ou mesmo quinta) no estado da arte, como o SU-35 ou o EFA, e portanto precisamos comprá-los no mercado. Mas deveríamos atrelar a compra ao desenvolvimento local de um projeto menor e mais simples, utilizando componentes comuns que poderiam ser fabricados sob licença aqui (por exemplo os motores e a aviônica da cabine). Este avião nacional complementaria o mais sofisticado (cujos exemplares seriam reservados para as missões mais importantes), e em caso de necessidade poderia ser produzido em quantidades que desequilibrariam qualquer guerra em nosso continente.
Da mesma forma a defesa anti-aérea de área tanto de pontos estratégicos quanto da frota deveria contar com baterias de mísseis de longo alcance que poderiam ser importados (e um estoque razoável deveria ser sempre mantido em reserva), mas a defesa de curto e médio alcance poderia ser baseada em um míssil menor, produzido aqui (por exemplo uma versão do A-darter).
Como seria muito difícil, demorado e caro desenvolver do zero todos os ítens necessários, muita coisa poderia ser simplesmente produzida sob licenças, mas com projetos adaptados visando a produção local sem restrições (por exemplo viaturas blindadas de projeto importado, adaptadas para o uso de motores fabricados pela indústria brasileira e com armamento produzido sob licença).
Com o PIB e a carga de impostos de nosso país, é até absurdo argumentar que faltaria dinheiro para manter quantidades razoáveis do material mais moderno possível (em quantidade similar ao que é mantido pelo Chile, o Peru ou a Venezuela por exemplo), e ainda produzir aqui mais a quantidade necessária de ítens mais viáveis, de forma a manter a capacidade industrial. Desta forma teríamos os dois lados contemplados, tanto o equipamento disponível para uso imediato no caso de guerras curtas quanto a capacidade de continuar a guerra pelo tempo que for necessário para esgotar qualquer rival em nossa região.
Agora se nosso governo e nossas FA's não se organizam de forma a permitir que isto aconteça, aí já é um outro debate.
Abraços,
Leandro G. Card
Olha, à um bom tempo passado, eu estava num vôo para Caracas e conversei com um coronel de lá que chefiava um grupo deles que veio cursar a ESG ou ECEM. Nessa conversa ele falou exatamente isso, a nosso infraestrutura é inigualável, temos uma indústria de base muito forte e isso pesa muito.
Mas não justifica absolutamente essa mulambenta situação das nossas FAs.
Mas não justifica absolutamente essa mulambenta situação das nossas FAs.