Sintra escreveu:projeto escreveu:Bolovo escreveu:projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!
hahahaha
[]'s
A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.
Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato.
Abraços
Não é bem assim. Até agora foram encomendados 120 RAFALES em dois contratos diferentes, ou melhor, na prática foram só 112, oito destes aviões foram "adiados" para pagar a antena AESA...
O nº de 294 caças é o que a Adla e a MN disseram que queriam, mas até agora não existe absolutamente nenhuma garantia que lhes sejam entregues... Existe muito boa gente em França que afirma sem rodeios que o RAFALE é um Concorde militar, um sucesso técnico e um rotundo falhanço comercial, e algumas vozes já afirmam que se deve desistir de uma parte desses 294 caças e passar para o desenvolvimento de uma nova plataforma; não é só na resto da Europa e nos EUA que os cortes de defesa doem. A grande diferença é que tanto a SAAB, como a Eurofighter precaveram-se e têm contratos assinados pelos respectivos governos para cerca de 200 Gripen´s e 620 Tiffies. A Dassault não tem nada disso, existe uma possibilidade real de lhe acontecer a mesma coisa que aconteceu à Lock Mart com o F22. Aquela velocidade de entrega a conta gotas está relacionada com isto mesmo, para grande desespero da Dassault, o governo Francês recusa-se a garantir a encomenda dos quase 300 caças e prefere negociar contratos mais pequenos e muito extendidos no tempo, tanto ao nivel do "delivery" dos caças como no pagamento desses mesmos aviões.
Neste exacto momento a Dassault está a negociar uma terceira tranche para mais 80 aviões com o governo Francês, mas está dependente do que estiver escrito no novo "livro branco da defesa" que vai sair dentro de poucos meses. Existe uma real nervoseira na sede da Dassault...
Pessoalmente acredito que algo muito próximo, ou mesmo a totalidade dos 294 RAFALES vá ser encomendada, se o não fizerem é a mesma coisa que assinarem os papeis para o fim da Dassault como produtora independente e caças, e consequentemente, idem para a França, MAS não é garantido.
Abraços
Bem,
Não existe garantia de nada, e assinar um contrato também não é uma, porque eles podem ser quebrados ou não cumpridos. O fato é que para a França não existe escolha, tanto a AdLA como a Marinha dependem do Rafale, e jogaram todas as fichas nele. A quantidade de 300 nem é muito grande. Além disso, é um bi-motor, isto quer dizer pelo menos 600 motores sendo fabricados.
Agora, o Gripen segue a direção contrária, a Suecia não tem mais a necessidade de antes, tem Gripens estocados, e a produção de novos modelos mais pesados depende das vendas externas, porque para a Suecia e países pequenos não é necessário um caça maior, porém, isto é fator limitante para os países maiores.
Me parece que a realidade é a melhor garantia, a realidade da Rússia e da Suécia parecem prescindir dos Gripens e dos SU-35BM. Ambos os aviões estão deslocados dentro do contexto nacional hoje, e de nada adianta ter muitos modelos anteriores deles em ação, a produção se mede para frente, e não pelo passado. Os 02 aparelhos precisam de versões mais modernas, porque o que já foi atração para o mercado, também já virou passado.
Outro fator a favor do Rafale, é o fato de ter sido projetado como caça único, capaz de todos as míssões inclusive com um versão naval, e isto cai como uma luva nos requisitos da FAB e da MB. Não consigo entender como países europeus gastaram uma fortuna nos Typhoon, vão comprar F-35, para operarem em conjunto. Tal fato depõe sobre a própria confiança que a Europa deposita em seus produtos.
Por sinal, algo que a Airbus bateu de frente, comprando uma briga com os EUA. E acabou bem sucedida. Me parece que a Europa amarrar seu destino a uma potência hegemônica decadente, não parece ser solução para seus problemas. Ainda mais, quanto mais o tempo passa, os sinais da crise dos EUA se agravam, e olha que já tinha alertado, o endividamento dos EUA não irá ser reduzido no curto prazo, pelo contrário tende a aumentar.
O crescimento da China e da Índia também deixa claro que a extração de recursos naturais irá alcançar novos patamares mundiais, as outroras comodities baratas é coisa do passado, a relação de troca mundial foi alterada, pelo simples fato de que um padrão de consumo maior dos países que representam mais de 50% da população terrestre, está mudando de forma radical.
Ano que vem, a China deverá crescer acima de 11% seu PIB, creio mesmo que pode ser algo entre 13% e 14%, porque é o ano da Olimpíada. Suas reservas em dólares irão chegar acima 1,7 trilhão de dólares. A Rússia deverá ter outros 600 bilhões, e o Brasil mais que 200 bilhões em reservas, já a Índia outros tantos. Portanto, o mundo no final de 2008, vai ser ainda mais distinto do atual, de tal forma que não me lembro na história mundial de uma modificação do cenário econômico tão radical no mesmo intervalo de tempo, nem mesmo o fim da URSS pode ser comparado ao que estamos presenciando.
O próximo passo será o corte violento de recursos para a Defesa nos EUA, algo que o próximo presidente terá que fazer, sob pena de mergulhar os EUA em algo próximo a 1929, caso nada seja feito. Porque ninguém é maluco em investir num país que acumula dívidas de forma suícida, enquanto sua economia real passa a andar de lado.
Portanto, espero que estejam sendo feitas avaliações deste tipo para a escolha do futuro caça da FAB, caso seja feita a escolha por um modelo de mais de 60 milhões a unidade, e que esteja nos planos a compra de quantidades, produção local ou mesmo algum tipo de transferência de tecnologias.
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