Iraque - Noticias de Guerra

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#826 Mensagem por P44 » Ter Out 02, 2007 9:54 am

Reino Unido retira mil soldados do Iraque
2007/10/02 | 12:35
Até ao final do ano, parte das tropas britânicas serão enviadas noutras missões

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou hoje em Bagdad que cerca de mil soldados britânicos poderão ser retirados do Iraque até ao final de 2007, noticiou a Lusa.

«Acredito que até ao final do ano as forças britânicas, que são actualmente de 5.500 homens, possam ser reduzidas para 4.500. De agora até ao Natal, um milhar dos nossos soldados podem ser repatriados para o Reino Unido para outras missões», afirmou Gordon Brown aos jornalistas depois de um encontro com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki.

Gordon Brown, que foi ao Iraque numa visita não anunciada, também afirmou que a transferência do controlo da província de Bassorá, sul do Iraque, das forças britânicas para as autoridades iraquianas será efectuada «nos próximos dois meses».

Depois do encontro com Gordon Brown, Al-Maliki, afirmou que os iraquianos estão preparados para assumir a segurança de Bassorá no prazo de dois meses e que o farão.


Esta visita ao Iraque foi a primeira de Gordon Brown como primeiro-ministro, cargo que assumiu a 27 Junho quando sucedeu a Tony Blair, aliado do Presidente norte-americano, George W. Bush, desde o início da guerra do Iraque.

O chefe de governo britânico também deverá reunir-se com outros líderes xiitas e sunitas iraquianos para abordar a situação da segurança no país árabe.

O Reino Unido assumiu no início do conflito, em Março de 2003, o controlo de quatro províncias do sul do Iraque. Desde então já entregou ao governo iraquiano o controlo de três províncias.



http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291




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Kratos
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#827 Mensagem por Kratos » Qui Out 04, 2007 10:37 am

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O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
ademir
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#828 Mensagem por ademir » Sex Out 05, 2007 7:22 pm

Artigo bem interessante de um coronel estadounidense sobre as guerras irregulares, e a situação no iraque:

http://usacac.army.mil/CAC/milreview/po ... lstein.pdf




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Rio: mortes em confronto com a polícia sobem 33,5%

#829 Mensagem por sri_canesh » Sex Out 05, 2007 7:54 pm

(moderadores, troquei as bolas...queria ter colocado no tópico "IRAQUE É AQUI". Se puderem mover, agradeço!)

Imaginem se o pessoal do movimento Biba Rio ([057] ) não vai dar pití

http://noticias.terra.com.br/brasil/int ... 30,00.html

O Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira um balanço dos índices de criminalidade do primeiro semestre deste ano em comparação ao primeiro semestre de 2006. O balanço mostra um aumento nos número de mortes em confronto com a polícia (autos de resistência). No primeiro semestre de 2007, foram registrados 694 mortes, contra 520 no primeiro semestre de 2006, um aumento de 33,5%.

abraços da terra da Oktoberfest [009] [009]




Cássio R. Es_kelsen
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#830 Mensagem por P44 » Sáb Out 06, 2007 7:50 am

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#831 Mensagem por P44 » Sáb Out 06, 2007 8:02 am

Entrevista- GENERAL WESLEY CLARK (perigoso comuna!) , acerca do "Surge"

:arrow: http://www.ifilm.com/video/2896558




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EDSON
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#832 Mensagem por EDSON » Sáb Out 06, 2007 1:58 pm

06/10/2007 - 13h27
Relações entre EUA e Turquia devem piorar, diz Parlamento turco
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da Efe, em Istambul

As relações entre os Estados Unidos e a Turquia não estão passando por um bom momento, devido às suas desavenças sobre o futuro do Iraque, disse hoje o presidente da Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento turco, Suat Kinikoglu.

"As relações com os EUA são ruins, há muita tensão, e acho que vão piorar. Eles fizeram uma Guerra do Iraque perseguindo os próprios interesses e nós temos planos diferentes para a região", disse Kinikoglu, do governante AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento), em entrevista à Efe, em Istambul.

Ancara apresentou queixas formais a Washington pelo que considera "falta de vontade" na luta contra a presença no norte iraquiano do grupo armado PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), que, segundo o governo turco, usa esse território como base para se infiltrar e cometer atentados em seu país.

A polêmica reacendeu nos últimos meses, durante os quais aumentaram as operações militares turcas na fronteira com o Iraque, com a apreensão de armas usadas pelo PKK de procedência americana.

"É de conhecimento público que os Estados Unidos colaboram com o Partido por uma Vida Livre no Curdistão [Pejak], braço iraniano do PKK, e também sabemos que mantiveram conversas com o PKK, mas não queremos acreditar que os ajudem", afirmou Kinikoglu.

"Os Estados Unidos deverão decidir quem é mais importante para eles, um aliado da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] como a Turquia ou os curdos", acrescentou.

Kinikoglu também alertou sobre o perigo da divisão étnica do Iraque, de acordo com o plano aprovado na semana passada pelo Parlamento americano.

Os representantes sunitas e xiitas do Iraque mostraram oposição a essa regra, mas os curdos defendem um estado federado autônomo.

Os Estados Unidos também se posicionaram contra o acordo energético assinado recentemente por Turquia e Irã, e ameaçou sancionar o governo turco por não respeitar o embargo aos iranianos.

Segundo Kinikoglu, é necessário diminuir a importância deste projeto de cooperação energética, porque ele "não é muito significante".

"Temos que admitir que as relações com os Estados Unidos nunca voltarão a ser igual, e devemos apostar em redefinir nossos vínculos", acrescentou.

Todos os conflitos no caucaso e oriente médio têm a ver com petróleo, gás ( leia-se gasodutos).




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#833 Mensagem por EDSON » Ter Out 09, 2007 1:15 pm

09/10/2007 - 12h06
Novo incidente com agentes estrangeiros mata duas iraquianas
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da Folha Online

Agentes de segurança estrangeiros mataram nesta terça-feira duas mulheres ao disparar contra seu automóvel no centro de Bagdá, informaram fontes da segurança iraquiana.

O incidente ocorreu no bairro de Karrada, segundo as fontes, que precisaram que os guardas de segurança abriram fogo quando o veículo em que as mulheres viajavam se aproximou de seu comboio.

Nenhuma indicação foi dada sobre a identidade das vítimas ou o nome da companhia de segurança envolvida no incidente, que acontece quatro semanas depois de um tiroteio da empresa de segurança americana Blackwater que deixou 17 civis mortos.

Segundo um funcionário do parlamento iraquiano, sob anonimato, os agentes de segurança particulares, em um comboio de veículos 4X4, abriram fogo contra um carro do tipo Oldsmobile no bairro de Karrada, matando duas mulheres.

Uma testemunha, Ammar Faleh, que tem uma loja em Karrada, contou à AFP que o comboio era formado por cinco veículos da marca GMC que tinham inscrições em inglês e em árabe pedindo aos outros carros para manter distância.

"Uma mulher estava ao volante de um Oldsmobile e outra mulher ao lado dela. Havia duas crianças no banco de trás. Quando o veículo se aproximou do comboio, os guardas abriram fogo. As duas mulheres foram atingidas na cabeça", afirmou a testemunha.

Os GMC são os veículos favoritos das companhias de segurança privadas no Iraque. Eles são blindados com vidros fumê, além de serem equipados com teto solar e equipamento de comunicação.

A polícia iraquiana levou o veículo das vítimas para a delegacia local.

Indenização

O governo iraquiano planeja pedir à companhia de segurança americana Blackwater o pagamento de indenizações de US$ 8 milhões para cada família dos 17 civis que morreram devido aos tiros de agentes da empresa em Bagdá, segundo uma fonte governamental.

Em declarações à imprensa, a fonte - que pediu para não ser identificada - disse que o relatório feito pelo Governo sobre o incidente de 16 de setembro na praça de Al Nusur, em Bagdá, solicita que a Blackwater pague essa soma pela morte dos civis.

O Executivo iraquiano culpa a companhia americana pela morte de 17 civis, aos quais é preciso acrescentar 27 feridos devido à ação dos agentes da Blackwater, segundo o último saldo de vítimas comunicado nesta segunda-feira.

A fonte informou que os investigadores iraquianos consideram que a morte dos civis foi 'premeditada', e acrescentou que o relatório será apresentado ao primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, para que o examine.

Além disso, o Executivo exigirá que as autoridades americanas anulem todos os contratos assinados com a Blackwater no Iraque em um prazo de seis meses, segundo a fonte.

Com France Presse e Efe




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#834 Mensagem por P44 » Qui Out 11, 2007 9:43 am

Americanos em dificuldades para manter esforço de guerra


Pedro Olavo Simões

Seis anos de guerra põem o Exército dos Estados Unidos numa situação de quase ruptura. "Estamos a consumir a nossa capacidade operacional com a mesma rapidez com que a produzimos", diz o chefe de Estado Maior do maior ramo das Forças Armadas americanas, George Casey, que reclama medidas para manter a capacidade de resposta exigida por "uma época de conflito persistente". O discurso do general, adequado à política de guerra da Administração Bush, surge no momento em que as forças no terreno propagandeam uma operação de sucessso, coroada pela morte de 37 alegados operacionais da al-Qaeda.

"As forças da coligação abateram 37 terroristas, detiveram 25 suspeitos e encontraram numerosos esconderijos de armas", divulgou o comando norte-americano em Bagdade, ao fazer o balanço de uma operação de quatro dias ao longo do rio Diyala, a nordeste da capital. Este tipo de notícias insere-se, claro, na linha retórica de apoio à "guerra contra o terror" usada pelo general Casey que defende a manutenção dos actuais contingentes (entre 150 mil e 180 mil soldados no Afeganistão e no Iraque, apenas do Exército), incrementando o recrutamento de voluntários e a retenção dos que terminam os respectivos contratos.

As notícias de pequenos êxitos no Iraque não serão, porém, suficientes para acalmar uma opinião pública cada vez mais insatisfeita, ou para encobrir os sucessivos reveses, tanto no plano militar como na gestão da crise humanitária. O alerta, agora, foi dado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) pelo menos 11 governadores iraquianos estão a impedir o trânsito de deslocados. Algo que contradiz o Governo iraquiano, que falava apenas em três províncias que negavam o acesso a refugiados.

Andrew Harper, chefe da unidade do ACNUR no Iraque, diz que o país está a transformar-se numa "panela de pressão", por não haver fim previsível para os movimentos populacionais, gerados não só pela guerra e pela violência, mas por razões sanitárias, como surtos de cólera (há 2,2 milhões de iraquianos refugiados em países estrangeiros, especialmente na Síria, e outros tantos deslocados no próprio país).

No Norte estará a surgir mais um problema de monta, atendendo a que a Turquia está na disposição de lançar um ataque contra alvos curdos em território iraquiano. Os rebeldes curdos mataram 15 soldados turcos desde domingo, e o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, está a ser pressionado internamente para atacar, mas uma decisão dessas comprometê-lo-ia fortemente no plano externo, ou seja, perante os Estados Unidos e a União Europeia.

Segurança indesejada

Blackwater é um nome aliado a escândalo agora, o Governo iraquiano pede aos americanos que suspendam os contratos com essa empresa de segurança - ou "companhia militar privada" - fazendo-a sair do país num prazo de seis meses. Os inquéritos no Congresso e as investigações que o FBI tem em curso não têm chegado para demover os "mercenários", que gozam de imunidade no território iraquiano. E não está em causa apenas a Blackwater, que os iraquianos acusam da morte de 17 civis e de ter causado ferimentos a duas dezenas. Ainda ontem as autoridades iraquianas reportaram outro incidente, desta feita envolvendo homens da Unity Resources Group, empresa gerida por australianos e sedeada no Dubai, que dispararam indiscriminadamente sobre civis, matando duas mulheres. O incidente ocorreu num controlo de estrada, em Bagdade, e a empresa lamentou o incidente, referindo que um carro não parou, apesar de vários avisos.


http://jn.sapo.pt/2007/10/11/mundo/amer ... nter_.html




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#835 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Out 12, 2007 6:08 am

2007-10-12 - 07:48:00 / http://www.correiomanha.pt/noticia

A norte de Bagdad
Iraque: Operação dos EUA mata crianças

Pelo menos 15 mulheres e crianças morreram quinta-feira na sequência de um raide aéreo e uma operação terrestre dos EUA a norte da capital iraquiana, Bagdad.

Segundo um porta-voz do Exército norte-americano, “19 presumíveis rebeldes, bem como 15 mulheres e crianças foram mortos numa operação na quinta-feira, próximo do lago Tharthar , a norte de Bagdad”.




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#836 Mensagem por P44 » Sex Out 12, 2007 12:05 pm

Nove crianças e seis mulheres morrem em ataque americano no Iraque
Há 2 horas


BAGDÁ (AFP) — Nove crianças e seis mulheres morreram em um ataque aéreo de apoio a uma operação terrestre do Exército americano ao norte de Bagdá, informou nesta sexta-feira um porta-voz militar dos Estados Unidos.

Este é um dos maiores registros de mortos em meio à população civil iraquiana desde o início da guerra do Iraque.

"Dezenove supostos insurgentes, assim como 15 mulheres e crianças, morreram na quinta-feira em uma operação próxima ao lago Tharthar, ao norte de Bagdá", indicou o porta-voz.

Segundo um comunicado do comando militar americano, os serviços secretos indicaram que membros da al-Qaeda haviam se reunido na região. Após terem constatado a presença dos insurgentes por meio de operações de vigilância, um ataque terrestre foi efetuado com o apoio da aviação, acrescentou o porta-voz.

Quatro supostos insurgentes morreram no local, enquanto que os outros membros do grupo se reagruparam ao sul do lago, uma popular área de pesca.

"As forças da coalizão se envolveram em uma troca de tiros com armas leves com os insurgentes em torno de um edifício onde haviam se refugiado antes que a aviação americana interviesse contra a ameaça inimiga", acrescentou.

De acordo com a mesma fonte, as forças terrestres mataram 15 terroristas, e também seis mulheres e nove crianças. Dois suspeitos, uma mulher e três crianças ficaram feridos e um insurgente foi preso, indicou.

"Lamentamos que civis tenham morrido ou sido feridos pelas forças da coalizão responsáveis pela erradicação do terrorismo no Iraque", afirmou o porta-voz americano, o comandante Brad Leighton.

"Estes terroristas colocam deliberadamente em perigo mulheres iraquianas inocentes e seus filhos com suas ações e sua presença", acrescentou.




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#837 Mensagem por Edu Lopes » Sex Out 12, 2007 12:15 pm

Turquia convoca embaixador de volta a aumenta a crise com os EUA

WASHINGTON - O governo da Turquia convocou de volta nesta quinta-feira o seu embaixador em Washington em resposta a uma resolução dos Estados Unidos pela qual define o massacre de armênios pelas forças turcas durante a Primeira Guerra Mundial como genocídio. A resolução americana provocou uma grande manifestação do Partido dos Trabalhadores da Turquia, aumentando ainda mais as tensões entre os dois países, que começaram depois que o governo turco, contrariando alerta dos aliados americanos, anunciou que pedirá autorização ao Parlamento para uma ação militar contra rebeldes curdos que se refugiaram no Iraque.

A comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos EUA aprovou a resolução por 27 votos a 21, apesar do intenso lobby contrário feito pelo presidente americano, George W. Bush. A resolução será votada por toda a Câmara, provavelmente na quinta-feira. Um funcionário de alto escalão do governo de Ancara disse que, caso a Câmara aprove a resolução, haverá conseqüências que "não serão agradáveis".

"Ontem (quarta-feira) alguns no Congresso (dos EUA) quiseram jogar duro", disse Egemen Bagis, conselheiro de Política Externa do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. "Eu posso garantir que os turcos sabem jogar duro", acrescentou, em entrevista à rede CNN.

O presidente da Turquia, Abdullah Gül, tachou de "inaceitável" a resolução americana, e o Governo da Turquia prepara uma resposta à iniciativa dos EUA.

As retaliações podem envolver a restrição ao uso da base turca de Incirlik, da qual os americanos abastecem suas tropas no Oriente Médio, e até o fechamento do espaço aéreo turco a aviões armênios.

O comandante das Forças Navais do Exército turco, Metin Ataç, informou também o cancelamento de sua próxima viagem aos Estados Unidos, em protesto contra a aprovação da proposta sobre o genocídio armênio.

A Turquia, que é membro da Otan, é um aliado-chave dos EUA no Oriente Médio e ponto importante de passagem de suprimentos enviados ao Iraque.

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, afirmou na quarta-feira que as boas relações com os turcos são vitais, já que 70% da carga aérea que tem como destino as forças americanas no Iraque e 30% do combustível consumido pelos militares de Washington chegam ao país ocupado por meio do espaço aéreo da Turquia.

Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/ ... 106352.asp




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#838 Mensagem por zela » Sáb Out 13, 2007 11:16 am





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#839 Mensagem por EDSON » Seg Out 15, 2007 8:34 pm

Deve ser uma´piada amercana essa notícia.

15/10/2007 - 19h42
EUA pedem à Turquia que não desestabilize o Iraque
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da Folha Online

A Casa Branca exortou a Turquia a mostrar moderação e a evitar qualquer ação que possa desestabilizar o norte do Iraque, depois de o governo turco ter afirmado sua intenção de conduzir uma ofensiva militar nesta zona para combater os rebeldes curdos.

"Todos nós temos interesse na estabilidade do Iraque, e todos nós queremos ver os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) ante a justiça", disse o porta-voz da Casa Branca Gordon Johndroe.

O PKK é considerado uma organização terrorista pela Turquia, EUA e União Européia (UE), que tem como objetivo a criação de um Estado para o povo curdo.

"No entanto, pedimos aos turcos que continuem as discussões conosco e com os iraquianos, e mostrem moderação evitando qualquer ação potencialmente desestabilizadora", acrescentou.

Apelo

Este foi o apelo mais explícito da Casa Branca a seu aliado turco desde que Ancara anunciou que estava estudando seriamente uma incursão armada no norte do Iraque para combater os rebeldes separatistas do PKK.

A perspectiva de uma ação militar turca no norte do Iraque ganhou força nesta segunda-feira --Ancara transmitiu ao Parlamento o texto de uma moção que lhe daria durante um ano a autorização necessária para conduzir uma ou várias operações, declarou o vice-primeiro-ministro turco, Cemil Cicek.

A amplitude e a data das operações serão definidas pelo governo, acrescentou Cicek, destacando que a Turquia esperava não ter que recorrer à opção militar. Porém, segundo vários dirigentes, o Parlamento poderia votar o texto ainda esta semana, talvez na quarta-feira.

Genocídio

O governo americano teme que uma incursão turca desestabilize uma das raras regiões do Iraque que conta com relativa estabilidade.

Além disso, as relações entre Turquia e Estados Unidos se deterioraram por causa de uma resolução que pode ser aprovada pela Câmara dos Representantes americana e que reconhece que os armênios foram vítimas de um genocídio no início do século 20 sob o Império otomano.

A Turquia, que rejeita a palavra genocídio, considera o texto inaceitável e já ameaçou implicitamente deixar de fornecer apoio logístico aos americanos para suas operações militares no Iraque.

Com Associated Presse France Presse




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#840 Mensagem por Bolovo » Seg Out 15, 2007 8:37 pm

Os curdos apoiam a invasão americana, se os turcos atacaram, daí ferra tudo mesmo. Americanos, britânicos, xiitas, sunitas, curdos e agora turcos tudo se matando. :roll:




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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