Olha pessoal, já foi dito aqui que os Matusa estão desgarrados do FX-2. Então, pode ser, veja bem, pode ser que este seja na verdade o low da dupla que poderá surgir. Os A-1 podem ir para o treinamento e os F-5M para missões menos nobres que a defesa aérea.
Digamos que pode ser uma espécie de defesas em camadas. No topo o FX, depois os Matusas e por último, os F-5M.
Orestes colocou um brilho nos meus olhos agora:
Não existe necessidade de mais tempo para escolhas, o que falta é encontrar um fornecedor que aceite transferência tecnológica nos moldes pretendido pelo governo. De todos os que conhecemos, só vejo duas possibilidades: França e Rússia.
Bem, no FX-1 sabemos que a Rússia colocou a mãe e o cachorra da família na roda. Ofereceram praticamente tudo o que seria necesssário e o caso venezuelano é exemplar, venderam, entregaram e foram além, como dizem os colegas.
Ora, a França é ruim de jogo prá cacete, os EUA então nem que o Bush desfile na Mangueira no carnaval. Só resta a Rússia como "mothers-salers & delivery".
Mas, apesar desta minha análise simplista e superficial apontar nesta direção, continuo achando impossível esta escolha, haveria que se ter uma coragem política que jamais existirá no Brasil.
E antes que falem dos franceses, eles estão se associando com tudo quanto é empresa russa do setor de aviação. Quer dizer, parece que só nós aqui é que temos essa bobeira de exclusividade, de único comprador. Nem isso justificaria uma negativa por parte do governo brasileiro, já que nosso parque industrial sempre nos permitirá muito mais liberdade de operação destes vetores, seja qual for, mas principalmente se a compra for relacionada com a transferência tecnológica, pois temos base para absorver praticamente tudo, e assim tornarmo-nos mais "livres' no uso dos aviões. Obviamente também vai depender do grau de transferência envolvida na compra, e isso nos faz retornar a apenas um fornecedor, aquele que vende a mãe e entrega rápido.
Se o núcleo da decisão for tecnologia, vejo a Rússia como muito mais aberta. Escancarada mesmo.
Mas...