Hélices pelo mundo!

[Degan]

Disculpa la ignorancia, pero...¿En que te ayuda tener 2 hélices para navegar en canales angostos y con corriente?.

[soultrain]

Boas Degan,

Provavelmente é melhor deixar a resposta a quem sabe, pois eu não sei. Como disse foram boatos, não foi uma afirmação minha.

[[]]'s

[luis F. Silva]

Soultrain escrevu:

Provavelmente é melhor deixar a resposta a quem sabe, pois eu não sei. Como disse foram boatos, não foi uma afirmação minha.

E foram mesmo boatos Soultrain, senão analisa: O navio-tanque S. Gabriel, o cargueiro S. Miguel, o Bérrio, todos eles navios grandes, só com um hélice e um leme, sempre entraram e saíram da base do Alfeite, e pelo canal que se menciona e não tem correntes assim tão fortes.
Além disso como o Degan escreveu, as OHP têm propusão auxiliar de emergência, que lhes facilita a manobra.

[JLRC]

O Porta-Aviões Francês Charles De Gaulle, alguns anos atrás, literalmente perdeu uma hélice (possui duas) durante uma travessia do Atlântico.
Não sei maiores detalhes, mas na época esse papo rendeu nos meios navais, tipo: como isso pode acontecer ???
Abraços,

Julgo que o CdG não perdeu nenhuma hélice. O que aconteceu é que devido a defeito de fabrico, partiu-se uma pá de uma hélice. Quando foram montar a hélice de reserva verificaram que tinha o mesmo problema e então montaram as hélices de reserva do Clemenceau e do Föch. Ou seja o vosso São Paulo não tem hélice de reserva.

[luis F. Silva]

JLRC escreveu:

Julgo que o CdG não perdeu nenhuma hélice. O que aconteceu é que devido a defeito de fabrico, partiu-se uma pá de uma hélice. Quando foram montar a hélice de reserva verificaram que tinha o mesmo problema e então montaram as hélices de reserva do Clemenceau e do Föch. Ou seja o vosso São Paulo não tem hélice de reserva.

Em princípio estarão disponíveis os hélices de reserva, porque foi uma solução provisória.

Rolls-Royce va livrer à la fin de cette année deux hélices destinées au Charles de Gaulle. Ces hélices sont fabriquées par la société Bird Johnson, filiale de Rolls-Royce, à Pascagoula (Mississipi, Etats-Unis). Elles sont en cours de finition et seront livrées à la Direction des constructions navales (DCN) à la fin de l'année. Deux autres hélices destinées au porte-avions ont été commandées à Atlantic Industrie, basée à Nantes. C'est cette société qui avait réalisé les quatre premiers exemplaires, dont un avait cassé. DCN a reçu une indemnisation de 686020 euros versée par l'assureur des Fonderies de l'Atlantique en réparation du préjudice subi pour les défauts d'hélices du porte-avions Charles de Gaulle. La société nantaise avait réalisé les 4 hélices d'origine du bâtiment, dont l'une avait cassé en novembre 2000. Les trois autres avaient été mises au rebut.

http://www.netmarine.net/bat/porteavi/cdg/hist2002.htm

A la mi-avril, la livraison de la première hélice de remplacement pour le porte-avions a été refusée fin mars par DCN pour défauts métallurgiques. Une deuxième hélice vient d'être livrée par la société Atlantic Industries, hélice pour laquelle les responsables se disent "optimistes". La société américaine connaît, elle aussi, des déboires avec une tout autre technique : elle ne procède pas par fonderie, mais par sculpture d'un bloc homogène de bronze. La première hélice américaine donne toute satisfaction, mais pas la seconde qu'il faut refaire. Dans un communiqué du 24 avril, le ministère de la Défense annonce le retour du porte-avion en France pour l'été.

Histórico anterior, com fotos do hélice partido.
http://www.netmarine.net/bat/porteavi/cdg/hist2000.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_de ... %28R_91%29

[Corsário01]

O Porta-Aviões Francês Charles De Gaulle, alguns anos atrás, literalmente perdeu uma hélice (possui duas) durante uma travessia do Atlântico.
Não sei maiores detalhes, mas na época esse papo rendeu nos meios navais, tipo: como isso pode acontecer ???
Abraços,

Julgo que o CdG não perdeu nenhuma hélice. O que aconteceu é que devido a defeito de fabrico, partiu-se uma pá de uma hélice. Quando foram montar a hélice de reserva verificaram que tinha o mesmo problema e então montaram as hélices de reserva do Clemenceau e do Föch. Ou seja o vosso São Paulo não tem hélice de reserva.

Vc tem certeza absoluta disso? Qual a sua fonte?
Pois a minha diz ao contrário.

[P44]

Apesar de um certo preconceito contra este tipo de solução, projetos mono-eixos como a classe OHP ou Principe de Asturias devem ser suas vantagens, tais quais uma possivel redução de ruido e simplicidade.

Alguem tem noticias sobre a real redução de ruído que esta solução gera?

Existe registro de algum navio moderno com este tipo de solução que ficou a deriva por algum tempo por problemas no hélice / eixo de transmissão?

Koslova,

Quando se pensou em comprar as OHP para a MP, falou-se em dificuldades de manobra nos canais do Rio Tejo para entrar na Base Naval do Alfeite, não sei qual a verdade nestes "rumores". O facto é que essa solução foi escolhida por economia, não por trazer alguma vantagem.

Será que tem? provavelmente os submarinistas poderão dizer algo.

[[]]'s

Acho que o problema do canal do alfeite tinha a ver com o elevado calado das OHPs ( mais de 7 metros) e não com o facto de ser mono-eixo....as Pereira da Silva também eram mono-eixo...

[luis F. Silva]

Acho que o problema do canal do alfeite tinha a ver com o elevado calado das OHPs ( mais de 7 metros) e não com o facto de ser mono-eixo....as Pereira da Silva também eram mono-eixo

...
Nada que uma uma dragagem para aprofundar o canal não resolvesse.

[P44]

Acho que o problema do canal do alfeite tinha a ver com o elevado calado das OHPs ( mais de 7 metros) e não com o facto de ser mono-eixo....as Pereira da Silva também eram mono-eixo

...
Nada que uma uma dragagem para aprofundar o canal não resolvesse.

acho que também foi uma das desculpas para optar pelas KD

[JLRC]

Vc tem certeza absoluta disso? Qual a sua fonte?
Pois a minha diz ao contrário.

Padilha, você refere-se a quê? Ao problema da hélice ou à montagem das hélices de reserva do Föch e Clemenceau? O primeiro caso está explicado no post anterior do Luís. No ultimo caso é uma simples constatação, se as hélices foram montadas no CdG só estarão disponíveis quando forem desmontadas e substituídas pelas novas. A não ser que existissem 4 hélices e só 2 fossem montadas. É este o caso?

[luis F. Silva]

JLRC os novos hélices já foram montados creio que em 2003. Agora não estou com pachorra para ler francês que é lingua àspera. Não é Talha???

[JLRC]

JLRC os novos hélices já foram montados creio que em 2003. Agora não estou com pachorra para ler francês que é lingua àspera. Não é Talha???

Eu julgo que li (não me lembro onde) na lista de trabalhos a efectuar no CdG agora, que as hélices iam serem substituídas pelas novas. Provavelmente receberam-nas em 2003 mas só agora vão serem montadas.

[P44]

para quem quiser passar a lingua pelo francês....
http://www.netmarine.net/bat/porteavi/cdg/index.htm

[Corsário01]

vou tentar resumir assim:

Quando a MB comprou o Foch, o Clemenceau foi oferecido como brinde. Devido aos custos, a MB resolveu retirar dele tudo o que ela viesse a precisar para o SP. Tudo inclui tudo, e isso foi antes do problema do CdG.
Se a MB precisar de helices, ela nao tera problemas, estao guardadas.
Agora acho que me fiz claro, nao?

[luis F. Silva]

Ano de 2000:

Une solution de fortune, consistant à utiliser les rechanges d´hélices – dont la Marine dispose encore – des porte-avions Clemenceau et Foch, retirés du service, fait que le Charles de Gaulle serait momentanément doté d´hélices moins élaborées, qui l´obligeraient à réduire sa vitesse à 24 nœuds, au lieu des 27 contractuels (la mise en oeuvre de l'aviation est possible à 15 nœuds).

Au retour de sa dernière mission opérationnelle (Myrrhe-Avril 2000) le Foch aura parcouru en 37 ans de carrière un petit peu plus de 1 000 000 nautiques, 3000 jours de mer et 70 000 heures de marche.

Vendu au Brésil, il a été rebaptisé Sao Paulo, et a été remis officiellement à la marine brésilienne, à Brest, le 15 novembre 2000

Excertos retirados da Netmarine. O S. Paulo não podia ser entregue à MB e na mesma altura serem usados os hélices de reserva, a não ser que os de reserva tivessem ficado em França, mesmo que provisóriamente.
Tendo sido aproveitados do Clemenceau não podiam estar no Brasil e no C de Gaulle ao mesmo tempo. Já que aqui é afirmado que a MB retirou tudo. Ou não?

Li esta já depois de ter postado.

2007:

Pas moins de 16500 interventions seront réalisées au cours de cette IPER. Le chantier verra notamment le rechargement des coeurs nucléaires du navire, le remplacement de ses hélices et la réfection des installations aéronautiques ainsi que des soutes à munitions. Le navire sera rendu à la marine nationale le 30 novembre 2008.