TV Câmara, hoje - Programa Nuclear
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TV Câmara, hoje - Programa Nuclear
Audiência Pública do Comandante da Marinha na Câmara dos Deputados –O Comandante da Marinha participará, hoje, de Audiência Pública na Câmara dos Deputados, a partir das 11h, quando será apresentado o Programa Nuclear da Marinha (PNM) às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Minas e Energia (CME) e Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), havendo a possibilidade de a audiência ser exibida, ao vivo, pela TV Câmara.
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Re: TV Câmara, hoje - Programa Nuclear
Marino escreveu:Audiência Pública do Comandante da Marinha na Câmara dos Deputados –O Comandante da Marinha participará, hoje, de Audiência Pública na Câmara dos Deputados, a partir das 11h, quando será apresentado o Programa Nuclear da Marinha (PNM) às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Minas e Energia (CME) e Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), havendo a possibilidade de a audiência ser exibida, ao vivo, pela TV Câmara.
Infelizmente isso será feito simultâneamente a votação da cassação/absolvição( ) do crápula do Renan no senado.
Infelizmente, devido ao exposto acima, é uma data que não ajuda muito.
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: TV Câmara, hoje - Programa Nuclear
cicloneprojekt escreveu:Marino escreveu:Audiência Pública do Comandante da Marinha na Câmara dos Deputados –O Comandante da Marinha participará, hoje, de Audiência Pública na Câmara dos Deputados, a partir das 11h, quando será apresentado o Programa Nuclear da Marinha (PNM) às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Minas e Energia (CME) e Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), havendo a possibilidade de a audiência ser exibida, ao vivo, pela TV Câmara.
Infelizmente isso será feito simultâneamente a votação da cassação/absolvição( ) do crápula do Renan no senado.
Infelizmente, devido ao exposto acima, é uma data que não ajuda muito.
Walter
Pensei o mesmo...
O assunto já não atrai muito os políticos, ainda mais em um dia turbulento como é hoje...
- Marino
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Com o renan quadrilheiro, a MB perdeu uma boa possibilidade de divulgação. Mas continua fazendo o trabalho de formiguinha.
Do Valor:
Do Valor:
País poderá produzir combustível nuclear no 1º semestre de 2010
Daniel Rittner
A partir do primeiro semestre de 2010, todo o ciclo de produção do combustível para mover as usinas nucleares de Angra 1 e 2 poderá ocorrer no Brasil. O país já domina completamente a tecnologia necessária, mas não há escala industrial para alimentar os reatores. Esse gargalo será eliminado em maio daquele ano, com a inauguração da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), segundo o comandante da marinha, Júlio Soares de Moura Neto.
A usina permitirá, conforme explicou o comandante, converter o "yellow cake" - concentrado de urânio produzido na mina de Caetité (BA) - no gás UF6. Hoje, a conversão de 350 toneladas anuais de "yellow cake" brasileiro é feita no Canadá. Em seguida, o hexafluoreto de urânio é enriquecido pelo consórcio europeu Urenco. Os dois processos custam cerca de US$ 40 milhões por ano. "Não é apenas uma questão econômica. Trata-se, acima de tudo, de ter independência no fornecimento de combustível aos nossos reatores."
A Usexa, que está em construção no município de Iperó (SP), deveria ter sido concluída em 2001, mas atrasou por causa dos cortes orçamentários no Programa Nuclear da marinha e das dificuldades relativas à obtenção e importação de materiais. Inicialmente, em maio de 2010, a usina terá capacidade para converter 40 toneladas anuais de "yellow cake", mas esse volume poderá crescer rapidamente, informou Moura Neto.
O comandante vê condições de a Usexa atender plenamente à demanda de Angra 1 e 2, assim como a usina de Angra 3, prevista para entrar em operação em 2013. Em tese, haverá até a possibilidade de exportar combustível, disse o almirante em audiência pública, ontem, na Câmara dos Deputados. Mas isso dependerá essencialmente dos planos da estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). "A marinha se abstém nesse caso", acrescentou.
À exceção da conversão, que representa 5% dos custos totais do ciclo de combustível e cuja tecnologia também está dominada pelos militares, as demais etapas já podem ser feitas no Brasil. Isso inclui desde a mineração até o enriquecimento e o processo de reconversão do UF6 em dióxido de urânio, para transformação em combustível.
Para gerar o calor que a usina transforma em energia elétrica, o urânio é transformado em gás, na conversão. Depois passa por máquinas que o enriquecem, ou seja, aumentam a capacidade de gerar energia. Na etapa seguinte, é transformado em pó (a reconversão). Mais tarde vira pastilhas, colocadas em varetas, que formam o elemento combustível.
Satisfeito com a garantia dada pelo presidente Lula de que a marinha receberá R$ 130 milhões por ano, a partir de 2008, para retomar o programa nuclear, Moura Neto confirmou a conclusão, em 2014, de um reator experimental de água pressurizada (PWR), modelo mais usado pelas usinas nucleares de todo o mundo.
O programa da marinha, que esteve em "estado vegetativo" nos últimos dez anos, por falta de recursos, carece de mais R$ 1 bilhão para completar-se. Em julho, Lula anunciou a liberação dos recursos. O desembolso será feito, pelo Ministério da Defesa, em parcelas anuais de R$ 130 milhões. Como estará fora do orçamento próprio da marinha, não há previsão de contingenciamento, afirmou o comandante.
O resultado será a conclusão do Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (Labgene). Trata-se de um reator experimental, de tecnologia totalmente brasileira, com capacidade para gerar 11 megawatts (MW). É uma potência relativamente pequena, suficiente para abastecer uma cidade de 20 mil habitantes, mas o domínio da tecnologia poderá levar ao aumento gradual da capacidade e ao desenvolvimento de reatores maiores, explicou Moura Neto.
De acordo com o comandante, as futuras usinas nucleares brasileiras poderão ser construídas com tecnologia 100% nacional - Angra 1 foi construída com tecnologia americana, Angra 2 foi resultado de um acordo com a Alemanha e Angra 3 terá equipamentos da Areva, empresa que era alemã e hoje é controlada por franceses.
O governo prevê pelo menos mais uma usina, além de Angra 3, até 2020. E, até 2030, pelo menos quatro usinas, segundo planejamento do Ministério de Minas e Energia. Com o funcionamento da primeira planta nuclear brasileira, estarão criadas as condições para construir um submarino de propulsão nuclear, mais evoluído e tido como estratégico para aumentar o poder de dissuasão da marinha contra eventuais inimigos.
Desde seu início, em 1979, o programa nuclear consumiu US$ 1,1 bilhão. Para mantê-lo em "estado vegetativo" nos últimos anos, a marinha vem aportando R$ 62 milhões de seu orçamento. Um dos reflexos é a evasão de profissionais altamente qualificados, que têm saído em busca de salários mais atrativos. Outro problema é o risco de obsolescência do material adquirido. Há cerca de US$ 130 milhões de equipamentos prontos, em estoque, sem possibilidade de uso atualmente.
Marino escreveu:Com o renan quadrilheiro, a MB perdeu uma boa possibilidade de divulgação. Mas continua fazendo o trabalho de formiguinha.
Do Valor:País poderá produzir combustível nuclear no 1º semestre de 2010
Daniel Rittner
A partir do primeiro semestre de 2010, todo o ciclo de produção do combustível para mover as usinas nucleares de Angra 1 e 2 poderá ocorrer no Brasil. O país já domina completamente a tecnologia necessária, mas não há escala industrial para alimentar os reatores. Esse gargalo será eliminado em maio daquele ano, com a inauguração da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), segundo o comandante da marinha, Júlio Soares de Moura Neto.
A usina permitirá, conforme explicou o comandante, converter o "yellow cake" - concentrado de urânio produzido na mina de Caetité (BA) - no gás UF6. Hoje, a conversão de 350 toneladas anuais de "yellow cake" brasileiro é feita no Canadá. Em seguida, o hexafluoreto de urânio é enriquecido pelo consórcio europeu Urenco. Os dois processos custam cerca de US$ 40 milhões por ano. "Não é apenas uma questão econômica. Trata-se, acima de tudo, de ter independência no fornecimento de combustível aos nossos reatores."
A Usexa, que está em construção no município de Iperó (SP), deveria ter sido concluída em 2001, mas atrasou por causa dos cortes orçamentários no Programa Nuclear da marinha e das dificuldades relativas à obtenção e importação de materiais. Inicialmente, em maio de 2010, a usina terá capacidade para converter 40 toneladas anuais de "yellow cake", mas esse volume poderá crescer rapidamente, informou Moura Neto.
O comandante vê condições de a Usexa atender plenamente à demanda de Angra 1 e 2, assim como a usina de Angra 3, prevista para entrar em operação em 2013. Em tese, haverá até a possibilidade de exportar combustível, disse o almirante em audiência pública, ontem, na Câmara dos Deputados. Mas isso dependerá essencialmente dos planos da estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). "A marinha se abstém nesse caso", acrescentou.
À exceção da conversão, que representa 5% dos custos totais do ciclo de combustível e cuja tecnologia também está dominada pelos militares, as demais etapas já podem ser feitas no Brasil. Isso inclui desde a mineração até o enriquecimento e o processo de reconversão do UF6 em dióxido de urânio, para transformação em combustível.
Para gerar o calor que a usina transforma em energia elétrica, o urânio é transformado em gás, na conversão. Depois passa por máquinas que o enriquecem, ou seja, aumentam a capacidade de gerar energia. Na etapa seguinte, é transformado em pó (a reconversão). Mais tarde vira pastilhas, colocadas em varetas, que formam o elemento combustível.
Satisfeito com a garantia dada pelo presidente Lula de que a marinha receberá R$ 130 milhões por ano, a partir de 2008, para retomar o programa nuclear, Moura Neto confirmou a conclusão, em 2014, de um reator experimental de água pressurizada (PWR), modelo mais usado pelas usinas nucleares de todo o mundo.
O programa da marinha, que esteve em "estado vegetativo" nos últimos dez anos, por falta de recursos, carece de mais R$ 1 bilhão para completar-se. Em julho, Lula anunciou a liberação dos recursos. O desembolso será feito, pelo Ministério da Defesa, em parcelas anuais de R$ 130 milhões. Como estará fora do orçamento próprio da marinha, não há previsão de contingenciamento, afirmou o comandante.
O resultado será a conclusão do Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (Labgene). Trata-se de um reator experimental, de tecnologia totalmente brasileira, com capacidade para gerar 11 megawatts (MW). É uma potência relativamente pequena, suficiente para abastecer uma cidade de 20 mil habitantes, mas o domínio da tecnologia poderá levar ao aumento gradual da capacidade e ao desenvolvimento de reatores maiores, explicou Moura Neto.
De acordo com o comandante, as futuras usinas nucleares brasileiras poderão ser construídas com tecnologia 100% nacional - Angra 1 foi construída com tecnologia americana, Angra 2 foi resultado de um acordo com a Alemanha e Angra 3 terá equipamentos da Areva, empresa que era alemã e hoje é controlada por franceses.
O governo prevê pelo menos mais uma usina, além de Angra 3, até 2020. E, até 2030, pelo menos quatro usinas, segundo planejamento do Ministério de Minas e Energia. Com o funcionamento da primeira planta nuclear brasileira, estarão criadas as condições para construir um submarino de propulsão nuclear, mais evoluído e tido como estratégico para aumentar o poder de dissuasão da marinha contra eventuais inimigos.
Desde seu início, em 1979, o programa nuclear consumiu US$ 1,1 bilhão. Para mantê-lo em "estado vegetativo" nos últimos anos, a marinha vem aportando R$ 62 milhões de seu orçamento. Um dos reflexos é a evasão de profissionais altamente qualificados, que têm saído em busca de salários mais atrativos. Outro problema é o risco de obsolescência do material adquirido. Há cerca de US$ 130 milhões de equipamentos prontos, em estoque, sem possibilidade de uso atualmente.
Apesar de não ter sido transmitido ao vivo, saiu uma notícia grande, no Reporter Câmara, mostrando algumas passagens da audiência. Parece que está garantida a verba para o SNA!!!
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- Marino
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Do Inforel:
Acho que a FAB perdeu uma grande oportunidade quando pediu audiência fechada na Câmara, durante depoimento do Brig. Saito.
Creio que foi um erro de avaliação.
Vamos ver.
Marinha terá R$ 130 milhões para concluir o Programa Nuclear
15/09/2007 - 09h43
O Comandante da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto, confirmou em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, que o Programa Nuclear terá R$ 130 milhões anuais pelos próximos oitos, o que vai permitir a conclusão do projeto.
Segundo ele, “a principal meta agora é terminarmos o que está previsto no Programa Nuclear. Havia a necessidade de recursos e estes recursos já estão prometidos para 2008, o que nos vai permitir terminar o programa. O que falta no momento é a conclusão do laboratório de geração de energia, a planta nuclear capaz de gerar energia, funcionando, testada e com toda a segurança”, afirmou.
Moura Neto explicou que o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, trabalha construir, operar e manter reatores do tipo Reator de Água Pressurizada e produzir o seu combustível. “Dominada essa tecnologia, ela poderá ser empregada na geração de energia elétrica, quer para iluminar uma cidade, que para a propulsão naval de submarinos”, destacou.
O Programa Nuclear da Marinha é dividido em dois grandes projetos: o Projeto do Ciclo do Combustível e o Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (LABGENE).
“O nosso reator vai produzir em torno de onze megawatts de potência, que permite acender a luz numa cidade de 20 mil habitantes e é o protótipo do que precisamos para mover o submarino de propulsão nuclear, meta maior da Marinha. Assim que terminarmoso programa, vamos iniciar a construção do submarino nuclear”, revelou.
Para tanto, explicou que o domínio completo do ciclo do combustível nuclear já foi conquistado. A exemplo do que havia dito em audiência no Senado Federal, Júlio Soares de Moura Neto enfatizou que o Programa Nuclear da Marinha era mantido em estado vegetativo, colocando em risco as conquistas tecnológicas e a capacitação técnica atingida.
“Independente da possível construção de um submarino com propulsão nuclear, o Programa Nuclear da Marinha irá assegurar a tecnologia necessária ao aproveitamento da energia nuclear, de vital importância para o futuro do país”, observou o Almirante.
O programa recebeu investimentos de US$ 1,1 bilhão, dos quais cerca de US$ 900 milhões do orçamento da Marinha e outros US$ 200 milhões extra-Marinha. Mesmo para manter em estado vegetativo o programa, a Marinha vinha aportando em torno de R$ 62 milhões desde 2003. Para terminar o programa, serão necessários mais R$ 1,04 bilhão.
O Comandante da Marinha também destacou a importância da conclusão da Unidade Piloto para Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde é feita a conversão do yellow cake em hexafluoreto de urânio, para que depois possa ser enriquecido e reconvertido em óxido de urânio, visando a fabricação de pastilhas e elementos combustíveis dos reatores de potência do tipo água pressurizada.
Atualmente, a conversão de 350 toneladas anuais de urânio é feita na CAMECO, no Canadá. O enriquecimento é realizado pelo consórcio europeu URENCO a um custo de US$ 40 milhões por ano.
Para concluir a USEXA, a Marinha já tem assegurados R$ 23 milhões dos R$ 40 milhões necessários. A força trabalha para assegurar no Orçamento de 2008, os R$ 17 milhões restantes para o empreendimento.
Acho que a FAB perdeu uma grande oportunidade quando pediu audiência fechada na Câmara, durante depoimento do Brig. Saito.
Creio que foi um erro de avaliação.
Vamos ver.
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Marino escreveu:Do Inforel:Marinha terá R$ 130 milhões para concluir o Programa Nuclear
15/09/2007 - 09h43
O Comandante da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto, confirmou em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, que o Programa Nuclear terá R$ 130 milhões anuais pelos próximos oitos, o que vai permitir a conclusão do projeto.
Segundo ele, “a principal meta agora é terminarmos o que está previsto no Programa Nuclear. Havia a necessidade de recursos e estes recursos já estão prometidos para 2008, o que nos vai permitir terminar o programa. O que falta no momento é a conclusão do laboratório de geração de energia, a planta nuclear capaz de gerar energia, funcionando, testada e com toda a segurança”, afirmou.
Moura Neto explicou que o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, trabalha construir, operar e manter reatores do tipo Reator de Água Pressurizada e produzir o seu combustível. “Dominada essa tecnologia, ela poderá ser empregada na geração de energia elétrica, quer para iluminar uma cidade, que para a propulsão naval de submarinos”, destacou.
O Programa Nuclear da Marinha é dividido em dois grandes projetos: o Projeto do Ciclo do Combustível e o Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (LABGENE).
“O nosso reator vai produzir em torno de onze megawatts de potência, que permite acender a luz numa cidade de 20 mil habitantes e é o protótipo do que precisamos para mover o submarino de propulsão nuclear, meta maior da Marinha. Assim que terminarmoso programa, vamos iniciar a construção do submarino nuclear”, revelou.
Para tanto, explicou que o domínio completo do ciclo do combustível nuclear já foi conquistado. A exemplo do que havia dito em audiência no Senado Federal, Júlio Soares de Moura Neto enfatizou que o Programa Nuclear da Marinha era mantido em estado vegetativo, colocando em risco as conquistas tecnológicas e a capacitação técnica atingida.
“Independente da possível construção de um submarino com propulsão nuclear, o Programa Nuclear da Marinha irá assegurar a tecnologia necessária ao aproveitamento da energia nuclear, de vital importância para o futuro do país”, observou o Almirante.
O programa recebeu investimentos de US$ 1,1 bilhão, dos quais cerca de US$ 900 milhões do orçamento da Marinha e outros US$ 200 milhões extra-Marinha. Mesmo para manter em estado vegetativo o programa, a Marinha vinha aportando em torno de R$ 62 milhões desde 2003. Para terminar o programa, serão necessários mais R$ 1,04 bilhão.
O Comandante da Marinha também destacou a importância da conclusão da Unidade Piloto para Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde é feita a conversão do yellow cake em hexafluoreto de urânio, para que depois possa ser enriquecido e reconvertido em óxido de urânio, visando a fabricação de pastilhas e elementos combustíveis dos reatores de potência do tipo água pressurizada.
Atualmente, a conversão de 350 toneladas anuais de urânio é feita na CAMECO, no Canadá. O enriquecimento é realizado pelo consórcio europeu URENCO a um custo de US$ 40 milhões por ano.
Para concluir a USEXA, a Marinha já tem assegurados R$ 23 milhões dos R$ 40 milhões necessários. A força trabalha para assegurar no Orçamento de 2008, os R$ 17 milhões restantes para o empreendimento.
Acho que a FAB perdeu uma grande oportunidade quando pediu audiência fechada na Câmara, durante depoimento do Brig. Saito.
Creio que foi um erro de avaliação.
Vamos ver.
As coisas estão começando a aparecer. As discusões sobreo Sub convencional afetam diretamente o programa nuclear. Se forem tomadas as 3 decisões cruciais para os futuros submarinos de projeto estrangeiro até o primeiro semestre do ano que vem, existe a possibilidade(real) de um SNA em 2025. Ou até um pouco antes(3/4 anos).
sds
Walter
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Desculpem, cometi um fora.
O arquivo se trata de toda a entrevista do CM na Câmara e está disponível somente internamente. Não consigo fazer que o link funcione na internet.
Talvez na TV Câmara possa ser encontrado.
Mais um fora de quem cuida do "marketing" naval.
Desculpem.
(Vou editar meu post anterior e apagar)
O arquivo se trata de toda a entrevista do CM na Câmara e está disponível somente internamente. Não consigo fazer que o link funcione na internet.
Talvez na TV Câmara possa ser encontrado.
Mais um fora de quem cuida do "marketing" naval.
Desculpem.
(Vou editar meu post anterior e apagar)