PIRANHA III C
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- Moccelin
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O próprio autor daquele artigo do primeiro post desse tópico comentou, quando da decisão por comprar os Piranhas, que o CFN poderia ter comprado os URUTUs "último modelo" 0Km* que estavam em poder de uma empresa brasileira (que comprou parte da massa falida da Engesa), sendo que estes eram bem melhores que os que o CFN usou, que foram os primeiros veículos a serem fabricados, cheios de defeitos, que deixou o CFN p*** da vida e resultou em uma aposentadoria precoce desses blindados no CFN. Ou seja, poderiam ter comprado um equipamento pra suprir essa lacuna urgente (proteger os Fuzileiros Navais no Haiti) enquanto tentavam entrar em um acordo com o EB para o projeto URUTU III (que já existia na época).
Ah, pra quem não sabe, os últimos URUTUs a serem fabricados, tendo como destino a exportação, eram bem superiores aos comprados pelo Exército, e mais ainda aos que o CFN comprou. Possuiam um bocado de modificações mecânicas que o tornavam mais confiável e apto às suas missões.
* Esse URUTU último modelo que eu citei é facilmente identificável por um detalhe nas rodas e esse modelo participou de uma concorrência para o USMC:
Ah, pra quem não sabe, os últimos URUTUs a serem fabricados, tendo como destino a exportação, eram bem superiores aos comprados pelo Exército, e mais ainda aos que o CFN comprou. Possuiam um bocado de modificações mecânicas que o tornavam mais confiável e apto às suas missões.
* Esse URUTU último modelo que eu citei é facilmente identificável por um detalhe nas rodas e esse modelo participou de uma concorrência para o USMC:
The cake is a lie...
- Vinicius Pimenta
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Me parece um tanto quanto "estranho" propor que o CFN abra mão de uma viatura top de linha por uma obsoleta, mesmo que seja de uma versão mais nova, mais ainda obsoleta, apenas pelo fato de ser 0 Km e "nacional". E depois do Haiti faz o que, joga fora? Qual o real estado dessas viaturas? São 0Km, mas estão preservadas? Qual o preço dos veículos? Qual seria a disponibilidade de peças sobressalentes?
Mais importante que isso. Ainda que bem mais modernos que os antigos Urutus do CFN e mais modernos que os "Urutu II" do EB, ainda assim não passam de Urutus, com as falhas e defeitos de um bom projeto para a época, mas que já é passado.
E outra, ninguém sabe no que vai dar o Urutu III, só agora que o projeto do EB toma forma. Os Piranha já estão entregues e o Urutu III ainda está sendo desenhado!
Mais importante que isso. Ainda que bem mais modernos que os antigos Urutus do CFN e mais modernos que os "Urutu II" do EB, ainda assim não passam de Urutus, com as falhas e defeitos de um bom projeto para a época, mas que já é passado.
E outra, ninguém sabe no que vai dar o Urutu III, só agora que o projeto do EB toma forma. Os Piranha já estão entregues e o Urutu III ainda está sendo desenhado!
Vinicius Pimenta
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- Marino
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Mais importante que isso. Ainda que bem mais modernos que os antigos Urutus do CFN e mais modernos que os "Urutu II" do EB, ainda assim não passam de Urutus, com as falhas e defeitos de um bom projeto para a época, mas que já é passado.
Corroborando, vale a pena ler a lista de modificações introduzidas no Piranha por pedido dos FN.
- FIGHTERCOM
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Vinicius Pimenta escreveu:Me parece um tanto quanto "estranho" propor que o CFN abra mão de uma viatura top de linha por uma obsoleta, mesmo que seja de uma versão mais nova, mais ainda obsoleta, apenas pelo fato de ser 0 Km e "nacional". E depois do Haiti faz o que, joga fora? Qual o real estado dessas viaturas? São 0Km, mas estão preservadas? Qual o preço dos veículos? Qual seria a disponibilidade de peças sobressalentes?
Mais importante que isso. Ainda que bem mais modernos que os antigos Urutus do CFN e mais modernos que os "Urutu II" do EB, ainda assim não passam de Urutus, com as falhas e defeitos de um bom projeto para a época, mas que já é passado.
E outra, ninguém sabe no que vai dar o Urutu III, só agora que o projeto do EB toma forma. Os Piranha já estão entregues e o Urutu III ainda está sendo desenhado!
Vinicius,
Acredito que seja um tanto equivocado pensar dessa maneira. Os Urutus mencionados acima estavam em um bom estado de conservação, tanto que foram adquiridos posteriormente pelo EB.
Pessoalmente, sou contra essa aquisição da MB. Não tenho dúvidas quanto as capacidades do Piranha, mas o que ele agrega à força e ao país a médio e a longo prazo? Já faz algum tempo que membros desse fórum debatem sobre a necessidade das forças padronizarem certos equipamentos com o intuito de fortalecer a indústria de defesa nacional e diminuir a nossa dependência externa. Até hoje não consigo compreender como cada força possui um fuzil diferente.
Muitos podem argumentar que os FNs são uma força TOP e por isso precisa de equipamentos a altura. Concordo, mas o que impediria essa força adquirir esses Urutus agora para posteriormente adquirir a versão III? Acredito que existe uma certa resistência entre as três forças para sentarem ao redor de um mesa e tratarem de projetos comuns. E por causa deatitudes como essa, quem acaba perdendo é o Brasil.
Abraços,
Wesley
- Bolovo
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Do jeito que estão falando, parece que é culpa da MB a Engesa ter falido, a Àvibras estar devendo 100 milhões de reais, a Motopeças ter falido, a Agrale vender porra alguma. Pera lá! Foram só SETE carros novos! O CFN tá tomando tiro lá no Haiti, andando de Urutu velho e Land Rover porcamente blindado, eles precisam do Piranha hoje, não amanhã. Esses sete veículos voltarão para o Brasil depois da missão e ficarão por aqui, nada impede do CFN ir vir adquirir o Urutu III depois ou coisa parecida. Até o USMC faz isso, tempos atrás, eles adquiriram alguns poucos veículos sulafricanos para usar no Iraque e Afeganistão.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Vinicius Pimenta
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FIGHTERCOM escreveu:Vinicius,
Acredito que seja um tanto equivocado pensar dessa maneira. Os Urutus mencionados acima estavam em um bom estado de conservação, tanto que foram adquiridos posteriormente pelo EB.
Que continua operando os Urutus (ao contrário do CFN) e que pode e está disposto a esperar pelo Urutu III (ao contrário do CFN).
Pessoalmente, sou contra essa aquisição da MB. Não tenho dúvidas quanto as capacidades do Piranha, mas o que ele agrega à força e ao país a médio e a longo prazo? Já faz algum tempo que membros desse fórum debatem sobre a necessidade das forças padronizarem certos equipamentos com o intuito de fortalecer a indústria de defesa nacional e diminuir a nossa dependência externa. Até hoje não consigo compreender como cada força possui um fuzil diferente.
Muitos podem argumentar que os FNs são uma força TOP e por isso precisa de equipamentos a altura. Concordo, mas o que impediria essa força adquirir esses Urutus agora para posteriormente adquirir a versão III? Acredito que existe uma certa resistência entre as três forças para sentarem ao redor de um mesa e tratarem de projetos comuns. E por causa deatitudes como essa, quem acaba perdendo é o Brasil.
À Força agrega uma capacidade que havia perdido. Realmente a padronização deve ser buscada. Mas nesse caso, o Urutu III ainda é dúvida, o CFN precisa logo de viaturas. E se no fim das contas sai um veículo de menor capacidade? Além disso, ao que parece, o Urutu III é 6x6 na maioria das versões. Somente uma, a que tenderia a substituir o Cascavel seria 8x8 e que será a última a ser desenvolvida. Os Piranha do CFN são 8x8. O Urutu III está sendo feito sob medida para o EB, é um projeto do EB. O CFN não tem demanda para um projeto próprio.
Tendo isso em mente, é justo deixar a tropa utilizando um veículo que não atende suas necessidades (lembrando que depois do Haiti serão utilizados pelo CFN no restante de suas missões) à espera de um veículo que sabe-se lá quando ficará pronto - se é que vai ficar - e ainda correr um risco de ter um equipamento abaixo da necessidade?
Na minha opinião, não.
Vinicius Pimenta
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- FIGHTERCOM
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Bolovo escreveu:Do jeito que estão falando, parece que é culpa da MB a Engesa ter falido, a Àvibras estar devendo 100 milhões de reais, a Motopeças ter falido, a Agrale vender porra alguma. Pera lá! Foram só SETE carros novos! O CFN tá tomando tiro lá no Haiti, andando de Urutu velho e Land Rover porcamente blindado, eles precisam do Piranha hoje, não amanhã. Esses sete veículos voltarão para o Brasil depois da missão e ficarão por aqui, nada impede do CFN ir vir adquirir o Urutu III depois ou coisa parecida. Até o USMC faz isso, tempos atrás, eles adquiriram alguns poucos veículos sulafricanos para usar no Iraque e Afeganistão.
Quando postei minha opinião não tive a intenção de culpar a MB pela situação que se encontra as empresas de defesa. Mas a experiência demonstra que a opção pelo Piranha pode ser um tanto arriscada. Qual o custo a se pagar a longo prazo com esses novos veículos? Lembre-se que a modernização dos Urutus só foi possível devido o mesmo ser um projeto nacional, conseqüentemente, os custos foram compatíveis com a nossa realidade.
Você afirma que não haveria impedimentos para a aquisição futura por parte da MB dos Urutus III, mas quem garante isso? Por que uma força optaria por operar dois veículos quando se fala atualmente em racionalização?
Estamos falando de Brasil e acredito que o orçamento da USMC seja maior que todo o orçamento das nossas FAs.
- FIGHTERCOM
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Vinicius Pimenta escreveu:FIGHTERCOM escreveu:Vinicius,
Acredito que seja um tanto equivocado pensar dessa maneira. Os Urutus mencionados acima estavam em um bom estado de conservação, tanto que foram adquiridos posteriormente pelo EB.
Que continua operando os Urutus (ao contrário do CFN) e que pode e está disposto a esperar pelo Urutu III (ao contrário do CFN).Pessoalmente, sou contra essa aquisição da MB. Não tenho dúvidas quanto as capacidades do Piranha, mas o que ele agrega à força e ao país a médio e a longo prazo? Já faz algum tempo que membros desse fórum debatem sobre a necessidade das forças padronizarem certos equipamentos com o intuito de fortalecer a indústria de defesa nacional e diminuir a nossa dependência externa. Até hoje não consigo compreender como cada força possui um fuzil diferente.
Muitos podem argumentar que os FNs são uma força TOP e por isso precisa de equipamentos a altura. Concordo, mas o que impediria essa força adquirir esses Urutus agora para posteriormente adquirir a versão III? Acredito que existe uma certa resistência entre as três forças para sentarem ao redor de um mesa e tratarem de projetos comuns. E por causa deatitudes como essa, quem acaba perdendo é o Brasil.
À Força agrega uma capacidade que havia perdido. Realmente a padronização deve ser buscada. Mas nesse caso, o Urutu III ainda é dúvida, o CFN precisa logo de viaturas. E se no fim das contas sai um veículo de menor capacidade? Além disso, ao que parece, o Urutu III é 6x6 na maioria das versões. Somente uma, a que tenderia a substituir o Cascavel seria 8x8 e que será a última a ser desenvolvida. Os Piranha do CFN são 8x8. O Urutu III está sendo feito sob medida para o EB, é um projeto do EB. O CFN não tem demanda para um projeto próprio.
Tendo isso em mente, é justo deixar a tropa utilizando um veículo que não atende suas necessidades (lembrando que depois do Haiti serão utilizados pelo CFN no restante de suas missões) à espera de um veículo que sabe-se lá quando ficará pronto - se é que vai ficar - e ainda correr um risco de ter um equipamento abaixo da necessidade?
Na minha opinião, não.
Não sei bem os motivos que levaram a MB a adquirir os Piranhas, mas com certeza ela teve a oportunidade de adquirir aqueles os Urutus.
Não acredito que os FNs perderiam tanto em capacidade optando por um veículo 6x6. Partindo do pressuposto que os conflitos se concentrem em áreas urbanas é de se esperar que veículos 6x6 se saiam melhor que os veículos 8x8 devido a mobilidade (vide experiência dos uruguaios no Haiti). Será que a experiência do EB no Haiti não influenciou na hora de optar por um veículo 6x6?
Como o Urutu III também será anfíbio, que grandes modificações teriam que ser feitas para adequá-los aos FNs?
O estado em que se encontram as forças atualmente, em parte, se deve a falta de planejamento no passado. Um erro cometido hoje, com certeza será cobrado no futuro. Pelo que pude entender na opinião expressa acima, a opção pelos Piranhas foi um tanto quanto imediatista. Não estaria a MB, ao comprar esses veículos, solucionando um problema agora e criando outro ( se nao outros) para o futuro?
Abraços,
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Pela mor de deus! São SETE veículos! A indústria nacional bélica já era?! Fala-se em 1200, MIL E DUZENTOS veículos novos para o EB. O Urutu 3, por mais porco e lerdo que esteja esse programa, está garantido, pelo menos na teoria. Eu sou muito mais produzir um estrangeiro sob licença na Imbel, como o Patria AMV, mas isso é outra história. O CFN é tropa de elite, não é uma força como o EB, é algo diferente, eles precisam do melhor para operar, e o Urutu não é o melhor e o Urutu 3 pelos próximos anos também não existirá.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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FIGHTERCOM escreveu:1- Não sei bem os motivos que levaram a MB a adquirir os Piranhas, mas com certeza ela teve a oportunidade de adquirir aqueles os Urutus.
2- Não acredito que os FNs perderiam tanto em capacidade optando por um veículo 6x6. Partindo do pressuposto que os conflitos se concentrem em áreas urbanas é de se esperar que veículos 6x6 se saiam melhor que os veículos 8x8 devido a mobilidade (vide experiência dos uruguaios no Haiti). Será que a experiência do EB no Haiti não influenciou na hora de optar por um veículo 6x6?
3- Como o Urutu III também será anfíbio, que grandes modificações teriam que ser feitas para adequá-los aos FNs?
4- O estado em que se encontram as forças atualmente, em parte, se deve a falta de planejamento no passado. Um erro cometido hoje, com certeza será cobrado no futuro. Pelo que pude entender na opinião expressa acima, a opção pelos Piranhas foi um tanto quanto imediatista. Não estaria a MB, ao comprar esses veículos, solucionando um problema agora e criando outro ( se nao outros) para o futuro?
1- Provavelmente sim. E adquiriu os Piranha.
2- No Haiti pode ser que não. Mas em outras missões dos FN, é provável que sim.
3- Não se pode saber. Não se sabe ao certo como o Urutu III vai sair. Por isso mesmo, por todas essas incógnitas, ficar esperando por ele não me parecia uma boa opção.
4- Não creio. São apenas 7 (SETE) unidades. Sete. Não são setenta nem 1200 como o EB. Portanto, no futuro, não vejo restrições em substituir pelo Urutu III se for necessário.
Vinicius Pimenta
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Vinicius Pimenta escreveu:Bolovo escreveu:Ohhh grande mestre dos magos do DB, Vínicius Pimenta, você que é daí do Rio, poderia me dizer quantos veículos o CFN tem?!
Piranha? 7.
Digo, não tem nada além dos Piranha III? Quanto os Urutus e Cascavéis de 300 anos atrás, quantos eram?
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Lembrar sempre que os Urutus do CFN foram os primeiros a serem fabricados, e pelo que eu já li tinham defeitos graves que foram sanados nos Urutus do EB e de desempenho infinitamente inferior aos URUTUs que o CFN poderiam ter comprado agora, que eram uma versão de exportação, com modificações (que infelizmente eu não sei enumerar) para melhor sobre o URUTU do EB, logo bem melhores que os URUTUs originais do CFN. Pode ter havido um pouco de preconceito por parte do CFN acerca desses Urutus 'novos'.
Não estou questionando o fato de o Piranha IIIC ter sido uma boa compra, principalmente porque segundo o artigo do http://www.defesa.ufjf.br do primeiro post desse tópico os exemplares adiquiridos pelo CFN são superiores aos que foram testados pelo EB a um tempo atrás, e não tinha os defeitos que o próprio autor desse artigo tinha metido o pau em um artigo anterior.
O que não me deixou feliz foi dizer que o motivo de não esperar o URUTU III sair e comprar o Piranha foi a necessidade imediata de blinddos no Haiti... Isso sim, foi cara de pau da brava, afinal se o motivo fosse esse mesmo eles poderiam muito bem ter pegado uns URUTUs emprestados do EB (duvido que não fosse possível), ou então comprado esses URUTUS 'novos', e operado esses equipamentos, mesmo que fossem de concepção antiga, por tempo suficiente para haver uma análise do URUTU III e com entrega quase que imediata, para uso no Haiti...
Estão falando que o EB comprou esses Urutus, alguém sabe o preço que o EB pagou??? Quero mais barato sairia comprar esses blindados e equipa-los com uma torreta Israelense...
Não estou questionando o fato de o Piranha IIIC ter sido uma boa compra, principalmente porque segundo o artigo do http://www.defesa.ufjf.br do primeiro post desse tópico os exemplares adiquiridos pelo CFN são superiores aos que foram testados pelo EB a um tempo atrás, e não tinha os defeitos que o próprio autor desse artigo tinha metido o pau em um artigo anterior.
O que não me deixou feliz foi dizer que o motivo de não esperar o URUTU III sair e comprar o Piranha foi a necessidade imediata de blinddos no Haiti... Isso sim, foi cara de pau da brava, afinal se o motivo fosse esse mesmo eles poderiam muito bem ter pegado uns URUTUs emprestados do EB (duvido que não fosse possível), ou então comprado esses URUTUS 'novos', e operado esses equipamentos, mesmo que fossem de concepção antiga, por tempo suficiente para haver uma análise do URUTU III e com entrega quase que imediata, para uso no Haiti...
Estão falando que o EB comprou esses Urutus, alguém sabe o preço que o EB pagou??? Quero mais barato sairia comprar esses blindados e equipa-los com uma torreta Israelense...
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