Programa Nuclear será discutido por três comissões
No dia 12, o Comandante da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto participará de audiência pública promovida pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Minas e Energia e Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, para debater o andamento do Programa Nuclear.
O primeiro requerimento é da Comissão de Minas e Energia, de 28 de agosto. Na justificativa, a Comissão destaca que “desde 1979, a Marinha do Brasil desenvolve importante programa nuclear, cujo objetivo é estabelecer no País competência técnica para projeto e construção de reatores do tipo Pressurized Water Reactor (PWR) e seu combustível. O trabalho acumulado em quase trinta anos representa enorme progresso para a definição de uma nova política energética para o Brasil, além de prover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da indústria de defesa do País”.
O objetivo das três comissões é mostrar a importância do programa quanto à pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de avaliar quais as condições necessárias para que o projeto seja concluído.
O Programa Nuclear desenvolvido pela Marinha é dividido em dois grandes projetos: o Projeto do Ciclo do Combustível e o Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (LABGENE).
No dia 16 de agosto, Julio Soares de Moura Neto compareceu à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, quando falou sobre a importância do programa e os riscos que ele corre pela falta de recursos.
Ele explicou que desde 1999, apenas a Marinha tem aportado recursos para o programa que precisa de R$ 130 milhões anuais por pelo menos oito anos para ser concluído. Para 2007, foram alocados pouco mais de R$ 40 milhões.
Para 2008, a Marinha deverá dispor de um orçamento de R$ 2,135 bilhões, sem contar outros convênios e os recursos oriundos de emendas parlamentares. Para o Comando da Marinha, o orçamento ideal seria de R$ 2,6 bilhões, mas se o valor que conta da proposta do governo for assegurado e liberado, será possível retomar o Programa Nuclear.
Novo Programa Nuclear?
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Marino escreveu:Do Inforel:Programa Nuclear será discutido por três comissões
No dia 12, o Comandante da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto participará de audiência pública promovida pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Minas e Energia e Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, para debater o andamento do Programa Nuclear.
O primeiro requerimento é da Comissão de Minas e Energia, de 28 de agosto. Na justificativa, a Comissão destaca que “desde 1979, a Marinha do Brasil desenvolve importante programa nuclear, cujo objetivo é estabelecer no País competência técnica para projeto e construção de reatores do tipo Pressurized Water Reactor (PWR) e seu combustível. O trabalho acumulado em quase trinta anos representa enorme progresso para a definição de uma nova política energética para o Brasil, além de prover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da indústria de defesa do País”.
O objetivo das três comissões é mostrar a importância do programa quanto à pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de avaliar quais as condições necessárias para que o projeto seja concluído.
O Programa Nuclear desenvolvido pela Marinha é dividido em dois grandes projetos: o Projeto do Ciclo do Combustível e o Projeto do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (LABGENE).
No dia 16 de agosto, Julio Soares de Moura Neto compareceu à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, quando falou sobre a importância do programa e os riscos que ele corre pela falta de recursos.
Ele explicou que desde 1999, apenas a Marinha tem aportado recursos para o programa que precisa de R$ 130 milhões anuais por pelo menos oito anos para ser concluído. Para 2007, foram alocados pouco mais de R$ 40 milhões.
Para 2008, a Marinha deverá dispor de um orçamento de R$ 2,135 bilhões, sem contar outros convênios e os recursos oriundos de emendas parlamentares. Para o Comando da Marinha, o orçamento ideal seria de R$ 2,6 bilhões, mas se o valor que conta da proposta do governo for assegurado e liberado, será possível retomar o Programa Nuclear.
O projeto do SNA´´e tão significativo que o antigo e enigmático Alte. Othon costumava se referir aos Chalana e ciclone, como geradores de arrasto tecnológico.
Só para lembrar que aqueles protótipos de Plataformas de navegação inercial que estavam sendo testadas evoluiram enormemente, e serão tocadas agora via programa nuclear (...)
Sairam melhor que a encomenda e a PETROBRAS ficou bastante impressioada na primeira semana de agosto...
Mas como ultimamente sou o último a ficar sabendo das coisas...
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Nem tudo está perdido.
sds
Walter
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- Luís Henrique
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Luís Henrique escreveu:Excelente.
Eu fiz essa pergunta em algum tópico por ai...se poderiamos partir direto para o SNA em 2013 ou 2015....iniciando a construção agora e colocando o reator depois....
Olha tenho recebido tantas infos e contra-infos que tenho optado por não comentar nada.
É tecnicamente viável partir "direto" para o SNA, mas ´será o projeto de maior nível derisco(técnico) já implementado pla MB em sua história. Mas tb tem um porém.
Com dinheiro, que, parece não vai faltar, é bastante provável que que atinjamos este objetivo lá pelos idos de 2017/2020.
Só lembrando que um SNA, é muito mais que umreator dentro de um casco.
sds
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Gilberto amaral
Programa nuclear
Foi dada a partida para a retomada do Programa Nuclear da Marinha em 2008. Segundo o comandante Julio Soares de Moura Neto, para a conclusão do programa é necessário um investimento anual de R$ 130 milhões, durante oito anos, que será repassado à Marinha diretamente pelo Ministério da Defesa, independente do orçamento da Força. Os principais projetos do programa são o ciclo do enriquecimento do urânio e o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica.
EXCELENTE NOTÍCIA!
Programa nuclear
Foi dada a partida para a retomada do Programa Nuclear da Marinha em 2008. Segundo o comandante Julio Soares de Moura Neto, para a conclusão do programa é necessário um investimento anual de R$ 130 milhões, durante oito anos, que será repassado à Marinha diretamente pelo Ministério da Defesa, independente do orçamento da Força. Os principais projetos do programa são o ciclo do enriquecimento do urânio e o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica.
EXCELENTE NOTÍCIA!
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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FABIO escreveu:Thelmo e quanto ao submarino convencional ja se sabe quando vao decidir sobre o tema?
FÁBIO,
Se alguém sabe, esse alguém deve ter ligações com o "povo do mar". Marino, Walter,Orestes, Juarez, etc. Talvez o nosso bem informado amigo Alitson e o Senhor das Trevas, Ornitólogo, Mestre dos Passarinhos, Informante Alado da classe Mamalia, ordem Chiróptera: Morcego.
Editado pela última vez por thelmo rodrigues em Qua Set 19, 2007 11:08 am, em um total de 2 vezes.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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thelmo rodrigues escreveu:FABIO escreveu:Thelmo e quanto ao submarino convencional ja se sabe quando vao decidir sobre o tema?
FÁBIO,
Se alguém sabe, esse alguém deve ter ligações com o "povo do mar". Marino, Walter,Orestes, Juarez, etc. Talvez o nosso bem informado amigo Alitson e o Senhor das Trevas, Ornitólogo, Mestre dos Passarinhos, Informante Alado: Morcego.
eu não tenho nada a ver com a história...
[]s

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15/9/2007 18:33:00
Uma oportunidade de aço
Companhia Siderúrgica do Atlântico vai contratar 75% da mão-de-obra na Zona Oeste do Rio
Fonte: O Dia.
O 214 pode até não vir, mas a Siderúrgica está chegando com força.
Uma oportunidade de aço
Companhia Siderúrgica do Atlântico vai contratar 75% da mão-de-obra na Zona Oeste do Rio
Fonte: O Dia.
O 214 pode até não vir, mas a Siderúrgica está chegando com força.
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thelmo rodrigues escreveu:15/9/2007 18:33:00
Uma oportunidade de aço
Companhia Siderúrgica do Atlântico vai contratar 75% da mão-de-obra na Zona Oeste do Rio
Fonte: O Dia.
O 214 pode até não vir, mas a Siderúrgica está chegando com força.
Báh! tu já se perguntou qto. a siderúrgica vai contribuir para a campanha de 2010?...
sds
Walter
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cicloneprojekt escreveu:thelmo rodrigues escreveu:15/9/2007 18:33:00
Uma oportunidade de aço
Companhia Siderúrgica do Atlântico vai contratar 75% da mão-de-obra na Zona Oeste do Rio
Fonte: O Dia.
O 214 pode até não vir, mas a Siderúrgica está chegando com força.
Báh! tu já se perguntou qto. a siderúrgica vai contribuir para a campanha de 2010?...
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Bem, se vai contribuir ou não isso eu não sei... . O que me interessa é se vão fazer aços especiais
![[037]](./images/smilies/037.gif)
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24/09/2007
Il y a quelques jours, la presse brésilienne se faisait l'écho d'un accord entre Paris et Brasilia en vue de permettre au Brésil « l'acquisition progressive des technologies nécessaires à la construction d'un sous-marin nucléaire ». La question aurait, selon les médias locaux, été évoquée le 19 juin dernier au cours d'une rencontre entre Hervé Morin et son homologue Waldir Pires. « Aucun accord n'existe sur ce qui pourrait être une coopération ou une aide en matière de propulsion nucléaire. C'est hors de question », affirme-t-on au cabinet du ministre français de la Défense. L'Hôtel de Brienne dément donc « formellement » un possible transfert de technologie sur la propulsion nucléaire. Très sensible, cette technologie n'a jamais été exportée par les Occidentaux. Seul un projet de vente de sous-marins nucléaires d'attaque du type Rubis au Canada avait été envisagé dans les années 80, avant de finalement avorter.
Si la France ne souhaite pas vendre ses secrets de fabrication au Brésil, elle est en revanche très intéressée pour exporter vers ce pays des sous-marins classiques. Dans cette optique, DCNS est en compétition, avec son Scorpène, contre l'U214 allemand et l'Amur russe. Or, le Brésil, qui souhaite maîtriser la propulsion nucléaire, aurait tenté à plusieurs reprises de faire pression sur les compétiteurs disposant de cette technologie pour obtenir leur aide en échange de l'achat de sous-marins conventionnels.
La marine brésilienne souhaite disposer de son premier SNA à l'horizon 2020. Le navire, baptisé Riachuelo, devrait présenter un déplacement de 2700 tonnes en plongée pour une vitesse de 25 noeuds, soit des caractéristiques voisines des Rubis français. En juillet, le président Lula a annoncé que l'usine d'enrichissement d'uranium et de production de combustible nucléaire, construite à Ipero en 1988, allait bénéficier de 400 millions d'euros d'investissements dans les 8 prochaines années. Le réacteur du futur bâtiment est, quant à lui, étudié à l'Institut de recherches de Sao Paulo mais les ingénieurs brésiliens semblent rencontrer un certain nombre de difficultés techniques inhérentes à la complexité du projet.
In "Mer et Marine" 24-09-07
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EDSON escreveu:Mmmmmmais de quem afinal vamos comprar tecnologia de submarinos, alemães, franceses ou americanos?
Dê uma lida no post do JLRC e tire suas conclusões.

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cicloneprojekt escreveu:EDSON escreveu:Mmmmmmais de quem afinal vamos comprar tecnologia de submarinos, alemães, franceses ou americanos?
Dê uma lida no post do JLRC e tire suas conclusões.![]()
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Pelo que o tradutor me disse, o governo brasileiro estava precionando os franceses para obter tecnologia de propulsão nuclear junto da compra do novo sub, mas em nenhum momento os franceses se mostraram favoráveis a isso, e chegaram a negar qualquer transferência nesse sentido.
Tenho a impressão que continua tudo embolado.
