Terroristas de ETA en Portugal

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#61 Mensagem por 3520 » Qui Ago 30, 2007 2:58 pm

cabeça de martelo escreveu:
ETA não está em Portugal


Carlos Varela

Os oficiais da Guardia Civil espanhola que estiveram em Portugal, no âmbito da luta contra a ETA e na sequência da utilização de viaturas portuguesas pelo grupo basco, não trouxeram qualquer elemento que possa mostrar Portugal como base de retaguarda.

O próprio secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança, Leonel Carvalho, disse, ontem, em conferência de Imprensa e após a reunião com os oficiais espanhóis, que "não existe um facto provado que indique a existência de uma estrutura da ETA em Portugal".

Leonel Carvalho admitiu apenas que os elementos da ETA possam recolher-se temporariamente em território português, beneficiando das facilidades da "livre circulação de pessoas e bens e com o facto de Portugal ser uma país aberto ao turismo". Em Portugal, é também mais fácil o aluguer de automóveis e apenas a existência de suspeitas concretas permitirá evitar esse recurso.

Com efeito, face às declarações, primeiro, do director-geral da Polícia Nacional e da Guardia Civil, e depois do próprio ministro do Interior de Espanha, que apontavam a possibilidade da existência em Portugal de uma infra-estrutura da ETA, as autoridades portuguesas viam com alguma expectativa a chegada dos oficiais da Guardia Civil.

Por um lado, havia o interesse em operacionalizar algumas condutas numa área em que as polícias portuguesas têm pouca experiência, mas, por outro, face à insistência espanhola e ao nível das declarações, as autoridades portuguesas esperavam elementos concretos para fundamentar a alteração de procedimentos.

Apreensão portuguesa

A insistência espanhola quanto à base logística levantou alguma apreensão nas autoridades portuguesas, uma vez que nada havia de concreto sobre a possibilidade, ou seja, como apontou ao JN uma fonte policial, "em termos teóricos tudo é possível, mas a nível de investigação essa hipótese nunca foi levada a sério".

É que, não obstante as declarações de responsáveis espanhóis, nada indiciava tal possibilidade de uma base logística. E, aliás, a confusão era tanto maior quando o próprio SIS contrariava tal hipótese, inclusive com base nas informações trocadas com os serviços espanhóis, tal como o JN ontem noticiou.

A reunião de ontem acabou por clarificar a situação, e fundamentar o modo de actuação português. Em contrapartida, as polícias portuguesas esperam agora dos homólogos espanhóis a transmissão de mais dados e elementos concretos sobre os movimentos de indivíduos suspeitos de ligações à ETA que possam usar o território português para melhor se movimentarem. "O risco é sempre de Espanha para Portugal, ou seja nós não podemos saber quem são os suspeitos que estão no nosso país se a polícia espanhola não nos der informação definida", apontou ao JN uma fonte policial.

Fonte



Para as autoridades Portuguesas em Portugal nunca se passa nada.. :roll:

À um tempo atrás o Baltazar Garçon disse que um conhecido traficante de droga e procurado pelas autoridades espanholas se encontrava no algarve, as autoridades portuguesas disseram que não, pois bem, a propria policia espanhola é que teve que entrar em Portugal e deter o sujeito. :roll:
(Para quem não sabe, a policia espanhola pode entrar em Portugal até 50km para lá da fronteira assim como a policia portuguesa também o pode fazer)

P44 escreveu:
nestor escreveu:No son terroristas y perseguidos por ser independentistas, sino porque matan.


é melhor pôr em letras grandes, há gente que não percebe...


Sintra escreveu:Agora dizer que o problema é do Estado espanhol e lavar dai as mãos é de uma incúria incrivel!


Assino por baixo!


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Oi

#62 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Ago 30, 2007 3:11 pm

sierra002 escreveu:Quede claro que para los españoles si ETA busca instalarse en Portugal, Portugal no sería culpable de nada. El país luso sería una victima por tener a delincuentes en sus calles. La culpable es ETA.


Parabéns,por suas convicções.Queria afirmar isso diretamente e não consegui.Brilhante meu caro.

Abraços,




Al Zarqawi - O Dragão!

"A inveja é doce,o olho grande é que é uma merda"Autor desconhecido.
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#63 Mensagem por Sintra » Qui Ago 30, 2007 7:19 pm

pt escreveu:
A ETA defende um estado em que o "POVO BASCO" existe devido à linguagem que utiliza e destes, apenas aqueles com uma ligação de sangue "antiga" à região é que pode decidir do seu futuro, das suas instituições politicas, etc, etc... O filho nascido no Pais Basco, de um casal de sevilhanos que tenham emigrado à 60 atrás para Bilbau não tem direito a expressar-se, isto é dito e redito pelos escritos da organização.


Basicamente eles pretendem defender-se do processo ou de um processo de miscigenação forçado.

O problema é evidentemente complicado e é mais ou menos parecido com o actual problema do Kosovo, onde a população albanesa é hoje muito maior que a população autóctone que é Sérvia.

No entanto, lembro que há uma situação idêntica no Sahara Ocidental.

O Estado Espanhol tem posições coincidentes com as posições da Frente Polisário, a qual não quer um referendum sobre a autonomia ou independência face a Marrocos, em que participem aqueles que foram enviados para a região pelos marroquinos.

O engraçado, é que parece que o que vale nuns lugares não vale nos outros.

Em Chipre existe uma situação idêntica, em que milhares de migrantes Turcos foram enviados para a região exactamente com o intuido de a transformar numa área turca.

O problema, é que por razões étnicas, os bascos são de facto um povo único. Eles resistem desde antes do império romano estabelecer o seu dominio na peninsula e é por isso que a língua basca é única.

Isso da compreensão universal, do universalismo e da globalização é muito bonito desde que não nos seja desfavorável. Mas se amanhã os marroquinos no sul de espanha Aumentarem muito em numero e pedirem o direito voto, tendo maioria, será que terão legitimidade para pedir a integração da Andaluzia espanhola no Estado Marroquino, para reconstruir o Al Andaluz ?

O que é que deve valer então, o voto da maioria, ou o voto daqueles (os espanhóis) que têm legitima e históricamente direito ao território embora em minoria ?

Não devemos seguir pelo caminho fácil da simplificação e generalização, porque acabamos por entrar por caminhos dúbios.
E mesmo tontos, como o de comparar a ilha da Madeira (os madeirenses são todos ou quase todos descendentes de Algarvios) com a diferença entre os espanhois e os bascos.


Aliás, como se vê claramente, bastaria olhar para os argumentos apresentados, para entender que não estamos perante uma questão de simples terrorismo, mas sim na presença de uma complicada questão política, que o Estado Espanhol não quer aceitar que só pode ser resolvida, quando os Bascos tiverem o direito de determinar se querem ou não querem fazer parte do Estado Espanhol.

A verdade, é que eles têm esse direito, e ninguém lhes pediu opinião quando foram integrados nele à força.

Mas essa é, como é obvio, mais uma vez, uma questão política.
Só os vários países espanhóis e o seu governo central o podem resolver.

Não devem meter outros países - como Portugal - na questão, os quais nada têm a ver com ela e não são por isso responsáveis pelo imbróglio que os próprios espanhois criaram e persistem em manter.


O QUÊ?!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :shock:

Não, não é absolutamente nada disso...
Estamos a falar de uma organização que defende abertamente a expulsão ou a impotência politica de qualquer coisa como 75% da actual população do Pais Basco espanhol e de cerca de 90% da população de Navarra com o magnifico argumento de que não são "Vasco Falantes Velhos"...

Miscigenação?!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! POR AMOR DE DEUS, não tarda nada estamos a falar de Cristãos velhos e novos. E o crime destes 75% da população do Pais Basco é, ou não falarem Basco, ou não terem "sangue Basco", ou os dois, porque o tritetrapentavô pode ter lutado em Roncesvales contra os Francos, que se não falar Basco também não tem direitos.
PORQUE OS BASCOS JÁ NÃO SÃO UMA NAÇÃO UNICA À MUITO TEMPO. A grande maioria dos "Bascos" tem uma arvore geneológica com ramificações por toda a Peninsula Ibérica e pela França, os transportes "modernos", do ultimo século e meio garantiram que isso acontecesse. E a GRANDE MAIORIA dos que falam Basco hoje em dia são descendentes de segunda ou terceira geração de pessoas vindas de outros cantos de Espanha, são "Vasco Falantes Novos".

Agora, como é que se cria uma mitologização do Povo Basco baseada na lingua, (porque se formos pela genética, esse povo pura e simplesmente não existe) quando a grande maioria das pessoas que falam essa lingua são demonizados como "MAKETOS" (o mesmo que metekos) pela ETA?!!!!!!!!!!!!!!!

Isto NÃO É uma questão politica. Isto NÃO É uma questão de miscigenação. Isto é uma QUESTÃO MORAL...

Existe uma "thin red line" moral nesta questão e eu sei de que lado estou. E se esses cabrões estão em Portugal eu quero ver os tipos atrás das grades.

Mas o que realmente gostava de saber é, o que é que diabos tem a ver o caso de Chipre, ou a posição de Espanha em relação ao Sahara Ocidental e à "Marcha Verde" Marroquina, com a possibilidade de existir um bando de assassinos em Portugal?
O que é que sugere? Assobiar para o ar? Não se investigar? Que o Ministério Público não se deva aplicar a fundo porque "não deve ceder a pressões politicas Espanholas"? É isso?




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#64 Mensagem por P44 » Sex Ago 31, 2007 5:32 am

é o fanatismo do pt que lhe tolda a visão, amigo Sintra :wink:




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#65 Mensagem por manuel.liste » Sex Ago 31, 2007 6:03 am

Un estudio de 1998 de José Aranda Aznar demostraba que había 4,4 millones de personas en España con algún apellido de origen vasco.

De esos 4,4 millones, un 81% vivían en otras regiones españolas distintas al País Vasco, donde vivía el 19% restante.

Conclusión: desde el punto de vista etnicista (que no comparto), la inmensa mayoría de la 'nación vasca' vive dispersa por toda España.

El estudio también probaba que sólo un 40% de los residentes en el País Vasco era probadamente originario de la misma región, frente a un 88% en otras regiones como por ejemplo Galicia.

¿Qué quiere decir? Que los vascos se han mezclado con el resto de españoles, no son una etnia.

Entre esos muchos vascos 'no originarios' están muchos miembros de mi familia, personas honradas que no merecen ser insultadas ni menospreciadas, y que por cierto fueron allí hace 60 años buscando un trabajo y una vida mejor, y no formando parte de algún maquiavélico plan para acabar con la 'etnia vasca' :roll:




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#66 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Ago 31, 2007 11:31 am

ETA não está em Portugal


Hummm...


Terá sido o Santos a afirmar isso?
:mrgreen:




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#67 Mensagem por tamokae » Sex Ago 31, 2007 7:36 pm

Assim como as politicas de incentivo de migração do estado espanhol, para a fixação de Espanhois oriundos de outras comunidades, na provincia do pais basco (para caso desde a decada de 90, haja referendo o mesmo não tenha sucesso).


Afirmo, em Portugal sempre existiu O que se domina ETA.


Sem mais, cordialmente




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#68 Mensagem por Internauta » Sex Ago 31, 2007 8:14 pm

tamokae escreveu:Assim como as politicas de incentivo de migração do estado espanhol, para a fixação de Espanhois oriundos de outras comunidades, na provincia do pais basco (para caso desde a decada de 90, haja referendo o mesmo não tenha sucesso).



Exacto, tal como está a fazer o governo marroquino, ao enviar população para o antigo Saara espanhol, com a intenção que assim possam votar mais tarde em um referendo, com a maioria da população constituida por colonos marroquinos, é muito fácil prever qual será o resultado desse referendo, se lhes for permitido votar, o governo chinês, ao longo dos ultimos anos tem promovido a deslocação de colonos chineses para o Tibete, o Dalai Lama sempre afirmou que queria um referendo, pois um dia destes o governo chinês pode mesmo fazer-lhe a vontade......




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#69 Mensagem por nestor » Sex Ago 31, 2007 9:19 pm

Internauta escreveu:
tamokae escreveu:Assim como as politicas de incentivo de migração do estado espanhol, para a fixação de Espanhois oriundos de outras comunidades, na provincia do pais basco (para caso desde a decada de 90, haja referendo o mesmo não tenha sucesso).



Exacto, tal como está a fazer o governo marroquino, ao enviar população para o antigo Saara espanhol, com a intenção que assim possam votar mais tarde em um referendo, com a maioria da população constituida por colonos marroquinos, é muito fácil prever qual será o resultado desse referendo, se lhes for permitido votar, o governo chinês, ao longo dos ultimos anos tem promovido a deslocação de colonos chineses para o Tibete, o Dalai Lama sempre afirmou que queria um referendo, pois um dia destes o governo chinês pode mesmo fazer-lhe a vontade......



¿Sabes lo que dices?

¿Donde estan los datos que afirmas tan alegremente?



El ex presidente del Partido Nacionalista Vasco, Xavier Arzallus, comparó una vez la dominación española sobre America con la ejercida con el Pais Vasco, pero se le olvidó citar a miles y miles de vascos que participaron en aquella colonización. Pero es difivil ocultar lo que es publico y notorio a pesar de sus esfuerzos.

Grandes personajes de la historia de España han sido vascos, pero hoy son ignorados por los nacionalistas, como es el caso de Blas de Lezo.

¿Cuantos Iñigos, Aguirres fueron a America y cuantos apellidos vascos podemos hoy encontrar en indigenas americanos?

En la ecpoca franquista Cataluña y Pais Vasco eran las zonas mas desarrolladas de España, gracias en gran parte al propio regimen que allí estableció empresas estatales (de todos los españoles), era lógico que los de otras zonas emigrasen allí. Muchos emigrantes participaron en hacer grande esas zonas con su esfuerzo y trabajo.

El inventor del nacionalismo vasco y fundador del PNV fué un nazi (anterior al nazismo aleman) cuyos escritos son dignos del mismisimo Hitler.

« Si a esa nación latina la viésemos despedazada por una conflagración intestina o una guerra internacional, nosotros lo celebraríamos con fruición y verdadero júbilo, así como pesaría sobre nosotros como la mayor de las desdichas, como agobia y aflige al ánimo del náufrago el no divisar en el horizonte ni costa ni embarcación, el que España prosperara y se engrandeciera.»



« La fisonomía del bizkaino es inteligente y noble; la del español, inexpresiva y adusta.

El bizkaino es de andar apuesto y varonil; el español, o no saber andar (ejemplo, los quintos) o si es apuesto es tipo femenil (ejemplo, el torero).

El bizkaino es nervudo y ágil; el español es flojo y torpe.

El bizkaino es inteligente y hábil para toda clase de trabajos; el español es corto de inteligencia y carece de maña para los trabajos más sencillos. Preguntádselo a cualquier contratista de obras y sabréis que un bizcaino hace en igual tiempo tanto como tres maketos juntos.

El bizkaino es laborioso (ved labradas sus montañas hasta la cumbre); el español, perezoso y vago (contemplad sus inmensas llanuras desprovistas en absoluto de vegetación).

El bizkaino es emprendedor (leed la historia y miradlo hoy ocupando elevados y considerados puestos en todas partes... menos en su patria); el español nada emprende, a nada se atreve, para nada vale (examinad el estado de las colonias).

El bizkaino no vale para servir, ha nacido para ser señor ("etxejaun"); el español no ha nacido más que para ser vasallo y siervo (pulsad la empleomanía dentro de España, y si vais fuera de ella le veréis ejerciendo los oficios más humildes).

El bizkaino degenera en carácter si roza con el extraño; el español necesita de cuando en cuando una invasión extranjera que le civilice.

El bizkaino es caritativo aun para sus enemigos (que lo digan los lisiados españoles que atestan las romerías del interior y mendigan de caserio en caserio); el español es avaro aun para sus hermanos (testigo, Santander cuando pidió auxilio a las ciuadades españolas en la consabidas catástrofe).

El bizkaino es digno, a veces con exceso, y si cae en la indigencia, capaz de dejarse morir de hambre antes de pedir limosna (preguntádselo a las Conferencias de San Vicente de Paúl); el español es vago hasta el colmo, y aunque se encuentre sano, prefiere vivir a cuenta del prójimo antes que trabajar (contad, si podéis, los millares de mendigos de profesión que hay en España y sumidlos con los que anualmente nos envía a Euskeria).

Interrogad al bizkaino qué es lo que quiere y os dirá "trabajo el día laborable e iglesia y tamboril el día festivo"; haced lo mismo con los españoles y os contestarán pan y toros un día y otro también, cubierto por le manto azul de su puro cielo y calentado al ardiente sol de Marruecos y España.

Ved un baile bizkaino presidido por las autoridades eclesiásticas y civil y sentiréis regocijarse el ánimo al son del "txistu", la alboka o la dulzaina y al ver unidos en admirable consorcio el más sencillo candor y la loca más alegría; presenciad un baile español y si no os acusa náuseas el liviano, asqueroso y cínico abrazo de los dos sexos queda acreditada la robustez de vuestro estómago, pero decidnos luego si os ha divertido el espectáculo o más bien os ha producido hastío y tristeza.

En romerías de bizkainos rara vez ocurren riñas, y si acaso se inicia alguna reyerta, oiréis sonar una media docena de puñetazos y todo concluido; asistid a una romería española y si no veis brillar la traidora navaja y enrojecerse el suelo, seguros podéis estar de que aquel día el sol ha salido por el Oeste.

El aseo del bizkaino es proverbial (recordad que, cuando en la última guerra andaban hasta por Nabarra, ninguna semana les faltaba la muda interior completa que sus madres o hermanas les llevaban recorriendo a pie la distancia); el español apenas se lava una vez en su vida y se muda una vez al año.

La familia bizkaina atiende más a la alimentación que al vestido, que aunque limpio siempre es modesto; id a España y veréis familias cuyas hijas no comen en casa más que cebolla, pimientos y tomate crudo, pero que en la calle visten sombrero, si bien su ropa interior es "peor menealla".

El bizkaino que vive en las montañas, que es el verdadero bizkaino es, por natural carácter, religioso (asistid a una misa por aldea apartada y quedareis edificados); el español que habita lejos de las poblaciones, o es fanático o es impío (ejemplos de los primero en cualquier región española; de los segundo entre los bandidos andaluces, que usan escapulario, y de lo tercero, aquí en Bizkaya, en Sestao donde todos los españoles, que no son pocos son librepensadores)

Oidle hablar a un bizkaino y escuchareis la más eufónica, moral y culta de las lenguas; oidle a un español y si solo le oís rebuznar podéis estar satisfechos, pues el asno no profiere voces indecentes ni blasfemias.

El bizkaino es amante de su familia y su hogar (cuanto a lo primero, sabido es que el adulterio es muy raro en familias no inficionadas de la influencia maketa, esto es, en las familias genuinamente bizkainas; y cuanto a lo segundo, si el bizkaino por su carácter emprendedor se ausenta de su hogar no le pasa día en que no suspire por volver a él); entre los españoles, el adulterio es frecuente así en las clases elevadas como en las humildes, y la afección al hogar es en estas últimas nula porque no la tienen.

Por último, según la estadística, el noventa y cinco por ciento de los crímenes que se perpetran en Bizkaya se deben a mano española, y de cuatro de los cinco restantes son autores bizcainos españolizados.

Decid, pues, ahora si el bizkaino es español por su tipo, carácter y costumbres .»



(Sabino Arana, "¿Qué somos?". Obras Completas. Editorial Sabindiar-Batza. Buenos Aires. 1965. Páginas 627 y 628)


http://pagina.de/sabinoarana

http://www.sabinoarana.org/sabinoarana/portada.asp

No obstante al final de sus días quiso que desapareciera el PNV, cosa que impidieron sus partidarios.

La bandera del Pais Vasco no es mas que una copia de la britanica.

Saludos




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#70 Mensagem por nestor » Sex Ago 31, 2007 9:45 pm

Por cierto, en este topico no trata sobre el nacionalismo vasco o de cualquier otro dentro de España, trata de TERRORISMO, osea gente que mata indiscriminadamente a militares, policias, civiles, hombres, mujeres y niños.

Como son terroristas asesinos hay que perseguirlos esten donde esten. Si es fuera de las fronteras de España, con convenios bilaterales entre estados soberanos donde se incluya la cooperación policial. Para algo estamos en una Europa unida donde existe la Interpol, Europol y convenios varios.

Eso de que "a mi no me afecta lo que ocurra en otro pais" es bastante mezquino. Es como si yo dijera que no me importa lo que ocurra a los afectados por los huracanes o tsunamis, las guerras y genocidios en este planeta.

Saludos.




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#71 Mensagem por manuel.liste » Sáb Set 01, 2007 12:50 pm

tamokae escreveu:Assim como as politicas de incentivo de migração do estado espanhol, para a fixação de Espanhois oriundos de outras comunidades, na provincia do pais basco (para caso desde a decada de 90, haja referendo o mesmo não tenha sucesso).


Afirmo, em Portugal sempre existiu O que se domina ETA.


Sem mais, cordialmente


Esa política nunca ha existido. Si la gente emigraba al País Vasco desde otras regiones españolas era porque allí había trabajo. El País Vasco era y sigue siendo una de las regiones más ricas de España al menos desde el siglo XIX, cuando comenzó la explotación de las minas de hierro de Vizcaya. Antes del siglo XIX la ciudad de Bilbao casi no existía, y en 1970 era quizá la cuarta o quinta ciudad más importante de España. Ese proceso de emigración desde las regiones rurales hacia las ciudades pasó en toda Europa, y también ha hecho de Porto o de Lisboa las ciudades que son hoy. Supongo que no todos los lisboetas nacieron cerca de Lisboa, ¿me equivoco?

No hace falta obligar a nadie a emigrar a una región rica donde el trabajo abunda, ya va voluntariamente intentando mejorar sus condiciones de vida.

Desde 1970 el País Vasco ya no recibe inmigración de otras partes de España. Sufrió duramente la crisis de la industria pesada y la violencia de Eta expulsó a mucha gente que se negó a vivir bajo la presión y las coacciones de los simpatizantes del terrorismo. No obstante, la violencia ha disminuido mucho desde los años 90's y la región ha recuperado la senda de la prosperidad.

Para que se hagan una idea, la renta per capita del País Vasco casi duplica la de Portugal y supera ampliamente la media europea.




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#72 Mensagem por pt » Sáb Set 01, 2007 7:09 pm

Um Exército de Libertação Português...
por Paulo Gaião
2007-08-30 23:26

Os portugueses são muito mais sensíveis à questão
da ETA, talvez porque se imaginam facilmente na pele dos bascos
caso Portugal tivesse perdido a independência em 1580, do que à invasão económica dos "nuestros hermanos".

Se em 1580 a Espanha tivesse tido uma vontade profunda e uma estratégia bem delineada para ficar com Portugal, hoje certamente que não estaríamos aqui. Talvez tivesse bastado um êxodo de população, com centenas de milhares de portugueses transferidos para o norte de Espanha, bem longe das fronteiras lusas, talvez, por ironia, o País Basco e Navarra, com a consequente ocupação de Portugal por gentes castelhanas, incentivadas com vários benefícios monetários a fazê-lo, procriando rapidamente, para que Portugal tivesse mesmo deixado de existir.
Hoje, cinco séculos depois, a história do Estado português daria, porventura, direito a um pequeno capítulo dos programas escolares impostos por Madrid e pela comunidade autónoma Portucalense, seríamos todos espanhóis, talvez vívessemos melhor face às sinergias da Ibéria mas também teríamos, certamente, enfrentado muito mais guerras porque o poder de Madrid teria sido mais cobiçado.

Contudo, apesar do peso esmagador dos castelhanos e do seu pensamento dominante na província portucalense, teria sido quase inevitável que tivesse sobrado um punhado de portugueses, escapando miraculosamente ao êxodo de 1580, que geração, após geração, na penumbra e no medo, tivesse mantido acesa a chama do país que fomos, das nossas memórias, do nosso Afonso Henriques que lutou contra a própria mãe para fundar Portugal e afastá-lo das mãos leonesas, do nosso D. João I, com a coragem de trespassar o conde de Andeiro e "comprar" uma guerra de desfecho complicado com Castela, do nosso prior do Crato, que podia ter vivido no fausto e na riqueza mas preferiu enfrentar Filipe II, lutando contra a perda de independência. Dos nossos gloriosos Infante D. Henrique e D. João II, certamente esquecidos por Madrid, de forma a engrandecer mais os reis católicos e, claro, o nosso Camões, premonitoriamente falecido quando as tropas do duque de Alba entravam em Portugal, também ele ostracizado, de forma a engrandecer Miguel de Cervantes e não alimentar, através da língua portuguesa, qualquer ligação com o passado.

Apesar da dominância e repressão castelhanas, teria sido também quase inevitável que surgisse nas gerações mais novas, habituadas a ouvir os seus avoengos contarem as histórias dos heróis portugueses, uma semente de revolta, e que essa semente de revolta germinasse, na forma de uma qualquer organização, por exemplo um Exército de Libertação Português...

Tudo isto para lembrar que, sem prejuízo da condenação formal do terrorismo, é preciso lembrar as especificidades portuguesas quando se lida com o Estado espanhol e a ETA, como aconteceu esta semana nos encontros luso-espanhóis. Já se percebeu, também, que os portugueses são muito mais sensíveis à questão que tem a ver com a ETA e ao que ela implica, talvez porque conseguem imaginar-se na pele dos bascos se a história portuguesa tem sido diferente, do que à invasão económica dos "nuestros hermanos" ou às declarações mais ou menos inconsequentes de Mário Lino, de que na Península Ibérica se fala a mesma língua, ou de José Saramago, que põe a hipótese de um dia Portugal se integrar na Espanha.


In semanário SOL




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#73 Mensagem por P44 » Dom Set 02, 2007 7:45 am

agora o SOL já é uma fonte "credivel" :roll: :roll: :lol:

não foram esses que fizeram a "célebre" sondagem dos não sei qtos % de tugas que queriam ser espanhois????? :twisted: :twisted:

até foram apelidados por alguém de os "the Sun" portugueses

Ai a coerência, a coerência.... :P :P




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#74 Mensagem por pt » Dom Set 02, 2007 11:05 am

Trata-se de um artigo de opinião.
Um artigo de opinião nõa tem que ser credivel.
Apresenta um ponto de vista e explica a situação segundo um determinado prisma, mais nada...


A opinião explica porque os portugueses olham para a questão do País Basco com olhos diferentes dos outros, e explica que também os portugueses seriam considerados terroristas, que a história tivesse sido diferente e se hoje, os mesmos espanhóis que negam direitos ao País Basco os negassem a nós, sob o argumento de que Portugal nunca tinha existido, que a História não passava de uma mentira e de uma invenção de nacionalistas portugueses.




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#75 Mensagem por nestor » Dom Set 02, 2007 8:04 pm

pt escreveu:Trata-se de um artigo de opinião.
Um artigo de opinião nõa tem que ser credivel.
Apresenta um ponto de vista e explica a situação segundo um determinado prisma, mais nada...


A opinião explica porque os portugueses olham para a questão do País Basco com olhos diferentes dos outros, e explica que também os portugueses seriam considerados terroristas, que a história tivesse sido diferente e se hoje, os mesmos espanhóis que negam direitos ao País Basco os negassem a nós, sob o argumento de que Portugal nunca tinha existido, que a História não passava de uma mentira e de uma invenção de nacionalistas portugueses.


De Asimov ¿verdad?

Saludos




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