Terroristas de ETA en Portugal

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#31 Mensagem por pt » Qua Ago 29, 2007 6:50 am

No veo cual es el problema porque colaboren las policías, eso beneficia a todos


O problema é simples:

A questão da ETA é não apenas uma questão de policia, como também é uma questão política.

O Estado Espanhol e o Estado Francês têm um problema político em mãos (ainda que não o queiram reconhecer) que acham que pode ser resolvido de forma militar.

Portugal está numa situação muito diferente. Não há nenhuma parte do País Basco em Portugal.

Naturalmente que Portugal deve agir no sentido de garantir que o país não é utilizado como base para que se efectuem crimes noutros lugares. Seja na Espanha, na França ou na Turkménia.

Outra coisa é um envolvimento politico, pois em Espanha, o sistema judicial e a politica estão muito mais ligados que em Portugal e a perseguição politica que se faz a partidos que são "suspeitos" de serem simpatizantes da ETA (só para dar um exemplo) em Portugal nunca seria aceite.

Depois temos outro problema, que curiosamente foi referido ainda ontem por um programa de TV que tive oportunidade de ver embora transversalmente.

Tratou-se do programa Opinião Pública. em que as pessoas telefonam para o programa para dar a sua opinião. Embora eu não tenha tido oportunidade de ouvir os as mensagens, ouvi um dos comentários ou perguntas da apresentadora do programa.

Ela perguntou ao entrevistado do programa, porque razão a maioria das pessoas que telefonaram, não eram nada hostis para com a ETA, e em alguns casos notava-se mesmo alguma simpatia.

Parece que houve pessoas que perguntaram se a ETA era terrorista, e se a OLP era terrorista e se os irlandeses nos anos 20 eram terroristas.

A situação não é tão simples quanto parece, e as autoridades portuguesas não podem empreender nenhuma acção contra a ETA e dar a entender que estão a fazer o que os espanhóis querem, porque a opinião pública veria isso com muito maus olhos.

Na Espanha há uma visão sobre a questão basca, mas no resto do mundo ela é muito diferente. Lembremo-nos que nenhum orgão de comunicação social fora da Espanha chama a ETA de grupo terrorista. Desde a BBC à CBS News, passando também pelas TV's portuguesas, toda a gente chama a ETA de movimento separatista.

Em Portugal a lei deve ser cumprida. Não se deve deixar de fazer nada para garantir a legalidade.
Mas não se deve fazer nada mais que isso. Não temos nenhuma obrigação de ajudar os espanhóis na sua luta politica contra a ETA, além do mais porque é um assunto interno da Espanha.




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Re: Ufa.

#32 Mensagem por Al Zarqawi » Qua Ago 29, 2007 7:22 am

P44 escreveu:Além disso, em nos enfiarem pelas goelas métodos de investigação nós somos bons, veja-se o acima citado "caso maddie", em que a PJ , mais do que provavelmente a mando do governo "baixa as calças que és a seguir", que infelizmente temos, entregou de mão beijada (se calhar), as PROVAS DO CRIME que matou a pequena Maddie aos ingleses (chama-se a isto dar o ouro ao bandido...) ao invés de os entregar a um laboratório neutro francês ou suiço , como muito bem frisou Moita flores.

Mas isto são outros quinhentos...

Em relação aos constantes insultos e "rebaixamentos" que Portugal tem levado dos "amigos" Ingleses não oiço ninguém dizer um pio, vêm cá dois inspectores da Guardia Civil colaborar com a PJ, e cai o carmo e a trindade, ah jasus!
Valha-me Deus, cada dia que passa há menos pachorra para ler com cada coisa :roll: :roll:


Tudo bem,

Está misturando os casos,um não tem ligação direta com outro,são muito diferentes.Um acontece em nosso território,o outro nem sei bem dimensionar de tão abstrato.
Em,segundo exatamente por estar acontecendo esse lamentável "rebaixamento",de nossa polícia perante a inglesa é que afirmo o que afirmei,cooperação é uma coisa subordinação é outra.E,mais os indicios não são muito concretos para se afirmar que em Portugal,haja células da ETA,ou não.
Quanto a você não ter pachorra,o problema é inteiramente seu,se não tem não leia e escreva asneiras.Não se ache melhor que ninguém,nem tire conclusões de valor e me inclua no rol dos portugueses que querem que a Espanha se desmembre,e se fosse também não teria de dar explicações por isso,cada um pensa o que quer.Não estou nessa ala.O que me interessa é Portugal,o resto é o resto.

Abraços,

Abraços,




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#33 Mensagem por P44 » Qua Ago 29, 2007 7:24 am

Portugal não vive numa redoma de vidro , isolado do resto do mundo, meu caro, há que ter uma mente mais abrangente.

E asneira por asneira, ver teorias da conspiração por todo o lado, já ir dizendo que a Espanha nos vai invadir por causa disto :lol: , estamos quites, penso eu de que.




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Concordo

#34 Mensagem por Al Zarqawi » Qua Ago 29, 2007 7:33 am

pt escreveu:
No veo cual es el problema porque colaboren las policías, eso beneficia a todos


O problema é simples:

A questão da ETA é não apenas uma questão de policia, como também é uma questão política.

O Estado Espanhol e o Estado Francês têm um problema político em mãos (ainda que não o queiram reconhecer) que acham que pode ser resolvido de forma militar.

Portugal está numa situação muito diferente. Não há nenhuma parte do País Basco em Portugal.

Naturalmente que Portugal deve agir no sentido de garantir que o país não é utilizado como base para que se efectuem crimes noutros lugares. Seja na Espanha, na França ou na Turkménia.

Outra coisa é um envolvimento politico, pois em Espanha, o sistema judicial e a politica estão muito mais ligados que em Portugal e a perseguição politica que se faz a partidos que são "suspeitos" de serem simpatizantes da ETA (só para dar um exemplo) em Portugal nunca seria aceite.

Depois temos outro problema, que curiosamente foi referido ainda ontem por um programa de TV que tive oportunidade de ver embora transversalmente.

Tratou-se do programa Opinião Pública. em que as pessoas telefonam para o programa para dar a sua opinião. Embora eu não tenha tido oportunidade de ouvir os as mensagens, ouvi um dos comentários ou perguntas da apresentadora do programa.

Ela perguntou ao entrevistado do programa, porque razão a maioria das pessoas que telefonaram, não eram nada hostis para com a ETA, e em alguns casos notava-se mesmo alguma simpatia.

Parece que houve pessoas que perguntaram se a ETA era terrorista, e se a OLP era terrorista e se os irlandeses nos anos 20 eram terroristas.

A situação não é tão simples quanto parece, e as autoridades portuguesas não podem empreender nenhuma acção contra a ETA e dar a entender que estão a fazer o que os espanhóis querem, porque a opinião pública veria isso com muito maus olhos.

Na Espanha há uma visão sobre a questão basca, mas no resto do mundo ela é muito diferente. Lembremo-nos que nenhum orgão de comunicação social fora da Espanha chama a ETA de grupo terrorista. Desde a BBC à CBS News, passando também pelas TV's portuguesas, toda a gente chama a ETA de movimento separatista.

Em Portugal a lei deve ser cumprida. Não se deve deixar de fazer nada para garantir a legalidade.
Mas não se deve fazer nada mais que isso. Não temos nenhuma obrigação de ajudar os espanhóis na sua luta politica contra a ETA, além do mais porque é um assunto interno da Espanha.


Tudo bem,PT

Brilhante sua colocação,deveria tentar publicar num jornal.

Abraços,




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#35 Mensagem por manuel.liste » Qua Ago 29, 2007 7:41 am

pt escreveu:
No veo cual es el problema porque colaboren las policías, eso beneficia a todos


O problema é simples:

A questão da ETA é não apenas uma questão de policia, como também é uma questão política.

O Estado Espanhol e o Estado Francês têm um problema político em mãos (ainda que não o queiram reconhecer) que acham que pode ser resolvido de forma militar.

Portugal está numa situação muito diferente. Não há nenhuma parte do País Basco em Portugal.

Naturalmente que Portugal deve agir no sentido de garantir que o país não é utilizado como base para que se efectuem crimes noutros lugares. Seja na Espanha, na França ou na Turkménia.

Outra coisa é um envolvimento politico, pois em Espanha, o sistema judicial e a politica estão muito mais ligados que em Portugal e a perseguição politica que se faz a partidos que são "suspeitos" de serem simpatizantes da ETA (só para dar um exemplo) em Portugal nunca seria aceite.

Depois temos outro problema, que curiosamente foi referido ainda ontem por um programa de TV que tive oportunidade de ver embora transversalmente.

Tratou-se do programa Opinião Pública. em que as pessoas telefonam para o programa para dar a sua opinião. Embora eu não tenha tido oportunidade de ouvir os as mensagens, ouvi um dos comentários ou perguntas da apresentadora do programa.

Ela perguntou ao entrevistado do programa, porque razão a maioria das pessoas que telefonaram, não eram nada hostis para com a ETA, e em alguns casos notava-se mesmo alguma simpatia.

Parece que houve pessoas que perguntaram se a ETA era terrorista, e se a OLP era terrorista e se os irlandeses nos anos 20 eram terroristas.

A situação não é tão simples quanto parece, e as autoridades portuguesas não podem empreender nenhuma acção contra a ETA e dar a entender que estão a fazer o que os espanhóis querem, porque a opinião pública veria isso com muito maus olhos.

Na Espanha há uma visão sobre a questão basca, mas no resto do mundo ela é muito diferente. Lembremo-nos que nenhum orgão de comunicação social fora da Espanha chama a ETA de grupo terrorista. Desde a BBC à CBS News, passando também pelas TV's portuguesas, toda a gente chama a ETA de movimento separatista.

Em Portugal a lei deve ser cumprida. Não se deve deixar de fazer nada para garantir a legalidade.
Mas não se deve fazer nada mais que isso. Não temos nenhuma obrigação de ajudar os espanhóis na sua luta politica contra a ETA, além do mais porque é um assunto interno da Espanha.


No esperaba menos de alguien como usted, profeta del odio :roll:

Son criminales asesinos, y así lo reconocen todas las personas decentes. También los gobiernos de todo el mundo (excepto quizá Cuba), y también la Unión Europea además de los EEUU. Pero para apreciarlo primero hay que conocerles y después ser una persona decente..

Un video de una de sus últimas 'acciones políticas': carro-bomba con 200 kgr de explosivo en el aeropuerto de Madrid. Dos civiles muertos

http://www.youtube.com/watch?v=gVCTCCa_J_0




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#36 Mensagem por pt » Qua Ago 29, 2007 7:59 am

É a sua opinião...

A ETA é um movimento terrorista, mas não seixa de ser referido como movimento separatista pelos orgãos de comunicação social.

Quanto à minha opinião, não entendo o que ela tem a ver com ódio a alguma coisa. Eu limitei-me a referir um programa da TV portuguesa e a opinião das pessoas.

E claro, acho que devemos fazer cumprir a lei, mas que não nos devemos meter em questões politicas que são do Estado Espanhol, e que o Estado Espanhol não consegue resolver há décadas.

Se você não está de acordo com as opiniões dos portugueses expressas na TV, deve dirigir-se à emissora de TV que no caso é a SIC-Noticias do grupo de comunicação IMPRESA e apresentar a sua queixa.

Se quiser posso tentar encontrar o e-mail.

Os meus cumprimentos




PS:
As imagens gráficas são sempre imagens gráficas. Mas tanto servem para a ETA, como para os GAL.




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#37 Mensagem por manuel.liste » Qua Ago 29, 2007 7:59 am

Algunas 'acciones políticas' de esos terroristas:

Político socialista vasco asesinado tras salir del congreso regional. Había denunciado la violencia:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenbuesa.htm

Político vasco de un pequeño pueblo, secuestrado asesinado a sangre fría por pertenecer al Partido Popular:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/miguel.htm

Asesinato de dos policías vascos que vigilaban el tráfico rodoviario:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenertzainasalava.htm

Asesinato con bomba de dos civiles, uno de ellos una pequeña menina:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atensantapola.htm

Envío de cartas-bomba a periodistas vascos:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/bombasperiodistas.htm

Un idoso muerto quemado cuando simpatizantes de Eta incendiaron su predio:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenambrosio.htm

Idoso político socialista vasco asesinado en la calle de su pueblo:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenpriede.htm

Carta-bomba a un periodista vasco: herido con amputaciones

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atengorka.htm

..y la lista es interminable




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#38 Mensagem por Internauta » Qua Ago 29, 2007 9:01 am

pt escreveu:
No veo cual es el problema porque colaboren las policías, eso beneficia a todos


O problema é simples:

A questão da ETA é não apenas uma questão de policia, como também é uma questão política.

O Estado Espanhol e o Estado Francês têm um problema político em mãos (ainda que não o queiram reconhecer) que acham que pode ser resolvido de forma militar.

Portugal está numa situação muito diferente. Não há nenhuma parte do País Basco em Portugal.

Naturalmente que Portugal deve agir no sentido de garantir que o país não é utilizado como base para que se efectuem crimes noutros lugares. Seja na Espanha, na França ou na Turkménia.

Outra coisa é um envolvimento politico, pois em Espanha, o sistema judicial e a politica estão muito mais ligados que em Portugal e a perseguição politica que se faz a partidos que são "suspeitos" de serem simpatizantes da ETA (só para dar um exemplo) em Portugal nunca seria aceite.

Depois temos outro problema, que curiosamente foi referido ainda ontem por um programa de TV que tive oportunidade de ver embora transversalmente.

Tratou-se do programa Opinião Pública. em que as pessoas telefonam para o programa para dar a sua opinião. Embora eu não tenha tido oportunidade de ouvir os as mensagens, ouvi um dos comentários ou perguntas da apresentadora do programa.

Ela perguntou ao entrevistado do programa, porque razão a maioria das pessoas que telefonaram, não eram nada hostis para com a ETA, e em alguns casos notava-se mesmo alguma simpatia.

Parece que houve pessoas que perguntaram se a ETA era terrorista, e se a OLP era terrorista e se os irlandeses nos anos 20 eram terroristas.

A situação não é tão simples quanto parece, e as autoridades portuguesas não podem empreender nenhuma acção contra a ETA e dar a entender que estão a fazer o que os espanhóis querem, porque a opinião pública veria isso com muito maus olhos.

Na Espanha há uma visão sobre a questão basca, mas no resto do mundo ela é muito diferente. Lembremo-nos que nenhum orgão de comunicação social fora da Espanha chama a ETA de grupo terrorista. Desde a BBC à CBS News, passando também pelas TV's portuguesas, toda a gente chama a ETA de movimento separatista.

Em Portugal a lei deve ser cumprida. Não se deve deixar de fazer nada para garantir a legalidade.
Mas não se deve fazer nada mais que isso. Não temos nenhuma obrigação de ajudar os espanhóis na sua luta politica contra a ETA, além do mais porque é um assunto interno da Espanha.


Exacto, é um problema politico de Espanha, o PP quer uma solução militar para o País Basco, o PSOE não parece saber bem o que quer, o estado espanhol já cometeu muitos crimes contra o povo basco, ao longo de muitos e muitos anos, só para dar um exemplo quem mandou fazer as execuções e torturas que os GAL executaram? Não foi isto também terrorismo de estado?

Negoceiem com o povo Basco, que a ETA desaparece por si mesmo.




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#39 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Ago 29, 2007 10:13 am

Não estou muito do assunto, mas pelo o que eu ouvi o actual governo do PSOE tentou negociar com os Etarras, não foi?




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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#40 Mensagem por 3520 » Qua Ago 29, 2007 10:15 am

manuel.liste escreveu:Algunas 'acciones políticas' de esos terroristas:

Político socialista vasco asesinado tras salir del congreso regional. Había denunciado la violencia:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenbuesa.htm

Político vasco de un pequeño pueblo, secuestrado asesinado a sangre fría por pertenecer al Partido Popular:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/miguel.htm

Asesinato de dos policías vascos que vigilaban el tráfico rodoviario:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenertzainasalava.htm

Asesinato con bomba de dos civiles, uno de ellos una pequeña menina:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atensantapola.htm

Envío de cartas-bomba a periodistas vascos:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/bombasperiodistas.htm

Un idoso muerto quemado cuando simpatizantes de Eta incendiaron su predio:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenambrosio.htm

Idoso político socialista vasco asesinado en la calle de su pueblo:

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atenpriede.htm

Carta-bomba a un periodista vasco: herido con amputaciones

http://clientes.vianetworks.es/personal/angelberto/atengorka.htm

..y la lista es interminable



* 17 de octubre de 1983: secuestro de los miembros de ETA José Lasa Arostegui y José Ignacio Zabala en Bayona (Francia). Posteriormente son asesinados de un tiro en la cabeza y enterrados en Busot (Alicante). Los cuerpos aparecen en enero de 1985 pero no son identificados hasta 1995 a raíz de unas investigaciones realizadas por el comisario Jesús García que falleció precisamente durante la celebración del juicio realizado en 1996 por los asesinatos de Lasa y Zabala y que significó la condena del ex-general Galindo.

* 18 de octubre de 1983: intento de secuestro en Bayona por parte de cuatro policías españoles al dirigente etarra José Mari Larretxea Goñi. Los cuatro agentes fueron detenidos por gendarmes franceses.

* 4 de diciembre de 1983: secuestro de Segundo Marey en Hendaya, debido a confundirlo con Mikel Lujúa (presunto miembro de ETA), por parte de mercenarios franceses contratados por la policía española. Se exigió a Francia la liberación de los policías españoles detenidos en octubre. Los agentes fueron puestos en libertad el 8 de diciembre, y Marey el día 13.

* 19 de diciembre de 1983: asesinato del presunto militante de ETA Ramón Oñaederra en Bayona.

* 29 de diciembre de 1983: asesinato por parte de un francotirador del GAL del presunto dirigente etarra Mikel Goikoetxea, cuando estaba abriendo la puerta del coche en Bayona.

* 8 de febrero de 1984: ametrallamiento y asesinato a dos presuntos miembros de ETA, Vicente Perurena y Angel Gurmindo en Bayona.

* 25 de febrero de 1984: asesinato por medio de un disparo de un francotirador del presunto miembro de ETA Eugenio Gutierrez Salazar en Mendi.

* 1 de marzo de 1984: asesinato por un disparo en el corazón al trabajador ferroviario Jean Pierre Leiba en Hendaya.

* 23 de marzo de 1984: asesinato del presunto dirigente de ETA, Javier Pérez Arenaza en una gasolinera de Biarritz.

* Marzo de 1984: Herido de gravedad por disparos el presunto miembro de ETA Ramón Basañez Jauregui en Bayona.

* 3 de mayo de 1984: asesinato por disparos del presunto miembro de ETA Rafael Goikoetxea. Resulta herido su compañero Jesús Zugarramurdi en Baigorri.

* 26 de mayo de 1984: secuestro, apaleamiento, malos tratos y posterior liberación a dos miembros de los comités antinucleares Xavier Lorenzo y Endica Lorenzo en Algorta.

* 15 de junio de 1984: asesinato por medio de una moto bomba a dos presuntos miembros de ETA, en Biarritz. Tomás Pérez Revilla muere en el acto y su compañero Ramón Orbe resulta herido.

* 10 de julio de 1984: atentado en el Bar Consolation por medio de un artefacto explosivo. Resultan heridos José Oliva Gallastegui, Bonifacio García y Juan Jaúregui Aurria.

* 18 de noviembre de 1984: asesinato por disparos desde una moto a un bailarín llamado Christian Olaskoaga en Biriatu. No tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 20 de noviembre de 1984: asesinato por disparos al concejal y dirigente de HASI Santi Brouard en su propia consulta médica localizada en Deusto, Bilbao.

* 11 de diciembre de 1984: herido por disparos Juan José Iradier en Hendaya.

* 1 de febrero de 1985: herido por disparos el dirigente de Herri Taldeak, Xabier Manterola.

* 5 de febrero de 1985: herido por un coche bomba Christian Casteigts en Bayona. Supuestamente, no tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 29 de marzo de 1985: ametrallamiento contra el Bar "Les Pyreneés" en Bayona. Es fatalmente herido Benoit Pecasteing y son heridos Jean Marc Mutio y Pedro José Pikabea, presunto miembro de ETA.

* 30 de marzo de 1985: asesinato por disparos el fotógrafo del diario Egin Xabier Galdeano en San Juan de Luz

* 26 de junio de 1985: asesinato por disparos en Bayona el supuesto miembro de ETA Santos Blanco Gonzalez.

* Junio de 1985: ametrallamiento al bar "Trinkete" en Ciboure. Son muertos Emile Weiss y Claude Doer. No tenian ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 31 de agosto de 1985: asesinato por disparos en San Juan de Luz a Dominique Labeyrie. No tenia ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 2 de septiembre de 1985: asesinato del presunto miembro de ETA Juan Manuel Otegui en San Juan Pie de Puerto (Donibane-Garazi).

* 25 de septiembre de 1985: ametrallamiento al bar "Monbar" en Bayona. Son asesinados los presuntos miembros de ETA José Mari Etxaniz, Iñaki Asteazu Izarra, Agustín Irazustabarrena y Sabin Etxaide Ibarguren. Este hecho inspiraría posteriormente la canción Hotel Monbar del grupo de rock Kortatu.

* 24 de diciembre de 1985: herido gravemente en Biarriz Robert Caplanne, muerto el 6 de enero a causa de sus heridas. No tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 8 de febrero de 1986: ametrallamiento al bar "Batxoki". Heridos Karmele Martínez, Federick Haramboure y la niña de tres años Nagore Otegui.

* 17 de febrero de 1986: asesinato por disparos a Christophe Matxikote y Catherine Brion. No tenian ninguna relación con ETA ni su entorno. Atentado no reivindicado.

* 24 de julio de 1987: asesinato por disparos a Juan Carlos García Goena. Aunque el atentado no fue reivindicado los detenidos acusaron al GAL de haberlo ordenado. El asesinado no tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

* 20 de noviembre de 1989: asesinato por disparos en el hotel Alcalá de Madrid al parlamentario de Herri Batasuna, Josu Muguruza. Es herido Iñaki Esnaola. Aunque se hizo una llamada en nombre de los GAL, no es fiable y fueron acusados formalmente Angel Duce y Ricardo Sáenz de Ynestrillas, sin ninguna relación formal con los GAL.




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#41 Mensagem por manuel.liste » Qua Ago 29, 2007 10:40 am

El GAL fue un grupo terrorista organizado desde el gobierno de Felipe González para matar a miembros de Eta en Francia. Sus miembros fueron detenidos y llevados a prisión por la policía y los jueces españoles, entre ellos un ministro y otros altos cargos. Hace 15 años que no existe afortunadamente.

La existencia de ese lamentable grupo criminal nada justifica. Los españoles no debemos nada a Eta.

Los mayores perjudicados por Eta son los ciudadanos vascos a quienes los terroristas secuestran, extorsionan y matan hoy, y no hace 15 años.

No voy a debatir aquí sobre política interior española, pero yo no estoy de acuerdo con negociar con un grupo terrorista. El lugar de los terroristas es la prisión, como cualquier otro delincuente. Afortunadamente el actual gobierno español también lo está comprendiendo.




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#42 Mensagem por Internauta » Qua Ago 29, 2007 10:49 am

Se a ETA cometeu assassinios contra civis, pois devem ser condenados, e o estado espanhol como fica no meio dos assassinatos cometidos?

Los Grupos Antiterroristas de Liberación o GAL fueron agrupaciones que practicaron el terrorismo de Estado durante la década de 1980 creados y dirigidos por altos funcionarios del Ministerio del Interior de España, entonces dirigido por el gobierno del Partido Socialista Obrero Español del presidente Felipe González.

Sus acciones criminales se dirigieron contra ETA, contra militantes de la izquierda independentista vasca o ecologistas y contra ciudadanos franceses sin adscripción política conocida.

Los GAL fueron objeto de las investigaciones del periodista Pedro J. Ramírez y otros periodistas, como Pepe Rei, que sirvieron para exponer a la opinión pública su organización, fuentes de financiación e implicaciones políticas.



Antecedentes de terrorismo de Estado a los GAL

Durante la dictadura de Francisco Franco y la Transición Española, con los gobiernos de Unión de Centro Democrático existieron diversas organizaciones que utilizaron prácticas terroristas para enfrentarse a ETA, como la Triple A, el Batallón Vasco Español (BVE), los Comandos Antimarxistas, los Grupos Armados Españoles y Antiterrorismo ETA (ATE). Algunos actuaban por libre, simplemente tolerados y otros, tenían financiación o apoyos por parte del gobierno. También existían grupos que actuaban supuestamente integrando a algunos miembros del aparato de Cuerpos y Fuerzas de Seguridad de entonces que coordinaban las acciones y aleccionaban en las tácticas y el manejo de armas funcionando como auténticos comandos antiterroristas de gran movilidad.

Los casos del atentado contra Antonio Cubillo, dirigente del Movimiento por la Autodeterminación e Independencia del Archipiélago Canario en 1978, imputado a agentes con el apoyo directo del Ministerio del Interior español, o del secuestro, malos tratos y ejecución simulada del director del semanario El Doblón, José Antonio Martínez Soler en marzo de 1976 tras la publicación de un artículo denunciando la purga de mandos moderados de la Guardia Civil, causaron gran impacto en la opinión pública española e internacional por su implicación con fuerzas relacionadas con el aparato de represión del Estado


Actuaciones

Los GAL estuvieron activos de 1983 a 1987 siendo responsables de 27 asesinatos. Actuaron principalmente en el País Vasco, en especial en los departamentos del estado francés, aunque también se llevaron a cabo secuestros, torturas y delitos económicos en otras partes de España. Sus atentados se dirigían contra militantes y simpatizantes de ETA, pero también contra gente no relacionada con el terrorismo.

El secuestro y posterior asesinato de Joxe Antonio Lasa y Joxe Ignacio Zabala en octubre de 1983 y el secuestro de Segundo Marey poco tiempo después marcaron el inicio de los GAL.

Esta etapa supone una parte del periodo llamado "la guerra sucia" en la historia de España.

Según se reveló en los juicios, los atentados y secuestros de los GAL fueron perpetrados en su mayoría por mercenarios franceses contratados por policías españoles, financiados con fondos reservados, y organizados desde el propio ministerio del Interior, a través de responsables de la lucha antiterrorista del País Vasco.


Ordem cronológica dos atentados dos GAL

17 de octubre de 1983: secuestro de los miembros de ETA José Lasa Arostegui y José Ignacio Zabala en Bayona (Francia). Posteriormente son asesinados de un tiro en la cabeza y enterrados en Busot (Alicante). Los cuerpos aparecen en enero de 1985 pero no son identificados hasta 1995 a raíz de unas investigaciones realizadas por el comisario Jesús García que falleció precisamente durante la celebración del juicio realizado en 1996 por los asesinatos de Lasa y Zabala y que significó la condena del ex-general Galindo.

18 de octubre de 1983: intento de secuestro en Bayona por parte de cuatro policías españoles al dirigente etarra José Mari Larretxea Goñi. Los cuatro agentes fueron detenidos por gendarmes franceses.

4 de diciembre de 1983: secuestro de Segundo Marey en Hendaya, debido a confundirlo con Mikel Lujúa (presunto miembro de ETA), por parte de mercenarios franceses contratados por la policía española. Se exigió a Francia la liberación de los policías españoles detenidos en octubre. Los agentes fueron puestos en libertad el 8 de diciembre, y Marey el día 13.

19 de diciembre de 1983: asesinato del presunto militante de ETA Ramón Oñaederra en Bayona.

29 de diciembre de 1983: asesinato por parte de un francotirador del GAL del presunto dirigente etarra Mikel Goikoetxea, cuando estaba abriendo la puerta del coche en Bayona.

8 de febrero de 1984: ametrallamiento y asesinato a dos presuntos miembros de ETA, Vicente Perurena y Angel Gurmindo en Bayona.

25 de febrero de 1984: asesinato por medio de un disparo de un francotirador del presunto miembro de ETA Eugenio Gutierrez Salazar en Mendi.

1 de marzo de 1984: asesinato por un disparo en el corazón al trabajador ferroviario Jean Pierre Leiba en Hendaya.

23 de marzo de 1984: asesinato del presunto dirigente de ETA, Javier Pérez Arenaza en una gasolinera de Biarritz.
Marzo de 1984: Herido de gravedad por disparos el presunto miembro de ETA Ramón Basañez Jauregui en Bayona.

3 de mayo de 1984: asesinato por disparos del presunto miembro de ETA Rafael Goikoetxea. Resulta herido su compañero Jesús Zugarramurdi en Baigorri.

26 de mayo de 1984: secuestro, apaleamiento, malos tratos y posterior liberación a dos miembros de los comités antinucleares Xavier Lorenzo y Endica Lorenzo en Algorta.

15 de junio de 1984: asesinato por medio de una moto bomba a dos presuntos miembros de ETA, en Biarritz. Tomás Pérez Revilla muere en el acto y su compañero Ramón Orbe resulta herido.

10 de julio de 1984: atentado en el Bar Consolation por medio de un artefacto explosivo. Resultan heridos José Oliva Gallastegui, Bonifacio García y Juan Jaúregui Aurria.

18 de noviembre de 1984: asesinato por disparos desde una moto a un bailarín llamado Christian Olaskoaga en Biriatu. No tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

20 de noviembre de 1984: asesinato por disparos al concejal y dirigente de HASI Santi Brouard en su propia consulta médica localizada en Deusto, Bilbao.

11 de diciembre de 1984: herido por disparos Juan José Iradier en Hendaya.

1 de febrero de 1985: herido por disparos el dirigente de Herri Taldeak, Xabier Manterola.

5 de febrero de 1985: herido por un coche bomba Christian Casteigts en Bayona. Supuestamente, no tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

29 de marzo de 1985: ametrallamiento contra el Bar "Les Pyreneés" en Bayona. Es fatalmente herido Benoit Pecasteing y son heridos Jean Marc Mutio y Pedro José Pikabea, presunto miembro de ETA.

30 de marzo de 1985: asesinato por disparos el fotógrafo del diario Egin Xabier Galdeano en San Juan de Luz

26 de junio de 1985: asesinato por disparos en Bayona el supuesto miembro de ETA Santos Blanco Gonzalez.
Junio de 1985: ametrallamiento al bar "Trinkete" en Ciboure. Son muertos Emile Weiss y Claude Doer. No tenian ninguna relación con ETA ni su entorno.

31 de agosto de 1985: asesinato por disparos en San Juan de Luz a Dominique Labeyrie. No tenia ninguna relación con ETA ni su entorno.

2 de septiembre de 1985: asesinato del presunto miembro de ETA Juan Manuel Otegui en San Juan Pie de Puerto (Donibane-Garazi).

25 de septiembre de 1985: ametrallamiento al bar "Monbar" en Bayona. Son asesinados los presuntos miembros de ETA José Mari Etxaniz, Iñaki Asteazu Izarra, Agustín Irazustabarrena y Sabin Etxaide Ibarguren. Este hecho inspiraría posteriormente la canción Hotel Monbar del grupo de rock Kortatu.

24 de diciembre de 1985: herido gravemente en Biarriz Robert Caplanne, muerto el 6 de enero a causa de sus heridas. No tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

8 de febrero de 1986: ametrallamiento al bar "Batxoki". Heridos Karmele Martínez, Federick Haramboure y la niña de tres años Nagore Otegui.

17 de febrero de 1986: asesinato por disparos a Christophe Matxikote y Catherine Brion. No tenian ninguna relación con ETA ni su entorno. Atentado no reivindicado.

24 de julio de 1987: asesinato por disparos a Juan Carlos García Goena. Aunque el atentado no fue reivindicado los detenidos acusaron al GAL de haberlo ordenado. El asesinado no tenía ninguna relación con ETA ni su entorno.

20 de noviembre de 1989: asesinato por disparos en el hotel Alcalá de Madrid al parlamentario de Herri Batasuna, Josu Muguruza. Es herido Iñaki Esnaola. Aunque se hizo una llamada en nombre de los GAL, no es fiable y fueron acusados formalmente Angel Duce y Ricardo Sáenz de Ynestrillas, sin ninguna relación formal con los GAL.



Consecuencias políticas


El PSOE siempre ha negado toda responsabilidad respecto a los GAL, ha condenado verbalmente sus crímenes[cita requerida] y González nunca ha sido acusado formalmente en un tribunal por estos hechos.

Sin embargo, durante su administración, González no permitió la investigación completa de los fondos reservados con los que se había financiado a los GAL[cita requerida].

Durante el gobierno de José María Aznar, los antiguos cargos socialistas encabezados por Felipe González reclamaron en 1998 la liberación de Rafael Vera y de José Barrionuevo condenados por el Caso Marey [2]. El Consejo de Ministros del gobierno de Aznar concedió el indulto parcial a Barrionuevo y Vera ese mismo año

Otras consecuencias fueron que la opinión pública quedaba traumatizada al ver como las revelaciones daban a entender que mercenarios ex-combatientes en guerras post-coloniales sin ninguna experiencia en tácticas y estrategia contraterrorista habían tenido vía libre para asesinar civiles en territorio nacional sin ningún control y de manera chapucera tal y como lo definió la prensa. También se cuestionó el porqué de no utilizar la ayuda ofrecida por agencias de inteligencia militares y otras como la CIA, el M16,etc. y se dijo que podrían comprometer secretos de Estado, la Defensa Nacional y la Seguridad del Estado.



http://es.wikipedia.org/wiki/GAL

Pela verdade, assassinos são assassinos, terroristas são terroristas sejam eles da ETA ou do estado espanhol, mas parece que só os da ETA são julgados e condenados.




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#43 Mensagem por pt » Qua Ago 29, 2007 11:13 am

Bom, de qualquer forma, nenhum dos grupos tem desculpa pelos crimes cometidos.

No entanto o que os crimes cometidos pelos dois grupos demonstram, é que o problema acaba por ser um problema político e que não tem uma solução viável pela via militar.

Logo, qualquer apoio que se dê aos espanhóis, tem que ser unicamente dentro do previsto pela lei portuguesa, desde que, e quando, esta for violada por alguém.

As afirmações um bocado "à espanhola" de alguns ministros espanhóis sobre o assunto, afirmando antes de falarem com os portugueses que ía haver comissões conjuntas e coisas do género, na prática são apenas isso.

Afirmações para a comunicação social e para que o governo espanhol afirme que está a fazer todos os possíveis para conter a ETA.




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#44 Mensagem por manuel.liste » Qua Ago 29, 2007 11:37 am

La solución nunca será militar porque a Eta se la persigue con la policía y no con el ejército. Lo ideal es que todos los criminales paguen en la carcel por sus actos delictivos y que dejen a los vascos y al resto de los españoles tranquilos sin condiciones.

Quien quiere hacer política se presenta a unas elecciones y respeta el resultado electoral, tomar una pistola y matar a la oposición cuando no te gusta el resultado de la votación no es política, es un crimen.




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#45 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Ago 29, 2007 11:51 am

Acho que ambos os grupos são terroristas, mas salvo erro a GAL já acabou e foram presos os responsáveis, certo?!

Este fenómeno é um assunto deveras sério para ser tratado de uma forma leviana. Se por um lado até compreendo os motivos dos Etarras, por outro não posso concordar com os seus métodos. Matar à bomba civis que nada têm a ver com esta guerra não é moralmente justificável.

Fica aqui a minha opinião.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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