Aviões de ataque na América do Sul.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Aviões de ataque na América do Sul.
Já que em um tópico anterior, o AMX foi chamado de avião estratégico, me veio a mente alguns aviões (de ataque) no sub continente sul americano ao longo das ultimas décadas.
Um dos pioneiros no continente.
Argentina, Chile, Equador, Peru, Venezuela. Todos operadores de um veterano que em sua época era digno da classficação "Bombardeiro Estratégico".
O A-4 tem uma relação carga util x alcance similar ao AMX. A mais de 25 anos a Argentina já operava esta classe de aeronaves, então sem similar no continente. A 25 anos atrás a ARA já tinha uma aviação naval em estágio mais avançado do que a MB nos dias de hoje.
A 25 anos a Argentina também operava outro avião com desempenho proximo ao A-4 e ao AMX. Com um diferencial, ele era integrado ao Exocet. Até hoje a FAB não possui um sistema de armas similar a este.
Já sei o que voce esta pensando. O F-16, especialmente o F-16A não é um avião de ataque. Bem, não é isto que a IAF mostrou a 25 anos atrás quando atacou Osirak, num dos raides aereos mais fantasticos da história. Sobre dos venezuelamos que a duas décadas já tinham um avião com esta qualidade.
O melhor avião de ataque que já operou na América do sul na minha opinião. O Jaguar! Sorte dos equatorianos que passaram a contar com esta aeronave nos anos de 1980. Hoje estes aviões estão fora de serviço por motivos orçamentários. Esta foto é uma homenagem a unica força aerea da região que garantiu superioridade aerea durante um conflito. Justo o Equador, aquela nação pequena e pobre, mas que tem um força aérea que faz o que se espera de uma força aérea, isto é, domine os céus.
Os peruanos escolheram ser clientes dos russos em um momento errado. Com a URSS ainda existindo, qualquer avião vendido a um pais subdesenvolvido era fatalmente um avião se segunda classe. Estes Su-22 são com a bandeira da FAP são exemplos tipicos de um avião de segunda classe em uma força aerea de segunda classe na região.
Finalmente o “iluminado” o avião estratégico mais poderoso, aquele que é capaz de derrotar as forças aéreas da região, o mais moderno, o mais letal, aquele que a USAF aplaudiu de forma entusiasmadíssima durante o Red Flag. O avião que revolucionou a Embraer, sem ele não haveriam os ERJ-145, palmas para o fantástico AMX.
Ele tem a mesma carga útil x alcance do A-4, mas voou 30 anos depois, tem HUD e RWR (o primeiro da FAB a ter isto), voa a 18 anos sem AAM de auto proteção, (o único no mundo assim), as primeiras versões não tinham Flare, não tinha Chaff.
Espera ai cara pálida.
Sem chaff, flare ou AAM o que protegia os primeiros os AMX de outros aviões ou mísseis inimigos?
Duas coisas. A sorte do Brasil não se um pais com conflitos militares e o maior segredo de todos, a doutrina, porque afinal de contas, a FAB conta com uma doutrina muito superior a seus vizinhos. Todos os aviões postados até agora neste tópico são operados por paises como Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, são paises de pilotos ruins, com forcas aéreas ruins. A FAB é superior a todas elas, entendeu?
Porque o AMX é tão preciso, a ponto das forças aéreas da OTAN ficarem impressionadíssimas com ele, se seu sistema inercial é americano e os seus avionicos são importados, normalmente encontrados em outros aviões também. Existe algum segredo sobre o AMX que outras nações não sabem?
Existe um segredo sim amiguinho curioso. O segredo é a mente das pessoas que escrevem matérias sobre o AMX na imprensa dita especializada. Para elas o AMX não é um avião de combate, é uma divindade.
Mas o AMX não é o avião de ataque mais moderno do continente sul americano?
Sim, de 1990 a 1998 o AMX foi o avião de ataque mais moderno da região, por um unico motivo, ele era até então o ultimo avião desta classe a ser posto em serviço no sub continente.
Você esta sendo injusta com a FAB, porque ela teve durante quase uma década o avião de ataque mais moderno do sub continente.
Realmente, de 1990 a 1998 teve sim. Mas entre 1970 e 1990, simplesmente não tinha avião de ataque a ponto de aviões Xavante serem considerados aviões de combate, enquanto as outras forças aéreas da região tinham os aviões listados acima.
E o que aconteceu em 1998?
Bem, em 1998, os A-4AR entraram em serviço.
A segunda metade dos anos de 1990 no mundo dos aviões de combate foi marcada pela modernização de aviões de segunda geração, com projeto até o final dos anos de 1960. Na América do Sul, F-5, Kfir e A-4 foram modernizados em alguns paises, o Brasil era um notório ausente na lista de modernização de aeronaves de combate. No mundo, centenas de F-5, Mig-21, A-4, Kfir, F-4 também eram modernizados.
Os A-4 argentinos passaram a ter Radar, OBOS, jammer, IFF, glass cockpit, hotas, capacidade para disparar mísseis de terceira geração. Todos itens que o AMX brasileiro só vai ter no final da década, mas que os argentinos já tem a 10 anos.
E depois dos A-4AR o que veio no continente?
Na virada do século 21, algumas forcas áreas da região, entenderam que aviões de ataque especializados eram coisa do passado e passaram a comprar aviões modernos com capacidades de ataque e superioridade aérea.
Vieram estes dois aviões abaixo, que estão entre os caças não furtivos mais modernos do mundo fundamente com o F-18, e os Eurocanards.
Mas o AMX é italiano também, como é a vida dele na Italia?
A AMI é a FAB italiana. Com suas decisões questionáveis a AMI chegou ao final dos anos de 1990 com o F-104 como caça se superioridade aérea. Enquanto Espanha, Turquia, Grécia, Noruega, (isto para não citar França, Inglaterra e Alemanha porque seria covardia) tem forças áreas equilibradas, a AMI era uma força aérea que tinha em uma ponta o Tornado, um dos melhores aviões de ataque do mundo, e do outro os F-104.
Assim como a FAB a AMI também precisava de um tampão, no caso o F-16 ate que seus caças novos chegaram, e quando o EF-2000 finalmente se tornou disponível, a AMI, assim como a FAB era um amontoado de caças, Tornado, AMX, F-16, EF-2000. A AMI precisava fazer as suas escolhas, e retirar de serviço alguns aviões, escolheu o que menos falta lhe fazia, e retirou o AMX.
De cada 5 AMX da AMI 3 vão deixar de voar em 2 anos.
Você esta sendo parcial demais, viu só, se o AMX fosse tão ruim, ela retiraria todos de serviço e não deixaria 40% dos caças voando até 2018.
Bem, a AMI só não retira 100% dos AMX de serviço porque os 60% que ela vai retirar vão fornecer sobressalentes para os outros 40% que vão ter seus custos por hora de vôo reduzidos enormemente. Na pratica do AMX será nos próximos 10 anos na Itália uma espécie de reserva de segunda linha até que os EF-2000 estejam todos operacionais.
E no Brasil, qual o futuro do AMX?
O futuro do AMX sera a modernização, a um custo por célula significativamente maior do que do F-5BR, e finalmente depois da modernização o AMX da FAB vai conseguir fazer coisas que os Super Etendard da ARA já faziam a 25 anos, isto é, levar um míssil anti navio.
Vão conseguir fazer coisas que os A-4AR da FAA já fazem a 10 anos, e is AMX da AMI a 17, isto é, levar um AAM na ponta das asas.
Depois de modernizado, os AMX da FAB vão ter a mesma distinção de seus F-5BR, isto é, serem os ultimos aviões do mundo em sua categoria a serem modernizados, em uma época onde o up-grade de aviões com caracteriticas de desempenho da segunda geração já são coisa do passado a pelo menos uma década.
Voce não vai falar sobre os aviões se superioridade aérea?
Bem, amiguinho, se fossemos fazer uma linha evolutiva dos primeiros Mirage-5 do Peru comprados em 1968 até os Su-30 da Venezuela, a comparação também não seria muito boa para a força aérea melhor treinada, com melhor doutrina da américa do sul.
Isto é tema pra outro post, vamos nos limitar a falar dos aviões de ataque.
Enquanto isto!
Vida londa ao avião estratégico mais poderoso da América do Sul!
Deus salve os entusiastas e autores de revistas especializados que não são capazes de enxergar o que acontece nem na argentina o que dira no resto do mundo, no tocante a tendencias de aviões militares.
Amém!
Um dos pioneiros no continente.
Argentina, Chile, Equador, Peru, Venezuela. Todos operadores de um veterano que em sua época era digno da classficação "Bombardeiro Estratégico".
O A-4 tem uma relação carga util x alcance similar ao AMX. A mais de 25 anos a Argentina já operava esta classe de aeronaves, então sem similar no continente. A 25 anos atrás a ARA já tinha uma aviação naval em estágio mais avançado do que a MB nos dias de hoje.
A 25 anos a Argentina também operava outro avião com desempenho proximo ao A-4 e ao AMX. Com um diferencial, ele era integrado ao Exocet. Até hoje a FAB não possui um sistema de armas similar a este.
Já sei o que voce esta pensando. O F-16, especialmente o F-16A não é um avião de ataque. Bem, não é isto que a IAF mostrou a 25 anos atrás quando atacou Osirak, num dos raides aereos mais fantasticos da história. Sobre dos venezuelamos que a duas décadas já tinham um avião com esta qualidade.
O melhor avião de ataque que já operou na América do sul na minha opinião. O Jaguar! Sorte dos equatorianos que passaram a contar com esta aeronave nos anos de 1980. Hoje estes aviões estão fora de serviço por motivos orçamentários. Esta foto é uma homenagem a unica força aerea da região que garantiu superioridade aerea durante um conflito. Justo o Equador, aquela nação pequena e pobre, mas que tem um força aérea que faz o que se espera de uma força aérea, isto é, domine os céus.
Os peruanos escolheram ser clientes dos russos em um momento errado. Com a URSS ainda existindo, qualquer avião vendido a um pais subdesenvolvido era fatalmente um avião se segunda classe. Estes Su-22 são com a bandeira da FAP são exemplos tipicos de um avião de segunda classe em uma força aerea de segunda classe na região.
Finalmente o “iluminado” o avião estratégico mais poderoso, aquele que é capaz de derrotar as forças aéreas da região, o mais moderno, o mais letal, aquele que a USAF aplaudiu de forma entusiasmadíssima durante o Red Flag. O avião que revolucionou a Embraer, sem ele não haveriam os ERJ-145, palmas para o fantástico AMX.
Ele tem a mesma carga útil x alcance do A-4, mas voou 30 anos depois, tem HUD e RWR (o primeiro da FAB a ter isto), voa a 18 anos sem AAM de auto proteção, (o único no mundo assim), as primeiras versões não tinham Flare, não tinha Chaff.
Espera ai cara pálida.
Sem chaff, flare ou AAM o que protegia os primeiros os AMX de outros aviões ou mísseis inimigos?
Duas coisas. A sorte do Brasil não se um pais com conflitos militares e o maior segredo de todos, a doutrina, porque afinal de contas, a FAB conta com uma doutrina muito superior a seus vizinhos. Todos os aviões postados até agora neste tópico são operados por paises como Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, são paises de pilotos ruins, com forcas aéreas ruins. A FAB é superior a todas elas, entendeu?
Porque o AMX é tão preciso, a ponto das forças aéreas da OTAN ficarem impressionadíssimas com ele, se seu sistema inercial é americano e os seus avionicos são importados, normalmente encontrados em outros aviões também. Existe algum segredo sobre o AMX que outras nações não sabem?
Existe um segredo sim amiguinho curioso. O segredo é a mente das pessoas que escrevem matérias sobre o AMX na imprensa dita especializada. Para elas o AMX não é um avião de combate, é uma divindade.
Mas o AMX não é o avião de ataque mais moderno do continente sul americano?
Sim, de 1990 a 1998 o AMX foi o avião de ataque mais moderno da região, por um unico motivo, ele era até então o ultimo avião desta classe a ser posto em serviço no sub continente.
Você esta sendo injusta com a FAB, porque ela teve durante quase uma década o avião de ataque mais moderno do sub continente.
Realmente, de 1990 a 1998 teve sim. Mas entre 1970 e 1990, simplesmente não tinha avião de ataque a ponto de aviões Xavante serem considerados aviões de combate, enquanto as outras forças aéreas da região tinham os aviões listados acima.
E o que aconteceu em 1998?
Bem, em 1998, os A-4AR entraram em serviço.
A segunda metade dos anos de 1990 no mundo dos aviões de combate foi marcada pela modernização de aviões de segunda geração, com projeto até o final dos anos de 1960. Na América do Sul, F-5, Kfir e A-4 foram modernizados em alguns paises, o Brasil era um notório ausente na lista de modernização de aeronaves de combate. No mundo, centenas de F-5, Mig-21, A-4, Kfir, F-4 também eram modernizados.
Os A-4 argentinos passaram a ter Radar, OBOS, jammer, IFF, glass cockpit, hotas, capacidade para disparar mísseis de terceira geração. Todos itens que o AMX brasileiro só vai ter no final da década, mas que os argentinos já tem a 10 anos.
E depois dos A-4AR o que veio no continente?
Na virada do século 21, algumas forcas áreas da região, entenderam que aviões de ataque especializados eram coisa do passado e passaram a comprar aviões modernos com capacidades de ataque e superioridade aérea.
Vieram estes dois aviões abaixo, que estão entre os caças não furtivos mais modernos do mundo fundamente com o F-18, e os Eurocanards.
Mas o AMX é italiano também, como é a vida dele na Italia?
A AMI é a FAB italiana. Com suas decisões questionáveis a AMI chegou ao final dos anos de 1990 com o F-104 como caça se superioridade aérea. Enquanto Espanha, Turquia, Grécia, Noruega, (isto para não citar França, Inglaterra e Alemanha porque seria covardia) tem forças áreas equilibradas, a AMI era uma força aérea que tinha em uma ponta o Tornado, um dos melhores aviões de ataque do mundo, e do outro os F-104.
Assim como a FAB a AMI também precisava de um tampão, no caso o F-16 ate que seus caças novos chegaram, e quando o EF-2000 finalmente se tornou disponível, a AMI, assim como a FAB era um amontoado de caças, Tornado, AMX, F-16, EF-2000. A AMI precisava fazer as suas escolhas, e retirar de serviço alguns aviões, escolheu o que menos falta lhe fazia, e retirou o AMX.
De cada 5 AMX da AMI 3 vão deixar de voar em 2 anos.
Você esta sendo parcial demais, viu só, se o AMX fosse tão ruim, ela retiraria todos de serviço e não deixaria 40% dos caças voando até 2018.
Bem, a AMI só não retira 100% dos AMX de serviço porque os 60% que ela vai retirar vão fornecer sobressalentes para os outros 40% que vão ter seus custos por hora de vôo reduzidos enormemente. Na pratica do AMX será nos próximos 10 anos na Itália uma espécie de reserva de segunda linha até que os EF-2000 estejam todos operacionais.
E no Brasil, qual o futuro do AMX?
O futuro do AMX sera a modernização, a um custo por célula significativamente maior do que do F-5BR, e finalmente depois da modernização o AMX da FAB vai conseguir fazer coisas que os Super Etendard da ARA já faziam a 25 anos, isto é, levar um míssil anti navio.
Vão conseguir fazer coisas que os A-4AR da FAA já fazem a 10 anos, e is AMX da AMI a 17, isto é, levar um AAM na ponta das asas.
Depois de modernizado, os AMX da FAB vão ter a mesma distinção de seus F-5BR, isto é, serem os ultimos aviões do mundo em sua categoria a serem modernizados, em uma época onde o up-grade de aviões com caracteriticas de desempenho da segunda geração já são coisa do passado a pelo menos uma década.
Voce não vai falar sobre os aviões se superioridade aérea?
Bem, amiguinho, se fossemos fazer uma linha evolutiva dos primeiros Mirage-5 do Peru comprados em 1968 até os Su-30 da Venezuela, a comparação também não seria muito boa para a força aérea melhor treinada, com melhor doutrina da américa do sul.
Isto é tema pra outro post, vamos nos limitar a falar dos aviões de ataque.
Enquanto isto!
Vida londa ao avião estratégico mais poderoso da América do Sul!
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Amém!
- Bolovo
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Koslova, estas imagem não estão aparecendo aqui
http://avionesfach.tripod.com/warbirdalley.jpg
http://www.mirage2000.hpg.ig.com.br/amx.jpg
No mais concordo com o texto todo. É o que sempre digo aqui.
http://avionesfach.tripod.com/warbirdalley.jpg
http://www.mirage2000.hpg.ig.com.br/amx.jpg
No mais concordo com o texto todo. É o que sempre digo aqui.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- talharim
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A verdade é que a TAB sofre de incompetência crônica desde a sua criação.
A eterna falta de verbas é um fator a ser considerado causa ? Sim,mas não é o fator principal.
O fator principal é incompetência.
A eterna falta de verbas é um fator a ser considerado causa ? Sim,mas não é o fator principal.
O fator principal é incompetência.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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- Luís Henrique
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Olá Koslova,
respeito sua opinião e indignação demonstrada. Compartilho da mesma indignação com a FAB, principalmente nas tardias decisões em modernizar seus meios. Simplesmente um absurdo. Porém não compartilho de sua visão sobre o AMX, visão esta que se estende a todos os outros vetores das três forças (qualquer um), isso sem falar dos comentários ácidos a todos projetos nacionais, mais especificamente aos mísseis, fora os adquiridos de terceiros e que são merecedores dos mesmoss comentário.
Fico pensando assim: será que os caras conseguem errar em tudo, durante todo o tempo e também nos últimos 40 anos? Apenas as FFAA erram? Não ouvem ninguém? Desconhecem os vários talentos brasileiros espalhados por este país? Mais especificamente, não reconhecem o seu trabalho e seus pontos de vista? Se conhecem, por que eles continuam "errando"?
Fico lembrando da historinha infantil daquela mãe que assistia a um desfile militar e seu pimpolho marchando alegremente, mas o único descompassado. E mãe forte defensora de seu filho, diz: todos estão marchando errado, apenas o meu filho está no rítmo certo. É pode ser...
As ditas revistas especializadas realmente são uma vergonha, usam e abusam das influências de seus patrocinadores, defendem com unhas e dentes os interesses militares no sentido de promover o que não existe e esconder o "lado negro" e a penúria. Corretíssimo este fato.
Abusam da linguagem e fazem o melhor uso do verbo para defender o indefensável AMX no Brasil. Apontam virtudes que todos juram não existir. Basta que uma célula seja capaz de usar um míssil nas pontas das asas para sugerirem que todos são capazes. Estas revistas são mesmo parciais...
Por outro lado, a parcialidade deste seu texto consegue superar e muito a de qualquer revista que pude ler nestes últimos 30 anos. Não se trata apenas de parcialidade ou até mesmo indignação, trata-se de uma crítica feroz a todo e qualquer projeto desenvolvido neste país. Este post é apenas mais um que vem confirmando a cada dia a minha "tese pessoal".
E qual o problema nisso? Nenhum! Cada um pode e deve expor seus pensamentos de maneira livre e democrática. Assim sendo, não escrevo este post com a intenção de feri-la, mas de demonstrar que as suas críticas não são baseadas em critérios técnicos, estratégicos, geo-políticos ou até mesmo da política de cada força e de cada governo que por aqui passou.
Trata-se apenas de uma opinião mais do que indignada, mas que não aponta soluções viáveis. Será que não existe solução viável? Acredito que sim...
O problema específico da FAB não é só técnico, é de mentalidade, que é totalmente ultrapassada, com interesses maiores que não permitem mudar os rumos da força para a sua completa modernização.
O AMX está longe de ser aquela maravilha que várias revistas especializadas mostram, mas está distante também da sua opinião a respeito deste vetor.
Ele nasceu adequado a realidade da AS. Outros países tinham vetores mais capazes na mesma época? Sim! Mas não em quantidade e nem com o parque industrial do Brasil (mesmo naquela época). E em caso de guerra, isso faz a diferença.
O AMX continua válido hoje em dia, ultrapassado, com um processo de modernização tardio, mas ainda incomoda. Por quê? Porque todas as forças aéreas da AS estão sucateadas (menos Chile e começanda a mudar, aVenezuela). E com o processo de modernização, espera-se deixar este vetor mais eficiente, longe do ideal, mas combativo.
O AMX não é o que a FAB gostaria de ter, mas o que foi possível possuir. E aí? Vamos jogá-lo fora e comprar outros vetores mais eficientes? Fácil de falar... Até porque a boca diz o que quer... Precisamos de uma força moderna, mas não necessariamente com equipamentos modernos. Precisamos modernizar a FAB em sua mentalidade, doutrinas e eficiência, mas com a intenção maior de que a mesma seja operacional, no sentido mais amplo da expressão.
Saudações cordiais,
Orestes
PS: queira desculpar-me a acidez do meu post, a intenção primeira foi combater a idéia e não a sua pessoa, louvável, digna e merecedora dos meus respeitos, diga-se de passagem.
respeito sua opinião e indignação demonstrada. Compartilho da mesma indignação com a FAB, principalmente nas tardias decisões em modernizar seus meios. Simplesmente um absurdo. Porém não compartilho de sua visão sobre o AMX, visão esta que se estende a todos os outros vetores das três forças (qualquer um), isso sem falar dos comentários ácidos a todos projetos nacionais, mais especificamente aos mísseis, fora os adquiridos de terceiros e que são merecedores dos mesmoss comentário.
Fico pensando assim: será que os caras conseguem errar em tudo, durante todo o tempo e também nos últimos 40 anos? Apenas as FFAA erram? Não ouvem ninguém? Desconhecem os vários talentos brasileiros espalhados por este país? Mais especificamente, não reconhecem o seu trabalho e seus pontos de vista? Se conhecem, por que eles continuam "errando"?
Fico lembrando da historinha infantil daquela mãe que assistia a um desfile militar e seu pimpolho marchando alegremente, mas o único descompassado. E mãe forte defensora de seu filho, diz: todos estão marchando errado, apenas o meu filho está no rítmo certo. É pode ser...
As ditas revistas especializadas realmente são uma vergonha, usam e abusam das influências de seus patrocinadores, defendem com unhas e dentes os interesses militares no sentido de promover o que não existe e esconder o "lado negro" e a penúria. Corretíssimo este fato.
Abusam da linguagem e fazem o melhor uso do verbo para defender o indefensável AMX no Brasil. Apontam virtudes que todos juram não existir. Basta que uma célula seja capaz de usar um míssil nas pontas das asas para sugerirem que todos são capazes. Estas revistas são mesmo parciais...
Por outro lado, a parcialidade deste seu texto consegue superar e muito a de qualquer revista que pude ler nestes últimos 30 anos. Não se trata apenas de parcialidade ou até mesmo indignação, trata-se de uma crítica feroz a todo e qualquer projeto desenvolvido neste país. Este post é apenas mais um que vem confirmando a cada dia a minha "tese pessoal".
E qual o problema nisso? Nenhum! Cada um pode e deve expor seus pensamentos de maneira livre e democrática. Assim sendo, não escrevo este post com a intenção de feri-la, mas de demonstrar que as suas críticas não são baseadas em critérios técnicos, estratégicos, geo-políticos ou até mesmo da política de cada força e de cada governo que por aqui passou.
Trata-se apenas de uma opinião mais do que indignada, mas que não aponta soluções viáveis. Será que não existe solução viável? Acredito que sim...
O problema específico da FAB não é só técnico, é de mentalidade, que é totalmente ultrapassada, com interesses maiores que não permitem mudar os rumos da força para a sua completa modernização.
O AMX está longe de ser aquela maravilha que várias revistas especializadas mostram, mas está distante também da sua opinião a respeito deste vetor.
Ele nasceu adequado a realidade da AS. Outros países tinham vetores mais capazes na mesma época? Sim! Mas não em quantidade e nem com o parque industrial do Brasil (mesmo naquela época). E em caso de guerra, isso faz a diferença.
O AMX continua válido hoje em dia, ultrapassado, com um processo de modernização tardio, mas ainda incomoda. Por quê? Porque todas as forças aéreas da AS estão sucateadas (menos Chile e começanda a mudar, aVenezuela). E com o processo de modernização, espera-se deixar este vetor mais eficiente, longe do ideal, mas combativo.
O AMX não é o que a FAB gostaria de ter, mas o que foi possível possuir. E aí? Vamos jogá-lo fora e comprar outros vetores mais eficientes? Fácil de falar... Até porque a boca diz o que quer... Precisamos de uma força moderna, mas não necessariamente com equipamentos modernos. Precisamos modernizar a FAB em sua mentalidade, doutrinas e eficiência, mas com a intenção maior de que a mesma seja operacional, no sentido mais amplo da expressão.
Saudações cordiais,
Orestes
PS: queira desculpar-me a acidez do meu post, a intenção primeira foi combater a idéia e não a sua pessoa, louvável, digna e merecedora dos meus respeitos, diga-se de passagem.
- soultrain
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Boas,
Concordo com a Koslova em grande medida. Não consigo perceber o que se passou durante os ultimos anos com a FAB, para chegar ao cenário actual, já que só acompanho o assunto desde há pouco tempo.
Parece que vão colocando remendos aqui e ali sem grande lógica de longo prazo, depois inventou-se um inimigo rísivel para solucionar todos os problemas, mas no joelho, com pouco planeamento, tal a emergência.
O síndroma do Juarez (desculpe referi-lo, mas sou contra a sua opinião), comprar não é operar, irrita-me profundamente. A FA Potuguesa, com muito mais limitações orçamentais, tem cerca de 70 aeronaves de asa fixa combatentes, claro que operacionais serão menos de metade. Todas estas aeronáves, são mais actuais e operacionais que as da FAB, calmamente já se está a estudar o futuro vector. Portugal é um país pequeno, com orçamento limitadissimo, nem dá para comparar com o Brasil em orçamento, população e tamanho. Some-se a isso a situação geopolítica muito mais calma deste lado e torna-se incompreensivel.
Pondo as coisas simplesmente, parece um meu cunhado que está sempre a comprar carros velhos, durante 5 anos comprou cerca de 10, com a desculpa que não podia suportar os custos de manutenção de um mais recente. Resultado, gastou mais que o valor de um recente e andou sempre em chaços velhos que lhe deram muita dor de cabeça.
A vinda de novos vectores é muito importante não só pelo vector em si, mas tambem pela renovação das pessoas, mentalidades, contacto com novas tecnologias e muitas outras coisas. O dinheiro aparece sempre, é apenas uma questão política e um politico dará muito mais fácilmente recursos ao orgulho da força, que a caças dos anos 60.
O Brasil com todo o conhecimento, tamanho crítico e industria instalada, tem de dar o salto.
Quanto ao AMX, já foi sugerido aqui que podia enfrentar um F-14 num dogfight...
Só a minha opinião sobre um assunto que não me diz respeito, mas que por vossa causa, acompanho com paixão.
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Concordo com a Koslova em grande medida. Não consigo perceber o que se passou durante os ultimos anos com a FAB, para chegar ao cenário actual, já que só acompanho o assunto desde há pouco tempo.
Parece que vão colocando remendos aqui e ali sem grande lógica de longo prazo, depois inventou-se um inimigo rísivel para solucionar todos os problemas, mas no joelho, com pouco planeamento, tal a emergência.
O síndroma do Juarez (desculpe referi-lo, mas sou contra a sua opinião), comprar não é operar, irrita-me profundamente. A FA Potuguesa, com muito mais limitações orçamentais, tem cerca de 70 aeronaves de asa fixa combatentes, claro que operacionais serão menos de metade. Todas estas aeronáves, são mais actuais e operacionais que as da FAB, calmamente já se está a estudar o futuro vector. Portugal é um país pequeno, com orçamento limitadissimo, nem dá para comparar com o Brasil em orçamento, população e tamanho. Some-se a isso a situação geopolítica muito mais calma deste lado e torna-se incompreensivel.
Pondo as coisas simplesmente, parece um meu cunhado que está sempre a comprar carros velhos, durante 5 anos comprou cerca de 10, com a desculpa que não podia suportar os custos de manutenção de um mais recente. Resultado, gastou mais que o valor de um recente e andou sempre em chaços velhos que lhe deram muita dor de cabeça.
A vinda de novos vectores é muito importante não só pelo vector em si, mas tambem pela renovação das pessoas, mentalidades, contacto com novas tecnologias e muitas outras coisas. O dinheiro aparece sempre, é apenas uma questão política e um politico dará muito mais fácilmente recursos ao orgulho da força, que a caças dos anos 60.
O Brasil com todo o conhecimento, tamanho crítico e industria instalada, tem de dar o salto.
Quanto ao AMX, já foi sugerido aqui que podia enfrentar um F-14 num dogfight...
Só a minha opinião sobre um assunto que não me diz respeito, mas que por vossa causa, acompanho com paixão.
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Re: Aviões de ataque na América do Sul.
Koslova escreveu:Já que em um tópico anterior, o AMX foi chamado de avião estratégico, me veio a mente alguns aviões (de ataque) no sub continente sul americano ao longo das ultimas décadas.
Um dos pioneiros no continente.
Argentina, Chile, Equador, Peru, Venezuela. Todos operadores de um veterano que em sua época era digno da classficação "Bombardeiro Estratégico".
O A-4 tem uma relação carga util x alcance similar ao AMX. A mais de 25 anos a Argentina já operava esta classe de aeronaves, então sem similar no continente. A 25 anos atrás a ARA já tinha uma aviação naval em estágio mais avançado do que a MB nos dias de hoje.
A 25 anos a Argentina também operava outro avião com desempenho proximo ao A-4 e ao AMX. Com um diferencial, ele era integrado ao Exocet. Até hoje a FAB não possui um sistema de armas similar a este.
Já sei o que voce esta pensando. O F-16, especialmente o F-16A não é um avião de ataque. Bem, não é isto que a IAF mostrou a 25 anos atrás quando atacou Osirak, num dos raides aereos mais fantasticos da história. Sobre dos venezuelamos que a duas décadas já tinham um avião com esta qualidade.
O melhor avião de ataque que já operou na América do sul na minha opinião. O Jaguar! Sorte dos equatorianos que passaram a contar com esta aeronave nos anos de 1980. Hoje estes aviões estão fora de serviço por motivos orçamentários. Esta foto é uma homenagem a unica força aerea da região que garantiu superioridade aerea durante um conflito. Justo o Equador, aquela nação pequena e pobre, mas que tem um força aérea que faz o que se espera de uma força aérea, isto é, domine os céus.
Os peruanos escolheram ser clientes dos russos em um momento errado. Com a URSS ainda existindo, qualquer avião vendido a um pais subdesenvolvido era fatalmente um avião se segunda classe. Estes Su-22 são com a bandeira da FAP são exemplos tipicos de um avião de segunda classe em uma força aerea de segunda classe na região.
Finalmente o “iluminado” o avião estratégico mais poderoso, aquele que é capaz de derrotar as forças aéreas da região, o mais moderno, o mais letal, aquele que a USAF aplaudiu de forma entusiasmadíssima durante o Red Flag. O avião que revolucionou a Embraer, sem ele não haveriam os ERJ-145, palmas para o fantástico AMX.
Ele tem a mesma carga útil x alcance do A-4, mas voou 30 anos depois, tem HUD e RWR (o primeiro da FAB a ter isto), voa a 18 anos sem AAM de auto proteção, (o único no mundo assim), as primeiras versões não tinham Flare, não tinha Chaff.
Espera ai cara pálida.
Sem chaff, flare ou AAM o que protegia os primeiros os AMX de outros aviões ou mísseis inimigos?
Duas coisas. A sorte do Brasil não se um pais com conflitos militares e o maior segredo de todos, a doutrina, porque afinal de contas, a FAB conta com uma doutrina muito superior a seus vizinhos. Todos os aviões postados até agora neste tópico são operados por paises como Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, são paises de pilotos ruins, com forcas aéreas ruins. A FAB é superior a todas elas, entendeu?
Porque o AMX é tão preciso, a ponto das forças aéreas da OTAN ficarem impressionadíssimas com ele, se seu sistema inercial é americano e os seus avionicos são importados, normalmente encontrados em outros aviões também. Existe algum segredo sobre o AMX que outras nações não sabem?
Existe um segredo sim amiguinho curioso. O segredo é a mente das pessoas que escrevem matérias sobre o AMX na imprensa dita especializada. Para elas o AMX não é um avião de combate, é uma divindade.
Mas o AMX não é o avião de ataque mais moderno do continente sul americano?
Sim, de 1990 a 1998 o AMX foi o avião de ataque mais moderno da região, por um unico motivo, ele era até então o ultimo avião desta classe a ser posto em serviço no sub continente.
Você esta sendo injusta com a FAB, porque ela teve durante quase uma década o avião de ataque mais moderno do sub continente.
Realmente, de 1990 a 1998 teve sim. Mas entre 1970 e 1990, simplesmente não tinha avião de ataque a ponto de aviões Xavante serem considerados aviões de combate, enquanto as outras forças aéreas da região tinham os aviões listados acima.
E o que aconteceu em 1998?
Bem, em 1998, os A-4AR entraram em serviço.
A segunda metade dos anos de 1990 no mundo dos aviões de combate foi marcada pela modernização de aviões de segunda geração, com projeto até o final dos anos de 1960. Na América do Sul, F-5, Kfir e A-4 foram modernizados em alguns paises, o Brasil era um notório ausente na lista de modernização de aeronaves de combate. No mundo, centenas de F-5, Mig-21, A-4, Kfir, F-4 também eram modernizados.
Os A-4 argentinos passaram a ter Radar, OBOS, jammer, IFF, glass cockpit, hotas, capacidade para disparar mísseis de terceira geração. Todos itens que o AMX brasileiro só vai ter no final da década, mas que os argentinos já tem a 10 anos.
E depois dos A-4AR o que veio no continente?
Na virada do século 21, algumas forcas áreas da região, entenderam que aviões de ataque especializados eram coisa do passado e passaram a comprar aviões modernos com capacidades de ataque e superioridade aérea.
Vieram estes dois aviões abaixo, que estão entre os caças não furtivos mais modernos do mundo fundamente com o F-18, e os Eurocanards.
Mas o AMX é italiano também, como é a vida dele na Italia?
A AMI é a FAB italiana. Com suas decisões questionáveis a AMI chegou ao final dos anos de 1990 com o F-104 como caça se superioridade aérea. Enquanto Espanha, Turquia, Grécia, Noruega, (isto para não citar França, Inglaterra e Alemanha porque seria covardia) tem forças áreas equilibradas, a AMI era uma força aérea que tinha em uma ponta o Tornado, um dos melhores aviões de ataque do mundo, e do outro os F-104.
Assim como a FAB a AMI também precisava de um tampão, no caso o F-16 ate que seus caças novos chegaram, e quando o EF-2000 finalmente se tornou disponível, a AMI, assim como a FAB era um amontoado de caças, Tornado, AMX, F-16, EF-2000. A AMI precisava fazer as suas escolhas, e retirar de serviço alguns aviões, escolheu o que menos falta lhe fazia, e retirou o AMX.
De cada 5 AMX da AMI 3 vão deixar de voar em 2 anos.
Você esta sendo parcial demais, viu só, se o AMX fosse tão ruim, ela retiraria todos de serviço e não deixaria 40% dos caças voando até 2018.
Bem, a AMI só não retira 100% dos AMX de serviço porque os 60% que ela vai retirar vão fornecer sobressalentes para os outros 40% que vão ter seus custos por hora de vôo reduzidos enormemente. Na pratica do AMX será nos próximos 10 anos na Itália uma espécie de reserva de segunda linha até que os EF-2000 estejam todos operacionais.
E no Brasil, qual o futuro do AMX?
O futuro do AMX sera a modernização, a um custo por célula significativamente maior do que do F-5BR, e finalmente depois da modernização o AMX da FAB vai conseguir fazer coisas que os Super Etendard da ARA já faziam a 25 anos, isto é, levar um míssil anti navio.
Vão conseguir fazer coisas que os A-4AR da FAA já fazem a 10 anos, e is AMX da AMI a 17, isto é, levar um AAM na ponta das asas.
Depois de modernizado, os AMX da FAB vão ter a mesma distinção de seus F-5BR, isto é, serem os ultimos aviões do mundo em sua categoria a serem modernizados, em uma época onde o up-grade de aviões com caracteriticas de desempenho da segunda geração já são coisa do passado a pelo menos uma década.
Voce não vai falar sobre os aviões se superioridade aérea?
Bem, amiguinho, se fossemos fazer uma linha evolutiva dos primeiros Mirage-5 do Peru comprados em 1968 até os Su-30 da Venezuela, a comparação também não seria muito boa para a força aérea melhor treinada, com melhor doutrina da américa do sul.
Isto é tema pra outro post, vamos nos limitar a falar dos aviões de ataque.
Enquanto isto!
Vida londa ao avião estratégico mais poderoso da América do Sul!
Deus salve os entusiastas e autores de revistas especializados que não são capazes de enxergar o que acontece nem na argentina o que dira no resto do mundo, no tocante a tendencias de aviões militares.
Amém!
Boa noite! Vinte vezes amém........
Grande abraço
PS Tu esquecestes de citar em teu post "as grnades vitórias na Redflag!...
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Meu pitaco...
Minha grande critica ao AMX não é ao vetor em si, mas as decisões que foram feitas ao adotá-lo: renunciando aos equipamentos e armamentos previstos originalmente no italiano, ficamos mais uma vez c/o gap tecnologico e de doutrina. E aí, c/10 anos de atraso tentamos tirá-lo agora...
Enquanto os vizinhos, como Koslova citou...
E o pior que vejo, é que o pensamento não mudou: fala-se de SUE na MB, compra-se M2000C. Atrasado 10,20 anos, sempre...
Pensar pequeno, isso é que me parece pior. Não que devessemos comprar 100, 200 caças, mas pelo menos, poucos c/qualidade e equipados, p/que se aprendesse a usa-los.
A doutrina estrategica das FA´s brasileiras falava que não temos inimigos, logo, pensava-se em manter um nucleo profissional na ativa, p/que em caso de conflito, este treinasse os reservistas.
Mas qual nucleo profissional, cara pálida? Se nenhum dos nossos caçadores jamais disparou um míssil, que dirá dominar doutrina BVR...
Voltando ao AMX, pelo menos uma grande coisa tinha: é o unico vetor que era mais novo que seus pilotos... ou melhor,
Como disse um colega, brasileiro, profissão esperança, na torcida por dias melhores
Sds!
Minha grande critica ao AMX não é ao vetor em si, mas as decisões que foram feitas ao adotá-lo: renunciando aos equipamentos e armamentos previstos originalmente no italiano, ficamos mais uma vez c/o gap tecnologico e de doutrina. E aí, c/10 anos de atraso tentamos tirá-lo agora...
Enquanto os vizinhos, como Koslova citou...
E o pior que vejo, é que o pensamento não mudou: fala-se de SUE na MB, compra-se M2000C. Atrasado 10,20 anos, sempre...
Pensar pequeno, isso é que me parece pior. Não que devessemos comprar 100, 200 caças, mas pelo menos, poucos c/qualidade e equipados, p/que se aprendesse a usa-los.
A doutrina estrategica das FA´s brasileiras falava que não temos inimigos, logo, pensava-se em manter um nucleo profissional na ativa, p/que em caso de conflito, este treinasse os reservistas.
Mas qual nucleo profissional, cara pálida? Se nenhum dos nossos caçadores jamais disparou um míssil, que dirá dominar doutrina BVR...
Voltando ao AMX, pelo menos uma grande coisa tinha: é o unico vetor que era mais novo que seus pilotos... ou melhor,
Como disse um colega, brasileiro, profissão esperança, na torcida por dias melhores
Sds!
soultrain escreveu:Já agora um boato:
F-16 para o Uruguay faz algum sentido? Parece que os F-16 MLU excedentes da FAP estão a ser negociados.
[[]]'s
Lo dudo muchisimo, para una fuarza aérea constituida hoy solo de A-37 Dragonfly y de IA-58 Pucará....es demaciado caro, traumatico y profundo el cambio necesario para integrar de un sistema distinto como es el F-16MLU.
No veo motivos políticos, ni menos cambios económicos que pudieran expliucar esto....
Pero ojala sea así.
Saludos,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
soultrain escreveu:Degan,
Treinamento e manutenção no Chile
[[]]'s
Posiblemente, pero:
1) Modernizar y alargar sus bases aéreas y sistemas de ayuda a la navegación
2) Modernizar y preparar toda su capacidad de mantención de primer escalón, para toda la electrónica y sistemas (turbina, etc.)
3) Modernizar toda su capacidad de mantención y soporte para el uso de armas que NUNCA han usado (ejemplo misiles WVR).
4) Prepara todo el personal técnico necesario
5) Modernizar y actualizar buena parte de sus cursos, incluyendo la adquisición de aviones de entrenamiento adecuados....
6) Modernizar y ampliar capacidades de medicina aeroespacial
7) Tener todo el dinero para hacer y mantener lo anterior.
8) Todo lo anterior, solo para un posible número muy menor de aviones...
Lo siento, pero creo que es MUY DIFICIL.
Saludos,
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Degan escreveu:soultrain escreveu:Já agora um boato:
F-16 para o Uruguay faz algum sentido? Parece que os F-16 MLU excedentes da FAP estão a ser negociados.
[[]]'s
Lo dudo muchisimo, para una fuarza aérea constituida hoy solo de A-37 Dragonfly y de IA-58 Pucará....es demaciado caro, traumatico y profundo el cambio necesario para integrar de un sistema distinto como es el F-16MLU.
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Pero ojala sea así.
Saludos,
Acho possível sim....
Esses Tugas sempre quietos, mas sempre pragmáticos, nos aprontam mais essa surpresa...
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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