CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Audiência Pública do Comandante Da Marinha no Senado – A TV Senado informou que exibirá, hoje, ao vivo, a partir das 10h, Audiência Pública no Senado Federal com a participação do Comandante da Marinha, quando será apresentada a questão orçamentária da Marinha do Brasil aos membros da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
TV Senado - Comandante da MB - HOJE 10 hs
Moderador: Conselho de Moderação
- Marino
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TV Senado - Comandante da MB - HOJE 10 hs
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Mais uma vez o Comandante da Mb justificou o cargo. Resta agora rezar muito para esta crise não pertubar a economia brasileira.
sds
Walter
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Marino
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O CM falou muitas coisas que já sabíamos e outras que estávamos restringindo:
1) A prioridade do PRM:
- Submarinos
- navios patrulha
- Helicópteros
- Escoltas
- DHN
- Navios-Patrulha Fluviais
- navios para a LESTA
- modernização do SP
- material para os FN
2) O orçamento da MB para o próximo ano, se nada for mudado, é de 2,135 bilhões.
3) com o orçamento aprovado, já começa a construir os NPa e adquirir os Helis.
Serão 12 NPa.
Quanto aos helis, falou que seriam o único meio que possivelmente não seria adquirido no Brasil, apesar da insistência de um Senador de Minas, dizendo que seu Estado possuia uma fábrica de helis. Isto induz a ...
4) Que a decisão sobre os subs será levada ao Conselho de Defesa Nacional. Ou seja, para mim sai uma decisão política. Que a construção do submarino ainda estava pendente desta reunião, mas que o resto já levava dinheiro.
5) Falou sobre as deficiências, de um modo, que um adido extrangeiro que gravou a entrevista deve fazer o melhor relatório de inteligência de sua vida.
6) Que o programa nuclear estará completo em 5 anos, se o dinheiro chegar. Atenção: não é o sub nuclear, mas tudo referente ao reator e ao enriquecimento, fases anteriores que deviam ser atingidas obrigatoriamente.
7) Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ...
Já adianto que dentre as 3 FFAA a MB é que ficou com a menor fatia de recursos. Quem levou mais foi ...
1) A prioridade do PRM:
- Submarinos
- navios patrulha
- Helicópteros
- Escoltas
- DHN
- Navios-Patrulha Fluviais
- navios para a LESTA
- modernização do SP
- material para os FN
2) O orçamento da MB para o próximo ano, se nada for mudado, é de 2,135 bilhões.
3) com o orçamento aprovado, já começa a construir os NPa e adquirir os Helis.
Serão 12 NPa.
Quanto aos helis, falou que seriam o único meio que possivelmente não seria adquirido no Brasil, apesar da insistência de um Senador de Minas, dizendo que seu Estado possuia uma fábrica de helis. Isto induz a ...
4) Que a decisão sobre os subs será levada ao Conselho de Defesa Nacional. Ou seja, para mim sai uma decisão política. Que a construção do submarino ainda estava pendente desta reunião, mas que o resto já levava dinheiro.
5) Falou sobre as deficiências, de um modo, que um adido extrangeiro que gravou a entrevista deve fazer o melhor relatório de inteligência de sua vida.
6) Que o programa nuclear estará completo em 5 anos, se o dinheiro chegar. Atenção: não é o sub nuclear, mas tudo referente ao reator e ao enriquecimento, fases anteriores que deviam ser atingidas obrigatoriamente.
7) Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ...
Já adianto que dentre as 3 FFAA a MB é que ficou com a menor fatia de recursos. Quem levou mais foi ...
- FIGHTERCOM
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- Marino
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Koslova escreveu:Marino escreveu:Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ... ...
Seria um erro.
Depende do escopo do que a MB quer. Mas como o CM não se aprofundou, também não posso falar. Desculpem.
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Editando:
Só me aprofundando um pouco na notícia, não seria a MB, claro.
Marino escreveu:Koslova escreveu:Marino escreveu:Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ... ...
Seria um erro.
Depende do escopo do que a MB quer. Mas como o CM não se aprofundou, também não posso falar. Desculpem.
Oi Marino
Eu já vi e participei informalmente de alguns estudos sobre o tema. Sobre qualquer escopo, ainda considero um erro.
- Marino
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Koslova escreveu:Marino escreveu:Koslova escreveu:Marino escreveu:Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ... ...
Seria um erro.
Depende do escopo do que a MB quer. Mas como o CM não se aprofundou, também não posso falar. Desculpem.
Oi Marino
Eu já vi e participei informalmente de alguns estudos sobre o tema. Sobre qualquer escopo, ainda considero um erro.
Não sei se deu tempo para ler minha edição no post anterior.
Não seria a MB a fabricar.
Caso ainda considere um erro, poderia expandir, sem entrar muito profundamente na questão? Ou me mandar por MP?
Agradeço antecipadamente.
- henriquejr
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Aos que esperavam a compra de caças pela MB como o F/A-18A/B por exemplo....bay bay!!! Pelo jeito a MB não cogita esta possibilidade antes de 2012.... talvez na proxima etapa do programa de modernização da MB, lá pra 2015 na melhor das hipoteses, daqui pra esses caças ja poderão ser considerados A-4 II!!!
Marino escreveu:Koslova escreveu:Marino escreveu:Koslova escreveu:Marino escreveu:Que a MB quer fabricar mísseis no Brasil ... ...
Seria um erro.
Depende do escopo do que a MB quer. Mas como o CM não se aprofundou, também não posso falar. Desculpem.
Oi Marino
Eu já vi e participei informalmente de alguns estudos sobre o tema. Sobre qualquer escopo, ainda considero um erro.
Não sei se deu tempo para ler minha edição no post anterior.
Não seria a MB a fabricar.
Caso ainda considere um erro, poderia expandir, sem entrar muito profundamente na questão? Ou me mandar por MP?
Agradeço antecipadamente.
Oi Marino. Eu fui meia sucinta no fórum primeiro por falta de tempo, alias to devendo uns posts naquele tópico sobre o Scorpene.
Como tive acesso a algumas coisas, fico meia receosa em falar sobre isto abertamente, mas vamos falar sobre o que eu e você, cada qual em sua posição considera coerente falarmos publicamente.
Vou começar a historia com um comentário de um oficial ligado ao planejamento de novos meios de superfície me fez.
“A Mectron, nos jurou que pode desenvolver um míssil equivalente ao MM:40 em 18 meses”
Obviamente este comentário foi feito em um tom de zombaria, já que a média para desenvolvimento de um programa de míssil tático é de 8 anos, nos EUA, Israel e Europa.
Quando dinheiro é curto e a capacidade tecnológica é duvidosa, a média é bem maior.
No Brasil por exemplo:
MAA-1 – 30 anos entre estudos e pré-série. Neste programa aconteceu de tudo, até uma homologação fajuta.
MSS 1.2 – 21 anos entre estudos e pré-série (que não foi encomendada ainda)
MAR-1 – 10 anos entre estudo e o estagio atual que é nebuloso. Existe algumas informações que tenho que existem problemas em itens que normalmente não deveriam ser critico, como o impulsor por exemplo. Como temos um tempo médio de 4 a 5 anos entre o primeiro vôo guiado e a entrada em serviço, o MAR-1 não fica pronto antes de 15 anos de programa, ou seja, sendo otimista a uma altura destas, ele demora o dobro da média mundial.
A-DARTER – O programa já existe a 10 anos, restando mais 8 se tudo correr bem, otimisticamente o programa demora 18 anos, mais que o dobro da média de referencia.
MAA-1B – A Mectron diz oficialmente que entre o primeiro vôo (que não aconteceu) e a entrada em serviço será cerca de 1 ano. Ou seja a Mectron teria que trabalhar 5 vezes mais rápida que a média da MBDA, Raytheon, Lockheed ou Rafael.
Quando estes mísseis ficam prontos, o atraso é tão grande que fica impossível integrá-los à plataforma desejada.
O AMX nunca teve um AAM porque o MAA-1 atrasou 15 anos
O F-5 carrega o Python III um míssil aerodinamicamente critico para ele porque o MAA-1 não estava disponível em 1998, quando se montou uma farsa na homologação.
O Magic-II precisou ser comprado porque integrar o M-2000C ao MAA-1 demoraria um bocado.
Resumo: 3 mísseis diferentes, 3 caças diferentes, apenas 2 caças podem ser armados com estes mísseis.
Quando o A-DARTER chegar, não temos a menor idéia de qual vai ser a vida residual dos caças que permita economicamente avaliar a integração do míssil.
Esta é a triste realidade.
Bom, é dentro deste panorama de atrasos e desinformação que a MB teria que desenvolver seu programa de míssil nacional.
Você entra em um programa de míssil em 2007, ele deve ficar pronto em 2015 junto com as novas escoltas que iram substituir as Niterói, mas na pratica fica pronto em 2025, quando as novas escoltas já estão armadas com mísseis estrangeiros para cumprir o gap. Tal qual a historia sempre se repete, não so no Brasil.
Por outro lado, quais foram os fatores chaves dentro do programa ModFrag?
Um deles foi que a MB se concentrou em menos itens, mas que eram multiplicadores de capacidade. O Sinconta por exemplo. Com o domínio do software, toda a integração de sensores e armamentos é de domínio próprio.
Compare a facilidade com a qual a MB integrou os sistemas das Niterói com a eterna novela de integração de sistemas no F-5BR
Outro item que a MB procurou desenvolver no caso da Modfrag foi a nacionalização do sistema de GE. Com MAGE, Chaff e Jammer nacionalizados, a MB tem domínio maior sobre um dos itens mais críticos do navio que é exatamente a proteção eletrônica onde pouca gente esta disposta a abrir algo nos programas de aquisição.
Veja o que foi o programa ModFrag e o que foi o programa F-5BR em termos de industria nacional.
Qual seria a linha a ser seguida no meu entendimento, preterindo os mísseis?
O primeiro deles é que o sistema Sinconta precisa ser continuamente desenvolvimento e integrado a novos navios. A MB tem poucos recursos, então que os foque no desenvolvimento do que já tem, e não abra novas frentes de desenvolvimento.
Depois que continue o desenvolvimento de seus sistemas de GE, já que nesta área a obsolescência de tecnologia é grande.
Finalmente que foque projetos que possam ser comuns a suas pretensões futuras.
O desenvolvimento de softwares, processadores para sonares e transdutores no meu entendimento é fundamental para os planos futuros.
Dificilmente conseguiríamos capacitação nesta área se o Brasil indicar que programas como o SNA vão sair do papel.
Em resumo: A MB precisa desenvolver aquilo que dificilmente irão lhe vender, guerra eletrônica, sonares, integração de sistemas, ou o que é de uso comum, por exemplo sonoboias, munição etc...
Um míssil anti navio como o Exocet tem mais de 3000 exemplares construídos, o Harpoon tem 10.000! São itens de fácil obtenção no mercado. Isto para não colocar o RBS-15 ou mesmo o Brahmos. O mesmo vale para sistemas SAM.
Já, comprar um sonar no mercado externo, integra-lo a um navio ou submarino de projeto local, e ter certeza de que seus softwares efetivamente são aquilo que foi prometido, bem, ai é melhor caminhar com a própria perna. A MB tem experiências desagradáveis neste campo, não posso detalhar, mas acredito que saída do que estou falando.
-
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henriquejr escreveu:Aos que esperavam a compra de caças pela MB como o F/A-18A/B por exemplo....bay bay!!! Pelo jeito a MB não cogita esta possibilidade antes de 2012.... talvez na proxima etapa do programa de modernização da MB, lá pra 2015 na melhor das hipoteses, daqui pra esses caças ja poderão ser considerados A-4 II!!!
Isso foi dito (ou deu-se a entender) durante a entrevista?
Se sim, então eu daría um Bye bye para o São Paulo também pois manter um porta aviões com 4 "aeronaves" (pra não dizer outra coisa) operacionais é no mínimo inusitado!
Espero que isso não ocorra e que o São Paulo se torne 100% operacional e com uma ala aérea igualmente capaz!
Abraços!
- henriquejr
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Sniper escreveu:henriquejr escreveu:Aos que esperavam a compra de caças pela MB como o F/A-18A/B por exemplo....bay bay!!! Pelo jeito a MB não cogita esta possibilidade antes de 2012.... talvez na proxima etapa do programa de modernização da MB, lá pra 2015 na melhor das hipoteses, daqui pra esses caças ja poderão ser considerados A-4 II!!!
Isso foi dito (ou deu-se a entender) durante a entrevista?
Se sim, então eu daría um Bye bye para o São Paulo também pois manter um porta aviões com 4 "aeronaves" (pra não dizer outra coisa) operacionais é no mínimo inusitado!
Espero que isso não ocorra e que o São Paulo se torne 100% operacional e com uma ala aérea igualmente capaz!
Abraços!
A modernização do A-12 é uma das prioridades da MB mas nada se falou em aquisição de aeronaves de asa-fixa. Portanto o que deixou a entender é que teremos A-12 modernizado com os A-4 em condições de voo, porque como voce disse, nao justificaria ter um porta-aviões sem aviões!