PRick escreveu:orestespf escreveu:Lord Nauta escreveu:Prezado amigo Orestes
Verei se consigo ser mais objetivo. No momento estão sendo estudadas alternativas em relação as aeronaves de asas fixas para o GAE do A12, para que o mesmo seja efetivamente um elemento de poder de dissuasão. As alterações no quadro politico sul americano exigem que as ações tenham seus prazos otimizados. O começo da liberação de recursos da MB contigenciados estão inseridos nestas novas necessidades. Hoje por exemplo a Argentina,Bolivia e Venezuela formaram um grupo que tem como objetivo a exploração industrial e comercial do gás natural...o Brasil não foi convidado. Os nossos vizinhos de lingua espanhola estão nos colocando a prova em diversos aspectos (financeiros, diplomaticos,energeticos,ideologicos,militares...etc). Acredito que o nobre colega também compartilhe das mesmas informações.
Espero ter atendido o seu pleito.
Sds
Lord Nauta
Olá Lord Nauta,
meu amigo foi perfeito mais uma vez, só tenho que agradecê-lo. Acrescento a sua informação sobre a OPEP do Sul o petróleo e não apenas o gás natural. Além deste movimento político articulado, podemos lembrar do Banco do Sul que o Brasil também não faz parte, foi convidado a posteriori e a coisa melou, montaram um outro grupo sem o Brasil.
O outro ponto preocupante é o retorno de projetos antigos da Argentina no que diz respeito a foquetes e mísseis. Não seria nada de mais se não houvesse essa estreita relação entre Kirschner e Chávez, incluindo o Morales, que em termos econômicos, políticos e bélicos não representa nada, mas tem forte apelo no sentido de "adesão" ao grupo, fazendo uso de retóricas ultrapassadas com "viés sociais" demagogos.
A Argentina, eterno rival do Brasil em todos os aspectos, se vê limitada pelo bons índices econômicos do Brasil e não atingindo seus índices de 10 anos atrás, ou seja, ainda não está "crescendo", apenas se recupera economicamente, ainda demandará tempo.
E isso incomoda e muito, pois precisam acompanhar o "nível" brasileiro ou frená-lo de alguma forma. O oportunismo do Kirschner e sua tendência popularesca tendem a piorar, incluindo aí seu interesse pessoal em eleger sua esposa como sua sucessora, que ainda tenta se blindar contra o Chávez. Mas se eleita o quadro será o atual, talvez até mesmo potencializado.
Vejo nuvens negras se aproximando lá para 2009-2010. Espero que se dissipe e que a tempestade não recaia por estas bandas.
Abraços cordiais,
Orestes
Sobre o Banco do Sul, o Brasil não quis participar porque já possuí um Banco de Desenvolvimento(o BNDES) que pode, e já faz empréstimos para Países amigos. Além disso, o Governo Brasileiro considerou que existem outros organismo internacionais fazendo este papel de Bando de Desenvolvimento.
[ ]´s
Olá PRick,
correto, informação que retrata os fatos. Porém o ponto que quis ressaltar foi a movimentação do trio Chávez, Moralez e Kirchner, movimento este com a intenção clara de isolar o Brasil e fortalecer um "via alternativa" na AS.
O que me preocupa é a forma popularesca do atual presidente argentino, agregado a frágil situação de seu país, principalmente econômica e militar, sem falar que sua esposa é candidata a sua sucessão.
Alinhamentos desta natureza tem intenções terceiras e que não são apenas de ordem política.
A Argentina está esbarrando em um fator limitante para seu crescimento, o fato energético. Aproveitando-se da situação, seu presidente está fazendo uso de retóricas, alianças e adesões que não são coerentes com a história deste país.
Vejo os argentinos dizendo que espertamente mantèm o Chávez sob controle, mas se esquecem que o líder venezuelano não é ingênuo. Não me importa quem usa quem ou se ambos são usados. Porém um "incômodo" do tipo "norte-sul" seria o pior cenário, quando se observa o fenômeno por estas bandas.
O povo argentino é inteligente e esperto, possui grande maturidade e visão política (população em geral), pelo menos se comparado com o povo brasileiro (grande massa). A coisa até pode ter diminuído, mas...
Assim sendo, não acredito que a população argentina seja ingênua o bastante para imaginar que as "negociações" com o Chávez e/ou Venezuela seja por interesses do país e nem memo por interesses eleitoreiros.
Desta forma sugiro de forma singela um novo "panelaço" por aquelas bandas, buscando esclarecimentos sobre esta nova "amizade" que nasce.
Abs,
Orestes