Qual o futuro da infantaria brasileira?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#91 Mensagem por Guerra » Dom Mai 20, 2007 6:03 pm

Sd volcom escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
Sd volcom escreveu:Para ajudar...

http://www.bdaopesp.eb.mil.br

Vlws Abraços


Ajudar em que?


A compreender mais a unidade, ja tinha um tempo Online mas é minimo sua divulgação.

Vlws Abraços


Ah sim, pensei que estava no contexto do topico. Valeu.




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#92 Mensagem por Guerra » Dom Mai 20, 2007 6:28 pm

, que poderia ser utilizado pela equipe do Can SR no caso de enfrentamento com blindados: o Can SR fica guardado e o atirador levaria o posto de tiro e uma carga, e cada um dos dois municiadores levaria duas cargas. Poderíamos até otimizar a munição do Can SR focando só em munição de apoio ao assalto (HEDP e HE-FRAG), já que a função anti-carro passaria ao Eryx.


Beraldi, já pensou numa peça de Canhão com dois homens? Um cabo e um soldado.

Assim sendo, teríamos 15 VBTP-MR na configuração de transporte de pessoal por Companhia de Infantaria Mecanizada.


Eu vi uma sugestão de um Coronel para a infantaria MEC, ele previa 18 VBTP (16 + 2 VBC Mrt). Acho que ele colocou, 4 por pelotão, 1 na seção de comando e 5 no pelotão de apoio. Se você computar 15, mais 1 para seção comando, mais duas (MRT) para o pelotão de apoio, vai chegar no mesmo numero.




Para complementar a dotação da Companhia, dando-lhe a flexibilidade de emprego de poder atuar cumprindo várias missões, somam-se as seguintes viaturas:

- uma VBTP-MR na configuração de Comando, para o Comandante de Companhia e seu staff, incluindo o Sargenteante e o Rádio-Operador.

- uma VBTP-MR na configuração Ambulância, com um Oficial Médico (1º ou 2º Ten), um Enfermeiro (2º ou 3º Sgt) e um Atendente (Cb).

- três VBTP-MR na configuração Reconhecimento, com canhão de 105mm, que atuariam como viaturas de reconhecimento, de escolta, de apoio de fogo direto e anti-carro: Seria o Pelotão de Apoio. Elas poderiam atuar individualmente, na função de reconhecimento e na proteção dos flancos; poderiam atuar como um pelotão coeso de três viaturas, nas funções de assalto blindado a posições inimigas e nas tarefas anti-carro; e desdobradas dentro dos pelotões de Infantaria, sendo uma viatura desdobrada em cada um dos três Pelotões de Infantaria Mecanizada da Companhia, ficando cada viatura sob o comando do respectivo Comandante de Pelotão, servindo para prestar apoio de fogo direto nas ações de assalto promovidas pelo Pelotão, fazendo fogo contra casamatas, trincheiras, posições de metralhadoras, de morteiros, etc., e para apoiar o combate urbano, usando o canhão de 105mm para "desalojar" os inimigos de prédios e casas, ou para "abrir portas" para a passagem da tropa onde estas portas não existem...


Atualmente quem opera “blindados que lutam” é a cavalaria. Eu concordo que os Batalhões de infantaria devem ter elementos de cavalaria nos seus quadros, mas não seria melhor formar uma subunidade a parte, e dotar os Pelotões de apoio (ou as cia de apoio) com mísseis anticarro.




A idéia é permitir ao Batalhão de Infantaria Mecanizada agir, de certa forma, tanto como uma unidade de Infantaria Blindada como uma de Cavalaria Mecanizada, numa espécie de meio termo, gerando uma polivalência, uma flexibilidade de emprego. É justamente aí que eu penso que estaria a maior vantagem desta organização, formação e equipamento: a flexibilidade e liberdade de emprego que daria aos Comandantes, que teriam uma Unidade que é como um coringa, podendo cumprir várias funções, desde que, é claro, o treinamento fosse adaptado a esta nova realidade, e que não se exigisse demais de uma Unidade que é, essencialmente, leve. Na realidade um meio termo entre o Batalhão de Infantaria Leve e o Batalhão de Infantaria Blindado, combinando o melhor de dois mundos, ou seja, a mobilidade estratégica do primeiro, com o poder de fogo e a proteção do segundo.


Eu concordo plenamente. Acho que esse é o caminho. Mesmo se a infantaria mecanizada for pequena no principio, mesmo se a maioria das unidades de infantaria forem de infantaria Leve (ou Mtz) a formação básica do infante (principalmente os comandantes de fração) tem que ser de infantaria mecanizada. Mesmo as outras unidades de infantaria tem ser treinadas como se fossem mecanizadas também, para terem condições de serem empregadas como tropas mecanizadas, ou blindadas.



E aí começam os problemas, se pensarmos numa força majoritariamente de conscritos, pode haver problemas de aplicação eficaz. Mas se formos pensar e estabelecer uma comparação com o que está ocorrendo mundo afora em termos de transformações e adaptações doutrinárias em face da nova realidade dos conflitos bélicos convencionais e dos assimétricos, e também das ações de imposição de paz, pode ser um futuro inescapável, pois forças relativamente leves e ainda assim blindadas, com grande mobilidade estratégica e MUITO poder de fogo são a pedida... Se bem que mesmo esta estrutura proposta comporta um bom percentual de conscritos, se o tempo de engajamento for um pouco aumentado para permitir um melhor treinamento nas diversas modalidades de emprego.


Eu li um artigo de Oficial do EB sobre profissionalização. Ele chamava a atenção que nos EUA a função de atirador de CC é valorizada. Segundo ele a função do atirador equivale a função de 3º sgt aqui no Brasil. Nessa analise ele disse algo confirma a opinião da maioria dos profissionais do EB. Ele disse o seguinte: “não se pode colocar um militar com nível de instrução até a 7ª serie para operar milhões de dólares. Por outro lado – se for exigida maior escolaridade do soldado – que nível de instrução exigeremos dos sargentos”. Ora, faça-me o favor, eu concordo com ele com relação a valorização do atirador de CC, e creio que todo mundo também, mas quem disse que o conhecimento precisa ser hierarquizado? Nos EUA o nível de escolaridade é mínimo, aqui ele máximo. No EB não se raciocina com duas graduações ou postos com o mesmo nível de escolaridade. O EB se recusa a aceitar que o nível dos sargentos e soldados já passou o 1º grau completo e já beira o nível médio completo. É claro que isso varia de região, mas no caso dos sargentos (3º sgt) a maioria tem de 19 e 20 anos e com ensino médio. Mas para o EB o cara tem só o 1º Grau, e tem que provar por escrito que esta num nível acima, e quando ele prova que tem um curso superior por exemplo não ganha nada por isso.
Eu acho que dá para ter um exército muito bom, se necessariamente ser 100% profissional. Existe muito exército dito como profissional por ai, que eu considero “exército de botique”. É só a fisionomia de frente.
Se considerarmos o numero de brigadas do EB e o efetivo que o EB diz ter, se for profissionalizado metade de seu efetivo dá para profissionalizar todas as grandes unidades (brigadas). Se dentro dessas brigadas, profissionalizarmos só as unidades básicas (cavalaria, infantaria, artilharia, comunicações e engenharia) esse numero cai para bem menos da metade. Se dentro dessas unidades profissionalizarmos só que estaria na atividade fim, o numero seria ainda menor. Mas enquanto existir essa mentalidade de hierarquizar conhecimento, soldo e tudo mais, pode esquecer. E vou além, se o EB não mudar, vai continuar perder a qualidade dos quadros, porque o 3º Sgt do EB é aquele cara que esta no EB para pagar uma faculdade e cair fora. O Sgt já chega na tropa com o objetivo se de sair em alguns anos.




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#93 Mensagem por Don Pascual » Dom Mai 20, 2007 7:18 pm

Caro Sgt. Guerra, você por acaso acha que o EB esta caminhando em direção a essa "abertura", mudando essa mentalidade, ou ela ainda esta estagnada e não há perspectiva de mudança tão cedo?
E o que o sr. acha dessa reportagem, onde se diz que houve uma melhora no nivel de valorização do graduado:

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL



O ser humano é o principal recurso de uma instituição. Deve ser, portanto, o centro das atenções, pois somente pessoas comprometidas, capazes e qualificadas poderão produzir e prestar serviços de qualidade. E o militar motivado busca no aperfeiçoamento profissional a chave para o reconhecimento, a promoção e o sucesso na carreira.

Nesse contexto, a partir das promoções de 31 de agosto de 2003, inclusive, foram realizadas alterações na contagem de pontos a fim de organizar os Quadros de Acesso por Merecimento com a introdução da valorização do mérito. Tal ação decorreu da necessidade de o Exército dimensionar os recursos humanos como premissa básica para seu melhor aproveitamento, estimulando os quadros na busca do auto-aperfeiçoamento e no desenvolvimento pleno de suas potencialidades, fatores que contribuirão para o aumento da produtividade.

Com o objetivo de premiar os militares de carreira do Exército que, mercê de suas dedicação, abnegação e capacidade profissional, tenham prestado bons serviços em Organizações Militares consideradas Corpos de Tropa durante mais de dez, 15 ou 20 anos, ininterruptos ou não, foi instituída a Medalha Corpo de Tropa. A fim de destacar ainda mais o trabalho desenvolvido nas Unidades voltadas para a atividade-fim da Instituição, as Instruções Reguladoras para o Sistema de Valorização do Mérito dos Militares do Exército (IR 30-30) passaram a atribuir dois pontos para a Medalha Corpo de Tropa de Bronze, três pontos para a de Prata e quatro pontos para a de Ouro, computando somente a de maior valor. Mais de 90% dos contemplados com essa medalha são oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO) ou graduados.

A tecnologia da informação possibilitou a criação de um banco de dados único e confiável na Diretoria de Serviço Militar (DSM), fato que aperfeiçoou o Sistema do Serviço Militar Inicial. Para facilitar e agilizar a apresentação do pessoal da reserva em todo o território nacional, a DSM criou e implementou o EXAR/NET, sistema informatizado que pode ser acessado pela Internet.

Entendendo que os Servidores Civis são uma importante parcela da força de trabalho do Exército Brasileiro e que necessitam estar completamente integrados à Instituição a que servem, o Departamento-Geral do Pessoal (DGP) implantou o Programa de Capacitação Profissional de Civis.

Em relação aos graduados, o Comando do Exército procurou implementar ações afirmativas a fim de valorizar ainda mais esse importante segmento da Força, para o qual houve um expressivo aumento na concessão de medalhas, principalmente da Ordem do Mérito Militar e do Pacificador.

A FHE/POUPEX disponibilizou linhas de financiamentos, com taxas especiais, destinadas à aquisição de imóveis e à compra de material de construção pelos graduados. Foram realizados, também, lançamentos de imóveis com destinação exclusiva em cinco guarnições, e o Departamento de Engenharia e Construção (DEC) está realizando estudos para a implementação do Projeto Apoio à Moradia.

Os Colégios Militares (CM) realizaram um sorteio preferencial de vagas para os dependentes dos subtenentes e sargentos. Foi ampliada, ainda, a possibilidade de matrícula nos CM, beneficiando parcela significativa de profissionais que não são movimentados com tanta freqüência.

O Comando da Força determinou que as punições dos graduados devem ser, em princípio, publicadas em boletim reservado. Foi instituído o cargo honorífico de Sargento-Brigada e o estandarte das Unidades passou a ser conduzido por um graduado.

Oficiais do QAO e subtenentes passaram a integrar a Subchefia do Estado-Maior do Exército responsável pela formulação da política de pessoal da Força e a Comissão de Promoções de Sargentos. O Comando da Força também decidiu autorizar a nomeação de sargentos aperfeiçoados e subtenentes como encarregados de sindicância.

Foi autorizada a realização de cursos e estágios operacionais imediatamente após a conclusão da formação. Além de cursos na área econômico-financeira, os graduados puderam realizar o Curso de Agente de Transporte e Mobilização (CATRAM). No âmbito do Programa Excelência Gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB), estes realizaram cursos de capacitação para integrar as equipes setoriais do PEG, tais como o Curso Básico de Gestão e a pós-graduação em Gerência de Projetos na FGV, além de cursos na ENAP e no Instituto Brasileiro de Engenharia. Três graduados foram nomeados assessores especiais da A5 do Gabinete do Comandante do Exército.

Houve um expressivo incremento das missões de graduados no exterior, inclusive com a nomeação de tradutores em missões de paz e os concludentes que se destacaram nos Cursos de Formação e de Aperfeiçoamento de sargentos de carreira foram premiados com viagens aos países do Cone Sul.

Os Estabelecimentos de Ensino com cursos destinados aos praças passaram a contar com subtenentes e sargentos atuando como instrutores e desempenhando funções de destaque, como adjunto e coordenador do Corpo de Alunos. A fim de aprimorar a formação dos sargentos de carreira, foi introduzida a disciplina "Ciências Gerenciais" nas escolas de formação e de aperfeiçoamento. Na tropa, os graduados foram efetivados como instrutores.

O Comando da Força também estimula os Comandantes de Unidades para que enfatizem o apoio à área afetiva, à família militar e ao auto-aperfeiçoamento nas próprias guarnições.

Dessa forma, verifica-se que a Instituição tem focado suas atividades priorizando seu melhor patrimônio: os homens e mulheres de nosso Exército que fazem a força da nossa Força.


:. Índice :. Homepage :. Edições Anteriores

http://www.exercito.gov.br/VO/voesp/22valorprof.htm




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#94 Mensagem por Guerra » Qui Mai 24, 2007 1:06 pm

Don Pascual escreveu:Caro Sgt. Guerra, você por acaso acha que o EB esta caminhando em direção a essa "abertura", mudando essa mentalidade, ou ela ainda esta estagnada e não há perspectiva de mudança tão cedo?
E o que o sr. acha dessa reportagem, onde se diz que houve uma melhora no nivel de valorização do graduado:




Nesse contexto, a partir das promoções de 31 de agosto de 2003, inclusive, foram realizadas alterações na contagem de pontos a fim de organizar os Quadros de Acesso por Merecimento com a introdução da valorização do mérito. Tal ação decorreu da necessidade de o Exército dimensionar os recursos humanos como premissa básica para seu melhor aproveitamento, estimulando os quadros na busca do auto-aperfeiçoamento e no desenvolvimento pleno de suas potencialidades, fatores que contribuirão para o aumento da produtividade.

Essa mudança foi feita nas coxas. Na verdade ninguém sabia o que fazer. Teve Sgt que não valia nada ganhando 10 e muita gente boa ganhando 6 e 7. No meu caso, essas mudanças representaram um atraso de 6 meses na promoção.



Com o objetivo de premiar os militares de carreira do Exército que, mercê de suas dedicação, abnegação e capacidade profissional, tenham prestado bons serviços em Organizações Militares consideradas Corpos de Tropa durante mais de dez, 15 ou 20 anos, ininterruptos ou não, foi instituída a Medalha Corpo de Tropa. A fim de destacar ainda mais o trabalho desenvolvido nas Unidades voltadas para a atividade-fim da Instituição, as Instruções Reguladoras para o Sistema de Valorização do Mérito dos Militares do Exército (IR 30-30) passaram a atribuir dois pontos para a Medalha Corpo de Tropa de Bronze, três pontos para a de Prata e quatro pontos para a de Ouro, computando somente a de maior valor. Mais de 90% dos contemplados com essa medalha são oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO) ou graduados.

E o que adianta? Você ganha 3 pontos para uma medalha, mais 2 se matando fazendo um curso operacional, daí você passa 8 anos juntando míseros 170 pontos, quando você entra no quadro de acesso uma comissão se reúne em Brasília, e um grupo que nunca te viu mais gordo vai de dar de zero a 23 pontos. Quando eu entrei no quadro de aceso pela primeira vez eu ganhei 4 pontos, na segunda vez eu ganhei 23.
O EB esta brincando de promover praça.



Em relação aos graduados, o Comando do Exército procurou implementar ações afirmativas a fim de valorizar ainda mais esse importante segmento da Força, para o qual houve um expressivo aumento na concessão de medalhas, principalmente da Ordem do Mérito Militar e do Pacificador.


A cota de pacificador para praça numa brigada é de uma medalha. É mais fácil um político ganhar a pacificador do que um praça. A ordem do mérito é mais difícil ainda, porque para ser aceito tem que no mínimo ter a pacificador.

A FHE/POUPEX disponibilizou linhas de financiamentos, com taxas especiais, destinadas à aquisição de imóveis e à compra de material de construção pelos graduados. Foram realizados, também, lançamentos de imóveis com destinação exclusiva em cinco guarnições, e o Departamento de Engenharia e Construção (DEC) está realizando estudos para a implementação do Projeto Apoio à Moradia.


A locadora onde eu pego filme tb faz um preço especial para mim e nem por isso eles vão ganhar a salvação eterna.
A FHE/POUPEX não faz mais que a obrigação em abrir linha de crédito para os associados... eu hein!!



O Comando da Força determinou que as punições dos graduados devem ser, em princípio, publicadas em boletim reservado. Foi instituído o cargo honorífico de Sargento-Brigada e o estandarte das Unidades passou a ser conduzido por um graduado.
.................................
O Comando da Força também decidiu autorizar a nomeação de sargentos aperfeiçoados e subtenentes como encarregados de sindicância.


Esse é o resumo de tudo que aconteceu. Resta saber se essa história do Sgt fazer sindicância foi para valorizar ou para se adaptar a realidade que estamos vivendo, porque o numero de sindicâncias aumentou muito. Só o ano passado eu fiz umas 4, o que diga-se de passagem é um pé no saco.



O Comando da Força também estimula os Comandantes de Unidades para que enfatizem o apoio à área afetiva, à família militar e ao auto-aperfeiçoamento nas próprias guarnições.


Muito boa a iniciativa do Comandante, mas se não colocar no papel não adianta nada. Ainda tem muito Cmt de OM que não aceita que o praça estude.

Dessa forma, verifica-se que a Instituição tem focado suas atividades priorizando seu melhor patrimônio: os homens e mulheres de nosso Exército que fazem a força da nossa Força.



Disseram que o Sgt poderia chegar até a Coronel...enfim...falaram muito, mas não fizeram nada. Demorou 100 anos (sem exagero, podem fazer as contas) para o praça ganhar o direito de ir para casa depois do expediente, assim mesmo o direito foi ganho na justiça. Qualquer mudança dessa natureza deve levar mais 100 anos...infelizmente.




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#95 Mensagem por Moccelin » Qui Mai 24, 2007 4:31 pm

Sem contar que um jovem de 18 anos que entre na EsSA hoje dificilmente vai conseguir chegar a 2º Tenente com 30 anos de serviço...




The cake is a lie...
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#96 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:36 pm

Voltando ao assunto:


Foto de um Simposio de blindados

Imagem


Resolvi voltar ao tópico




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#97 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:38 pm

Vou colocar estruturas conhecidas conto com a ajuda dos companheiros

Quem quiser doar fotos fique a vontade

Estrutura das tropas mecanizadas Americanas


De acordo com o FM 3-90.2 o batalhão de Infantaria Mecanizado (BI
Mec) dos EUA possui um efetivo de oitocentos e treze homens, sendo quarenta e cinco
oficiais e setecentos e sessenta e oito praças.
É organizado em cinco subunidades divididas em: uma de comando com um efetivo de
trezentos homens, uma anticarro com sessenta e cinco homens e três de fuzileiros com cento e doze homens cada.
Cada companhia de fuzileiros mecanizada Norte-americana é formada por três pelotões
de fuzileiros.
Os pelotões de fuzileiros mecanizados são constituídos, por três grupos de combate, um
grupo de apoio e um grupo de comando, perfazendo um total de 44 homens e 04 viaturas
mecanizadas.
O grupo de combate possui nove homens mais o motorista e o atirador do carro.
A Companhia de Comando é a responsável pelo apoio de fogo do Batalhão e é
organizado com um Pelotão de Morteiros Pesados que tem duas seções cada uma a três peças.
Além disso, possui um Pelotão de Reconhecimento dotado de mísseis DRAGON.
É constatada uma grande preocupação com a defesa anticarro porque, além da
companhia anticarro, sob controle direto do comandante da unidade, existe em cada
Companhia de Fuzileiros uma seção anticarro com oito combatentes.

A Inf Mec americana é dotada de veículo Bradley, dotada de canhão de 25mm, lançador
de mísseis TOW e metralhadoras coaxial M-240 de 7,62mm.




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#98 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:39 pm

Estrutura Inglesa


O Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Inglês é constituído de seiscentos e
oitenta e cinco homens, sendo trinta e cinco oficiais e seiscentos e cinqüenta praças.
É organizado em cinco subunidades sendo uma de comando com um efetivo de cento e
setenta homens, uma de apoio com cento e oitenta e três homens e três de fuzileiros com
cento e oito homens cada.

Cada companhia de fuzileiros mecanizada do Exército Inglês é constituída por cento e
oito homens, organizada em 03 pelotões de fuzileiros mecanizados a 31homens cada, e uma
seção de comando a 10 homens.
A Companhia de Apoio é a responsável pelo apoio de fogo do Regimento e é organizada
com uma seção de comando, um Pelotão de Morteiros Médios a três seções cada uma a três
peças, um Pelotão de Reconhecimento, um Pelotão Anticarro com sessenta e oito homens
distribuídos em quatro seções com cinco peças de míssil MILAN cada, além de uma Seção de Viatura Mecanizada Leve Anticarro a quatro peças.
Uma característica marcante na estruturação inglesa é a centralização dos meios de
apoio de fogo na Cia Ap, tornando as peças de manobra (três Cia Fuz Mec) com menor
efetivo, além de diminuir as necessidades logísticas, de coordenação e controle para os
comandantes de Cia Fuz Mec.
A Inf Mec inglesa é dotada de viatura do tipo Piranha, de fabricação suíça.




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#99 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:39 pm

Estrutura Francesa

O manual de Doutrina do emprego da Infantaria apresenta o Regimento de Infantaria Mecanizado Francês, possuindo um efetivo de hum mil cento e setenta e dois homens.
É organizado em seis subunidades, sendo uma de comando com um efetivo de duzentos
e setenta e um homens, uma de reconhecimento e apoio com cento e noventa e três homens e quatro de fuzileiros com cento e setenta e sete homens cada.
As Companhias de Fuzileiros são organizadas em uma Seção de Comando, com duas
Seções de Morteiros Médios, cada uma a duas peças, e três Pelotões de Fuzileiros que
possuem uma Seção de Comando e três Grupos de Combate a onze homens cada.
A Companhia de de Reconhecimento e Apoio é a responsável pelo apoio de fogo do
Regimento e é organizada em uma Seção de Comando, um Pelotão de Morteiros Pesados com duas seções, cada uma a três peças, um Pelotão de Reconhecimento a três seções e três
Pelotões Anticarro, cada um com uma Seção de Comando e quatro Seções Anticarro.
O apoio de fogo que a Cia Fuz Mec pode receber do regimento vem da companhia de
reconhecimento e apoio.
O regimento possui uma estrutura quartenária e isto pode acarretar uma sobrecarga para
a companhia de apoio.
A Inf Mec francesa é estruturada com VBC-Fuz sobre rodas, do tipo AMX 10 RC e
VBC, do tipo AMX 10 P, sobre lagartas.




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#100 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:40 pm

Estrutura Argentina


O Regimento de Infantaria Mecanizado do Exército Argentino possui um efetivo de
novecentos e noventa homens.
É organizado em cinco subunidades, sendo uma de serviços com cento e noventa
homens, uma de comando com duzentos e vinte sete homens e três de fuzileiros com cento e noventa e um homens cada.
As companhias de fuzileiro possuem uma seção comando, três pelotões de fuzileiros
com três grupos de combate a onze homens cada e um pelotão de apoio com uma seção
morteiro médio e uma seção anticarro.
A Companhia de Comando é a responsável pelo apoio de fogo do Regimento e é
organizada em um Pelotão de Apoio com uma Seção de Defesa Antiaérea e uma Seção de
Vigilância Terrestre, um Pelotão de Morteiros Pesados com duas seções, um Pelotão de
Reconhecimento com três seções e, finalmente, três Pelotões Anticarro com uma Seção de
Mísseis e uma Seção de Canhão sem Recuo cada.
A Inf Mec Argentina é dotada, na grande maioria das unidades, das VBTP TAM,
desenvolvidas pela própria indústria Argentina, estes blindados, sobre lagartas, possuem a
capacidade de transportar um grupo de combate a nove homens preparados para combater
desembarcados. Esses carros reforçam o poder de fogo das unidades de fuzileiros com suas
metralhadoras 12,7mm.




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#101 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:40 pm

Estrutura Uruguaia
O batalhão de infantaria mecanizado é organizado com cinco companhias de fuzileiros
mecanizadas, uma companhia de comando e serviço e uma companhia anticarro.

A companhia de fuzileiro mecanizada possui a seguinte estrutura: uma seção de
comando e três pelotões de fuzileiro mecanizado.
O pelotão de fuzileiro mecanizado possui três grupos de combate com nove homens
cada, um grupo de transporte de pessoal e um grupo de comando. Cada grupo de combate
possui dois fuzis-metralhadores e dois lança-granadas além dos fuzis leves de assalto e
embarca em uma VBTP TBP M64.
O grupo de comando do pelotão possui duas peças de metralhadoras MAG 7,62mm com
dois homens cada peça e duas peças de lança-rojão anticarro. Fazem parte ainda do grupo de comando um sargento adjunto do pelotão e um sargento substituto que é o comandante do
grupo transporte de pessoal e coordena o apoio de fogo prestado pelas viaturas do pelotão.
A Companhia de Comando e Serviços é a responsável pelo apoio de fogo do batalhão de
infantaria mecanizado uruguaio e é organizada com um pelotão de morteiros pesados a seis
peças de morteiros de 120mm e a companhia anticarro composta de três pelotões anticarro,
cada um formado por quatro peças de míssil MILAN.




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#102 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:42 pm

Possibilidades e limitações da Inf mec brasileira (o que voces acham?)

LIMITAÇÕES DA INFANTARIA MECANIZADA

a. Além daquelas inerentes à Infantaria Motorizada, a Infantaria Mecanizada deverá
apresentar as seguintes limitações:
(1) mobilidade veicular limitada por florestas, montanhas, área construídas, terrenos
montanhosos, arenosos, pedregosos e pantanosos;
(2) extrema sensibilidade às condições meteorológicas adversas e ao largo emprego,
pelo inimigo, de minas terrestres, e armas anticarro;
(3) extrema necessidade de manutenção nas viaturas mecanizadas;
(4) limitada proteção contra blindados;
(5) vulnerabilidade aos ataques aéreos;
(6) necessidade de volumoso apoio logístico, particularmente dos
suprimentos de classes III (Combustíveis e lubrificantes), V (armamento e munição) e IX
(moto mecanização); e
(7) dificuldade de manter o sigilo, em virtude do ruído e da poeira produzidos por
suas viaturas, quando em deslocamentos.



POSSIBILIDADES DA INFANTARIA MECANIZADA
a. Além daquelas inerentes à Infantaria Motorizada, a Infantaria Mecanizada deverá
apresentar as seguintes possibilidades:
(1) concentrar forças e fogos rapidamente;
(2) deslocar-se com rapidez para aproveitar as vulnerabilidades do inimigo e romper
a coesão de suas forças;
(3) participar de operações ofensivas e defensivas, particularmente as que exigem
grande mobilidade;
(4) participar de operações em estreita integração com Forças Blindadas;

(5) realizar missões de reconhecimento típicas das unidades de Cavalaria
Mecanizada, quando esta não puder ser empregada;
(6) operar como força independente, eventualmente reforçada;
(7) realizar missões de reconhecimento e segurança em seu próprio proveito, ou no
quadro da manobra do Escalão Enquadrante sempre que não seja possível ou conveniente
empregar Forças de Cavalaria Mecanizada;
(8) realizar transposição imediata de cursos d’água;
(9) aproveitar o êxito de suas próprias operações ofensivas e participar de operações
de Aproveitamento do Êxito conduzidas pelo Escalão Superior;
(10) participar de operações de Perseguição quer como Força de Pressão Direta, quer
constituindo a Força de Cerco;
(11) executar contra-ataques, no quadro de uma defesa de área;
(12) participar da defesa móvel como Força de Fixação e, eventualmente, como
Força de Choque;
(13) conduzir movimentos retrógrados de grande amplitude, particularmente da ação
retardadora;
(14) realizar ações de segurança, como vanguarda, flancoguarda e retaguarda;
(15) executar ações contra forças irregulares;
(16) cumprir missões no quadro de segurança interna, realizando operações de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e
(17) eventualmente, localizar as unidades inimigas e combater para obter
informações.




Editado pela última vez por Guerra em Seg Ago 06, 2007 2:43 pm, em um total de 1 vez.
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#103 Mensagem por Dieneces » Seg Ago 06, 2007 2:43 pm

VAI GANHAR EM VERDINHA ONDE, SARGENTO? HAITI OU SUDÃO?




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#104 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 2:45 pm

CARACTERÍSTICAS DA VTR SR INFANTARIA MECANIZADA

a. desenvolver, com carga máxima, velocidade superior a 90 km / h em rodovia
plana da classe 2;
b. possuir autonomia superior a 600 km, em rodovia da classe 2, sem a utilização de
reservatórios suplementares ou portáteis de combustível;

c. possuir blindagem básica do chassi e torre, que ofereça proteção em toda a
viatura, à penetração de projéteis calibre 7,62 mm perfurantes (Pf) disparados a 30 m da
viatura;
d. possuir blindagem básica do chassi e torre, que ofereça proteção em toda a viatura
à penetração de estilhaços de granadas de artilharia de 155 mm, com explosão a 10 m da
viatura, com 70% de confiabilidade;
e. possuir blindagem básica do chassi, que ofereça proteção na parte inferior, contra
a explosão de minas antipessoal;
f. possuir blindagem básica do chassi e torre, que ofereça proteção em toda a viatura,
a artifícios inflamáveis do tipo “Coquetel Molotov”;
g. possuir condições de transportar com segurança e conforto, independente do tipo
de armamento ou torre com que for dotado, um comandante, um atirador, um motorista e 7
fuzileiros;
h. possuir condições para instalação de torre blindada com movimento horizontal de
360º, acionada manualmente, armada com uma metralhadora 12,7 mm ou 7,62 mm,
guarnecida por um homem.




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#105 Mensagem por Guerra » Seg Ago 06, 2007 3:08 pm

Dieneces escreveu:VAI GANHAR EM VERDINHA ONDE, SARGENTO? HAITI OU SUDÃO?


Tá doido, nenhum dos dois :lol: :lol: :lol:




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