morcego escreveu:Alcantara escreveu:PRick escreveu:Nada no Governo passado estava correto, assim não pode existir nenhuam continuidade.
Tipico...
típico... rsrsrsrsrsrs... só rindo mesmo...
A final,
"nunca na história desse país", existiu país, ora bolas! rsrsrs... Ele só passou a existir após o governo Lula!
Voltando um pouco no tempo, certo devia estar PT e Lula ao sustentar durante a campanha (que perdeu, graças a Deus) que o
Plano Real era demagogo e que era uma enganação da elite burguesa, rsrsrrsrs... ou talvez a grita de PT & Cia contra a
Lei de Responsabilidade Fiscal, ou... ou... bem, deixa pra lá, não vão lembrar mesmo, rsrrsrsrs...
Abraços!!!
POLITICA ECONOMICA, É A DO GOVERNO PASSADO ATÉ HOJE, SÓ QUE MAIS RADICAL AINDA, POLITICA DE ASSISTÊNCIALISMO E DAR DINHEIRO PRA ONGS IGUAL, ATÉ PRIVATIZAR ESSE GOVERNO ESTA FAZNEDO TB.
Como falei, tem muita gente aqui que gosta de opinar contra os fatos, como parece que vocês não estavam no Brasil em 1993/1994, vou relatar alguns fatos.
O PLANO REAL foi gestado, e implementado durante o Governo Itamar Franco, em 1993 e 1994. O Sr. FHC tomou posse em 1995. O PLANO foi feito por um grupo de economistas da PUC(RJ), local aonde estudei e conheci entre outros o Sr. Gustavo Franco, um menino mimado e neo liberal. Diga-se de passagem este pessoal não gostava nada do Senador Esquerdista FHC.
Estudava história na época, e os debates entre nós e o Grupo de Economistas que geraram o Plano Real lembram alguns debates do DB. Eles tinham muitos planos e opiniões, nós tínhamos a história e os fatos.
Quanto o Sr. FHC saiu do cargo de ministro da fazenda, o Sr. Recupero o substituiu, depois de sua queda assumiu o Sr. Ciro Gomes. Portanto, o Sr. FHC não foi o autor, nem o Governo que implantou o Plano Real no momento mais crítico.
Como já havia falado em outro tópico, o gerenciamento do Plano Real pelo Governo FHC foi desastroso. Não sem avisos, quando o Sr. Ciro Gomes deixou o Governo FHC falou, exatamente, isto: "estão levando um Plano Bom, ao desastre por conta do gerenciamento".
Eis que assumi o Sr. Gustavo Franco, o talibã do mercado. Quando era do BC, este Sr. foi responsável pela criação das Contas CC5, por ela sairam do País cerca de 30 bilhões de dólares, no Famoso Escândalo do Banestado, nada foi apurado na época, a Imprensa nada falou. Trata-se do maior escândalo pós 1964 no Brasil, não sei quanto ao passado, dada a dificuldade de se obter dados confiáveis do passado.
Graças ao gerenciamento desastroso, perdemos cerca de 70 bilhões de dólares(uma parte via Banestado) em menos de um ano em reservas, o Brasil chegou ao final de 1997 quebrado, com as dívidas interna e externa explodindo. Eis que aparece nossa Heroína, a Sr. Miriam Leitão, que escreve uma série de colunas dizendo que o Real estava forte, que de modo nenhum haveria uma maxi desvalorização.
Reeleito o Sr. FHC(graças a uma emenda que permitiu a reeleição, como ele conseguiu que esta emenda fosse aprovada no Parlamento, faria o pessoal do suposto mensalão ficha pequena, mas uma vez nada foi apurado).
Toma posse em Janeiro, maxi desvalorização Real, após a queda do Sr. Gustavo Franco, assume Chico Lopez no BC, em apenas 15 dias, abre um rombo 1,4 bilhão de dólares no BC, escândalo dos Bancos Marca e Fonte Sidam, cai o Sr. Chico Lopes.
Nova dupla na economia Pedro Malan e Arminio Fraga. Empréstimos ponte com o FMI, juros elevados a 49% ao ano, aí que saudade desta maravilhosa política!!!
Em 2000 começamos a nos recuperar, então!!!! Apagão do Setor Elétrico, racionamento, tarifa especial de energia e mais do mesmo, crescimento mediocre, juros nas alturas, etc...
Ano 2002, mudança desastrada no BC em abril/maio, causa prejuízo nos Fundos de Investimento, mudança maciça dos cotistas para ativos em dólar, nova disparada do dólar, terrorismo eleitoral por conta do crescimento do Sr. Ciro Gomes na eleição presidencial, defendendo moratória e revisão dos contratos.
Novo empréstimo ponte do FMI(graças ao Tio Bill Clinton), Julho de 2002, Carta ao Povo brasileiro do Sr. Lula, se comprometendo a honrar todos os contratos, ou seja, não fazer uma descontinuidade no que já existia... O que de fato ocorreu, a política econômica mudou, mas não existiu um rompimento com o passado, existiu uma mudança gradual, lenta e progressiva. Igual ao processo de abertura democrática.
Nada como relembrar o passado, como de fato ocorreu.
Muitos tentam ver um viés ideológico na Política Econômica atual, ele não existe, pq ela é pragmática, isto quer dizer que, em alguns pontos é mais monetarista que a anterior, em outros pontos muito menos monetarista que a anterior. O que diferencia as duas políticas é o viés ideológico, a anterior tinha um viés ideológico de uma única lógica, a atual não pode ser colocada dentro de uma única corrente de pensamento econômico. Ela é monetarista, não privatizante, não subordinada, não protecionista, ou seja, do ponto de vista da economia clássica um samba do criolo doido. Porque ela visa resultados, e são estes é que valem, são estes que mais diferenciam as duas políticas.
Isto se deve, pq a Política Econômica atual não deve ser entendida como um fato isolado, algo em si mesmo, mas algo menor dentro de um contexto de projeto de nação. Algo que alguns falaram aqui, o que atual governo mais quer é tentar gestar, novamente, um projeto de nação como os militares tinham em 1964. Isto está tomando forma através do PAC.
Daí querer ser do CS da ONU, é uma série de decisões que muitas vezes se sedem espaços para ganhar legitimidade no futuro. Dar ênfase aos organismos multilaterais, etc.. Porém, nada substitui o pragmatismo das relações comerciais, inclusive das alianças, não existem inimigos ideológicos para os negócios e os acordos, desde que, permitam o desenvolvimento de nosso País. Este é o motivo de negociarmos com os EUA, com a Síria, com o Butão, etc..
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