AMX será exportado para 10 países
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AMX será exportado para 10 países
"Durante jantar na AMX Internacional, o vice presidente brasileiro da empresa, Rogério Passos, disse que estão em negociações a venda de 306 exemplares do caça-tático ítalo-brasileiro. Venezuela, Argentina, Chile, Egito, Iraque, Tailândia, Malásia e Brunei poderão compor o primeiro grupo de operadores do AMX. A empresa espera também conquistar outros mercados como Turquia, Equador e Peru. A AMX internacional espera vender pelo menos 600 unidades do caça bombardeiro, incluídas ai as encomendas da Itália e Brasil, que totalizam 317 aparelhos".
Bem, esta nota ai é de 1989, Revista Segurança e Defesa, pagina 10.
Isto é o que se falava a 18 anos atrás sobre o AMX
Guardo ela como emblema do que se fala e do que realmente acontece em se tratando de mercado de Defesa.
Bem, esta nota ai é de 1989, Revista Segurança e Defesa, pagina 10.
Isto é o que se falava a 18 anos atrás sobre o AMX
Guardo ela como emblema do que se fala e do que realmente acontece em se tratando de mercado de Defesa.
Koslova escreveu:"Durante jantar na AMX Internacional, o vice presidente brasileiro da empresa, Rogério Passos, disse que estão em negociações a venda de 306 exemplares do caça-tático ítalo-brasileiro. Venezuela, Argentina, Chile, Egito, Iraque, Tailândia, Malásia e Brunei poderão compor o primeiro grupo de operadores do AMX. A empresa espera também conquistar outros mercados como Turquia, Equador e Peru. A AMX internacional espera vender pelo menos 600 unidades do caça bombardeiro, incluídas ai as encomendas da Itália e Brasil, que totalizam 317 aparelhos".
Bem, esta nota ai é de 1989, Revista Segurança e Defesa, pagina 10.
Isto é o que se falava a 18 anos atrás sobre o AMX
Guardo ela como emblema do que se fala e do que realmente acontece em se tratando de mercado de Defesa.
Nessa época eu mal sabia falar.
Editado pela última vez por Kratos em Ter Jul 31, 2007 11:49 pm, em um total de 1 vez.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Pablo Maica
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- Dieneces
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Re: AMX será exportado para 10 países
Koslova , você não guardou nada sobre os planos de futuro da Embraer , em 1989?Koslova escreveu:"Durante jantar na AMX Internacional, o vice presidente brasileiro da empresa, Rogério Passos, disse que estão em negociações a venda de 306 exemplares do caça-tático ítalo-brasileiro. Venezuela, Argentina, Chile, Egito, Iraque, Tailândia, Malásia e Brunei poderão compor o primeiro grupo de operadores do AMX. A empresa espera também conquistar outros mercados como Turquia, Equador e Peru. A AMX internacional espera vender pelo menos 600 unidades do caça bombardeiro, incluídas ai as encomendas da Itália e Brasil, que totalizam 317 aparelhos".
Bem, esta nota ai é de 1989, Revista Segurança e Defesa, pagina 10.
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Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Plinio Jr
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Muitos dos países citados partiram para aeronaves multifuncionais mais capazes, Turquia, Egito e Tailândia foram de F-16, Malásia optou na época pelo Mig-29.
Quanto aos países da AL, Peru, Venezuela, Equador, Argentina, Chile, passaram um bom tempo com orçamentos bem apertados para comprarem aeronaves novas....
A Embraer não esperava um desfecho tão diferente no mercado militar no final da década de 80....
Quanto aos países da AL, Peru, Venezuela, Equador, Argentina, Chile, passaram um bom tempo com orçamentos bem apertados para comprarem aeronaves novas....
A Embraer não esperava um desfecho tão diferente no mercado militar no final da década de 80....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- Dieneces
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Minha intenção era saber a expectativa geral da Embraer , em 1989 , não só no mercado de defesa , Plínio. Este mercado foi desacelerado com a queda do muro de Berlim . Duvido que ela imaginasse que cresceria tanto...Plinio Jr escreveu:Muitos dos países citados partiram para aeronaves multifuncionais mais capazes, Turquia, Egito e Tailândia foram de F-16, Malásia optou na época pelo Mig-29.
Quanto aos países da AL, Peru, Venezuela, Equador, Argentina, Chile, passaram um bom tempo com orçamentos bem apertados para comprarem aeronaves novas....
A Embraer não esperava um desfecho tão diferente no mercado militar no final da década de 80....
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- henriquejr
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Grande parte do insucesso do AMX se deve ao fim da guerra fria. Com o fim da guerra fria em 1991 os orçamentos militares cairam drasticamente fazendo com que se tornasse um luxo para muitos a compra de um equipamento especializado como o AMX, dando espaço para os novos projetos multifuncionais. Mas isso nem de longe tira a importancia que o AMX trouxe para o Brasil e para a Italia, principalmente para suas respectivas industrias.
helio escreveu:Da mesma forma como ocorreram equivocos no superdimensionamento do potencial de exportacao da EMBRAER, nao boto fe no estudo de viabilidade para o EMB c-390. Jah vi este filme , chama-se Xingu II ou AMX II O RETORNO
Helio
É por isso que o C-390 é apenas um estudo ainda. Nada será lançado se não existirem pedidos suficientes e firmes para reduzirem o risco do empreendimento.
E não, vc não viu esse filme ainda.
AMX e Xingu II são histórias diferentes.... aliás do XIngu II vendeu bem, e está voando por aí em vários operadores, que apreciam muito o avião.
Já o AMX foi um projeto da FAB e AMI... o que viesse a mais seria um bônus!!! Existiam boas perspectivas que se evaporaram com a mudança do cenário mundial.
Da mesma forma o ALX... não foi projetado pensando-se em exportação, mas sim numa necessidade da FAB. Por isso mesmo não é um "treinador" e sim um avião de ataque que pode ser "adaptado para treinamento", com penalidades em peso e custo, com certeza.
Em nenhum destes casos existe demérito. É preciso estudar cada caso. São filmes bem diferentes.
Vector
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Vector escreveu:helio escreveu:Da mesma forma como ocorreram equivocos no superdimensionamento do potencial de exportacao da EMBRAER, nao boto fe no estudo de viabilidade para o EMB c-390. Jah vi este filme , chama-se Xingu II ou AMX II O RETORNO
Helio
É por isso que o C-390 é apenas um estudo ainda. Nada será lançado se não existirem pedidos suficientes e firmes para reduzirem o risco do empreendimento.
E não, vc não viu esse filme ainda.
AMX e Xingu II são histórias diferentes.... aliás do XIngu II vendeu bem, e está voando por aí em vários operadores, que apreciam muito o avião.
Já o AMX foi um projeto da FAB e AMI... o que viesse a mais seria um bônus!!! Existiam boas perspectivas que se evaporaram com a mudança do cenário mundial.
Da mesma forma o ALX... não foi projetado pensando-se em exportação, mas sim numa necessidade da FAB. Por isso mesmo não é um "treinador" e sim um avião de ataque que pode ser "adaptado para treinamento", com penalidades em peso e custo, com certeza.
Em nenhum destes casos existe demérito. É preciso estudar cada caso. São filmes bem diferentes.
Vector
Sim é claro, so que ambos os "sonhos erótico de uma noite de verão!" foram pagos com os impostos da Patuléia ta terra brasilis".
Grande abraço
- Dieneces
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Não fosse o AMX , a Embraer estaria produzindo hoje o Bandeirante II , bimotor turbo-hélice para 23 lugares .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
helio escreveu:Da mesma forma como ocorreram equivocos no superdimensionamento do potencial de exportacao da EMBRAER, nao boto fe no estudo de viabilidade para o EMB c-390. Jah vi este filme , chama-se Xingu II ou AMX II O RETORNO
Helio
A Embraer que produziu o "Xingu II ou AMX II o retorno" era uma empresa estatal com todos os problemas que uma empresa pública
possui, bem diferente da Embraer atual.
Dieneces escreveu:Não fosse o AMX , a Embraer estaria produzindo hoje o Bandeirante II , bimotor turbo-hélice para 23 lugares .
Eu discordo. Este papo de: "Sem os nossos AMX não haveriam os nossos ERJ-145". Para mim sempre foi um clichê que as pessoas repetem, repetem, sem pensar no que significa, serviu durante muito tempo para justificar algumas coisas digamos "estranhas" como o programa AMX.
Este avião abaixo, era uma realidade 100% nacional, quando o AMX ainda era um projeto 30% Brasileiro 70% Italiano.
A Embraer com o Brasilia, projetou o que era o avião mais rapido do mundo na sua classe, que tinha uma instrumentação avançadissima para sua época, era um belissimo projeto, exatamente ao gosto das empresas regionais americanas.
A Embraer no começo dos anos de 1980 já era uma empresa com uma engenharia surpreende para o mercado que ela se propos a disputar.
Obviamente o programa AMX trouxe aprendizado para a empresa, mas dai a condicionar o programa AMX ao futuro da Embraer, pelo menos na minha visão pessoal é um equivoco.