Ei Talha, agora vc vai ficar numa situação complicada.
Não vai dar pra falar mal do novo PA francês
Esse projeto franco-britânico é uma excelente exemplo para a MB botar os pés no chão. Senão vejamos, os PA ingleses serão STOVL e custarão uns U$ 4 bi a unidade, ou seja, uns oito bilhões de reais (

). O PA francês, que será um pouco maior e terá catapultas (do jeito que a MB gosta) custará ainda mais.
Agora me digam, alguém aí acredita que a MB em algum momento terá esse dinheiro todo para construir um PA novo nos próximos 20 anos? Eu gosto de usar esse exemplo para dar o tamanho da situação: será que toda a esquadra da MB vale R$ 8bi???
É por esses valores absurdos que acredito que, se a MB quiser um substituto para o São Paulo, ele será de segunda mão. E mais, no futuro não haverá PA convencional disponível no mercado de usados, apenas teremos navios STOVL(na verdade teremos uma enxurrada de Wasp no futuro).
É com base nessas constatações que eu acredito que a MB deveria pautar suas aquisições nessa área. Por exemplo, a nova aeronave AEW deveria ser apta a operar independentemente de catapultas. É aqui que considero o Merlin a melhor opção. Para o futuro caça de defesa de frota, igualmente o F-35B me parece a única opção. Certamente ele tem maior custo de operação que, digamos, um F-35C, mas compensa na medida em que o PA exigido é menor e menos complexo, ao mesmo tempo em que é capaz de gerar um maior número de surtidas. Essa foi, por sinal, a conclusão a que chegaram os ingleses.