
Revista Veja : Sivam problemático
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orestespf escreveu:Avião acelerou inexplicavelmente no pouso, diz fonte do governo
Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/07/18/296837806.asp
Essa aceleração é decorrente da perda de atrito entre o pneu e o piso da pista.
- Beronha
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è pra carros , mas dá para ter uma noção
A aquaplanagem ocorre quando o carro passa sobre uma lâmina de água e os pneus perdem o contato com a pista, pois não conseguem fazer a drenagem pelos sulcos. O carros desliza sobre a fina camada d'água entre o pneu e o solo, principalmente em estradas planas e bem pavimentadas. A situação é mais comum em velocidades mais elevadas (acima dos 70km/h), mas varia, dependendo da largura dos pneus. Quanto mais largos, mais sujeitos à aquaplanagem; também varia conforme a profundidade dos sulcos, já que pneus gastos não conseguem drenar a água de forma eficiente e sobem na camada de água. O desgaste do pneu aumenta o risco da aquaplanagem. Em piso molhado, a distância percorrida do momento em que o motorista pisa no freio até a parada do veículo depende da banda de rodagem. A 120km/h, um pneu com sulco de 2,5mm, precise de uma distância 50% maior do que um pneu novo, que tem 8mm.
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Bolovo escreveu:Sniper escreveu:Bolovo escreveu:O avião deslizou igual um sabão...
Mas não havía nenhuma marca sequer na pista!
Por isso mesmo. Deslizou sobre a água, sequer tocou o solo! Velejou sobre a pista principal de Congonhas!
TAM descarta relação de pista molhada com acidente
O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, disse hoje que o fato de a pista de Congonhas ainda não ter grooving (ranhura) não teria influenciado o acidente. Segundo ele, mesmo sem ranhura, a pista pode suportar pousos com lâmina d'água de até 3 mm. Conforme Bologna, a informação que ele tem é que a lâmina no momento do acidente era menor do que isso.
Bologna disse que depois da reforma da pista de Congonhas, ele não teve informações de pilotos da TAM que teriam raclamado da pista. Ele citou também como exemplo, que no dia anterior ao acidente, um avião da empresa Pantanal havia perdido o controle durante uma aterrissagem em Congonhas, mas que a TAM operou 113 decolagens e 116 pousos nesse mesmo dia sem nenhuma ocorrência.
http://noticias.terra.com.br/brasil/aci ... 10,00.html

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Piloto teria passado do ponto de aterrissagem
Informações não-oficiais sobre a perícia realizada em Congonhas pela Aeronáutica indicam que o piloto teria passado do ponto correto de aterrissagem. Outra informação extra-oficial dá conta de que não há marcas na pista, o que levaria a crer que o avião não chegou a derrapar. As informações são da Rádio CBN.
Nesta manhã, o Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o presidente da Infraero, José Carlos Pereira, fizeram uma perícia preliminar na pista principal do Aeroporto de Congonhas. Na vistoria informal, Saito e Pereira observaram a murada destruida pelo avião e as marcas da freagem do avião. *(Eu hein... não disseram que não tinha marcas...
)
Autoridades fizeram uma vistoria informal na pista principal de Congonhas
Informações não-oficiais sobre a perícia realizada em Congonhas pela Aeronáutica indicam que o piloto teria passado do ponto correto de aterrissagem. Outra informação extra-oficial dá conta de que não há marcas na pista, o que levaria a crer que o avião não chegou a derrapar. As informações são da Rádio CBN.
Nesta manhã, o Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o presidente da Infraero, José Carlos Pereira, fizeram uma perícia preliminar na pista principal do Aeroporto de Congonhas. Na vistoria informal, Saito e Pereira observaram a murada destruida pelo avião e as marcas da freagem do avião. *(Eu hein... não disseram que não tinha marcas...



Autoridades fizeram uma vistoria informal na pista principal de Congonhas

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Paisano escreveu:orestespf escreveu:Avião acelerou inexplicavelmente no pouso, diz fonte do governo
Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/07/18/296837806.asp
Essa aceleração é decorrente da perda de atrito entre o pneu e o piso da pista.
Olá Paisano,
não acredito muito nesta hipótese. A existência de aceleração implica em ganhos de velocidade. No momento do pouso deve existir uma desaceleração (reversos e freios) para diminuir a mesma.
A minha interpretação para a expressão "acelerou inexplicavelmente no pouso" seria uma tentativa de arremetida, que foi frustrada.
Já tem gente especulando que o pilotou tentou arremeter com o reverso acionado. Estranho!
O certo (até agora. rsrs) é que o avião tocou a pista no ponto certo.
Também existem especialistas (???) dizendo que as condições da pista não seria o único motivo para o acidente.
Não sou especialista no assunto, mas como "especulador mór", darei meu pitaco. Acredito que as condições da pista gerou algum "susto" no piloto (uma espécie de efeito quiabo por alguma fração de segundo), neste instante (possivelmente com o reverso acionado) o piloto tentou arremeter, não obtendo êxito. Em suma, até agora, tudo sugere falha humana.
Independentemente de ter havido falha humana, as discussões sobre seguraça de vôo no Brasil devem continuar. As situações envolvendo o acidente da Tam (ontem) e da Gol (10 meses atrás) são distintas, mas existe uma relação entre os casos. Precisam ser investigados e não basta um relatório final apontando culpados.
Precisa haver cobranças, principalmente em relação ao governo e os demais órgãos envolvidos. O problema dos controladores de vôo é sério, bem com as condições dos aeroportos. Não basta uma resposta para os fatos ocorridos, precisamos de ações concretas que apontem soluções para os problemas.
Em relação ao fechamento de Congonhas, acredito que será por pouco tempo. Muito complicado uma construção de um novo aeroporto em curto prazo e São Paulo anda meio "saturado". Não duvido que apareçam sugestões para novas construções e para algumas ampliações. Pra mim passará a idéia de "desculpas", assim como o anúncio de construção de vários presídios e cadeias pelo país afora. Explico por comparação: não se faz ensino de qualidade apenas construindo escolas fisicamente.
Sds,
Orestes
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Paisano escreveu:Eu já fui vítima de uma aquaplanagem e só não arrebentei o meu carro na divisória da pista porque o meu anjo da guarda estava bem atento no dia.
Saravá!!!
Já me aconteceu algo semelhante. Uma vez dirigindo em baixa velocidade, mas o carro rodou. Nada aconteceu, nem com o carro. Em uma segunda vez, aconteceu com um carro vindo em minha direção. O cara passou reto na curva e batemos farol com farol. Sem vítimas fatal, mas os carros viraram uma safona velha.
Hoje não dirijo mais em dias de chuva, evito a todo custo. Se chove um pouco mais, paro o carro. Melhor previnir e continuar cuidando do Anjo de Guarda.
Abs,
Orestes
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Sniper escreveu:Piloto teria passado do ponto de aterrissagem
Informações não-oficiais sobre a perícia realizada em Congonhas pela Aeronáutica indicam que o piloto teria passado do ponto correto de aterrissagem. Outra informação extra-oficial dá conta de que não há marcas na pista, o que levaria a crer que o avião não chegou a derrapar. As informações são da Rádio CBN.
Nesta manhã, o Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o presidente da Infraero, José Carlos Pereira, fizeram uma perícia preliminar na pista principal do Aeroporto de Congonhas. Na vistoria informal, Saito e Pereira observaram a murada destruida pelo avião e as marcas da freagem do avião. *(Eu hein... não disseram que não tinha marcas...![]()
)
Autoridades fizeram uma vistoria informal na pista principal de Congonhas
Olá Sniper,
postei uma matéria do Globo (mais acima) desmentido esta informação. As câmeras do aeroporto mostraram que o avião tocou o solo no ponto correto, mas perceberam uma aceleração grande do avião. Segundo a fonte o campo de visão da câmera filmaria um avião em pouso por cerca de 16 segundos, mas neste caso o avião foi filmado por apenas 3 segundo.
Abs,
Orestes
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orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:Avião acelerou inexplicavelmente no pouso, diz fonte do governo
Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/07/18/296837806.asp
Essa aceleração é decorrente da perda de atrito entre o pneu e o piso da pista.
Olá Paisano,
não acredito muito nesta hipótese. A existência de aceleração implica em ganhos de velocidade. No momento do pouso deve existir uma desaceleração (reversos e freios) para diminuir a mesma.
Orestes, fase mais perigosa quando se pisa no freio de um veículo (carro, avião, motocicleta, etc.) é quando existe a possibilidade da roda travar.
Pois ao travar, aumenta em muito o risco de perder o atrito entre a roda e o piso e quando isso acontece (a perda do atrito) há um aumento do velocidade do veículo.
É por isso que foram criados os freios ABS.
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Paisano escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:Avião acelerou inexplicavelmente no pouso, diz fonte do governo
Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/07/18/296837806.asp
Essa aceleração é decorrente da perda de atrito entre o pneu e o piso da pista.
Olá Paisano,
não acredito muito nesta hipótese. A existência de aceleração implica em ganhos de velocidade. No momento do pouso deve existir uma desaceleração (reversos e freios) para diminuir a mesma.
Orestes, fase mais perigosa quando se pisa no freio de um veículo (carro, avião, motocicleta, etc.) é quando existe a possibilidade da roda travar.
Pois ao travar, aumenta em muito o risco de perder o atrito entre a roda e o piso e quando isso acontece (a perda do atrito) há um aumento do velocidade do veículo.
É por isso que foram criados os freios ABS.
Oi Paisano,
tem razão no que escreve sobre travamentos de rodas. Inclusive a alguns anos atrás o Discovery fez uma matéria com um carro andando a 100 Km/h. Travou totalmente a roda e esterçou totalmente o volante para um dos lados. O carro seguiu em linha reta.
Mas o ponto que você está confundindo é a parte final. Não há aumento de velocidade quando se perde o atrito, no máximo mantém-se a velocidade. Só tem aumento de velocidade se houver aceleração.
Não tem como aumentar velocidade sem aceleração, caso contrário você estaria gerando energia do nada, uma espécie de "moto continuo" (algo que não existe fisicamente).
Talvez o que você esteja querendo dizer seja: com a falta de atrito a velocidade do avião no final da pista era muito próxima (pouco abaixo) da velocidade que ele se encontrava quando tocou a pista. Isto não significa que houve aumento de velocidade, mas a mesma foi quase constante.
Logicamente que sabemos que apenas os freios não param um jato daqueles com uma grande massa, é necessário o uso do reverso. Este é o ponto: se a velocidade era próxima a velocidade de "toque" na pista, então ele não usou o reverso. Falha humana! Se ele usou o reverso e o avião continuou ganhando velocidade (ou mantendo) significa que ele tentou arremeter. Se arremeteu com o reverso acionado, houve falha humana.
Precisamos de mais informações.
Grande abraço,
Orestes
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orestespf escreveu:Mas o ponto que você está confundindo é a parte final. Não há aumento de velocidade quando se perde o atrito, no máximo mantém-se a velocidade. Só tem aumento de velocidade se houver aceleração.
Não tem como aumentar velocidade sem aceleração, caso contrário você estaria gerando energia do nada, uma espécie de "moto continuo" (algo que não existe fisicamente).
Orestes, enquanto existir a ação do atrito também há a geração de calor (energia). No momento em que acaba o atrito, o que era calor (energia) é transformado em movimento.
Editado pela última vez por Paisano em Qua Jul 18, 2007 10:30 pm, em um total de 1 vez.