Revista Veja : Sivam problemático

[helio]

Amigos
Desculpe a minha sinceridade mas pelo que lí de comentarios de foristas aqui , há uma preocupação maior em desacreditar a veja do que perceberem quão grave é o problema.
O que tá acontecendo não é sensacionalismo jornalistico, e sim apenas está se descobrindo todos os graves problemas que a nossa aviação enfrenta em virtude do descaso e má administração, e só foi descoberto à partir do fatídico acidente do Legacy com a B737 da Gol.

o ''apagão aéreo" nada mais é do que uma série de "desculpas " de todos os órgãos que controlam a aviação(ANAC,INFRAERO e FAB) que com medo de levar a responsabilidade maior da colisão aérea procura denunciar uma série de irregularidades que "por culpa de outrém " aconteceu.
Vejamos:
- Os controladores culpam a sobrecarga de trabalho, e aproveitando a situação fazem greve por demilitarização e melhores salários
- A Infraero é alvo de denuncias que o governo estava careca de saber, pois como a empresa é ocupado por um cargo politico, o partido que herda faz uma festança em cima da verba que provém de taxas de embarque e pouso e decolagem de aeronaves entre outros. Aeroportos que cusataram 30 vezes mais do que o orçamento inicial (de Maceió e Natal por exemplo) fariam o juiz Nicolau parecer um mero batedor de carteiras de rodoviária. A vergonha que foi a obra da pista do aeroporto de congonhas que apesar de ser recapeado em 2005 "esqueceram" de fazer os sulcos para drenagem e só agora após uma obra sem concorrencia devido a "urgencia" consegue resolver.
As maravilhosas obras para ala de embarque do Aeroporto de Congonhas , ao invés de fazer sobre a via publica aonde estacionam os veículos para desembarque de passageiros, resolveram avançar e "comer" mais um pedaço da aérea de estacionamento de aeronaves.O resultado: Só cabem 25 aviões estacionados em Congonhas ,que é "apenas" o aeroporto de maior tráfego no Brasil
-A Anac sequiosa por mais dinheiro concede a torto e a direito hubs de voo para todas as cias que desejarem em Congonhas
- A FAB também ao invés de reclamar de forma peremptoria a falta de manutenção do SIVAM que é vital para o Brasil, deixa que seja publicado numa revista semanal como a Veja pra depois pedir uma solução (estou já prevendo este cenário).
Será que a FAB não tem idéia da importancia estratégica de ter controladores de vôo com treinamento adequado?(que tal´por exemplo ensinar inglês fluente para eles?)
- o governo federal mediante a estabilidade economica que goza o país ainda faz desdem, fazendo com que ministros de estados façam declarações patéticas como "relaxa e goza" e que o apagão aéreo seria consequencia do aumento do poder aquisitivo do brasileiro. Por muito menos que isto em países sérios são demitidos ministros, mas o que mostra é que o Brasil é o país do deixa disto

Enfim,são tantas verdades que vieram à tona depois do fatídico acidente do avião da GOL, que deixa um só refém: o povo brasileiro, que sustente todos estes orgãos num jogo de empurra-empurra.
viajar de avião deixou de ser seguro no Brasil, e com isto a industria turismo mingua , bem como a nossa já frágil imagem no exterior

Ao invés de ficar culpando uma mídia de sensacionalista, que tal cobrar providencias para o governo?

Hélio

[orestespf]

Amigos
Desculpe a minha sinceridade mas pelo que lí de comentarios de foristas aqui , há uma preocupação maior em desacreditar a veja do que perceberem quão grave é o problema.
O que tá acontecendo não é sensacionalismo jornalistico, e sim apenas está se descobrindo todos os graves problemas que a nossa aviação enfrenta em virtude do descaso e má administração, e só foi descoberto à partir do fatídico acidente do Legacy com a B737 da Gol.

o ''apagão aéreo" nada mais é do que uma série de "desculpas " de todos os órgãos que controlam a aviação(ANAC,INFRAERO e FAB) que com medo de levar a responsabilidade maior da colisão aérea procura denunciar uma série de irregularidades que "por culpa de outrém " aconteceu.
Vejamos:
- Os controladores culpam a sobrecarga de trabalho, e aproveitando a situação fazem greve por demilitarização e melhores salários
- A Infraero é alvo de denuncias que o governo estava careca de saber, pois como a empresa é ocupado por um cargo politico, o partido que herda faz uma festança em cima da verba que provém de taxas de embarque e pouso e decolagem de aeronaves entre outros. Aeroportos que cusataram 30 vezes mais do que o orçamento inicial (de Maceió e Natal por exemplo) fariam o juiz Nicolau parecer um mero batedor de carteiras de rodoviária. A vergonha que foi a obra da pista do aeroporto de congonhas que apesar de ser recapeado em 2005 "esqueceram" de fazer os sulcos para drenagem e só agora após uma obra sem concorrencia devido a "urgencia" consegue resolver.
As maravilhosas obras para ala de embarque do Aeroporto de Congonhas , ao invés de fazer sobre a via publica aonde estacionam os veículos para desembarque de passageiros, resolveram avançar e "comer" mais um pedaço da aérea de estacionamento de aeronaves.O resultado: Só cabem 25 aviões estacionados em Congonhas ,que é "apenas" o aeroporto de maior tráfego no Brasil
-A Anac sequiosa por mais dinheiro concede a torto e a direito hubs de voo para todas as cias que desejarem em Congonhas
- A FAB também ao invés de reclamar de forma peremptoria a falta de manutenção do SIVAM que é vital para o Brasil, deixa que seja publicado numa revista semanal como a Veja pra depois pedir uma solução (estou já prevendo este cenário).
Será que a FAB não tem idéia da importancia estratégica de ter controladores de vôo com treinamento adequado?(que tal´por exemplo ensinar inglês fluente para eles?)
- o governo federal mediante a estabilidade economica que goza o país ainda faz desdem, fazendo com que ministros de estados façam declarações patéticas como "relaxa e goza" e que o apagão aéreo seria consequencia do aumento do poder aquisitivo do brasileiro. Por muito menos que isto em países sérios são demitidos ministros, mas o que mostra é que o Brasil é o país do deixa disto

Enfim,são tantas verdades que vieram à tona depois do fatídico acidente do avião da GOL, que deixa um só refém: o povo brasileiro, que sustente todos estes orgãos num jogo de empurra-empurra.
viajar de avião deixou de ser seguro no Brasil, e com isto a industria turismo mingua , bem como a nossa já frágil imagem no exterior

Ao invés de ficar culpando uma mídia de sensacionalista, que tal cobrar providencias para o governo?

Hélio

Caro Hélio,

cada um acredita no que quer. Você me parece acreditar na Veja. Qual o problema nisso, né?

Eu em particular, continuo achando a Veja uma revista abaixo de mediocre.

Claro que existem vários problemas, inclusive os que você apontou. Mas o que está em jogo é a forma que a revista Veja aborda suas notícias. Já percebeu que em suas diversas matérias sempre alega que possui acesso a documentos ultra-secretos e sigilosos? Como assim? Que documentos secretos são esses que sempre aparecem, ou seja, não são tão siligosos assim??

Você disse que existem vários problemas reais, na verdade o que existe são denúncias. Estes estão sendo investigados, não existe uma prova definitiva. Eu em particular, acredito que desvios ocorreram, mas antees disso devemos cobrar a finalização dos processos, antes mesmo de afirmar qualquer coisa, caso contrários, estaremos sujeitos aos mesmos erros de julgamentos da citada revista.

Posso lhe garantir que o problema dos controladores é de outra natureza, não é a que você apontou. A categoria que fazer com que as pessoas acreditem nisso. O buraco em bem mais em baixo e não é tão simplista assim.

Claro que existem problemas nos equipamentos, mas não suficientes para afirmar o que você disse: "viajar de avião no Brasil deixou de ser seguro". Você radicalizou mais do que a Veja. E como a indústria do turismo míngua?? Os dados disponíveis mostra justamente o contrário.

O seu post me pareceu mais uma opinião pré-concebida em relação ao governo do que uma crítica (construtiva ou não) a revista Veja.

Esta revista é uma feroz crítica deste governo. Quem é contra o governo Lula, deve gostar de ler a Veja... E seus leitores são aqueles típicos "spamers" que adoram enviar para todos os seus contatos emails "divertidos" fazendo críticas árduas ao Lula e sua gestão.

Se divertem com os textos ácidos desta revista, mas se esquecendo que boa parte das denúncias desta revista não foram provadas, na verdade, com o tempo, mostra-se que tais denúncias eram realmente falsas. Não me refiro ao governo Lula, falo no geral. E a mesma nunca se retrata. Será por quê??? rsrsrs

Continuo afirmando: a boca diz o que quer, não acredita que tem juízo.


Mui respeitosamente,

Orestes

[PRick]

Amigos
Desculpe a minha sinceridade mas pelo que lí de comentarios de foristas aqui , há uma preocupação maior em desacreditar a veja do que perceberem quão grave é o problema.
O que tá acontecendo não é sensacionalismo jornalistico, e sim apenas está se descobrindo todos os graves problemas que a nossa aviação enfrenta em virtude do descaso e má administração, e só foi descoberto à partir do fatídico acidente do Legacy com a B737 da Gol.

o ''apagão aéreo" nada mais é do que uma série de "desculpas " de todos os órgãos que controlam a aviação(ANAC,INFRAERO e FAB) que com medo de levar a responsabilidade maior da colisão aérea procura denunciar uma série de irregularidades que "por culpa de outrém " aconteceu.
Vejamos:
- Os controladores culpam a sobrecarga de trabalho, e aproveitando a situação fazem greve por demilitarização e melhores salários
- A Infraero é alvo de denuncias que o governo estava careca de saber, pois como a empresa é ocupado por um cargo politico, o partido que herda faz uma festança em cima da verba que provém de taxas de embarque e pouso e decolagem de aeronaves entre outros. Aeroportos que cusataram 30 vezes mais do que o orçamento inicial (de Maceió e Natal por exemplo) fariam o juiz Nicolau parecer um mero batedor de carteiras de rodoviária. A vergonha que foi a obra da pista do aeroporto de congonhas que apesar de ser recapeado em 2005 "esqueceram" de fazer os sulcos para drenagem e só agora após uma obra sem concorrencia devido a "urgencia" consegue resolver.
As maravilhosas obras para ala de embarque do Aeroporto de Congonhas , ao invés de fazer sobre a via publica aonde estacionam os veículos para desembarque de passageiros, resolveram avançar e "comer" mais um pedaço da aérea de estacionamento de aeronaves.O resultado: Só cabem 25 aviões estacionados em Congonhas ,que é "apenas" o aeroporto de maior tráfego no Brasil
-A Anac sequiosa por mais dinheiro concede a torto e a direito hubs de voo para todas as cias que desejarem em Congonhas
- A FAB também ao invés de reclamar de forma peremptoria a falta de manutenção do SIVAM que é vital para o Brasil, deixa que seja publicado numa revista semanal como a Veja pra depois pedir uma solução (estou já prevendo este cenário).
Será que a FAB não tem idéia da importancia estratégica de ter controladores de vôo com treinamento adequado?(que tal´por exemplo ensinar inglês fluente para eles?)
- o governo federal mediante a estabilidade economica que goza o país ainda faz desdem, fazendo com que ministros de estados façam declarações patéticas como "relaxa e goza" e que o apagão aéreo seria consequencia do aumento do poder aquisitivo do brasileiro. Por muito menos que isto em países sérios são demitidos ministros, mas o que mostra é que o Brasil é o país do deixa disto

Enfim,são tantas verdades que vieram à tona depois do fatídico acidente do avião da GOL, que deixa um só refém: o povo brasileiro, que sustente todos estes orgãos num jogo de empurra-empurra.
viajar de avião deixou de ser seguro no Brasil, e com isto a industria turismo mingua , bem como a nossa já frágil imagem no exterior

Ao invés de ficar culpando uma mídia de sensacionalista, que tal cobrar providencias para o governo?

Hélio

Caro Hélio,

cada um acredita no que quer. Você me parece acreditar na Veja. Qual o problema nisso, né?

Eu em particular, continuo achando a Veja uma revista abaixo de mediocre.

Claro que existem vários problemas, inclusive os que você apontou. Mas o que está em jogo é a forma que a revista Veja aborda suas notícias. Já percebeu que em suas diversas matérias sempre alega que possui acesso a documentos ultra-secretos e sigilosos? Como assim? Que documentos secretos são esses que sempre aparecem, ou seja, não são tão siligosos assim??

Você disse que existem vários problemas reais, na verdade o que existe são denúncias. Estes estão sendo investigados, não existe uma prova definitiva. Eu em particular, acredito que desvios ocorreram, mas antees disso devemos cobrar a finalização dos processos, antes mesmo de afirmar qualquer coisa, caso contrários, estaremos sujeitos aos mesmos erros de julgamentos da citada revista.

Posso lhe garantir que o problema dos controladores é de outra natureza, não é a que você apontou. A categoria que fazer com que as pessoas acreditem nisso. O buraco em bem mais em baixo e não é tão simplista assim.

Claro que existem problemas nos equipamentos, mas não suficientes para afirmar o que você disse: "viajar de avião no Brasil deixou de ser seguro". Você radicalizou mais do que a Veja. E como a indústria do turismo míngua?? Os dados disponíveis mostra justamente o contrário.

O seu post me pareceu mais uma opinião pré-concebida em relação ao governo do que uma crítica (construtiva ou não) a revista Veja.

Esta revista é uma feroz crítica deste governo. Quem é contra o governo Lula, deve gostar de ler a Veja... E seus leitores são aqueles típicos "spamers" que adoram enviar para todos os seus contatos emails "divertidos" fazendo críticas árduas ao Lula e sua gestão.

Se divertem com os textos ácidos desta revista, mas se esquecendo que boa parte das denúncias desta revista não foram provadas, na verdade, com o tempo, mostra-se que tais denúncias eram realmente falsas. Não me refiro ao governo Lula, falo no geral. E a mesma nunca se retrata. Será por quê??? rsrsrs

Continuo afirmando: a boca diz o que quer, não acredita que tem juízo.


Mui respeitosamente,

Orestes

Concordo 100%,


Juntam-se problemas distintos, e que sempre existiram, para fazer um quadro sensacionalista, mesmo a custa da realidade.

O problema dos controladores de vôo parece ter pouco haver com o problema maior. Que sem dúvida é o crescimento acima de 15% que o trafego aéreo vem tendo. E não existe como manter um nível de crescimento igual a este, com a mesma qualidade de serviços.

O mesmo vem ocorrendo com o trânsito em SP e do RJ, com as vendas de automóveis subindo 20% ao ano, não será possível evitar o caos no trânsito. As pessoas têm que se conscientizar, o transporte individual tem que abrir espaço para o público.

Os aeroportos de SP estão lotados de jatos particulares, não existe vazão para tal, e construir aeroportos distantes, não vai solucionar o problema.

A reportagem da VEJA é realismo fantástico, nada pior que criar fantasias sobre problemas reais.

[ ]´s

[helio]

Amigos
não sei se voces atuam na área de jornalismo, mas devem saber a diferença de uma denuncia e uma calúnia. A imprensa hoje sabe o valor que tem que pagar num processo por calúnia, e por incrível que pareça, da maioria das denuncias que a Veja publicou, a parte denunciada quase nunca conseguiu ganhar, pois as denuncias são fotografadas,e as conversas gravadas, quando não com anuencia assinada pelo depoente.
É muito bom frisar que nada tenho a ver com a Veja, não sou fã da revista, mas tal qual leio a veja leio a Época,Isto é, e assino um jornal(Estado de São Paulo). Reparem que na maioria das vezes o denunciado prefere esperar a poeira baixar a processar a mídia por calúnia.
Independente da tendencia politica de cada mídia,( se a Veja é anti governo, a Isto é é pro governo) a denuncia é muito séria, e se vcs acham que uma´revista que tem a maior circulação nacional pode sem mais sem menos se dar ao luxo de plantar denunciar notícias falsas ,ela pode inclusive ser processada por desestabilizar um governo.

Paulo Ricardo, eu trabalho no turismo, e sei o quanto este segmento foi prejudicado desde outubro do ano passado.Basta ver que a CVC, que é a maior operadora de turismo do Brasil teve uma queda de 32% nos pacotes aéreos domésticos no segundo trimestre em relação a 2006( principalmente se o destino for o nordeste).
Um outro sintoma também que o governo prejudica quem quer é que :
diariamente se noticia vôos atrasados saindo de SP, mas NENHUM VÔO DE CIAS INTERNACIONAIS. Por que as cias internacionais tem este privilegio e as nacionais não?É evidente que o governo brasileiro não quer que este problema afete outros países. Então não é o equipamento?, não é a neblina?, o que é então?

Se vcs acreditam ou não na Veja, é um problema de cada um, mas não admitirem que existam problemas graves no Cindacta é ser muito Polyana. Não quero rogar praga, mas do jeito que as coisas andam logo logo teremos mais um acidente grave .

Quanto ao modo simplista que voce(Paulo) diz sobre denuncias que estão sendo investigadas, voce sabe muito bem que a tramitação do processo de uma denuncia corre exclusivamente de acordo com os interesses do governo.Isto é, não adianta a Policia federal desbaratar uma quadrilha fraudadora, ou de nada adianta uma revista fazer uma denuncia, se o executivo,e judiciário conseguem trancar os processos, de tal maneira que com o tempo sejam esquecidos pelo povo.
A Infraero era apadrinhado pelo pessoal do Roberto Jefferson no primeiro governo Lula, não é preciso nem dizer as barbaridades lá acontecidas

Eu infelizmente dependo no meu trabalho do transporte aéreo, e sinceramente até sou compreensivo e paciente em atrasos de vôos, mas sou obrigado a admitir que não sinto segurança voar nos céus brasileiros.

Hélio

[PRick]

Amigos
não sei se voces atuam na área de jornalismo, mas devem saber a diferença de uma denuncia e uma calúnia. A imprensa hoje sabe o valor que tem que pagar num processo por calúnia, e por incrível que pareça, da maioria das denuncias que a Veja publicou, a parte denunciada quase nunca conseguiu ganhar, pois as denuncias são fotografadas,e as conversas gravadas, quando não com anuencia assinada pelo depoente.
É muito bom frisar que nada tenho a ver com a Veja, não sou fã da revista, mas tal qual leio a veja leio a Época,Isto é, e assino um jornal(Estado de São Paulo). Reparem que na maioria das vezes o denunciado prefere esperar a poeira baixar a processar a mídia por calúnia.
Independente da tendencia politica de cada mídia,( se a Veja é anti governo, a Isto é é pro governo) a denuncia é muito séria, e se vcs acham que uma´revista que tem a maior circulação nacional pode sem mais sem menos se dar ao luxo de plantar denunciar notícias falsas ,ela pode inclusive ser processada por desestabilizar um governo.

Paulo Ricardo, eu trabalho no turismo, e sei o quanto este segmento foi prejudicado desde outubro do ano passado.Basta ver que a CVC, que é a maior operadora de turismo do Brasil teve uma queda de 32% nos pacotes aéreos domésticos no segundo trimestre em relação a 2006( principalmente se o destino for o nordeste).
Um outro sintoma também que o governo prejudica quem quer é que :
diariamente se noticia vôos atrasados saindo de SP, mas NENHUM VÔO DE CIAS INTERNACIONAIS. Por que as cias internacionais tem este privilegio e as nacionais não?É evidente que o governo brasileiro não quer que este problema afete outros países. Então não é o equipamento?, não é a neblina?, o que é então?

Se vcs acreditam ou não na Veja, é um problema de cada um, mas não admitirem que existam problemas graves no Cindacta é ser muito Polyana. Não quero rogar praga, mas do jeito que as coisas andam logo logo teremos mais um acidente grave .

Quanto ao modo simplista que voce(Paulo) diz sobre denuncias que estão sendo investigadas, voce sabe muito bem que a tramitação do processo de uma denuncia corre exclusivamente de acordo com os interesses do governo.Isto é, não adianta a Policia federal desbaratar uma quadrilha fraudadora, ou de nada adianta uma revista fazer uma denuncia, se o executivo,e judiciário conseguem trancar os processos, de tal maneira que com o tempo sejam esquecidos pelo povo.
A Infraero era apadrinhado pelo pessoal do Roberto Jefferson no primeiro governo Lula, não é preciso nem dizer as barbaridades lá acontecidas

Eu infelizmente dependo no meu trabalho do transporte aéreo, e sinceramente até sou compreensivo e paciente em atrasos de vôos, mas sou obrigado a admitir que não sinto segurança voar nos céus brasileiros.

Hélio

Vou repetir de novo, a REVISTA VEJA é um panfleto de quinta categoria, recordista em processos judidiciais e de condenações também. Só o caso Ibsen Pinheiro já era motivo para fechar este panfleto, portanto, não acredito em nada que esta Revista publica, só o bando de seus colunistas, encabeçando pelo Sr. Diogo, nem jornalista esta figurinha é, já diz o que este panfleto faz e seus objetivos.

O problema no trafego aéreo é São Paulo, e como está sendo processado os vôos no Brasil, para poupar custos e diminuir o preço da passagem, se usa o mesmo avião para toda uma rota, sem ter o necessário substituto, assim, um problema climático em apenas um dos pontos de parada, atrasa uma série de vôos. Isto vai diminuir quando chegarem os aviões novos encomendados, mas aí o gargalo em São Paulo será outro, talvez por esta razão os vôos internacionais sofram menos. Da mesma forma não existem problemas nos vôos que não passam por São Paulo, e usam aeronaves que vão passar por SP.

O turismo e qualquer atividade que dependa de vôos aéreos será prejudicado, como qualquer atividade que dependa do trânsito em SP ou RJ está muito prejudicada. Para vc ter uma idéia tive que pedir demissão de meu último emprego pq ficava tanto tempo no trânsito que não consguia fazer mais nenhuma outra atividade. Está na hora de repensarmos a prioridade dada aos transportes individuais.

Não existe como aumentar muito a capacidade dos 02 principais aeroportos de SP, ou se restringe o vôo de aviões particulares, ou teremos que construir um terceiro grande aeroporto para atender a capital, agora me pergunto aonde? Não adianta fazer ele tão longe, que o deslocamento até ele enviabilize a operação. Isto tem que ser pensado e debatido de modo sério, não através de denuncismos baratos, sem provas, para vender panfletos. O trânsito das grandes cidades tb.

Sabe o que vou ter que fazer para poder estudar e trabalhar, escolherei meu novo emprego por sua localização, e não por sua qualidade ou pelo salário, caso contrário, fico 04 horas para me deslocar pela cidade, chegando atrasado em todos os lugares, e sem tempo para fazer mais nada.

[ ]´s

[orestespf]

Amigos
não sei se voces atuam na área de jornalismo, mas devem saber a diferença de uma denuncia e uma calúnia. A imprensa hoje sabe o valor que tem que pagar num processo por calúnia, e por incrível que pareça, da maioria das denuncias que a Veja publicou, a parte denunciada quase nunca conseguiu ganhar, pois as denuncias são fotografadas,e as conversas gravadas, quando não com anuencia assinada pelo depoente.
É muito bom frisar que nada tenho a ver com a Veja, não sou fã da revista, mas tal qual leio a veja leio a Época,Isto é, e assino um jornal(Estado de São Paulo). Reparem que na maioria das vezes o denunciado prefere esperar a poeira baixar a processar a mídia por calúnia.
Independente da tendencia politica de cada mídia,( se a Veja é anti governo, a Isto é é pro governo) a denuncia é muito séria, e se vcs acham que uma´revista que tem a maior circulação nacional pode sem mais sem menos se dar ao luxo de plantar denunciar notícias falsas ,ela pode inclusive ser processada por desestabilizar um governo.

Paulo Ricardo, eu trabalho no turismo, e sei o quanto este segmento foi prejudicado desde outubro do ano passado.Basta ver que a CVC, que é a maior operadora de turismo do Brasil teve uma queda de 32% nos pacotes aéreos domésticos no segundo trimestre em relação a 2006( principalmente se o destino for o nordeste).
Um outro sintoma também que o governo prejudica quem quer é que :
diariamente se noticia vôos atrasados saindo de SP, mas NENHUM VÔO DE CIAS INTERNACIONAIS. Por que as cias internacionais tem este privilegio e as nacionais não?É evidente que o governo brasileiro não quer que este problema afete outros países. Então não é o equipamento?, não é a neblina?, o que é então?

Se vcs acreditam ou não na Veja, é um problema de cada um, mas não admitirem que existam problemas graves no Cindacta é ser muito Polyana. Não quero rogar praga, mas do jeito que as coisas andam logo logo teremos mais um acidente grave .

Quanto ao modo simplista que voce(Paulo) diz sobre denuncias que estão sendo investigadas, voce sabe muito bem que a tramitação do processo de uma denuncia corre exclusivamente de acordo com os interesses do governo.Isto é, não adianta a Policia federal desbaratar uma quadrilha fraudadora, ou de nada adianta uma revista fazer uma denuncia, se o executivo,e judiciário conseguem trancar os processos, de tal maneira que com o tempo sejam esquecidos pelo povo.
A Infraero era apadrinhado pelo pessoal do Roberto Jefferson no primeiro governo Lula, não é preciso nem dizer as barbaridades lá acontecidas

Eu infelizmente dependo no meu trabalho do transporte aéreo, e sinceramente até sou compreensivo e paciente em atrasos de vôos, mas sou obrigado a admitir que não sinto segurança voar nos céus brasileiros.

Hélio

Olá Hélio,

não seria Orestes no lugar de Paulo Henrique?? rsrs

Com todo o respeito que tenho pela opinião do colega, mas continuo discordando em grau, número e gênero.

Não existe simplismo quando disse que as denúncias são apuradas, são fatos e tenho acesso a eles. Lembro que estas coisas são públicas, é só buscar as informações nos meios adequados.

Quanto ao fato do colega se sentir inseguro em voar nos céus brasileiros, digo que isso é pessoal. Não consigo acreditar que o nobre amigo se deixou influenciar pelas notícias da mídia. O sistema de controle de vôos do Brasil continua sendo um dos mais seguros do mundo. Acho que o colega se deixou levar pelas várias notícias na mídia.

Aliás, muitas pessoas pensam assim, porém influenciadas. A mídia não pára de dar notícias equivocadas e alarmistas. O lado bom é a denúncia. Problemas existem e não são poucos, precisam ser denunciados e investigados.

Quantos aos demais comentários, reitero, são todos anti-Lula. Nada de mais, cada um tem sua preferência e neste caso, respeito a todos. Cabe lembrar que isto não muda o quadro.


Cordialmente,

Orestes


PS: caso o colega prefira discutir o tema em outro tópico ou MP, sinta-se a vontade. Sugiro isto para não desvirtuarmos o tópico.

[orestespf]

Amigos
não sei se voces atuam na área de jornalismo, mas devem saber a diferença de uma denuncia e uma calúnia. A imprensa hoje sabe o valor que tem que pagar num processo por calúnia, e por incrível que pareça, da maioria das denuncias que a Veja publicou, a parte denunciada quase nunca conseguiu ganhar, pois as denuncias são fotografadas,e as conversas gravadas, quando não com anuencia assinada pelo depoente.
É muito bom frisar que nada tenho a ver com a Veja, não sou fã da revista, mas tal qual leio a veja leio a Época,Isto é, e assino um jornal(Estado de São Paulo). Reparem que na maioria das vezes o denunciado prefere esperar a poeira baixar a processar a mídia por calúnia.
Independente da tendencia politica de cada mídia,( se a Veja é anti governo, a Isto é é pro governo) a denuncia é muito séria, e se vcs acham que uma´revista que tem a maior circulação nacional pode sem mais sem menos se dar ao luxo de plantar denunciar notícias falsas ,ela pode inclusive ser processada por desestabilizar um governo.

Paulo Ricardo, eu trabalho no turismo, e sei o quanto este segmento foi prejudicado desde outubro do ano passado.Basta ver que a CVC, que é a maior operadora de turismo do Brasil teve uma queda de 32% nos pacotes aéreos domésticos no segundo trimestre em relação a 2006( principalmente se o destino for o nordeste).
Um outro sintoma também que o governo prejudica quem quer é que :
diariamente se noticia vôos atrasados saindo de SP, mas NENHUM VÔO DE CIAS INTERNACIONAIS. Por que as cias internacionais tem este privilegio e as nacionais não?É evidente que o governo brasileiro não quer que este problema afete outros países. Então não é o equipamento?, não é a neblina?, o que é então?

Se vcs acreditam ou não na Veja, é um problema de cada um, mas não admitirem que existam problemas graves no Cindacta é ser muito Polyana. Não quero rogar praga, mas do jeito que as coisas andam logo logo teremos mais um acidente grave .

Quanto ao modo simplista que voce(Paulo) diz sobre denuncias que estão sendo investigadas, voce sabe muito bem que a tramitação do processo de uma denuncia corre exclusivamente de acordo com os interesses do governo.Isto é, não adianta a Policia federal desbaratar uma quadrilha fraudadora, ou de nada adianta uma revista fazer uma denuncia, se o executivo,e judiciário conseguem trancar os processos, de tal maneira que com o tempo sejam esquecidos pelo povo.
A Infraero era apadrinhado pelo pessoal do Roberto Jefferson no primeiro governo Lula, não é preciso nem dizer as barbaridades lá acontecidas

Eu infelizmente dependo no meu trabalho do transporte aéreo, e sinceramente até sou compreensivo e paciente em atrasos de vôos, mas sou obrigado a admitir que não sinto segurança voar nos céus brasileiros.

Hélio

Vou repetir de novo, a REVISTA VEJA é um panfleto de quinta categoria, recordista em processos judidiciais e de condenações também. Só o caso Ibsen Pinheiro já era motivo para fechar este panfleto, portanto, não acredito em nada que esta Revista publica, só o bando de seus colunistas, encabeçando pelo Sr. Diogo, nem jornalista esta figurinha é, já diz o que este panfleto faz e seus objetivos.

O problema no trafego aéreo é São Paulo, e como está sendo processado os vôos no Brasil, para poupar custos e diminuir o preço da passagem, se usa o mesmo avião para toda uma rota, sem ter o necessário substituto, assim, um problema climático em apenas um dos pontos de parada, atrasa uma série de vôos. Isto vai diminuir quando chegarem os aviões novos encomendados, mas aí o gargalo em São Paulo será outro, talvez por esta razão os vôos internacionais sofram menos. Da mesma forma não existem problemas nos vôos que não passam por São Paulo, e usam aeronaves que vão passar por SP.

O turismo e qualquer atividade que dependa de vôos aéreos será prejudicado, como qualquer atividade que dependa do trânsito em SP ou RJ está muito prejudicada. Para vc ter uma idéia tive que pedir demissão de meu último emprego pq ficava tanto tempo no trânsito que não consguia fazer mais nenhuma outra atividade. Está na hora de repensarmos a prioridade dada aos transportes individuais.

Não existe como aumentar muito a capacidade dos 02 principais aeroportos de SP, ou se restringe o vôo de aviões particulares, ou teremos que construir um terceiro grande aeroporto para atender a capital, agora me pergunto aonde? Não adianta fazer ele tão longe, que o deslocamento até ele enviabilize a operação. Isto tem que ser pensado e debatido de modo sério, não através de denuncismos baratos, sem provas, para vender panfletos. O trânsito das grandes cidades tb.

Sabe o que vou ter que fazer para poder estudar e trabalhar, escolherei meu novo emprego por sua localização, e não por sua qualidade ou pelo salário, caso contrário, fico 04 horas para me deslocar pela cidade, chegando atrasado em todos os lugares, e sem tempo para fazer mais nada.

[ ]´s

X2

[A-29]

Vou repetir de novo, a REVISTA VEJA é um panfleto de quinta categoria, recordista em processos judidiciais e de condenações também

Amigos Orestes e Prick,

Incorrer nesse tipo de comentário, por assim dizer, "tendencioso", é ter atitude tão viciada quanto o objeto do comentário em si.

Nada como a filosofia aristotélica:" A virtude está no meio termo", traduzida por alguns como "A verdade está no meior termo".

abraço
Fabiano

[orestespf]

Vou repetir de novo, a REVISTA VEJA é um panfleto de quinta categoria, recordista em processos judidiciais e de condenações também

Amigos Orestes e Prick,

Incorrer nesse tipo de comentário, por assim dizer, "tendencioso", é ter atitude tão viciada quanto o objeto do comentário em si.

Nada como a filosofia aristotélica:" A virtude está no meio termo", traduzida por alguns como "A verdade está no meior termo".

abraço
Fabiano

Olá Fabiano,

peço desculpas por discordar. Este papo de que a "verdade está no meio termo" é conversa de quem fica em cima do muro. Tenho opinião formada, colhida em diversas fontes e não apenas do lado que me interessa.

Em matemática (mais especificamente, topologia), diz-se que um ponto é de fronteira quando, dado um ponto, é possível colocar uma vizinhança que contenha pontos do conjunto e de seu complementar. Ou seja, em um ponto de fronteira é possível colocar um conjunto em torno dele (ponto) tal que este conjunto contenha pontos do "lado de dentro" e do "lado de fora" de um dado conjunto.

O ponto de fronteira é um "meio termo", não está nem de um lado e nem do outro. Ou seja, um ponto de fronteira é um típico "vaselina", um ponto com suas características, mas sem "personalidade".

Em relação à revista Veja, não me traduzo com um ponto de fronteira, tenho lado e bem definido, pertenço ao complementar desta mediocre revista. O pior é que nem com seus erros consegue se aprender, uma lástima mesmo, uma coisa menor no cenário jornalístico. Mas democracia é assim mesmo, temos que conviver com a boa imprensa e também com a imprensa ruim, cada um escolhe o que deseja ler.

Forte abraço,

Orestes


PS: não se preocupe com esta minha divergência, podemos dizer que é apenas um ponto fora da curva.

[Marino]

Resposta da FAB:

RESPOSTA DO CECOMSAER ENVIADA À REVISTA VEJA

Sobre a matéria "UM BURACO NEGRO CHAMADO SIVAM", publicada na revista Veja (nº 28, de 18 de julho de 2007), o Comando da Aeronáutica repudia veementemente a forma como ela foi colocada, julgando imprescindível esclarecer alguns relatos apresentados, com informações equivocadas, e que denotam desconhecimento do jornalista a respeito do funcionamento e da concepção do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).

O Comando da Aeronáutica reafirma que, no tocante à circulação aérea geral, o espaço aéreo brasileiro possui uma cobertura radar efetiva, plena, no nível da aviação comercial, ou seja, acima de 29.000 pés de altitude. No entanto, a reportagem confunde a função de controle de espaço aéreo com a de defesa aérea, fazendo ilações indevidas a respeito da capacidade de a FAB prover uma proteção adequada de nosso espaço aéreo.

Radares fixos não têm como função principal a deteção de alvos a baixa altura, eles existem para a coordenação dos chamados “tráfegos cooperativos” em apoio à atividade de controle de espaço aéreo.

Além disso, em nenhum momento, os Esquadrões de Super-Tucanos (A-29) foram transferidos de suas bases para o Estado de Goiás. Na verdade, essas aeronaves voam na Amazônia e operam, quando em missão de combate a aeronaves ilícitas, em coordenação com aeronaves radar R-99A, da Força Aérea Brasileira, e com radares móveis aerotransportáveis, ampliando significativamente a capacidade de manutenção de nossa soberania.

Vale ressaltar que o jornalista não tem acesso ao número de acionamentos realizados pelas aeronaves de alerta naquela região e, por isso, erra grosseiramente ao afirmar que não acontecem interceptações naquela região.

Quando se reporta à insegurança causada por eventuais falhas na deteção radar, o jornalista demonstra desconhecer que o controle do tráfego aéreo é realizado precipuamente por meio de comunicações VHF e que qualquer inoperância de um equipamento radar repercute na quantidade de aeronaves controladas, em determinado espaço e tempo, e não na segurança delas.

Além disso, a matéria relata uma possível colisão indicada pela console de controle de vôos, quando na verdade as aeronaves voavam em altitudes distintas, sem qualquer possibilidade de choque entre elas.

Uma foto apresentada como indicativo de problemas no sistema, nada mais é do que o retrato de um agrupamento de setores de controle, o que é uma característica do sistema e não uma falha, como afirma o jornalista.

Dessa forma, a reportagem nada mais é do que um arrazoado de críticas, provavelmente advindas de pessoas insatisfeitas com as medidas eficientes que a FAB tem adotado para o controle do espaço aéreo brasileiro e, dentre outros equívocos, que misturam atribuições do CINDACTA IV (originado do SIVAM) com as do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM).

Lamentavelmente, a matéria em nada contribui para um eventual aperfeiçoamento do sistema, tampouco serve para o devido esclarecimento ao público, uma vez que é fraco seu embasamento técnico, o que presta desinformação e gera, maldosamente, dúvidas infundadas aos leitores de tão importante Revista.

Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

[A-29]

Hehehehe,

Só mesmo um matemático para confundir "meio-termo" com "em cima do muro"

Adorei essa!!!

Mas achei interessante sua colocação sobre a Veja ser da imprensa ruim. Qual seria, só por curiosidade, a boa imprensa dentre as revistas de circulação nacional?

abraço
Fabiano

[helio]

PRick
se a Veja fosse o panfleto de quinta categoria como vc diz, esta revista não seria a revista de maior tiragem do Brasil, e nem teria o custo mais alto por cm2 para veícular nela.
Para se fazer qquer matéria hoje, não basta querer ser tendencioso conforme o editor chefe quer. Tem que estar fundamentado em fatos.Se escrever uma besteira, está sujeito a ser processado e ter que pagar uma indenização alta. temos casos ainda mais graves que o de Ibsen Pinheiro, alguem se lembra do caso da Escola Base?
Pois é , não é so a Veja, mas sim todas as mídias tem que pensar mil vezes antes de publicar uma denuncia. É por isto que acredito que esta denuncia atual está até bem fundamentada , e estou esperando ansiosamente a réplica da FAB pelo Cecomsaer.

Quanto aos atrasos em forma de cascata dos aviões é culpa da ANAC que cede ao lobby das cias Aéreas, cedendo malhas malucas. Ao contrário do que vc afirmou, vôos com ponto inicial inicial em SP tem atrazado, ao contrário do que acontece com vôos internacionais e também (esqueci de informar) vôos charters., Esta modalidade também está sendo alvo de sindicancia.

Quanto às apurações a velocidade de um cágado tetraplégico, não é privilégio somente do governo Lula, mas sim tbem durante o governno FHC. É só ter os juizes do supremo ao lado do governo, e aí haja gaveta.
portanto posso afirmar que nada tenho contra o governo Lula e sim pela postura governamental no geral.
E por que acontece isto? Ora, porque eles tem o rabo preso, não é todo dia que aparece um porra louca como Roberto Jefferson que ao se ver acuado disparou a sua vulcan.

Quanto ao problema do transito em SP, concordo plenamente que é caótica e tal qual voce moro em SP, e lamento muito que tenha sido obrigado a mudar de emprego por isto. Eu por exemplo faço a minha parte indo trabalhar de transporte coletivo 2 vezes por semana, mas o problema de SP é que TODOS querem decolar ou pousar de Congonhas, e sinceramente não há mais espaço para tanto.
Um sintoma de que existem võos demais( ao contrário do que as Cias Aéreas dizem) são os frequentes descontos concedidos em Vôos. Eu por exemplo voei de TAM há 15 dias de Natal a Congonhas(com escala no Galeão) por apenas R$260,00 (U$130,00), e mesmo assim o avião estava com 70% de ocupação.
concluindo : a questão dos aeroportos é a bola da vez nos problemas brasileiros. Experimente verificar quantos turistas estrangeiros se sentiram desestimulados em vir pro Brasil por causa deste problema. Não tenho numeros estatisticos, mas no hotel aonde trabalho tive pelo menos o cancelamento de duas dezenas de grupos de estrangeiros que preferiram ir para a Argentina do que vir para o Brasil(são chineses e japoneses). Veja por exemplo os jogos Pan Americanos e a ocupação dos hotéis do Rio. Eles inicialmente estavam vendendo pacotes tal como no Reveillon, hoje se consegue diarias simples a preços promocionais , pois a maioria cancelou temendo ter que ficar horas e horas no aeroporto.

Sinceramente, nunca temi voar em aviões no Brasil, até há pouco, quando ví que nossos aeroportos operam precáriamente( não basta ser lindo e maravilhoso se o equipamento é obsoleto ou não funciona) e podem ocorrer erros grosseiros como o do acidente da GOL, pois os recursos humanos lá alocados não são suficientes.

Em qualquer empresa privada, tais tipos de ocorrencia são raros, pois existe uma coisa chamada PLANEJAMENTO, que deixou de existir no nosso governo.

Hélio

[Marino]

Hélio, a resposta já foi dada.

Resposta da FAB:

RESPOSTA DO CECOMSAER ENVIADA À REVISTA VEJA

Sobre a matéria "UM BURACO NEGRO CHAMADO SIVAM", publicada na revista Veja (nº 28, de 18 de julho de 2007), o Comando da Aeronáutica repudia veementemente a forma como ela foi colocada, julgando imprescindível esclarecer alguns relatos apresentados, com informações equivocadas, e que denotam desconhecimento do jornalista a respeito do funcionamento e da concepção do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).

O Comando da Aeronáutica reafirma que, no tocante à circulação aérea geral, o espaço aéreo brasileiro possui uma cobertura radar efetiva, plena, no nível da aviação comercial, ou seja, acima de 29.000 pés de altitude. No entanto, a reportagem confunde a função de controle de espaço aéreo com a de defesa aérea, fazendo ilações indevidas a respeito da capacidade de a FAB prover uma proteção adequada de nosso espaço aéreo.

Radares fixos não têm como função principal a deteção de alvos a baixa altura, eles existem para a coordenação dos chamados “tráfegos cooperativos” em apoio à atividade de controle de espaço aéreo.

Além disso, em nenhum momento, os Esquadrões de Super-Tucanos (A-29) foram transferidos de suas bases para o Estado de Goiás. Na verdade, essas aeronaves voam na Amazônia e operam, quando em missão de combate a aeronaves ilícitas, em coordenação com aeronaves radar R-99A, da Força Aérea Brasileira, e com radares móveis aerotransportáveis, ampliando significativamente a capacidade de manutenção de nossa soberania.

Vale ressaltar que o jornalista não tem acesso ao número de acionamentos realizados pelas aeronaves de alerta naquela região e, por isso, erra grosseiramente ao afirmar que não acontecem interceptações naquela região.

Quando se reporta à insegurança causada por eventuais falhas na deteção radar, o jornalista demonstra desconhecer que o controle do tráfego aéreo é realizado precipuamente por meio de comunicações VHF e que qualquer inoperância de um equipamento radar repercute na quantidade de aeronaves controladas, em determinado espaço e tempo, e não na segurança delas.

Além disso, a matéria relata uma possível colisão indicada pela console de controle de vôos, quando na verdade as aeronaves voavam em altitudes distintas, sem qualquer possibilidade de choque entre elas.

Uma foto apresentada como indicativo de problemas no sistema, nada mais é do que o retrato de um agrupamento de setores de controle, o que é uma característica do sistema e não uma falha, como afirma o jornalista.

Dessa forma, a reportagem nada mais é do que um arrazoado de críticas, provavelmente advindas de pessoas insatisfeitas com as medidas eficientes que a FAB tem adotado para o controle do espaço aéreo brasileiro e, dentre outros equívocos, que misturam atribuições do CINDACTA IV (originado do SIVAM) com as do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM).

Lamentavelmente, a matéria em nada contribui para um eventual aperfeiçoamento do sistema, tampouco serve para o devido esclarecimento ao público, uma vez que é fraco seu embasamento técnico, o que presta desinformação e gera, maldosamente, dúvidas infundadas aos leitores de tão importante Revista.

Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

[orestespf]

Hélio, a resposta já foi dada.

Resposta da FAB:

RESPOSTA DO CECOMSAER ENVIADA À REVISTA VEJA

Sobre a matéria "UM BURACO NEGRO CHAMADO SIVAM", publicada na revista Veja (nº 28, de 18 de julho de 2007), o Comando da Aeronáutica repudia veementemente a forma como ela foi colocada, julgando imprescindível esclarecer alguns relatos apresentados, com informações equivocadas, e que denotam desconhecimento do jornalista a respeito do funcionamento e da concepção do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).

O Comando da Aeronáutica reafirma que, no tocante à circulação aérea geral, o espaço aéreo brasileiro possui uma cobertura radar efetiva, plena, no nível da aviação comercial, ou seja, acima de 29.000 pés de altitude. No entanto, a reportagem confunde a função de controle de espaço aéreo com a de defesa aérea, fazendo ilações indevidas a respeito da capacidade de a FAB prover uma proteção adequada de nosso espaço aéreo.

Radares fixos não têm como função principal a deteção de alvos a baixa altura, eles existem para a coordenação dos chamados “tráfegos cooperativos” em apoio à atividade de controle de espaço aéreo.

Além disso, em nenhum momento, os Esquadrões de Super-Tucanos (A-29) foram transferidos de suas bases para o Estado de Goiás. Na verdade, essas aeronaves voam na Amazônia e operam, quando em missão de combate a aeronaves ilícitas, em coordenação com aeronaves radar R-99A, da Força Aérea Brasileira, e com radares móveis aerotransportáveis, ampliando significativamente a capacidade de manutenção de nossa soberania.

Vale ressaltar que o jornalista não tem acesso ao número de acionamentos realizados pelas aeronaves de alerta naquela região e, por isso, erra grosseiramente ao afirmar que não acontecem interceptações naquela região.

Quando se reporta à insegurança causada por eventuais falhas na deteção radar, o jornalista demonstra desconhecer que o controle do tráfego aéreo é realizado precipuamente por meio de comunicações VHF e que qualquer inoperância de um equipamento radar repercute na quantidade de aeronaves controladas, em determinado espaço e tempo, e não na segurança delas.

Além disso, a matéria relata uma possível colisão indicada pela console de controle de vôos, quando na verdade as aeronaves voavam em altitudes distintas, sem qualquer possibilidade de choque entre elas.

Uma foto apresentada como indicativo de problemas no sistema, nada mais é do que o retrato de um agrupamento de setores de controle, o que é uma característica do sistema e não uma falha, como afirma o jornalista.

Dessa forma, a reportagem nada mais é do que um arrazoado de críticas, provavelmente advindas de pessoas insatisfeitas com as medidas eficientes que a FAB tem adotado para o controle do espaço aéreo brasileiro e, dentre outros equívocos, que misturam atribuições do CINDACTA IV (originado do SIVAM) com as do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM).

Lamentavelmente, a matéria em nada contribui para um eventual aperfeiçoamento do sistema, tampouco serve para o devido esclarecimento ao público, uma vez que é fraco seu embasamento técnico, o que presta desinformação e gera, maldosamente, dúvidas infundadas aos leitores de tão importante Revista.

Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Resposta perfeita e com duras críticas ao jornalista (e indiretamente à revista que o contratou).

O último parágrafo é excepcional, escancaradamente chama a revista Veja de mediocre, mesmo a chamando ironicamente de Revista importante.


Sds,

Orestes

[orestespf]

Hehehehe,

Só mesmo um matemático para confundir "meio-termo" com "em cima do muro"

Adorei essa!!!

Mas achei interessante sua colocação sobre a Veja ser da imprensa ruim. Qual seria, só por curiosidade, a boa imprensa dentre as revistas de circulação nacional?

abraço
Fabiano

Olá Fabiano,

não confundi "meio-termo" com "em cima do muro", dei uma definição matemática a terminologia... rsrsrs É rigosamente a mesma coisa.

Você me pergunta sobre um exemplo de boa imprensa no Brasil. Respondo: não existe. Existem revistas que hora acertam, hora erram. Normal e aceitável.

Na dúvida, não leio mais nenhuma delas. Já li muito e já formei minha opinião sobre elas. Hoje em dia só leio revistas técnicas, escrito por especialistas.

Leio alguns jornais, apenas para saber a notícia, mas não como fonte de informação. Notícia é diferente de informação. Informação é o fato em si, já a notícia pode ou não levar a informação, depende da abordagem.

Apenas leio revistas, jornais e Internet para saber a abordagem dos fatos e não para "saber" as coisas. O importante é ter opinião formada sobre tudo e não se balizar na opinião de jornalistas, revistas, jornais, tv, etc. Todos tem alguma tendência (em geral, não boas).


Abraços,

Orestes