F-16I (BR?)
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Bem,
Sempre fui a favor da tentativa de construção local do F-X no Brasil. Se isto não fosse, pelo menos a transferência de tecnologia, o pacote de armas BR ou de fornecimento livre.
Se a proposta atual dos F-16 cumprem as exigências acima, pode ser adotada, no entanto, no requisito aeronave, o F-16 deixa a desejar como caça de superioridade aérea e no futuro próximo como caça de primeira linha. Era a opção low, nunca a única opção.
Não acho sentido vincular a compra do F-X com o problema de demanda de transporte aéreo. O problema não é, nem nunca fui do sistema de controle aéreo, mas de pessoal de um lado, e a incapacidade das CIAS aéreas atenderem a demanda de crescimento do setor. O mesmo ocorre com a infra-estrutura dos aeroportos.
Que papo de bandeira retirada na última hora é este?
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Sempre fui a favor da tentativa de construção local do F-X no Brasil. Se isto não fosse, pelo menos a transferência de tecnologia, o pacote de armas BR ou de fornecimento livre.
Se a proposta atual dos F-16 cumprem as exigências acima, pode ser adotada, no entanto, no requisito aeronave, o F-16 deixa a desejar como caça de superioridade aérea e no futuro próximo como caça de primeira linha. Era a opção low, nunca a única opção.
Não acho sentido vincular a compra do F-X com o problema de demanda de transporte aéreo. O problema não é, nem nunca fui do sistema de controle aéreo, mas de pessoal de um lado, e a incapacidade das CIAS aéreas atenderem a demanda de crescimento do setor. O mesmo ocorre com a infra-estrutura dos aeroportos.
Que papo de bandeira retirada na última hora é este?
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- Luís Henrique
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Bolovo escreveu:Fica 20 anos com um vetor moderno e updated com o resto do mundo (pô, é a Espinha Dorsal das FAs dos EUA, Israel, Cingapura, Emirados Árabes, Grécia, etc, e ainda estão recebendo novos), isso nos deixaria criar doutrina com armamentos modernos e aquela coisa toda, daí certo tempo depois começaríamos a substituir os F-5M que ficarão ainda na força pelos F-16 que compraremos, e passamos os F-16 da força hi para low e escolhemos um novo vetor para ser a ponta de linha da FAB (suponho o F-35). Pode parecer viagem, mas foi a primeira impressão que tive. Uma reaproximação Brasil-EUA.
É um vetor no final de sua vida, talvez venham os últimos produzidos. A espinha dorsal dos EUA e Israel é ainda é o F-15.
Quando chegam, 2010? Se for não é lá tanta vantagem.
Ponte para o F-35? SONHEM.
Medíocre, faltou voar mais longe e mais alto mais uma vez.
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Alberto -
- Wolfgang
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projeto escreveu:Bolovo escreveu:Fica 20 anos com um vetor moderno e updated com o resto do mundo (pô, é a Espinha Dorsal das FAs dos EUA, Israel, Cingapura, Emirados Árabes, Grécia, etc, e ainda estão recebendo novos), isso nos deixaria criar doutrina com armamentos modernos e aquela coisa toda, daí certo tempo depois começaríamos a substituir os F-5M que ficarão ainda na força pelos F-16 que compraremos, e passamos os F-16 da força hi para low e escolhemos um novo vetor para ser a ponta de linha da FAB (suponho o F-35). Pode parecer viagem, mas foi a primeira impressão que tive. Uma reaproximação Brasil-EUA.
É um vetor no final de sua vida, talvez venham os últimos produzidos. A espinha dorsal dos EUA e Israel é ainda é o F-15.
Quando chegam, 2010? Se for não é lá tanta vantagem.
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Projeto, espinha dorsal é o caça que existe em abundância, para se ter em maior número, é o sustentáculo de uma Força Aérea. Os F-15 existem em número bem menor do que existem F-16.
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Vejo a indignação dos colegas do DB. Muitos argumentos válido e coerentes. Mas eu continuo com algumas dúvidas:
1) Somente culpa dos governos que tivemos?
2) Será que a FAB nunca desejou o F-16 mesmo? Não foi uma espécie de "pressão" para tê-lo?
3) O F-16 é opção ou falta de opção para a FAB?
4) Será que os únicos enganados fomos nós, os entusiastas?
Muitas são as dúvidas... Mas só o tempo dirá se a FAB fez ou não uma boa escolha.
Sds,
Orestes
1) Somente culpa dos governos que tivemos?
2) Será que a FAB nunca desejou o F-16 mesmo? Não foi uma espécie de "pressão" para tê-lo?
3) O F-16 é opção ou falta de opção para a FAB?
4) Será que os únicos enganados fomos nós, os entusiastas?
Muitas são as dúvidas... Mas só o tempo dirá se a FAB fez ou não uma boa escolha.
Sds,
Orestes
- Wolfgang
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orestespf escreveu:Vejo a indignação dos colegas do DB. Muitos argumentos válido e coerentes. Mas eu continuo com algumas dúvidas:
1) Somente culpa dos governos que tivemos?
FAB/Governo
2) Será que a FAB nunca desejou o F-16 mesmo? Não foi uma espécie de "pressão" para tê-lo?
Governo para FAB: engole que o buraco é mais embaixo - frase erótica, não?
3) O F-16 é opção ou falta de opção para a FAB?
Falta de opção? Só a economia impõe opções hoje.
4) Será que os únicos enganados fomos nós, os entusiastas?
Talvez. Mas quem disse que o que desejamos é o melhor para a FAB? Uma coisa que venho aprendendo no DB é que comprar um caça é mais do que um simples negócio jurídico.
Muitas são as dúvidas... Mas só o tempo dirá se a FAB fez ou não uma boa escolha.
Sds,
Orestes
Editado pela última vez por Wolfgang em Ter Jul 03, 2007 10:04 pm, em um total de 1 vez.
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Wolfgang escreveu:projeto escreveu:Bolovo escreveu:Fica 20 anos com um vetor moderno e updated com o resto do mundo (pô, é a Espinha Dorsal das FAs dos EUA, Israel, Cingapura, Emirados Árabes, Grécia, etc, e ainda estão recebendo novos), isso nos deixaria criar doutrina com armamentos modernos e aquela coisa toda, daí certo tempo depois começaríamos a substituir os F-5M que ficarão ainda na força pelos F-16 que compraremos, e passamos os F-16 da força hi para low e escolhemos um novo vetor para ser a ponta de linha da FAB (suponho o F-35). Pode parecer viagem, mas foi a primeira impressão que tive. Uma reaproximação Brasil-EUA.
É um vetor no final de sua vida, talvez venham os últimos produzidos. A espinha dorsal dos EUA e Israel é ainda é o F-15.
Quando chegam, 2010? Se for não é lá tanta vantagem.
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Projeto, espinha dorsal é o caça que existe em abundância, para se ter em maior número, é o sustentáculo de uma Força Aérea. Os F-15 existem em número bem menor do que existem F-16.
Wolfgang, sem dúvida que nesse ponto de vista (quesito quantidade) formam a espinha dorsal e talvez eu tenha sido infeliz na contestação. Mas as FFAA que mencionei ainda mantêm o F-15 como o seu PRINCIPAL avião de superioridade aérea.
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Editado pela última vez por AlbertoRJ em Ter Jul 03, 2007 10:09 pm, em um total de 1 vez.
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projeto escreveu:Wolfgang escreveu:projeto escreveu:Bolovo escreveu:Fica 20 anos com um vetor moderno e updated com o resto do mundo (pô, é a Espinha Dorsal das FAs dos EUA, Israel, Cingapura, Emirados Árabes, Grécia, etc, e ainda estão recebendo novos), isso nos deixaria criar doutrina com armamentos modernos e aquela coisa toda, daí certo tempo depois começaríamos a substituir os F-5M que ficarão ainda na força pelos F-16 que compraremos, e passamos os F-16 da força hi para low e escolhemos um novo vetor para ser a ponta de linha da FAB (suponho o F-35). Pode parecer viagem, mas foi a primeira impressão que tive. Uma reaproximação Brasil-EUA.
É um vetor no final de sua vida, talvez venham os últimos produzidos. A espinha dorsal dos EUA e Israel é ainda é o F-15.
Quando chegam, 2010? Se for não é lá tanta vantagem.
Ponte para o F-35? SONHEM.
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Projeto, espinha dorsal é o caça que existe em abundância, para se ter em maior número, é o sustentáculo de uma Força Aérea. Os F-15 existem em número bem menor do que existem F-16.
Wolfgang, sem dúvida que nesse ponto de vista (quesito quantidade) formam a espinha dorsal e talvez eu tenha sido infeliz na contestação. Mas as FFAA que mencionei ainda mantém o F-15 como o seu PRINCIPAL avião de superioridade aérea.
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Beleza, projeto. O busílis é que tenho a impressão que viajamos em querer operar bi-turbina, enquanto modernizamos F-5 e A-1.
Abs
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Wolfgang escreveu:projeto escreveu:Wolfgang escreveu:projeto escreveu:Bolovo escreveu:Fica 20 anos com um vetor moderno e updated com o resto do mundo (pô, é a Espinha Dorsal das FAs dos EUA, Israel, Cingapura, Emirados Árabes, Grécia, etc, e ainda estão recebendo novos), isso nos deixaria criar doutrina com armamentos modernos e aquela coisa toda, daí certo tempo depois começaríamos a substituir os F-5M que ficarão ainda na força pelos F-16 que compraremos, e passamos os F-16 da força hi para low e escolhemos um novo vetor para ser a ponta de linha da FAB (suponho o F-35). Pode parecer viagem, mas foi a primeira impressão que tive. Uma reaproximação Brasil-EUA.
É um vetor no final de sua vida, talvez venham os últimos produzidos. A espinha dorsal dos EUA e Israel é ainda é o F-15.
Quando chegam, 2010? Se for não é lá tanta vantagem.
Ponte para o F-35? SONHEM.
Medíocre, faltou voar mais longe e mais alto mais uma vez.
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Projeto, espinha dorsal é o caça que existe em abundância, para se ter em maior número, é o sustentáculo de uma Força Aérea. Os F-15 existem em número bem menor do que existem F-16.
Wolfgang, sem dúvida que nesse ponto de vista (quesito quantidade) formam a espinha dorsal e talvez eu tenha sido infeliz na contestação. Mas as FFAA que mencionei ainda mantém o F-15 como o seu PRINCIPAL avião de superioridade aérea.
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Beleza, projeto. O busílis é que tenho a impressão que viajamos em querer operar bi-turbina, enquanto modernizamos F-5 e A-1.
Abs
A oportunidade foi perdida...
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Alberto -
Algumas considerações:
1- Sempre achei que o F-16 fosse caça-bombardeiro. Se o objetivo é contrapor os Su venezuelanos, então o plano é atacá-los no chão, certo?
2- Se vamos comprar F-16 agora, então porque raios não compramos os F-16 MLU no lugar dos M-2000?
3- Se pensamos na substituição de F-5 e AMX a partir de 2015, o substituto necessariamente será um caça diferente do F-16, pois ele terá saído de linha e os usados disponíveis serão muito, mas muito velhos.
4- Quem vai operar esses caças, se vierem?
5- Por mais rápidas que sejam as entregas, eu duvido que sejam antes de 18 meses, na verdade 24 para ser realista. Somando mais uns 12 meses para o esquadrão (seja lá qual for) ser realmente declarado operacional, isso já dá três anos. Ué, a compra não era super emergencial?
6-Aquela história de padronização, dificuldades logísticas, foi parar aonde mesmo?
7- Temos um bom exemplo aqui mesmo no Brasil sobre a operação de aviões no ápice de seu desenvolvimento, na verdade os últimos a saírem da linha de montagem... os A-4 da MB.
Só para os colegas conhecerem minha posição, eu era absolutamente favorável à compra dos MLU, mas a princípio sou contra a compra de F-16 novos.
1- Sempre achei que o F-16 fosse caça-bombardeiro. Se o objetivo é contrapor os Su venezuelanos, então o plano é atacá-los no chão, certo?
2- Se vamos comprar F-16 agora, então porque raios não compramos os F-16 MLU no lugar dos M-2000?
3- Se pensamos na substituição de F-5 e AMX a partir de 2015, o substituto necessariamente será um caça diferente do F-16, pois ele terá saído de linha e os usados disponíveis serão muito, mas muito velhos.
4- Quem vai operar esses caças, se vierem?
5- Por mais rápidas que sejam as entregas, eu duvido que sejam antes de 18 meses, na verdade 24 para ser realista. Somando mais uns 12 meses para o esquadrão (seja lá qual for) ser realmente declarado operacional, isso já dá três anos. Ué, a compra não era super emergencial?
6-Aquela história de padronização, dificuldades logísticas, foi parar aonde mesmo?
7- Temos um bom exemplo aqui mesmo no Brasil sobre a operação de aviões no ápice de seu desenvolvimento, na verdade os últimos a saírem da linha de montagem... os A-4 da MB.
Só para os colegas conhecerem minha posição, eu era absolutamente favorável à compra dos MLU, mas a princípio sou contra a compra de F-16 novos.
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Wolfgang escreveu:Por enquanto, acho que sim. Imagina operar xavantes, impalas, F-5, A-1, ALX, M2000 e F-16. Não temos competência nem para gerenciar as coisas, quanto mais para operar um caça bi.
Eu achava piamente que haveria Rafas por aqui até 2010. Já sinto que é impossível.
Eu não penso assim. Não compartilho dessa síndrome de que devemos ser mixurucas porque somos mixurucas.
[]'s
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- Wolfgang
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projeto escreveu:Wolfgang escreveu:Por enquanto, acho que sim. Imagina operar xavantes, impalas, F-5, A-1, ALX, M2000 e F-16. Não temos competência nem para gerenciar as coisas, quanto mais para operar um caça bi.
Eu achava piamente que haveria Rafas por aqui até 2010. Já sinto que é impossível.
Eu não penso assim. Não compartilho dessa síndrome de que devemos ser mixurucas porque somos mixurucas.
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E de onde você tirou essa conclusão do meu texto?