Propostas Norte-Americanas para a Marinha do Brasil

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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soultrain
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#46 Mensagem por soultrain » Ter Jun 26, 2007 8:02 am

O Rui,

A MP precisa de um tanker de 40,700 ton para quê? Quer abrir uma companhia de transportes marítimos?

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Rui Elias Maltez
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#47 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jun 26, 2007 8:09 am

E se Portugal tivese uma companhia de transportes maritimos, qual seria o problema?

No entanto para um LPD + 2 fragatas numa viagem de longo curso, imaginemos a Moçambique ou a Timor, ou para sutentação de uma força por longo periodo nem me parece demais.

Isto para nem falar que seria um navio que poderia participar em task-force's da NATO, e se não podemos concorrer com outros em termos de navios de linha, pelo menos ao nível de capaciade de projecção de forças, sustentabilidade e logística poderiamos ter uma importância relativa no seio da Aliança.

O que me parece é que por este ponto de vista, nunca precisamos de nada porque e«já temos tudo, e se não temos é porque não precisamos, etc, ou seja, rendemo-nos à insignificância de um país menor no seio da UE e da NATO, tal qual uma "Letónia" do oeste europeu.

É isso que desejam?




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#48 Mensagem por soultrain » Ter Jun 26, 2007 8:19 am

Boas,

Já percebi que o Rui tem queda por logistica. Repare que um tanker com 40,700 ton para abastecer a nossa esquadra daria para dar umas valentes voltas ao mundo, não seria um pouco um overkill? Não teremos nós coisas mais prementes que um navio de apoio com mais tonelagem que a nossa frota toda junta? Não haverá uma solução mais cost-efective?

Este navio ficaria docado 98% do tempo, seria muito bom para exposição estática na BNL.

É exactamente a mesma coisa dos C-17.

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#49 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jun 26, 2007 10:41 am

Soultrain:

Julgo que já percebeu onde eu queria chegar:

Portugal não tem meios financeiros para ser um parceiro de 1ª linha ao nível de plataformas de ataque, ou de projecção de poder no seio da Aliança, nem só.

Tem o que tem, e para mim até é pouco.

Mas julgo que para compensar essa lacuna, Portugal, no seio da Aliança e da UE e da sua futura força de reacção, poderia ser um parceiro maior se pudesse ter o seu seio plataformas como os tais C-17 , um bom AOR, um "tanquer", o previsto LPD e mais um Ro-Ro, e assim, integrar esses meios ao serviço da Aliança, e patra as suas necessidades nacionais.

Se não temos meios para ter F-100 ou Type-45, teriamos certamente os meios para apoiar essas task-forces da NATO ou para outras missões no âmbito da ONU, e ainda para missões mais humanitárias, deixando de ser a insignificância que hoje é.

Os navios ou os aviões só ficariam parados se quiséssemos, se não tivessemos vontade, arte e engenho para os fazer rolar.

E se os nossos oficiais, em vez de passarem os duas de 2ª a 6ª feira, das 9 às 5, a coçar os colhões, e a ler o Record e a Bola nos Estados Maiores, se se preocupassem em convencer os governos de que Portugal corre sérios riscos de soberania, se continuar por este camino sem regresso.

Claro que é muito mais prático termos o pessoal nas bases aéreas e navais a puxar o lustro do chão das messes de oficiais e a ler revistas de aviação americanas, mas acho que não erá por aí que vamos lá.

Se um dia chegarmos ao ponto de não-retorno, termos mesmo que entregar a nossa defesa ao vizinho e à NATO, mas a nossa defesa integral, o que me parece mau, para 850 anos de história de um país.

Se o Ministro acha que 700 milhões de €/ano são uma insignificância orçamental, que nem chega a 1% das despesas correntes, que tal pegar nessas "insignificâncias" e pensar estratégicamente?




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#50 Mensagem por soultrain » Ter Jun 26, 2007 10:54 am

Rui,

Julgo que o Rui se refere a Unidades menos operacionais. Acredite que nas unidades operacionais as coisas não são bem assim.

A sua ideia seria transformar as nossas F.A. em companhias de transporte militarizadas, para emprestar aos nossos aliádos, quem pagaria? Alugava-mos os meios? Isso não é a função da iniciativa privada?

Falando em linguagem empresarial, qual é o core-business das FA? As unidades combatentes! Então como qualquer empresa devem-se focar nisso, o resto no caso português, até pode ser dado a civis. Caso contrário para que precisamos de F.A.? Fazemos como a Bélgica?

Nós temos pouco dinheiro, como tal defendo a manutenção da capacidade militar a todo o custo, o resto é secundário.

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#51 Mensagem por P44 » Ter Jun 26, 2007 10:56 am

Fazemos como a Bélgica?


por acaso só ontem durante uma pesquisa é que descobri que oficialmente a Marinha Belga deixou de existir, passando a "Componente Naval das Forças Armadas"




Triste sina ter nascido português 👎
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Rui Elias Maltez
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#52 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jun 26, 2007 11:46 am

Soltrain:

Rui,

Julgo que o Rui se refere a Unidades menos operacionais. Acredite que nas unidades operacionais as coisas não são bem assim.


Refiro-me oncretamente aos estadosmaiores e a unidads operacionis, nomeadamente ao CEMA, e ao Comando Naval.

A sua ideia seria transformar as nossas F.A. em companhias de transporte militarizadas, para emprestar aos nossos aliádos, quem pagaria? Alugava-mos os meios? Isso não é a função da iniciativa privada?


Não:

Seriam uma FA's om capacidade expedicionária verdadeira, e com os meios militares que o Soultrain já reconhece como eu as preconizo:

Marinha:
Dispositivo de 7 fragatas (5 para usos gerais e 2 AAW), 3 submarinos e 10 patrulhas oceanicas, das quais 4 seriam "corvetizados".

Falando em linguagem empresarial, qual é o core-business das FA? As unidades combatentes! Então como qualquer empresa devem-se focar nisso, o resto no caso português, até pode ser dado a civis. Caso contrário para que precisamos de F.A.? Fazemos como a Bélgica?


Claro que se fosse para colocar ao serviço da Aliança não seria para alugar, mas para integrar.

Os navios de combate quando se integram numa missão não são alugados, integram-se e dão importância ao país que as integra.

Qunado a Espanha fez deslocar para Nova Orleães o Castilla ao serviço da NATO para missão humanitária, acho que não foi a NATO a pagar a factura.

E dão simultaneamente capacidade própria ao país para fazer a sua projecção de forças e de poder sempre que necessário (1992, Angola. 1994 Zaire. 1995 e 1996, Bósnia. 1998 e 1999, Guiné. 1999 e 2000, Timor. 2003, Iraque. 2006, Timor

Nós temos pouco dinheiro, como tal defendo a manutenção da capacidade militar a todo o custo, o resto é secundário.

Tal como eu, mas termos algum pouco poder de fogo, sem capacidade que a sustente, nada significa em termos geo-estratégicos.




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Propostas norte americanas para a Marinha do Brasil

#53 Mensagem por PRMaia » Ter Jun 26, 2007 10:17 pm

Senhores


Posso estar enganado mas parece que alguém esta falando da Marinha de Portugal quando o assunto e especifico da Marinha do Brasil.
Alguem pode me esclarecer esta questão....não consegui entender.
Aproveito para perguntar alguem tem foto dos MCM da classe Avenger para analisarmos.




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#54 Mensagem por luis F. Silva » Ter Jun 26, 2007 10:34 pm

PRMaia escreveu:
Aproveito para perguntar alguem tem foto dos MCM da classe Avenger para analisarmos.


Fotos e dados da classe Avenger:
http://www.avenger.navy.mil/

http://www.avenger.navy.mil/USS_AVENGER.htm

http://www.navsource.org/archives/11/1201.htm

Posso estar enganado mas parece que alguém esta falando da Marinha de Portugal quando o assunto e especifico da Marinha do Brasil.
Alguem pode me esclarecer esta questão....não consegui entender.

Perdoe mas isso é normal em fóruns onde entram portugueses e brasileiros.

E ainda bem que o tópico não descambou para a velha guerra direita versus esquerda. :roll:




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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Propostas norte americanas para a Marinha do Brasil

#55 Mensagem por PRMaia » Ter Jun 26, 2007 11:57 pm

Amigo Luis F. Silva

Obrigado pelas informações/fotos da classe Avenger. Caso estes navios estejam em boas condições erão um acrescimo importante a Força de Minagem e Varredura.
Será que alguem tem informações quantas unidades estariam a disposição ou qual seria a quantidade requerida pela Marinha do Brasil




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#56 Mensagem por luis F. Silva » Qua Jun 27, 2007 5:53 am

Caro PRMaia.

Da classe Avenger estão todos ao serviço, a maior parte baseada em Sasebo, Japão e em Ingleside no Texas.

Da classe Osprey estão três ao serviço e outro na NRF, dois foram transferidos para a Grécia, dois para o Egipto, e três disponíveis para transferência.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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PRick

#57 Mensagem por PRick » Qua Jun 27, 2007 8:19 am

O que tem se falado é a possível vinda de navios da Classe Osprey para a MB, segue foto de um dos navios da classe.

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Ricardo Rosa
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#58 Mensagem por Ricardo Rosa » Qua Jun 27, 2007 9:57 am

PRick escreveu:O que tem se falado é a possível vinda de navios da Classe Osprey para a MB, segue foto de um dos navios da classe.

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Bom dia a todos,

Apesar da modernização sofrida pelos nossos NV (classe Aratu), é imprescindível um reforço quantitativo e qualitativo na Força de Minagem e Varredura. Tomara que essa possível aquisição se transforme em realidade, pois, estamos precisando.

Abraços.




A.K. for T-7
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#59 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Jun 27, 2007 11:20 am

Mais de meia dúzia de Osprey para reforçar os mares soteropolitanos, em breve, numa marinha próxima de você. 8-]




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FABIO
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#60 Mensagem por FABIO » Qua Jun 27, 2007 11:26 am

QUER DIZER QUE OS NAVIOS CLASSE OSPREY VIRAO MESMO?




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