luisabs escreveu:luis escreveu:Olha pessoal, eu não sei o que vocês pensam, mas a situação é complicada no tópico transferência de tecnologia tanto com os norte americanos quanto com os franceses. Pode ser que as coisas tenham mudado, mas pelo menos os precedentes não são bons. Os norte americanos nunca admitiram uma transferência de tecnologia de forma efetiva! Lembro que sequer informações que precisavamos para validar o MAA-1 no F-5 nos foi repassada por eles! Tivemos que nos virar com as nossas próprias pernas. Também lembro da antena do MAR-1 e do sensor termal do MAA-1. A antena do MAR-1 simplemente negaram qualquer informação, pois o argumento era de que se tratava de armamento inadequado para o palco regional! Já o sensor do MAA-1, nos forneceram equipamento inadequado, que somente contribuiu para atrasar o programa, sendo que tivemos que buscá-lo junto à Africa do Sul! Isso sem falar do VLS, que além de não nos fornecerem quaisquer informações e ainda trabalharam no campo diplomático no sentido de evitar qualquer transferência de tecnologia! Cabe lembrar a novela do F-35, que gerou certo desconforto entre os participantes pela negativa de abrir diversas informações tecnológicas.
Já os franceses, preferem nos fornecer prateleira, impedindo acesso à tecnologia de ponta! Talvez, investindo muitos Euros, haja sensibilidade dos franceses, o que nem assim ocorre com os norte americanos.
Ademais, tanto um, quanto o outro, nos oferecem caças prontos, o que não contribui para a qualificação do nosso parque fabril, a não ser que tais aeronaves venham a ser fabricadas aqui!
Todavia, o número de aeronaves é pequeno, razão pela qual dificilmente ocorrerá uma fabricação local.
Resta para nós, no curto prazo, simplesmente adquirir o mais vantajoso economicamente, sem esquecer da parte operacional, e sempre condicionando transferência de tecnologia, pois por menor que seja, sempre agrega conhecimento.
Tudo isso, sem perder de vista, que mais tarde, no longo prazo e com os nossos meios, temos que produzir os caças que precisamos, para alcançar as tão sonhadas e buscadas independências tecnologica e operacional.
O que vocês acham?
Abraços.
Falou tudo xará!
Isto é planejamento de longo prazo, coisa que não podemos nos dar ao luxo agora, se é que você me entende.
Agora é a melhor plataforma, pelo melhor preço e com o melhor prazo de entrega, além de uma logística adequada. Para mim a resposta é uma só(considerando o apoio político dos EUA neste cenário): F-16.
Depois, considerando o relativamente grande e heterogêneo grupo de países que o utiliza e/ou produz, o grande número de unidades em operação, além do grande número de pacotes oferecido no mercado, de diversas origens, não seria difícil trocar o recheio e dominá-lo, como hoje fazemos com o F-5.
PS: luisabs, um swari waza kokiu ho para você... Pratica aonde?