Estratégia Aérea

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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otaolive
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#16 Mensagem por otaolive » Seg Jun 11, 2007 5:20 pm

alcmartin escreveu:
Os órgãos da aviação militar devem, pois, manter-se afastados de todas aquelas atividades híbridas que atualmente embaraçam sua ação e desviam-nos de sua função essencial.

Os órgãos militares nem deveriam se incumbir da supervisão de tudo o que diz respeito à segurança dos aviões civis e à proficiência dos pilotos civis, ...

A intervenção militar nesta esfera não só atribui um encargo desnecessário aos órgãos militares como, também leva a discórdia entre as autoridades da aviação militar e civil,


Fonte: DOUHET, G.; O Domínio do Ar, trad. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 1988, Ed. Itatiaia.



A fonte é da própria Aeronáutica ensinada na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e mesmo assim não está sendo seguida, ou está mudando aos poucos? (Vide CAN e Controle de Tráfego Aéreo)

Uma outra dúvida minha é com relação ás doutrinas.

No caso de um conflito que o Brasil se envolva, seus provavéis inimigos utilizariam as mesmas doutrinas que a OTAN correto? (Acho que de nossos vizinhos, somente o Peru poderia apresentar algo diferente).

E como se combate a mesma doutrina? Se treina para combater uma doutrina, como se era nos tempos da guerra fria? Ou a doutrina é independente?

Abraços




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#17 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 5:31 pm

otaolive escreveu:
alcmartin escreveu:
Os órgãos da aviação militar devem, pois, manter-se afastados de todas aquelas atividades híbridas que atualmente embaraçam sua ação e desviam-nos de sua função essencial.

Os órgãos militares nem deveriam se incumbir da supervisão de tudo o que diz respeito à segurança dos aviões civis e à proficiência dos pilotos civis, ...

A intervenção militar nesta esfera não só atribui um encargo desnecessário aos órgãos militares como, também leva a discórdia entre as autoridades da aviação militar e civil,


Fonte: DOUHET, G.; O Domínio do Ar, trad. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 1988, Ed. Itatiaia.



A fonte é da própria Aeronáutica ensinada na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e mesmo assim não está sendo seguida, ou está mudando aos poucos? (Vide CAN e Controle de Tráfego Aéreo)

Uma outra dúvida minha é com relação ás doutrinas.

No caso de um conflito que o Brasil se envolva, seus provavéis inimigos utilizariam as mesmas doutrinas que a OTAN correto? (Acho que de nossos vizinhos, somente o Peru poderia apresentar algo diferente).

E como se combate a mesma doutrina? Se treina para combater uma doutrina, como se era nos tempos da guerra fria? Ou a doutrina é independente?

Abraços

Caro Otaolive
Creio não ser o mais indicado para responder, mas segue minha contribuição:
Não se combate uma doutrina. Esta pode ser igual para os partidos em confronto.
O que vai diferenciar é a Estratégia a ser utilizada e a maneira de implementá-la, usando o Processo de Planejamento Militar (PPM). Isto é que muda.




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#18 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 5:36 pm

Walter (nunca mais tinha ouvido falar dessa história de "paulinho" he, he, he, isso aí é coisa do cariocal mesmo, não tem jeito)

:lol: :lol: :lol:
Me lembra os tempos de Navamaer, onde os fabinhos começavam a gritar paulinho e de repente, no meio da torcida da EN, levantava um Aspirante e gritava:

RASPA O _Ú DO URUBU COM A NAVALHA

E a galera respondia, em coro:

RASPA, RASPA, RASPA
[082] [082] [082] [082] [082] [082] [082]

Tempos mais "primitivos" aqueles.




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#19 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 6:15 pm

Panorama e perspectiva da aviação de combate na América do Sul:

http://www.defesa.ufjf.br/fts/PPACAS.pdf




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#20 Mensagem por alcmartin » Seg Jun 11, 2007 8:15 pm

Marino escreveu:
Walter (nunca mais tinha ouvido falar dessa história de "paulinho" he, he, he, isso aí é coisa do cariocal mesmo, não tem jeito)

:lol: :lol: :lol:
Me lembra os tempos de Navamaer, onde os fabinhos começavam a gritar paulinho e de repente, no meio da torcida da EN, levantava um Aspirante e gritava:

RASPA O _Ú DO URUBU COM A NAVALHA

E a galera respondia, em coro:

RASPA, RASPA, RASPA
[082] [082] [082] [082] [082] [082] [082]

Tempos mais "primitivos" aqueles.


:shock: :shock: :shock:

Sou obrigado a retrucar!!! E aquela estória do serviço no barril,he,he???!!! :twisted: :twisted:

abs aí mestres Marino e Walter!!

PS- valeu pelo manualzão da estrategia, Marino! Tô dando uma "cepada" ´(papirada na MB?) e lhe digo o que achei!




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#21 Mensagem por alcmartin » Seg Jun 11, 2007 8:47 pm

otaolive escreveu:
alcmartin escreveu:
Os órgãos da aviação militar devem, pois, manter-se afastados de todas aquelas atividades híbridas que atualmente embaraçam sua ação e desviam-nos de sua função essencial.

Os órgãos militares nem deveriam se incumbir da supervisão de tudo o que diz respeito à segurança dos aviões civis e à proficiência dos pilotos civis, ...

A intervenção militar nesta esfera não só atribui um encargo desnecessário aos órgãos militares como, também leva a discórdia entre as autoridades da aviação militar e civil,


Fonte: DOUHET, G.; O Domínio do Ar, trad. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 1988, Ed. Itatiaia.



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Uma outra dúvida minha é com relação ás doutrinas.

No caso de um conflito que o Brasil se envolva, seus provavéis inimigos utilizariam as mesmas doutrinas que a OTAN correto? (Acho que de nossos vizinhos, somente o Peru poderia apresentar algo diferente).

E como se combate a mesma doutrina? Se treina para combater uma doutrina, como se era nos tempos da guerra fria? Ou a doutrina é independente?

Abraços


Otaolive, boa noite!
O Marino já lhe respondeu c/muita propriedade a respeito da estrategia/doutrina.

Quanto ao Douhet, sua publicação pela Aeronautica é obrigatória pelo cunho historico, mas que não a obriga a segui-lo incondicionalmente.
Mas é verdade que gera uma polemica há tempos...

Quanto ao CAN, controle de trafego, estas questoes estão todas "pegando fogo" em debates entre as correntes dentro da força.
Mas, asseguro-lhe uma coisa: mesmo entre aqueles que defendem um enxugamento, uma maior dedicação da força ao combate, o afastamento da aviação civil, existe um ponto em comum com as autoridades da FAB, bem como, tenho certeza, com os irmaos de farda das outras forças:
existe o foro certo p/mudanças e não será através da quebra da disciplina, mola mestra das FA, que nenhum objetivo será alcançado.
Somos, ou fomos, todos concursados e/ou voluntarios e sabíamos a regra do jogo. Motim de qualquer tipo é inconcebível p/qualquer militar. No mundo.
Forças armadas são um lugar p/abnegados. Se o salário é que "movesse" o militar, já teriam "parado" faz tempo...

Abs!




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#22 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 9:04 pm

alcmartin escreveu:
Marino escreveu:
Walter (nunca mais tinha ouvido falar dessa história de "paulinho" he, he, he, isso aí é coisa do cariocal mesmo, não tem jeito)

:lol: :lol: :lol:
Me lembra os tempos de Navamaer, onde os fabinhos começavam a gritar paulinho e de repente, no meio da torcida da EN, levantava um Aspirante e gritava:

RASPA O _Ú DO URUBU COM A NAVALHA

E a galera respondia, em coro:

RASPA, RASPA, RASPA
[082] [082] [082] [082] [082] [082] [082]

Tempos mais "primitivos" aqueles.


:shock: :shock: :shock:

Sou obrigado a retrucar!!! E aquela estória do serviço no barril,he,he???!!! :twisted: :twisted:

abs aí mestres Marino e Walter!!

PS- valeu pelo manualzão da estrategia, Marino! Tô dando uma "cepada" ´(papirada na MB?) e lhe digo o que achei!

De nada. O livro original, "Construtores da Estratégia Moderna", foi traduzido e publicado pela Bibliex em 2 volumes. Um dos melhores livros de estratégia que já li.
Quanto ao barril, é fácil explicar:
Quando Nelson morreu na Batalha de Trafalgar os ingleses não podiam jogar seu corpo ao mar, como era costume fazer, não um herói daquele quilate. A solução foi colocá-lo dentro de um barril de rum, para preservá-lo até o retorno à Inglaterra. Então te colocar no barril significa te "passar o cerol", em carioquês. :lol:
Forte abraço




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#23 Mensagem por Brigadeiro » Ter Jun 12, 2007 1:45 pm

Fabinhos, Paulinhos... O que isso significa? :oops:

Até mais!




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#24 Mensagem por otaolive » Ter Jun 12, 2007 1:56 pm

Fabinhos -> Força Aérea, "FAB"

Paulinhos -> Marinha, Paulinho Mentex (Branco por fora, fresco por dentro)

Acho que é por aí... :lol:




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#25 Mensagem por Brigadeiro » Ter Jun 12, 2007 2:00 pm

otaolive escreveu:Fabinhos -> Força Aérea, "FAB"

Paulinhos -> Marinha, Paulinho Mentex (Branco por fora, fresco por dentro)

Acho que é por aí... :lol:


Imagem Imagem Imagem

Eu tinha até associado o Fabinho com a FAB, mas essa história de Paulinho Mentex eu não conhecia... hehehehehehehehe

Valeu otaolive!

Até mais!




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#26 Mensagem por Marino » Ter Jun 12, 2007 8:40 pm

otaolive escreveu:Fabinhos -> Força Aérea, "FAB"

Paulinhos -> Marinha, Paulinho Mentex (Branco por fora, fresco por dentro)

Acho que é por aí... :lol:

Essa é nova, nunca ouvi falar.




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#27 Mensagem por chm0d » Ter Jun 12, 2007 8:45 pm

otaolive escreveu:Fabinhos -> Força Aérea, "FAB"

Paulinhos -> Marinha, Paulinho Mentex (Branco por fora, fresco por dentro)

Acho que é por aí... :lol:


Hehehe, um amigo meu trabalha na base de anapolis, la o pessoal é chamado de "fabiano"... :D

Abs.




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#28 Mensagem por Marino » Ter Jun 12, 2007 9:12 pm

chm0d escreveu:
otaolive escreveu:Fabinhos -> Força Aérea, "FAB"

Paulinhos -> Marinha, Paulinho Mentex (Branco por fora, fresco por dentro)

Acho que é por aí... :lol:


Hehehe, um amigo meu trabalha na base de anapolis, la o pessoal é chamado de "fabiano"... :D

Abs.

Paulinho é uma gíria muito antiga, equivalente a Mauricinho.
Povo antigo este do DB. :lol:




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