PRick escreveu:Eu vou postar de novo uma explicação que já coloquei aqui uma duas vezes.
As Catapultas usadas pela Classe Clemenceau(São Paulo) são as Mitchel Bronw modelo BS 05, as mesma usadas na Classe Eagle de NAe´s da Royal Navy, o último NAe desta classe foi o Ar Royal, colocado na reserva um pouco antes da Guerra das Malvinas, no final da década de 1970.
As catapultas da Classe Eagle foram modificadas para operarem aeronaves com peso de decolagem com até 50.000 libras de máxima, ou seja, aeronaves com mais de 22, 4 toneladas!!! Segue a foto do Ark Roayl operando F-4 Navais e Bucannier´s, aeronaves com peso de decolagem máximo embarcada dos F-18C, e não F-18A, mais leves. Segue a foto do Ark Royal operando no mar do norte, num mar grosso.
A catapulta de vante da Classe Clemeunceau sofreu a mesma modificação da Classe NAe Eagle, ainda na década de 1960. Portanto, podem lançar aeronaves de até 22,4 toneladas, o comprimento é o mesmo da Classe Eagle, 50 metros.
A catapulta lateral da Classe Clemenceau não foram alteradas, portanto, podem lançar aeronaves de até 15 toneladas. Nada impede que sejam modificadas para o mesmo padrão das catapultas de vante. Já que a Classe Clemenceu é mais comprida que a Classe Eagle.
Os franceses não nunca operaram as BS-5 na potência máxima, porque não precisavam!!! Os SUE e os Cruzader´s eram leves, ao contrário dos F-4 da Royal Navy, assim, as catapultas ficaram com sua vida útil muito aumentadas.
Infelizmente, poucos lugares foram divulgadas estas informações, mas as fotos mais antigas dos Clemenceau´s mostram as diferenças, porque não possuem os chifres da catapulta de vante. Por incrível que pareça muita gente dentro da MB desconhecia este fato!!! Segue fotos comparativas dos NAe´s Clemenceau, antes e depois da modificação dos NAe´s.
A foto acima é do NAe Foch, pouco depois de ter sido comicionado, notem a asuência do prolongamento da catapulta de vante, que chamo de chifre.
O Foch no final de sua carreira na Marinha da França, notem o prolongamento da catapulta, igual ao existente na Classe Eagle, ele é menos pronunciado porque o Foch é mais comprido que o então Ark Royal.
Este tipo de modificação não é caro, tanto os EUA como os Ingleses possuem capacidade de fazer esta modificação, mesmo o AMRJ pode fazer tal empreitada com assistência técnica. As catapultas do São Paulo são de fabricação inglesa.
A catapulta de vante do São Paulo já havia sido modificada, faltave "apenas", ser calibrada para a potência máxima, para tal era necessário uma revisão completa da mesma, coisa que o AMRJ parece ter feito, daí um dos motivos da demora em voltar a operar o NAe. Mas o ganho de capacidade vai valer a pena.
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Prick! Observe meu post que eu me refiro ao aparelho que gera o vapor, pois de nada adianta alterar a catapulta, se ela não receber a energia (vapor) necessária para efetuar o lançamento, para isto penso que muitas alterações tem que ser feitas nas caldeiras e nas tubulações que levam o vapor.
Em síntese, basta só recalibrar a catapulta????Eu modestamente penso que não.
E o aparelho de parada, tão importante quanto????
Bem, se fizeram toda esta alteração, tudo bem, mas caso contrário fica uma operação no meu ver limitada.
Grande abraço