Pacote americano

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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juarez castro
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#31 Mensagem por juarez castro » Dom Jun 10, 2007 9:49 pm

PRick escreveu:Eu vou postar de novo uma explicação que já coloquei aqui uma duas vezes.

As Catapultas usadas pela Classe Clemenceau(São Paulo) são as Mitchel Bronw modelo BS 05, as mesma usadas na Classe Eagle de NAe´s da Royal Navy, o último NAe desta classe foi o Ar Royal, colocado na reserva um pouco antes da Guerra das Malvinas, no final da década de 1970.

As catapultas da Classe Eagle foram modificadas para operarem aeronaves com peso de decolagem com até 50.000 libras de máxima, ou seja, aeronaves com mais de 22, 4 toneladas!!! Segue a foto do Ark Roayl operando F-4 Navais e Bucannier´s, aeronaves com peso de decolagem máximo embarcada dos F-18C, e não F-18A, mais leves. Segue a foto do Ark Royal operando no mar do norte, num mar grosso.

Imagem

A catapulta de vante da Classe Clemeunceau sofreu a mesma modificação da Classe NAe Eagle, ainda na década de 1960. Portanto, podem lançar aeronaves de até 22,4 toneladas, o comprimento é o mesmo da Classe Eagle, 50 metros.

A catapulta lateral da Classe Clemenceau não foram alteradas, portanto, podem lançar aeronaves de até 15 toneladas. Nada impede que sejam modificadas para o mesmo padrão das catapultas de vante. Já que a Classe Clemenceu é mais comprida que a Classe Eagle.

Os franceses não nunca operaram as BS-5 na potência máxima, porque não precisavam!!! Os SUE e os Cruzader´s eram leves, ao contrário dos F-4 da Royal Navy, assim, as catapultas ficaram com sua vida útil muito aumentadas.

Infelizmente, poucos lugares foram divulgadas estas informações, mas as fotos mais antigas dos Clemenceau´s mostram as diferenças, porque não possuem os chifres da catapulta de vante. Por incrível que pareça muita gente dentro da MB desconhecia este fato!!! Segue fotos comparativas dos NAe´s Clemenceau, antes e depois da modificação dos NAe´s.

Imagem

A foto acima é do NAe Foch, pouco depois de ter sido comicionado, notem a asuência do prolongamento da catapulta de vante, que chamo de chifre.

Imagem

O Foch no final de sua carreira na Marinha da França, notem o prolongamento da catapulta, igual ao existente na Classe Eagle, ele é menos pronunciado porque o Foch é mais comprido que o então Ark Royal.

Este tipo de modificação não é caro, tanto os EUA como os Ingleses possuem capacidade de fazer esta modificação, mesmo o AMRJ pode fazer tal empreitada com assistência técnica. As catapultas do São Paulo são de fabricação inglesa.

A catapulta de vante do São Paulo já havia sido modificada, faltave "apenas", ser calibrada para a potência máxima, para tal era necessário uma revisão completa da mesma, coisa que o AMRJ parece ter feito, daí um dos motivos da demora em voltar a operar o NAe. Mas o ganho de capacidade vai valer a pena. :wink:

[ ]´s


Prick! Observe meu post que eu me refiro ao aparelho que gera o vapor, pois de nada adianta alterar a catapulta, se ela não receber a energia (vapor) necessária para efetuar o lançamento, para isto penso que muitas alterações tem que ser feitas nas caldeiras e nas tubulações que levam o vapor.
Em síntese, basta só recalibrar a catapulta????Eu modestamente penso que não.
E o aparelho de parada, tão importante quanto????

Bem, se fizeram toda esta alteração, tudo bem, mas caso contrário fica uma operação no meu ver limitada.

Grande abraço




juarez castro
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#32 Mensagem por juarez castro » Dom Jun 10, 2007 9:55 pm

Bolovo escreveu:E quanto ao sistema de pouso? E não tem muito haver, mas sempre quis saber, porque a RN abandonou o uso de PA/aviões de catapulta para operar os VTOL?


Porquê ela RN, sabe quanto custa mandar um PA com 1800 marinheiros em uma comissão de 03 meses pelos oceanos pagos em libras esterlinas.Fez as contas e chegou a conclusão que era mais barato operar um caça VStol caro de operação, mas embarca-los em um NAe com 60% desta tripulação gastando metade do combustível e sem custosos sistemas de vapor para manutenir.
simples como tal, 1+1.......

Grande abraço

PS A propósito, tal matemática fizeram, Espanhóis, italianos, Tailandeses, Hindus e provavelmente Australianos..




PRick

#33 Mensagem por PRick » Dom Jun 10, 2007 9:58 pm

juarez castro escreveu:
Prick! Observe meu post que eu me refiro ao aparelho que gera o vapor, pois de nada adianta alterar a catapulta, se ela não receber a energia (vapor) necessária para efetuar o lançamento, para isto penso que muitas alterações tem que ser feitas nas caldeiras e nas tubulações que levam o vapor.
Em síntese, basta só recalibrar a catapulta????Eu modestamente penso que não.
E o aparelho de parada, tão importante quanto????

Bem, se fizeram toda esta alteração, tudo bem, mas caso contrário fica uma operação no meu ver limitada.

Grande abraço


Juarez,

A Classe Clemenceau possui uma potência instalada de 126.000 SHP distribuidos por 06 caldeiras a vapor, é um dos navios com maior potência instaladas para seu peso, capaz de chegar 32 nós.

Não existiria sentido alterar as catapultas de vante, sem que todo o resto não tivesse sido alterada na mesma época. Me parece que os franceses pretendiam operar aeronaves mais pesadas na Classe Clemenceau, mas acabaram desistindo por motivos simples, não queriam importar um modelo de avião embarcado maior e mais pesado, e não fabricavam nenhuma aeronaves para preencher a lacuna.

Quanto ao aparelho de parada o problema é muito menor, porque para fazer catrapo num NAE, o avião tem que estar com pouco combustível, somente com mísseis ar-ar e outras cargas leves e tanques subalares vazios, assim, eles pesam pouco quando fazem o catrapo. Um F-18A ou C assim, não pesam mais que 12 toneladas. :wink:

[ ]´s




Editado pela última vez por PRick em Dom Jun 10, 2007 10:02 pm, em um total de 1 vez.
juarez castro
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#34 Mensagem por juarez castro » Dom Jun 10, 2007 10:02 pm

PRick escreveu:
juarez castro escreveu:
Prick! Observe meu post que eu me refiro ao aparelho que gera o vapor, pois de nada adianta alterar a catapulta, se ela não receber a energia (vapor) necessária para efetuar o lançamento, para isto penso que muitas alterações tem que ser feitas nas caldeiras e nas tubulações que levam o vapor.
Em síntese, basta só recalibrar a catapulta????Eu modestamente penso que não.
E o aparelho de parada, tão importante quanto????

Bem, se fizeram toda esta alteração, tudo bem, mas caso contrário fica uma operação no meu ver limitada.

Grande abraço


Juarez,

A Classe Clemenceau possui uma potência instalada de 126.000 SHP distribuidos por 06 caldeiras a vapor, é um dos navios com maior potência instaladas para seu peso, capaz de chegar 32 nós.

Não existiria sentido alterar as catapultas de vante, sem que todo o resto não tivesse sido alterada na mesma época. Me parece que os franceses pretendiam operar aeronaves mais pesadas na Classe Clemenceau, mas acabaram desistindo por motivos simples, não queriam importar um modelo de avião embarcado maior e mais pesado, e não fabricavam nenhuma aeronaves para preencher a lacuna.

[ ]´s


Concordo com teu raciocinio, mas ao mesmo tempo te pergunto?

Alteraram para suprir o aumento da catapulta de vante, ou já o fizeram para garantir o suprimento para um futuro aumento da de meia nau?

Grande abraço




PRick

#35 Mensagem por PRick » Dom Jun 10, 2007 10:05 pm

juarez castro escreveu:
PRick escreveu:
juarez castro escreveu:
Prick! Observe meu post que eu me refiro ao aparelho que gera o vapor, pois de nada adianta alterar a catapulta, se ela não receber a energia (vapor) necessária para efetuar o lançamento, para isto penso que muitas alterações tem que ser feitas nas caldeiras e nas tubulações que levam o vapor.
Em síntese, basta só recalibrar a catapulta????Eu modestamente penso que não.
E o aparelho de parada, tão importante quanto????

Bem, se fizeram toda esta alteração, tudo bem, mas caso contrário fica uma operação no meu ver limitada.

Grande abraço


Juarez,

A Classe Clemenceau possui uma potência instalada de 126.000 SHP distribuidos por 06 caldeiras a vapor, é um dos navios com maior potência instaladas para seu peso, capaz de chegar 32 nós.

Não existiria sentido alterar as catapultas de vante, sem que todo o resto não tivesse sido alterada na mesma época. Me parece que os franceses pretendiam operar aeronaves mais pesadas na Classe Clemenceau, mas acabaram desistindo por motivos simples, não queriam importar um modelo de avião embarcado maior e mais pesado, e não fabricavam nenhuma aeronaves para preencher a lacuna.

[ ]´s


Concordo com teu raciocinio, mas ao mesmo tempo te pergunto?

Alteraram para suprir o aumento da catapulta de vante, ou já o fizeram para garantir o suprimento para um futuro aumento da de meia nau?

Grande abraço


Esta informação eu não disponho, não sei se algo foi feito na catapulta lateral, caso não tenha sido feito, a modificação será um pouco mais complexa, porém, deve ser menos complexa do que a catapulta de vante. Se o serviço já foi feito na catapulta que fica mais distante das caldeiras, fazer na mais próxima e com maior disponibilidade de espaço. :wink:

[ ]´s




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#36 Mensagem por Marino » Dom Jun 10, 2007 10:14 pm

Caro Juarez, o Prick já respondeu sobre a capacidade de vapor do A-12. Não há o que alterar, pois as 6 caldeiras geram vapor mais que suficiente para a propulsão e as catapultas. Na realidade, bastam 4 delas operando, com as outras 2 sendo mantidas prontas para operar.
Os ingleses passaram a operar com aeronaves VSTOL pelo seguinte motivo: briga com a RAF. Perderam seus PA por uma estupidez de ciumera. Isto lembra algo?
Para driblar a proibição criaram os "Cruzadores de Convés Corrido", e mais tarde "adaptaram" o uso dos Harriers nos mesmos, reconquistando a aviação naval. Coisas de país de terceiro mundo. :lol:
Outra coisa: se a MB operar com o F-18A, é capaz que aeronaves sejam lançadas com "um treco eletromagnético", que já foi oferecido também.




juarez castro
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#37 Mensagem por juarez castro » Dom Jun 10, 2007 10:29 pm

Marino escreveu:Caro Juarez, o Prick já respondeu sobre a capacidade de vapor do A-12. Não há o que alterar, pois as 6 caldeiras geram vapor mais que suficiente para a propulsão e as catapultas. Na realidade, bastam 4 delas operando, com as outras 2 sendo mantidas prontas para operar.
Os ingleses passaram a operar com aeronaves VSTOL pelo seguinte motivo: briga com a RAF. Perderam seus PA por uma estupidez de ciumera. Isto lembra algo?
Para driblar a proibição criaram os "Cruzadores de Convés Corrido", e mais tarde "adaptaram" o uso dos Harriers nos mesmos, reconquistando a aviação naval. Coisas de país de terceiro mundo. :lol:
Outra coisa: se a MB operar com o F-18A, é capaz que aeronaves sejam lançadas com "um treco eletromagnético", que já foi oferecido também.


Com relação ao primeiro assunto, não disponho de infos para contra argumentar, mas resta o aparelho de parada.

O segundo tópico, eu lhe diria o seguinte:

Fatos e versões.....

O terceiro sim eu sei do "troço eletromagnetico" oferecido pelo grande satã.....

Grande abraço

PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane :wink:




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#38 Mensagem por Marino » Dom Jun 10, 2007 10:44 pm

PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane

Como os A-4. Os pilotos não são suicidas.
Forte abraço




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#39 Mensagem por Dieneces » Dom Jun 10, 2007 10:45 pm

Marino escreveu:Caro Juarez, o Prick já respondeu sobre a capacidade de vapor do A-12. Não há o que alterar, pois as 6 caldeiras geram vapor mais que suficiente para a propulsão e as catapultas. Na realidade, bastam 4 delas operando, com as outras 2 sendo mantidas prontas para operar.
Os ingleses passaram a operar com aeronaves VSTOL pelo seguinte motivo: briga com a RAF. Perderam seus PA por uma estupidez de ciumera. Isto lembra algo?
Para driblar a proibição criaram os "Cruzadores de Convés Corrido", e mais tarde "adaptaram" o uso dos Harriers nos mesmos, reconquistando a aviação naval. Coisas de país de terceiro mundo. :lol:
Outra coisa: se a MB operar com o F-18A, é capaz que aeronaves sejam lançadas com "um treco eletromagnético", que já foi oferecido também.
Se soubessem os britânicos que haveria o episódio Falklands-Malvinas não tinham aposentado o Ark Royal , 4 ou 5 anos antes , para cortar custos . Seus F-4K , S-2mk2 e mesmo Gannets ASW E AEW fizeram falta . Essas ausências tornaram as operações britânicas mais arriscadas do que se poderia esperar , anos atrás . Os britânicos vez por outra têm uns acessos de estupidez estratégica , como quando decidiram não produzir mais caças tripulados ,após o Lightning , em plena década de 50 !!! Tiveram que comprar F-4s americanos e só recuperaram o assento no trem da história da tecnologia bélica aeronáutica com o Typhoon , recentemente , após alguns projetos não muito satisfatórios .




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#40 Mensagem por Morcego » Seg Jun 11, 2007 12:36 pm

senhores, ESTOU APRENDENDO MUITO SOBRE PA´S; obrigado pela aula.




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#41 Mensagem por juarez castro » Seg Jun 11, 2007 8:47 pm

Marino escreveu:
PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane

Como os A-4. Os pilotos não são suicidas.
Forte abraço


Acho que o Sr. não tem tido tempo de acompanhar as operações aérea, repeitosamente......

Grande abraço




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#42 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 8:55 pm

juarez castro escreveu:
Marino escreveu:
PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane

Como os A-4. Os pilotos não são suicidas.
Forte abraço


Acho que o Sr. não tem tido tempo de acompanhar as operações aérea, repeitosamente......

Grande abraço

Nem os pilotos de A-4, nem os de Helis, decolam do SP com alguma pane.
Isto lhe digo com 100% de certeza, pois fui Chefe de Operações do Minas.
Nenhum deles é suicida, pode acreditar.
Um abraço




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#43 Mensagem por juarez castro » Seg Jun 11, 2007 9:09 pm

Marino escreveu:
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:
PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane

Como os A-4. Os pilotos não são suicidas.
Forte abraço


Acho que o Sr. não tem tido tempo de acompanhar as operações aérea, repeitosamente......

Grande abraço

Nem os pilotos de A-4, nem os de Helis, decolam do SP com alguma pane.
Isto lhe digo com 100% de certeza, pois fui Chefe de Operações do Minas.
Nenhum deles é suicida, pode acreditar.
Um abraço


Quanto tempo faz isto capitão, um detalhe, o Sr foi Air boss no Minas???

A Decolagem com determinado tipo de pane é concebível dentro de deterimandos padrões operacionais em determinadas aeronaves e em determinados TOs e condoições climáticas, a excessão do F18.

Grande abraço




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#44 Mensagem por Marino » Seg Jun 11, 2007 9:13 pm

juarez castro escreveu:
Marino escreveu:
juarez castro escreveu:
Marino escreveu:
PS ele continua saindo do convôo com 0 de pane

Como os A-4. Os pilotos não são suicidas.
Forte abraço


Acho que o Sr. não tem tido tempo de acompanhar as operações aérea, repeitosamente......

Grande abraço

Nem os pilotos de A-4, nem os de Helis, decolam do SP com alguma pane.
Isto lhe digo com 100% de certeza, pois fui Chefe de Operações do Minas.
Nenhum deles é suicida, pode acreditar.
Um abraço


Quanto tempo faz isto capitão, um detalhe, o Sr foi Air boss no Minas???

A Decolagem com determinado tipo de pane é concebível dentro de deterimandos padrões operacionais em determinadas aeronaves e em determinados TOs e condoições climáticas, a excessão do F18.

Grande abraço

Fui o Cheope, o Air Boss era piloto.
Os pilotos guarnecem a Torre, o CCAP e a Sinalização para pouso.
Não conheço o manual de ope do F-18, não tenho como lhe responder.
Forte abraço




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