Validade de caças Stealth face à tecnologia IIR

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
A.K. for T-7
Sênior
Sênior
Mensagens: 1521
Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm

Validade de caças Stealth face à tecnologia IIR

#1 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 19, 2007 3:43 pm

Atendendo a pedidos (do Orestes, he he he), abro um tópico sobre o assunto. E segue meu comentário:

Este link leva para um artigo falando sobre uma versão do AMRAAM dotada do seeker do AIM-9X, para uso contra mísseis balísticos de curto alcance... até aí, tudo bem...

Mas lá no meio da reportagem o pessoal fala da vulnerabilidade dos caças Stealth a mísseis IIR, citando claramente a baixa capacidade de o F-35 se manter invisível no espectro IR devido ao seu potente motor... Tudo bem...

Mas aí é que vem o interessante: uma imagem de um B-2 "lockado" e sendo rastreado pelo IRST Pirate de um Eurofighter... Interessante... Acho que caças equipados com bons sensores IRST podem dar um bom trabalho para a dupla F-22/F-35...

Segue o link:

http://www.defenseindustrydaily.com/2007/05/ncade-an-abm-amraam/index.php




orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

#2 Mensagem por orestespf » Sáb Mai 19, 2007 4:14 pm

Valeu Beraldi,

acho o assunto intessante mesmo. Eu já disse várias vezes aqui no DB que nenhuma tecnologia stealth americana anterior ao F-22 (e F-35) conseguiu me convencer. O F-117 é o mais claro exemplo da "enganação", só operou em condições favoráveis e contra inimigos altamente questionáveis. Mas serviu como ponto de partida para o desenvolvimento do F-22 e F-35. Estes ainda precisam provar o que vieram fazer no mundo. Não questiono a qualidade destes dois vetores.

Por outro lado, o restante do mundo ainda não investiu em vetores stealth, talvez a Rússia com o seu PAK-FA. Da europa não temos nenhum conhecimento. Todos os demais países optaram por vetores de "4ªG" com IRST, bem como com mísseis AA modernos.

Sabemos que a indústria americana precisa vender, ainda mais depois da queda do muro, que provocou um grande enxugamentos de orçamentos militares mundo a fora.

A pouquíssimo tempo atrás o bam bam bam da aviação eram os não-tripulados, hoje os programas americanos tiveram grande cortes nos orçamentos. Dizem que precisa amadurecer mais. Sei... rsrs

Disseram que o F-22 e o F-35 seriam os últimos caças tripulados do mundo (não haveria mais projetos). O já dizem coisas diferentes...

Existe muita propanganda neste meio... rsrsrs

Assim eu questiono se o resto do mundo errou ao fazer uma escolha tão diferente da americana. Falta de tecnologia? Falta de verbas? Ou sensatez na escolha do perfil do vetor? Será relação custo-benefício (comparando um 4ªG com um 5ªG)?

Só falta a gente ver F-22 e F-35 voando a noite e atacando países como o Iraque. Eu, heim! rsrs

Vamos deixar o povo ler a matéria do seu link e analisar os prós e contras.

Abração,

Orestes




A.K. for T-7
Sênior
Sênior
Mensagens: 1521
Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm

#3 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 19, 2007 7:17 pm

Para ilustrar e polemizar um pouco. Consideremos:

A) Um F-35A fazendo uso de seu radar AESA e armado com quatro AIM-120C7 AMRAAM

B) Um Eurofighter fazendo uso de seu RWR e seu IRST, e armado com quatro Meteor, numa versão hipotética que usasse como sistema de guiagem final a cabeça de busca IIR do MICA, e dois ASRAAM

C) Os AWACS de ambos os lados voando longe da linha de frente, com medo de ser derrubados, e portanto não conseguem detectar/auxiliar nehum dos caças (neutralidade quanto a apoio AWACS). PS: lembrem-se que os E-3 não detectaram nem um F-5M.. quiçá um Eurofighter que é stealth no quadrante frontal.

Neste caso teríamos caça versus caça... Quem levaria a melhor? O F-35A usando a tecnologia stealth para não ser detectado pelo radar inimigo e buscando o alvo com seu radar de bordo AESA, para disparar/orientar seus mísseis com radar ativo OU um Eurofighter operando totalmente passivo, com o RWR tentando achar o AESA, que é LPI mas não é mudo :lol: , e com o IRST tentando localizar o motor do F-35A.

E mais questões:

Se detectar o Eurofighter o F-35 tem que acelerar para dar energia e alcance aos AIM-120, de modo a lançar antes de entrar no envelope do PIRATE. Ele conseguiria lançar antes de ser detectado pelo PIRATE? A que distância um PIRATE pode detectar um caça voando a mach 0.9? E um acelerando para Mach 1.5?

Se o F-35 se aproximar para lançar os AIM-120 e lançá-los, ele conseguiria escapar do envelope dos Meteor? Pois se lançasse ele seria detectado pelo Eurofighter (envelope de lançamento do AIM-120 + aceleração do caça + calor dos mísseis = detecção pelo PIRATE)

E aí?




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 419 vezes

#4 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Mai 19, 2007 7:25 pm

Para deixar ocombate do Alexandre mais interessante, usando o IRST é mais facil detectar uma aeronave por tras do que pela frente, e com o mal tempo pode atrapalhar.

Sera que teremos um dogfight? :twisted:




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

#5 Mensagem por orestespf » Sáb Mai 19, 2007 7:55 pm

Recentemente os americanos divulgaram uma nota sobre combates simulados entre seus novos F-22 e F-15 (se não me engano). Em todos os casos os F-22 venciam. Porém existe um ponto delicado, as táticas foram desenvolvidas para combates 1x1. Gostaria de saber o que acontece em nos cenários complexos tipo 4x4 ou mais.

Será que os pilotos serão ineficientes para tomar decisões?
Será que a consciência situacional ainda será um fator determinante?
O que acontece com os F-22 em um TO saturado de caça inimigos?
Todos morrerão?


Ainda falta a relação custo-benefício. Supondo que o cenário esteja sempre favorável para um F-22 ou F-35, pergunto: quantos caças de 4ªG seriam necessários para abater um vetor de 5ªG americano em um cenário complexo (4x4 ou mais)?

Dependendo da resposta, não será interessante ter caças de 5ªG... Pelo menos hoje em dia.

É bom lembrar que os americanos usaram o F-15 como se fosse um F-4 durante quase 10 anos. Doutrina e estratégia é tudo!

Bem... Se for pra usá-los contra um Iraque da vida... rsrsrs Será um sucesso!! Ô! rsrs

Até hoje tem gente que ama o F-117. rsrs Mas tudo tem uma explicação, neste caso deve ser porque o F-117 foi projetado por "Deus" e não pelo "Diabo". Se fosse projetado pelo "Diabo" seria uma verdadeira máquina de guerra! :twisted: Mas o povo do bem é religioso, logo... rsrs

Sds,

Orestes




Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

#6 Mensagem por Bolovo » Sáb Mai 19, 2007 8:20 pm

Vocês estão esquecendo que tanto o F-22 como o F-35 terão seeker IR, o primeiro nos próximos Blocks e o ultimo logo que entrar em operação. Some isto com a furtividade, armas, e tal, todo o sistema de armas que eles compõem, isso dá uma vantagem desgraçada.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

#7 Mensagem por orestespf » Sáb Mai 19, 2007 8:40 pm

Bolovo escreveu:Vocês estão esquecendo que tanto o F-22 como o F-35 terão seeker IR, o primeiro nos próximos Blocks e o ultimo logo que entrar em operação. Some isto com a furtividade, armas, e tal, todo o sistema de armas que eles compõem, isso dá uma vantagem desgraçada.


Em tese, Bolovo, em tese...

A boca diz o que quer, a mão escreve o que quer e aquele que ouve e escuta, acredita no que quer (Refiro-me a propagandas em geral).

O que eu quero dizer é mais ou menos o seguinte: se os caças de 5ªG americanos estiverem para os caças de 4ªG europeus, assim como estava o F-117 para o F-15 e F-16 (por ex.), eu em particular aposto todas as minhas fichas nos caças de 4ªG.

Na época, dizia-se muito do F-117 em relação aos demais caças, hoje vemos que o F-117 foi um grande imbróglio. Propaganda é a alma do negócio e os americanos são campeões! rsrs

Grande abraço,

Orestes




A.K. for T-7
Sênior
Sênior
Mensagens: 1521
Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm

#8 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 19, 2007 8:57 pm

Bolovo escreveu:Vocês estão esquecendo que tanto o F-22 como o F-35 terão seeker IR, o primeiro nos próximos Blocks e o ultimo logo que entrar em operação. Some isto com a furtividade, armas, e tal, todo o sistema de armas que eles compõem, isso dá uma vantagem desgraçada.


Pois é, Bolovo.

O Eurofighter já tem IRST, também é stealth no quadrante frontal e estaria utilizando um míssil superior, com maior carga de armas e, certamente, com melhor desempenho aerodinâmico.

Devido a situação que propus TODOS seriam stealth, pois o E-3 Sentry não tem condições de detectar um Eurofighter se aproximando (quadrante frontal) e a longa distância - ele não detectou nem o F-5M por aqui - , só se ele ficar bem perto, mas aí, tome Meteor...

No combate caças versus caça também ambos tirariam vantagens de suas características stealth, pois estão em aproximação frente a frente... Só vejo equilíbrio... Qual IRST é o melhor? Qual míssil tem maior envelope "no-escape"? Quem tem mais persistência em combate? E se a detectabilidade estiver tão prejudicada a ponto de o enfrentamento virar WVR?




Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

#9 Mensagem por Bolovo » Sáb Mai 19, 2007 8:58 pm

O F-117 nem se quer foi um caça, era uma aeronave de ataque. A designação F- foi somente colocada para confundir espionagens, contra-informações, etc. O que esse bicho fez em 1991 em Bagdá já basta, foi uma experiência que só os EUA tiveram até hoje. Era um avião de ataque, não um F-15 ou F-16 da vida... ele estava mais para experimento do que para avião.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

#10 Mensagem por Penguin » Sáb Mai 19, 2007 9:11 pm

orestespf escreveu:
Bolovo escreveu:Vocês estão esquecendo que tanto o F-22 como o F-35 terão seeker IR, o primeiro nos próximos Blocks e o ultimo logo que entrar em operação. Some isto com a furtividade, armas, e tal, todo o sistema de armas que eles compõem, isso dá uma vantagem desgraçada.


Em tese, Bolovo, em tese...

A boca diz o que quer, a mão escreve o que quer e aquele que ouve e escuta, acredita no que quer (Refiro-me a propagandas em geral).

O que eu quero dizer é mais ou menos o seguinte: se os caças de 5ªG americanos estiverem para os caças de 4ªG europeus, assim como estava o F-117 para o F-15 e F-16 (por ex.), eu em particular aposto todas as minhas fichas nos caças de 4ªG.

Na época, dizia-se muito do F-117 em relação aos demais caças, hoje vemos que o F-117 foi um grande imbróglio. Propaganda é a alma do negócio e os americanos são campeões! rsrs

Grande abraço,

Orestes


Pq um grande embroglio?

Lembre-se que ele entrou em servico em 1982, há 25 anos. Foi desenvolvido na decada de 70. Nao existia nada equivalente naquela epoca. Só nao foi encomendado em maiores quantidades devido ao fim da Gurra Fria e da URSS.

Pelo que consta, foi a estrela das Guerras do Golfo, destruindo a maior parte dos alvos mais arriscadoss.

Sds,

Jacques




orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

#11 Mensagem por orestespf » Sáb Mai 19, 2007 9:12 pm

Bolovo escreveu:O F-117 nem se quer foi um caça, era uma aeronave de ataque. A designação F- foi somente colocada para confundir espionagens, contra-informações, etc. O que esse bicho fez em 1991 em Bagdá já basta, foi uma experiência que só os EUA tiveram até hoje. Era um avião de ataque, não um F-15 ou F-16 da vida... ele estava mais para experimento do que para avião.


Correto Bolovo!

Tudo o que disse é verdadeiro, mas não desmente nada do que escrevi. Pois o chamei de caça da mesma forma que os americanos o chamam até hoje. A comparação que fiz em relação ao F-15 e F-16 foi na "modalidade" ataque, fui claro no texto.

O meu texto é bem direto: um F-16 "configurado" para ataque tem desempenho análogo ao F-117, principalmente se o oponente for o Iraque.

E não sei se o "F" foi usado para confundir espionagens, contra-informações, etc. Acho que era pra ser um "F" mesmo, mas a prática mostrou uma outra realidade. Mais uma propaganda enganosa americana para disfaçar seus deslizes...

Hoje podemos dizer que o F-117 foi um experimento, que serviu de referência para os programas F-22 e F-35. Mas quanto se gastou neste "laboratório"? Quantos americanos foram enganados, quando dizia-se que era o supra-sumo dos vetores? Não estamos falando de protótipos com vários outros projetos americanos do passado. Estamos falando de algo operacional, logo não pode ser um experimento. Foi muito impostos americanos gasto com a tralha voadora.

Volto na minha questão por comparação e usando a sua terminologia: será que daqui a alguns anos não estaremos dizendo também que o F-22 e/ou F35 não passou de um "experimento"???

Quem disser "sim" ou quem disser "não", estará errando! Por hora, só cabe fazer especulações, exercícios de abstração.

Abração,

Orestes




Carlos Mathias

#12 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Mai 19, 2007 9:23 pm

Imagem

Aquela bolinha embaixo da caixa do motor direito é um IRST e, segundo o fabricante, consegue detectar o lançamento de um míssil à 50km num ângulo de 360º. Foi fabricado pelas indústrias espaciais russas, justamente para dar um salto na capacidade e desempenho. Segundo o raciocínio deles, os equipamentos que operam no espaço estão sujeitos à condições rigorosíssimas e nunca podem falhar, ou um lançamento, um satélite de milhões ou mesmo bilhões pode ir pro lixo. Assim, estas empresas foram procuradas e questionadas se poderiam fazer um equipamento com desempenho muito acima dos anteriores, a resposta foi sim e que seria até fácil, dados os requisitos de equipamento espaciais.




orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

#13 Mensagem por orestespf » Sáb Mai 19, 2007 9:35 pm

jacquessantiago escreveu:
orestespf escreveu:
Bolovo escreveu:Vocês estão esquecendo que tanto o F-22 como o F-35 terão seeker IR, o primeiro nos próximos Blocks e o ultimo logo que entrar em operação. Some isto com a furtividade, armas, e tal, todo o sistema de armas que eles compõem, isso dá uma vantagem desgraçada.


Em tese, Bolovo, em tese...

A boca diz o que quer, a mão escreve o que quer e aquele que ouve e escuta, acredita no que quer (Refiro-me a propagandas em geral).

O que eu quero dizer é mais ou menos o seguinte: se os caças de 5ªG americanos estiverem para os caças de 4ªG europeus, assim como estava o F-117 para o F-15 e F-16 (por ex.), eu em particular aposto todas as minhas fichas nos caças de 4ªG.

Na época, dizia-se muito do F-117 em relação aos demais caças, hoje vemos que o F-117 foi um grande imbróglio. Propaganda é a alma do negócio e os americanos são campeões! rsrs

Grande abraço,

Orestes


Pq um grande embroglio?

Lembre-se que ele entrou em servico em 1982, há 25 anos. Foi desenvolvido na decada de 70. Nao existia nada equivalente naquela epoca. Só nao foi encomendado em maiores quantidades devido ao fim da Gurra Fria e da URSS.

Pelo que consta, foi a estrela das Guerras do Golfo, destruindo a maior parte dos alvos mais arriscadoss.

Sds,

Jacques


Olá Jacques,

é justamente esse "consta" que eu questiono. Cada um acredita no que quer. Tudo que você escreveu é matéria de revistas, jornais, tv e Internet, mas "providenciada" pelas partes interessadas. Fui claro?

Abs,

Orestes




A.K. for T-7
Sênior
Sênior
Mensagens: 1521
Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm

#14 Mensagem por A.K. for T-7 » Sáb Mai 19, 2007 9:42 pm

E aí? Deixando o conteúdo histórico de lado, afinal o F-117 não vai ser candidato do FX-2 :lol: ...

F-35A e Typhoon nas situações acima ????




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

#15 Mensagem por Penguin » Sáb Mai 19, 2007 9:50 pm

Imagem

Imagem
EOTS

While the AESA radar provides the F-35 pilot with an all-weather, active targeting sensor, the electro-optical targeting system incorporates day/night passive sensors, unable to be detected by enemy warning systems. Providing high-resolution infrared imagery that is software-enhanced through signal processing, EOTS can give the F-35 pilot a closer look at the target area initially detected by the radar. "If you see [with the radar] a ground object of interest, you can pass the coordinates to the EOTS, to zoom in for long-range confirmation," says Porter.

"The two sensors complement each other," adds Mike Skaff, F-35 pilot/vehicle interface lead with Lockheed Martin. "Radar works well in weather, while EOTS is good for targeting, especially air-to-surface targeting, because of its high definition."

EOTS is part of the F-35's electro-optical sensor system (EOSS), developed by Orlando, Fla.-based Lockheed Martin Missiles and Fire Control. Lockheed also serves as lead in the EOTS's development, with support from BAE Systems. EOTS incorporates a targeting laser, TV camera and a third-generation infrared sensor.

What makes the internally mounted EOTS unique is that it is not turret-mounted. And its capabilities are comparable to those of the low altitude navigation and targeting infrared for night (LANTIRN) system but without the aerodynamic drag of a pod. (EOTS technology derives from Lockheed's Sniper targeting pod.) Rather, the EOTS' automatically boresighted sensor is positioned behind a glass-like sapphire housing that blends into the F-35's nose, just under the radar antenna, easily accessible by maintenance personnel.

The EOTS incorporates an air-to-surface FLIR tracker and air-to-air IRST system. It also includes a single aperture design and advanced, third-generation focal plane array, as well as a "spot tracker," capable of tracking a laser beam directed by a remote source.

EOTS has been sent to Lockheed Martin's F-35 mission systems integration lab in Fort Worth for testing in simulated scenarios.

The DAS

Like EOTS, the F-35's distributed aperture system is incorporated in the fuselage design and does not require a pod. Six IR cameras--Porter calls them situation awareness "eyeballs" that create a flying "Imax"--are embedded in the aircraft, positioned to provide full spherical imagery around the aircraft.

The IR sensors form an integrated detector assembly inside the IR camera. The sensors form a total, passive picture around the aircraft, with "all of the information all the time," according to Porter. They give the F-35 pilot missile approach warning, countermeasures deployment, passive air-to-air radar, off-axis targeting for air-to-air missiles, and wide field-of-view day/night pilot vision. With off-axis targeting the pilot can assign a display of interest to the HMD and point his head to the intended target, designate and shoot. Providing through-the-cockpit-floor viewing, the DAS even assists the pilot in landing the aircraft. It can be used for after-dark, bomb damage indication (BDI), too, offering the pilot an alternative to using night vision goggles for damage assessment.

Also in the SDD phase, the DAS is being flight tested on an Air Force F-16 at Edwards AFB, Calif.

Each of the F-35's sensors provides powerful situation awareness and targeting information, but their integration to form a single, fused image makes them even more powerful, while not burdening the pilot with information overload. Each sensor has its own processor to automatically determine the appropriate modes, acquire targeting data, and deliver the imaging data over a Fibre Channel backbone bus within the integrated core processor (ICP), where it is fused to present a clear, comprehensive picture of the target and its setting.

To analyze and prioritize the incoming targeting data, the ICP uses algorithms dedicated to the various tasks: air-to-air, air-to-ground and the target identification received from the CNI suite. And these algorithms are distinct from those used to fuse other onboard data, for example, the GPS and inertial nav data for a comprehensive navigation picture.

The fused targeting data can be overlayed onto a battlefield situation display that the F-35 pilot has uplinked from a ground base or another aircraft. The intent of these features is to produce battle scene awareness to support an observe, orient, decide and act (OODA) sequence for F-35 pilots.

In a typical scenario the pilot would first detect a beyond-eyesight target in a predominantly radar image on the MFD. As the target gets closer, the EOTS imagery automatically creates a clearer picture of the target on the MFD. At this point the pilot assesses an operational picture of the battle space, evaluates the threat responses and rapidly plans a route to secure minimum exposure and maximum weapon effectiveness, and determines the best choice of weapon.

Once he has made his decision to attack the target, the pilot would switch from the head-down to the head-up display in his helmet-mounted visor. "You look at the two displays like wearing bifocals," says a Northrop offical. In addition to presenting a center cross that locks onto the target for a point-and-shoot capability, the HMD also presents the status of available weapons, a symbol for IFF and indication of the target's range, closure and velocity. With most of the target detection and presentation achieved automatically, the OODA process, from acquisition to destruction, can be done within the few minutes that Gen. Jumper set as a goal for engagement.

All told, the targeting sensors and processors make the F-35 not just a combat aircraft firing weapons, but a first-day-of-the-war, multimission aircraft able to perform autonomously, cooperatively or remotely, using information from offboard sources. In a cooperative mission, for example, the F-35's ICP would package and format targeting data to form a waveform for delivery by the CNI to a ground base or other aircraft via Link 16 or an internal data link.

The suppliers of the radar, EOTS, DAS and other systems are performing much of the F-35's software development and integration work--as much as 40 percent, a Lockheed Martin official estimates. The mission software (ultimately, an estimated 4.5 million lines of code written in C/C++) is still under development and will be completed in increments. The integrated core processor is in development, and integration testing will begin in the first quarter of 2006.

http://www.aviationtoday.com/av/categor ... /1145.html




Responder