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Trabalhadores receiam despedimentos
Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite temem os efeitos da reestruturação que está a ser estudada para este estaleiro militar. Os trabalhadores receiam despedimentos, razão que leva 500 destes a irem até ao Ministério da Defesa.
( 10:39 / 24 de Abril 07 )
Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite, em Almada, temem que a reestruturação do estaleiro naval militar venha a resultar no despedimento de muitos dos seus cerca de 1200 funcionários, a maioria dos quais civis.
Ouvido pela TSF, o sindicalista Rogério Caeiro criticou o silêncio do Governo sobre a questão e mostrou-se contra os 95 mil euros que o presidente do grupo de trabalho que está a estudar a reestruturação do estaleiro vai ganhar em cinco meses.
Perante estas situações, Rogério Caeiro confirmou que meio milhar de trabalhadores do estaleiro, que pretendem ser recebidos pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, vão tentar saber o que o Governo propõe para o futuro do Arsenal do Alfeite.
«Acima de tudo, tememos despedimentos, porque não sabemos aquilo que se pretende fazer com o Arsenal do Alfeite. Tememos também uma precarização das condições de trabalho», explicou o sindicalista.
Rogério Caeiro receia mesmo que o estaleiro venha a ter um futuro semelhante ao de outras empresas como as Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA), de Alverca.
«Para além de ter havido grande redução de trabalhadores, os que lá ficaram em condições muito mais precárias do que estavam antes», concluiu
Expresso
Indústria:Trabalhadores do Arsenal do Alfeite rejeitam privatização do estaleiro
18:04 | terça-feira, 24 ABR 07
Lisboa 24 Abr (Lusa) - O trabalhadores do Arsenal do Alfeite manifestaram-se hoje, em Lisboa, contra a privatização do estaleiro e contra o "silêncio do Governo" que, dizem, recusa a participação da comissão de trabalhadores no processo. A manifestação, em frente ao Ministério da Defesa Nacional, contou com a participação de cerca de 450 trabalhadores do estaleiro, segundo fonte da PSP.
Carlos Godinho, da comissão de trabalhadores do Arsenal do Alfeite, afirmou à Lusa que "a principal exigência é a participação dos trabalhadores no grupo de trabalho que está a fazer o projecto de reestruturação do Arsenal e no encontro das soluções que irão determinar o futuro do Estaleiro". Segundo o trabalhador, se o Arsenal for transformado numa Sociedade Anónima, "sai do âmbito da função pública e ficará a cargo de uma holding do Estado (a EMPORDEF), que determinará as suas funções futuras e o deixará à mercê dos interesses privados nas áreas que estes acharem lucrativos".
Arménio Carlos, coordenador dos sindicatos de Lisboa e membro da CGTP, disse à Lusa ser necessário "exigir respostas por parte do Governo e mostrar que os trabalhadores têm propostas válidas para uma solução para a empresa". Considerou "inadmissível que, ao longo de dois anos, o Governo se tenha recusado a receber os trabalhadores para lhes falar sobre o futuro do Arsenal do Alfeite". Defendeu ainda que, "pelo potencial técnico e pela competência dos trabalhadores, [o Arsenal] não deve ser privatizado, mas sim apoiado e financiado de maneira a poder desenvolver tanto os serviços de manutenção prestados à nossa Marinha como outros, de construção e reparação de navios".
Rogério Caeiro dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas (STEFFA) salientou a revolta dos trabalhadores em relação ao salário ganho pelo responsável pelo estudo de reestruturação do Arsenal do Alfeite, 95 mil euros em cerca de quatro meses, que, segundo o sindicalista, constitui "um desrespeito pelos trabalhadores". A resolução apresentada e votada por unanimidade pelos trabalhadores e pelos seus órgãos representativos apela ao Governo para que este garanta estabilidade e futuro para o Arsenal e adopte uma política de gestão de recursos humanos que torne o estaleiro mais produtivo.
DZV.
http://www.expresso.pt/Artigo/?id=388648
Público - Economia
Manifestação em frente ao Ministério da Defesa
Trabalhadores do arsenal do Alfeite querem participar na reestruturação do estaleiro
24-04-2007 18h35 - Por Lusa
Adriano Miranda/PÚBLICO (arquivo)
Os trabalhadores dizem ter propostas válidas para uma solução para a empresa
Mais de 400 trabalhadores do arsenal do Alfeite manifestaram-se hoje em frente ao Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa, para pedir que sejam incluídos na reestruturação em curso do estaleiro.“A principal exigência é a participação dos trabalhadores no grupo de trabalho que está a fazer o projecto de reestruturação do Arsenal e no encontro das soluções que irão determinar o futuro do Estaleiro”, explicou Carlos Godinho, da comissão de trabalhadores do Arsenal do Alfeite.
Os trabalhadores receiam que, com uma eventual privatização, o estaleiro fique “à mercê dos interesses privados”. Arménio Carlos, coordenador dos sindicatos de Lisboa e membro da CGTP, disse ser necessário "mostrar que os trabalhadores têm propostas válidas para uma solução para a empresa". Este responsável considerou “inadmissível que, ao longo de dois anos, o Governo se tenha recusado a receber os trabalhadores para lhes falar sobre o futuro do arsenal do Alfeite".
Arménio Carlos defende que o arsenal "não deve ser privatizado, mas sim apoiado e financiado de maneira a poder desenvolver tanto os serviços de manutenção prestados à nossa Marinha como outros, de construção e reparação de navios". A resolução apresentada e votada por unanimidade pelos trabalhadores apela ao Governo para que este garanta estabilidade e futuro para o arsenal e adopte uma política de gestão de recursos humanos que torne o estaleiro mais produtivo.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=90&p=200 No es por meterme donde no me llaman pero si Portugal tuviera otra politica de adquicisiones de material de defensa probablemente ganara muchos puestos de trabajo.
¿como? Pues con alianzas y cooperaciones
¿con quien? Con en vecino de al lado
¿que casos? Por ejemplo su futuro LPD. De ser adquirido a España seguro que hubieran contado con unas contrapartidas muchisimo mayores que las alemanas, y probablemente hubiera sido fabricado o co-fabricado en los Astilleros militares de Portugal, lo mismo se puede decir de los submarinos.
Simplemente por proximidad geografica.
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luis F. Silva escreveu:Mas voltando ao Arsenal do Alfeite, tem-se assistido a um desinvestimento pela parte do estado em modernizar os estaleiros. Os operários qualificados foram há muitos anos para o sector privado, e a formação de novo pessoal não serviu o Arsenal, mas sim as empresas privadas que também aliciaram a nova geração, com a vantagem de parte significativa da formação profissional ter sido ministrada pelo Arsenal, sem melhorias para o mesmo.
A baixa productividade do Arsenal já vem de longe, e a regra de que "não há nada urgente que não possa esperar um mês" sempre foi apanágio do Arsenal. No entanto os navios sempre foram entregues e sempre navegaram.
Na minha opinião, o Arsenal terá de seguir o modelo de privatização das OGMA para ser produtivo, e só espero que se isso suceder a Marinha tenha vantagens operacionais, ao contrário do que aconteceu com a FAP no caso das OGMA.
old escreveu:No es por meterme donde no me llaman pero si Portugal tuviera otra politica de adquicisiones de material de defensa probablemente ganara muchos puestos de trabajo.
¿como? Pues con alianzas y cooperaciones
¿con quien? Con en vecino de al lado
¿que casos? Por ejemplo su futuro LPD. De ser adquirido a España seguro que hubieran contado con unas contrapartidas muchisimo mayores que las alemanas, y probablemente hubiera sido fabricado o co-fabricado en los Astilleros militares de Portugal, lo mismo se puede decir de los submarinos.
Simplemente por proximidad geografica.
Es una opinion que siempre e tenido. Un saludo
LPD?
Melhor comprarmos aos construtores originais e não aos imitadores que depois colocam umas letras ES para dizer que o modelo é espanhol
A única coisa que poderiam oferecer que tivesse para nós algum interesse seriam as F-100, mas para isso é bem preferível esperar mais um pouco e comprar um modelo europeu de topo daqui a poucos anos e talvez pela metade do preço.
