Mais informações sobre a montagem do primeiro A-400:
http://www.flug-revue.rotor.com/FRHeft/FRHeft07/FRH0705/FR0705f.htm
A-400M
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cicloneprojekt escreveu:Koslova escreveu:Charlie Golf escreveu:Pois.
Inicialmente queriamos 7 aparelhos, depois o número passou para apenas 3 e agora é uma incógnita, embora o Governo já tenha dado pistas de que pretende vir a ser cliente do A400M. O que me aborrece, e algo que já foi muito debatido em vários sítios, é que na FAP os A400M substituirão os C-130. Ora isso parece-me a mim um erro crasso visto que o Hércules é um avião de transporte táctico e o A400M é mais encarado como uma aeronave de transporte estratégico à semelhança, por exemplo, do Boeing C-17 Globemaster III.
Este ponto que levantou é um debate interessante.
O A-400M para mim, dentro de um critério pessoal, é um avião pequeno demais para ser exatamente estratégico , mas também é grande demais para ser um avião tático como o C-130.
Claro que para os paises europeus, alem de critérios puramente operacionais, vale também a questão industrial, quando a politica de formulação de programas comuns a varios paises.
Agora, pensando friamente, uma força aerea não européia, portanto livre de questões politicas e comerciais, desde que não tenha preconceito algum ou rejeição a operação a materiais de origem russa, um IL-76 pode oferecer uma relação custo/benefico dificil de ser igualada.
Hoje o IL-76 é um avião com quase 40 operadores civis e militares, e mais de 800 deles ainda voam diariamente.
Sobre o caso brasileiro, penso que sim, a FAB precisa de uma aviação estratégica, mesmo que em pequenos numeros.
Teriamos duas abordagens.
Uma primeira seria a adoção de células militares, onde as opções seriam os C-17, A-400 e IL-76.
Estes aviões realizaram transporte estratégico em pró dos interesses brasileiros, como forças de paz, evacuação de brasileiros em areas de conflito, operações humanitárias e finalmente REVO.
A segunda opção seria a adoção de celulas civis, com modificações para o transporte de pessoal, REVO e carga, desde que por porta lateral, onde as opções seriam celulas de segunda mão do 767, DC-10 ou A310 MRTT.
Obviamente a primeira linha é a mais eficiente do ponto de vista militar, mas pragmaticamente pensando, um avião como o C-17 não cabe no orçamento brasileiro, um A-400 ou IL-76 apesar de em pequeno numero caber, disputa verbas com a aviação de combate que de 2010 a 2025 vai ser existinta se ninguem tomar uma decisão corajosa nos proximos 3 anos.
A adoção de celulas civis com modificações para REVO e transporte, me parece uma opção mais sensata para o momento. A adoção de 4 a 6 celulas do 767 me parece ser uma opção acessivel e necessaria até o final dá decada quando os KC-137 já vão estar mais "cansados" ainda do que estão.
Minha opnião sobre o A 400M é que é um avião que custa muito e oferece pouco.
37t, é muita pretensão...
Até o aparenemente finado An-70 "sem muito esforço" conseguia 47t...
É um projeto que só é viável por causa de um acordo político da UE.
Se houvesse, no entanto, um A-600 com um payload de cerca de 60/70t aí sim justificaria a coisa toda.
Ficaria a faixa de 10t servida pelo C-295, as 37t servida pelo A -400 e o
A-600 dominaria o resto.
sds
Walter
É um terço maior que um C130J, carrega 37 ton, o Hercules carrega no máximo 19 ton, metade...
É 1/3 a 50% (para os paises que estão a suportar o desenvolvimento) mais caro que o Hercules Juliet... É 20% a 30% mais caro do que o AN7X (o an70 "Ocidentalizado) que foi proposto à Alemanha, sem as chatices de suporte em que os Russos são pródigos (Ucranianos, pronto )...
A mim parece-me muito bem...
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cicloneprojekt escreveu: Se houvesse, no entanto, um A-600 com um payload de cerca de 60/70t aí sim justificaria a coisa toda.
Ficaria a faixa de 10t servida pelo C-295, as 37t servida pelo A -400 e o
A-600 dominaria o resto.
sds
Walter
Os europeus suaram para concretizar o A-400. Portugal e Itália saíram do programa. A EADS não suporta outra batalha desta envergadura.
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