Nova intervenção militar no RJ

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#16 Mensagem por Skyway » Qui Abr 12, 2007 1:19 am

Túlio escreveu:Pois a mim não agrada essa de EB fazendo papel de Polícia... :?

Que declarassem o RJ sob Intervenção Federal por Guerra Civil, isso daria para aceitar, o EB estaria combatendo INSURGENTES, agora, pegar bandido é papel da Polícia, ou não?


Esse é meu sonho!




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#17 Mensagem por Skyway » Qui Abr 12, 2007 1:21 am

ualisonsiqueira escreveu:Eu já tô até vendo...
O Exército vai pras ruas com EE-9, fuzil, MAG... Aí quando os bandidos tocar o terror, O EB não poderá fazer nada, pois isso é armamento de guerra e não armamento policial...

Ai depois vai ter "neguinho" metendo a BOMBA no EB, defamando, se perguntando pra que serve essa instituição!


Aí mexe-se aqui, mexe-se alí, e o Exército é liberado a usar esse armamento, aí sim quero ver que bandido vagabundo vai ficar na frente. :twisted:




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#18 Mensagem por angelomr » Qui Abr 12, 2007 9:41 am

Seria um prato cheio para os Direitos Humanos...

Em uma situação hipotetica, Sergio Cabral se declara incapaz de garantir a segurança e o EB controla a segurança pública no Rio. O EB teria poder de polícia? Ele realmente coordenaria TODAS as áreas da segurança pública? Se isso acontecer não deixaria os policiais do Rio um pouco irritados? Nesse caso será que veriamos o EB de URUTU e o bope de caveirão subindo o morro?




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#19 Mensagem por Moccelin » Qui Abr 12, 2007 9:45 am

Toda hora que aparece alguma coisa sobre isso na TV eles falam a mesma coisa:
_ Precisamos do Exército... Precisamos do Exército... Mas o Exército poderia ficar só na segurança das vias expressas...

Vamos ver no que vai dar a reunião de hoje entre os Chefes Militares, como eles dizem, e o pessoal responsável pela segurança pública do RJ.




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#20 Mensagem por Moccelin » Qui Abr 12, 2007 9:50 am

Ah, alguem falou sobre o armamento do Exército ser de guerra...
Mas tirando o armamento pesado tudo tem equivalente na PM do RJ... Inclusive metralhadoras. Pelo menos eu vi uma foto de um PM com uma metralhadora, no 'título' da foto falava alguma coisa sobre .30, mas não sei se era isso mesmo...


O bizu MESMO seria equipar a PMRJ com morteiro, canhão sem recuo, os Urutus que serão aposentados num futuro não muito distante (pelo menos espero) quem sabe uns obuseiros...




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#21 Mensagem por angelomr » Qui Abr 12, 2007 10:30 am

vilmarmoccelin escreveu:O bizu MESMO seria equipar a PMRJ com morteiro, canhão sem recuo, os Urutus que serão aposentados num futuro não muito distante (pelo menos espero) quem sabe uns obuseiros...


Morteiro?! :shock:

Imagina numa situação de combate real nas favelas o uso de morteiros. A pontaria teria de ser mais que perfeita.




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#22 Mensagem por Kratos » Qui Abr 12, 2007 10:32 am

vilmarmoccelin escreveu:Ah, alguem falou sobre o armamento do Exército ser de guerra...
Mas tirando o armamento pesado tudo tem equivalente na PM do RJ... Inclusive metralhadoras. Pelo menos eu vi uma foto de um PM com uma metralhadora, no 'título' da foto falava alguma coisa sobre .30, mas não sei se era isso mesmo...


O bizu MESMO seria equipar a PMRJ com morteiro, canhão sem recuo, os Urutus que serão aposentados num futuro não muito distante (pelo menos espero) quem sabe uns obuseiros...


Eu discordo da parte do canhão sem recuo e do morteiro, tem que treinar franco atiradores pro BOPE e derivados e dar autorização pra atirar pra matar, nem precisar da voz de prisão.




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#23 Mensagem por Sniper » Qui Abr 12, 2007 11:43 am

Exército tem de comandar ações no Rio, diz general

Comandante Enzo Martins Peri afirma que a Força está pronta para missão
Segundo ele, quem tem que definir a amplitude, a forma e o tempo necessário de patrulhamento é o presidente da República

O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, disse ontem que "não é a favor nem contra" o envio de tropas federais para o Rio, mas impôs uma condição: a de que o Exército assuma o comando das operações, ou seja, que as tropas do Estado fiquem sob suas ordens. Em entrevista à Folha, por telefone, o general disse que não pretendia levar nenhum plano por escrito para a reunião de hoje entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes das três Forças Armadas. Segundo Peri, que completou 66 anos ontem, o Exército trabalha com "diferentes cenários" e quem tem que definir a amplitude, a forma e o tempo da missão é o presidente da República, "dentro dos limites constitucionais". Ele, porém, foi lacônico e não mostrou entusiasmo pela missão. Leia trechos da entrevista:

FOLHA - O sr. é contra o envio de tropas para o policiamento do Rio?
ENZO PERI - Não sou contra nem a favor, não discordo nem concordo. Não é condizente com a realidade dizer que sou contra, que há restrição, que há oposição a idéia.

FOLHA - Então o sr. é a favor?
PERI - O meu ponto de vista é o que está na Constituição e na Lei Complementar. Se o governador faz a solicitação de acordo com os instrumentos legais e se o presidente atende a essa solicitação, é evidente que será atendida.

FOLHA - E as condições?
PERI - As condicionantes também são explicitadas pela lei, não somos nós quem temos de dizer quais são. Não há parecer contrário nem restrições. Os procedimentos estão todos previstos, e é preciso ficar claro que as Forças Federais têm de ter o comando da missão.

FOLHA - O Exército?
PERI - Que seja o Exército, a Aeronáutica ou a Marinha, dependendo da situação, mas o comando é das Forças Federais. Cabe ao presidente determinar qual a missão, estabelecendo que é episódica, por tempo limitado, como previsto em lei. Não há nem pode haver ponto de vista pessoal, mas essas coisas têm de ficar claras. O primeiro passo é justamente o governo estadual declarar que foram esgotados os meios próprios, que esses meios são indisponíveis, insuficientes ou mesmo inexistentes. É uma formalidade requerida, que não me cabe julgar.

FOLHA - A partir desse reconhecimento, o sr. considera que o Estado está entregando o controle às Forças Federais?
PERI - O presidente é quem determina as condições, mas o que não pode acontecer é a Força Federal ficar sob o comando do Estado.

FOLHA - O próprio governador avisou que pediria socorro federal já na posse e a possibilidade de o Exército entrar é antiga. O plano está todo pronto?
PERI - Estamos aguardando as determinações e diretrizes do presidente da República.

FOLHA - Mas o sr. não tem de apresentar um plano na reunião hoje para embasar a decisão ao presidente?
PERI - Estamos prontos para cumprir a missão, isso é que importa.

FOLHA - Qual o efetivo necessário? E em quanto tempo o Exército poria as tropas no Rio?
PERI - A questão do Rio tem de ser analisada com tranqüilidade, com serenidade, não há discussão nem discordância. Essa questão do efetivo e do tempo vai depender do tamanho da missão que o presidente decidir. Não há nada fixo, não dá para dizer que são tantos homens, em tantas horas, porque tudo depende do tipo e da amplitude da missão. Então, é caso a caso.

FOLHA - Quais são os cenários possíveis?
PERI - O Exército trabalha com diferentes cenários, evidentemente, mas eu não falo sobre hipóteses.

http://www.defesanet.com.br/zz/mout_eb_rio.htm

Percebe-se o ânimo do exército nesse trabalho de polícia... :?




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#24 Mensagem por Skyway » Qui Abr 12, 2007 11:52 am

Uma aula de como falar, falar e falar e não responder as perguntas do Repórter.




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Carlos Mathias

#25 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Abr 12, 2007 11:53 am

Esse é o meio da ferida, o comando das operações. As forças federais TEM de ter o comando de tudo, senão tem aquela favela que não pode mexer porque rende muito para o sr X. Aquela estrada que não pode fechar porque o bagulho do sr Y passa lá, o porto que não pode fiscalizar por que a parada do sr Z chega por ali. E fora os próprios sres X, Y, Z em pessoa, que certamente pagam um bom arrego prá ficarem soltos e "trabalhando". A coisa tá muito podre, muito mesmo.




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#26 Mensagem por Skyway » Qui Abr 12, 2007 12:02 pm

Militares vão resistir a patrulhar as ruas do Rio


Qui, 12 Abr, 08h58



As Forças Armadas cumprirão as ordens que receberem do presidente da República, para atender o pedido do governador Sérgio Cabral (PMDB), mas é certo que resistirão à idéia de fazer policiamento ostensivo nas vias expressas do Rio - Linha Amarela, Linha Vermelha, Avenida Brasil e Avenidas das Américas. Para fontes militares, ouvidas ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, os comandantes vão defender que as tropas do Exército "assumam posições estratégicas dentro de um plano de ocupação dos espaços físicos dominados pelos bandidos, mas, ao mesmo tempo, com os governos federal e estadual fazendo um trabalho social forte para ganhar a confiança da população". Se não for assim, os militares vêem com desconfiança o pedido do governador.

Os comandantes militares ressaltam que o emprego da Força no Rio pode repetir "o velho modelo". Com uma frase bem-humorada, um general explicou o que isso significa. "Blindado na rua, tropa morro acima, bandido morro abaixo e, depois de algum tempo, tchau e bênção." Outro temor é expresso por uma pergunta que os militares se fazem. "Se estivermos policiando a Linha Vermelha e formos atacados pelo crime organizado, o que fazemos? Respondemos? Ou apenas enterramos o nosso soldado morto?"

Tomando como base a experiência adquirida na missão de paz no Haiti, o que os oficiais pretendem é uma ação integrada e de longo prazo. Sobem o morro sim, fixam uma base sólida lá dentro, ainda que tenha caráter policial, garantida pela força, e ficam por lá, ocupando espaço e ganhando a confiança da população, com programas sociais de rápida instalação e grande abrangência. Os militares até citam algumas dessas ações: atendimento de saúde com especialistas, recuperação sanitária, trabalho de casa em casa envolvendo, por exemplo, pequenas reformas que garantam a segurança nas áreas de risco, melhora no transporte e na iluminação, cursos, distribuição de alimentos e medicamentos e atividades culturais. Pelo menos no Haiti, na avaliação militar, deu certo.


Fonte: AE-Agência Estado

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Meu deus, a solução está aí, os militares sabem e estão dispostos a fazer. SÓ DEPENDE DO GOVERNO!




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#27 Mensagem por Kratos » Qui Abr 12, 2007 12:24 pm

Skyway escreveu:Uma aula de como falar, falar e falar e não responder as perguntas do Repórter.


O cara é um ninja, se desviou de todas as questões do reporter pra evitar que mais tarde surgissem matérias sensacionalista com declarações suas.




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#28 Mensagem por Clermont » Qui Abr 12, 2007 12:30 pm

O governador Cabral disse que espera contar com as forças militares por "pelo menos um ano".

É, se o presidente Inácio da Silva der a ordem, vai ser um ano inesquecível para os militares no Rio de Janeiro.




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rodrigo
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#29 Mensagem por rodrigo » Qui Abr 12, 2007 12:31 pm

A solução do problema não é bélica, como a maioria aqui imagina. Se amanhã o EB e os FN entrarem para valer, realizarem uma limpeza geral, hipoteticamente matando todos os criminosos, em uma semana todos os mortos serão substituídos pelos desempregados e pelos mais jovens na hierarquia do crime. Não podemos continuar com essa mentalidade de que o poder de fogo vai resolver. Em todas as ações de comando efetuadas pelo BOPE, todos os inimigos são presos e os que resistem são mortos, em vários locais os criminosos foram exterminados, apenas para serem substituídos em uma semana. Outra coisa curiosa é que a periferia das principais cidades brasileiras tem criminalidade no mesmo nível do RJ, como Recife e Belo Horizonte, só que ninguém fala.




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#30 Mensagem por WalterGaudério » Qui Abr 12, 2007 12:38 pm

vilmarmoccelin escreveu:Não sou muito fã dessa história de colocar o Exército nas ruas não... O treinamento não é apropriado para esse serviço... O armamento também não é ... E toda a vantagem que o Exército teria para combater o tráfico seria anulado pelo fato de não poder ser usado... Imaginem, um EE-9 paradão lá, apontando o 90mm pra um morro. Tem uma força dissuasória enorme, mas e aí... e quando a situação apertar... Vamos usa-los?


O problema não é só esse, na verdade esse problema citado por vc Moccelin é até contornável. O problema que pega mesmo é o jurídico. Qual a segurança jurídica que os militares terão.

Participei do esquema de segurança da ECO-92 e depois em 94 aí no Rio, e tenho colegas que ainda tem ações ajuizadas contra eles por prisões supostamente ilegais "cometidas" por forças federais militares pois os militares não estariam providos de poder de polícia para agir nessas ocasiões etc e tal.

Vai acontecer a mesma coisa.

Um governador "só para não se desgastar politicamente" :evil: :evil: quer que o EB, uma força federal , arrisque o rabo para o gov não ficar mal na foto...

Putz...

Ou seja engana-se o povo pôe-se o EB nas ruas "apenas para dar uma sensação de tranquiilidade" para as pessoas...

Não se fazendo o que deve ser feito para de fato e de maneira definitiva resolver o problema de (in)segurança pública.

Ou seja..., vc contribuinte(nós) estamos finaciando enrrolação federal na segurança pública carioca...

...mas é só para dar uma sensação de segurança...


Walter




Editado pela última vez por WalterGaudério em Qui Abr 12, 2007 1:32 pm, em um total de 1 vez.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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