Polémica do Curriculo do 1º ministro Português Sócrates

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#16 Mensagem por P44 » Seg Abr 09, 2007 9:50 am

Domingo, Abril 08, 2007
A turma de Sócrates


O Expresso de 6-4-2007, na página 11, (link não disponível), numa peça intitulada "Colegas só o viam nos exames", avança mais um pouco no túnel do curso discreto de José Sócrates na Universidade Independente (UnI).

Os jornalistas Hugo Franco, Mónica Contreras e Rosa Pedroso Lima escrevem, em 6-4-2007 (p. 11 do jornal) o seguinte
"Quatro colegas de curso de José Sócrates na Universidade Independente identificados pelo Expresso garantem só ter visto o primeiro-ministro nos exames das quatro cadeiras finais da Licenciatura, todos eles realizados pelo mesmo docente, António José Morais. “Chegava dez minutos depois da hora, sentava-se no fundo da sala, isolado pelo professor. Saía sempre antes da hora marcada para terminar o exame”, disse um dos estudantes, cujo depoimento foi confirmado por outro colega.
Estas declarações - feitas sob anonimato - contrariam os testemunhos até agora publicados de Carlos Gomes Pereira e Alberto dos Santos, também eles alunos daquela turma da Independente.
O Expresso obteve uma lista de nove alunos que compunham a turma frequentada pelo primeiro-ministro (Alberto dos Santos, António Campelo Jorge Marques, José Veiga, Luís Lopez, Nuno Quelhas, Paulo Matias, Vítor Santos e Vítor Roque). Contactámos cinco deles, curiosamente nenhum deles se recorda de Carlos Gomes Pereira" [ver CM de 24-3-2007] "que, aliás, nem sequer figura nessa lista." [realce meu]

Estas declarações de colegas de Sócrates contrastam com a nota que terá sido enviada em 31-3-2007 à SIC pela Assessoria de Imprensa de Sócrates, diz ainda o Expresso de 6-4-2007 (p. 11):
"Enquanto aluno, o primeiro-ministro José Sócrates cumpriu todas as suas obrigações académicas. É essa a responsabilidade dos alunos: estudar, acompanhar as aulas, fazer exames e obter aproveitamentonas disciplinas requeridas."

Parece que, segundo o boato-balão presumivelmente lançado pelo centro de comando e controlo ontem no DN (7-4-2007), Sócrates poderá opor a estes quatro testemunhos da sua turma da Independente que alegadamente dizem que só o viam nos exames, o seu próprio motorista desses tempos que alegadamente poderá "testemunhar as noites em que ficou à espera que o então secretário de Estado de António Guterres saísse das aulas" (Sócrates era nessa altura secretário de Estado Adjunto da ministra do Ambiente).

O Expresso afirma ainda que ao contrário do que tinha sido dito em 31-3-2007 "Fernando Guterres não era o assistente de António José Morais naquelas disciplinas", que leccionava a cadeira de Infra-Estruturas ao 4.º ano de Engenharia Civil" e que, aliás, o primeiro-ministro não frequentou no plano de estudo que pediu e lhe foi fixado. António José Morais havia dito ao Expressod e 31-3-2007 (p. 10) que "«(D)ei-lhe aulas» juntamente com o assistente Fernando Guterres e o monitor Silvino Alves".

Do Portugal Profundo jamais se afirmou que o certificado ou diploma de licenciatura não existissem, mesmo quando o primeiro-ministro demorou 16 dias a mostrá-lo ao País (presume-se aqui que o cerificado mostrado na RTP-N de 6-4-2007 tenha sido fornecido por José Sócrates). Ou, quando foram publicamente denunciados no Público de 22-3-2007 e Expresso de 31-3-2007, os entraves, as demoras, as hesitações e proibições (inclusive pelo Gabinete do Primeiro-Ministro, diz o Expresso de 31-3-2007!) à consulta do seu processo na UnI. Nem aqui se disse, porque sempre houve o cuidado de perguntar e concluir com base nos factos provados e documentos oficiais, que Sócrates não tinha obtido aprovação nas cadeiras.

Mas há uma espécie de clandestinidade incompreensível nesse curso de Engenharia Civil da UnI, que não constará dos registos internos - conforme o Relatório de Auto-Avaliação do curso, Relatório da Comissão de Avaliação Externa do curso e o Relatório "Diplomados (1993-2002)" do Observatório da Ciência e do Ensino Superior -, além da contestação desse curso por dirigentes da UnI. É também essa explicação que falta...


Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é arguido ou suspeito no seu percurso académico do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade, nem, por isso, a Universidade Independente ou os seus dirigentes, docentes ou alunos.



Publicado por Antonio Balbino Caldeira em 4/08/2007 11:44:00 PM
159


http://www.doportugalprofundo.blogspot.com/

ainda a propósito do "Belo Trabalho" do "Talvez-Engenheiro-quem-sabe"...

Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo (mas em 2006 a lista continua imparável!): pode ser consultado em: http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3 JaneiroMinistério da Justiça€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura MarçoMinistério da Justiça€7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura Empresas Públicas e Sociedades Anónimas €6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SAAbrilMinistério da Justiça€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5338.40 Procurador-geral Adjunta Procuradoria-Geral República Antigos Subscritores€6193.34 Professor Auxiliar ConvidadoMaioMinistério da Justiça €5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República€5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura €5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República €5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura JunhoMinistério da Justiça€5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior MagistraturaJulhoMinistério da Justiça €5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura €5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República €5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral RepúblicaAgostoMinistério da Justiça€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado €5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado €5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado €5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado €5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado €5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado €5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€ 5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado€5173.46 Notária Direcção Geral Registos NotariadoSetembro Ministério dos Negócios Estrangeiros €7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)€6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)Ministério da Justiça€5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura Ministério da Educação€5103.95 Presidente Conselho Nacional EducaçãoOutubroMinistério da Justiça €5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral RepúblicaNovembroMinistério dos Negócios Estrangeiros€7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo) Tribunal de Contas€5663.51 PresidenteMinistério da Justiça€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura €5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior MagistraturaMinistério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior€5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa Boas Vidas!!! Mas nem tudo vai mal nesta nossa República (Pelo menos para alguns) Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram reeleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (feita e aprovada por eles) a um subsídio que dizem de reintegração: - um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo. Desta maneira um deputado que tenha desempenhado as suas funções durante uma Legislatura recebe seis salários (20.694 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros).Feitas as contas aos deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma ( mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos. Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:Almeida Santos.......................... 4.400, euros;Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;Manuela Aguiar.......................... 2.800, euros;Pedro Roseta............................ .2.800, euros;Helena Roseta........................... 2.800, euros; Narana Coissoró……………….. 2.800, euros;Álvaro Barreto............................ 3.500, euros;Vieira de Castro......................... 2.800, euros;Leonor Beleza………………….. 2.200, euros; Isabel Castro............................. 2.200, euros; José Leitão................................ 2.400, euros;Artur Penedos............................ 1.800, euros;Bagão Félix................................ 1.800, euros.Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos, por exemplo, os seguintes ex-deputados: Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;Paulo Pedroso ........48.000, euros / 7 anos e meio de serviçoDavid Justino ..........38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;Mª Carmo Romão ... 62.000, euros / 9 anos de serviço; Luís Nobre Guedes . 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço. A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somentena última legislatura, isto é, 3 anos, foi o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada .É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE!... MAS... HÁ MAIS !!! Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador. A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade. A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social. O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro. Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses. A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco. Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro. Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.




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#17 Mensagem por P44 » Seg Abr 09, 2007 10:00 am

Carta ao Sr. Primeiro-Ministro


Caro sr. primeiro-ministro


Apesar de não ter votado em si, sinto que somos quase almas gémeas. Não admira: temos muito em comum. Tal como o senhor, eu também não sou engenheiro. Enfim, apenas uma das muitas características que partilhamos. E é por isso, por sentir que somos feitos da mesma massa, que me desgosta vê-lo metido em confusões. Esta história da Universidade Independente, em que ninguém percebe se, afinal, o sr. Primeiro-ministro se licenciou ou não, é muito desagradável. Imagino que tenha prometido aos seus pais que acabaria o curso, e agora descobre-se que não o fez .

Para si não será propriamente novidade fazer promessas que acaba por não cumprir, mas uma coisa é o povo português, outra é a família. Não cumprir promessas feitas ao povo português durante a campanha eleitoral, normalmente, não tem consequências de maior, mas faltar ao prometido à mãe pode ter repercussões graves na vida de um político. Sobretudo se esse político gostar que a mãe lhe leve um copinho de leite morno à cama. “Enquanto não acabares o curso, acabaram-se os miminhos”, pode a mãe dizer. Um argumento que se rebate com dificuldade, até porque discutir com a mãe é bem diferente de litigar com o Marques Mendes. As mães são muito mais tesas.

Além do mais, é importante não esquecer que a mãe do sr. primeiro-ministro pode estar duplamente ressentida: como se não lhe bastasse a vergonha de ter um filho primeiro-ministro, agora já nem pode dizer às amigas que, ao menos, o José é engenheiro.

No entanto, como em tudo, há um aspecto positivo no facto de o sr. primeiro-ministro não ter concluído a licenciatura.

Há muito tempo que a nossa democracia não dava um sinal de vitalidade tão grande. O sr. é a prova de que qualquer um pode chegar ao segundo cargo mais importante do Estado: o nosso sistema político não descriminar ninguém por ter menos habilitações literárias. Por outro lado, receio que este caso da Universidade Independente fique associado a si para sempre. Até pelas semelhanças de estilo que existem entre aquele estabelecimento de ensino e o seu Governo: há tantas trapalhadas na Independente que às vezes ficamos com a sensação de que a universidade é dirigida pelo seu ministro Manuel Pinho.

Mas a razão que me leva a escrever-lhe é a seguinte: apoio a sua intenção de submeter os funcionários públicos a exames de avaliação, e ir dispensando os menos capazes. Mas, para ganhar tempo e dinheiro, talvez um bom método fosse começar por dispensar os que têm menos habilitações. Imaginemos um funcionário público que não terminou a licenciatura em engenharia, por exemplo, esse era logo dos primeiros a ir para a rua. É só uma dica.


Assina,

Ricardo Araújo Pereira, dos "Gato Fedorento"
Revista "Visão"




................

http://democraciaemportugal.blogspot.com/

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#18 Mensagem por 3520 » Seg Abr 09, 2007 3:33 pm

P44 escreveu:
3520 escreveu:
P44 escreveu:porra, que tá a demorar a forjar os documentos que testemunhem da autenticidade da licenciatura... :twisted: :lol:



Licenciado ou não, está a fazer um bom trabalho. 8-]


[087] Fala por ti.... [087]

[006] [024] [032]


Democraticamente falando :)

Porque é que não está para ti a fazer um bom trabalho?


EDITADO:

P44 só agora vi o teu ultimo post, pois defacto quando mostraram essa tabela no primeiro jornal da Sic tambem explicaram logo porque é que não aparece ai nenhuma licenciatura de engenheiria civil, penso que foi pelo facto de o José socrates se ter transferido de outra universidade e só ter acabado an Universidade independente alguns modulos, a memoria falha por isso sempre pode ir pesquisar sobre isso :roll:

Continuando, a oposição finalmente está em delirio depois de meses e meses calada finalmente arranjou alguma coisita para alegrar o dia a dia.

E defacto se o Socrates não for mesmo licenciado ( é que eu não ligo muito a sensacionalismos e criticas de alguidar e faca, sabe? ) será humilhante para o PSD e a demais oposição, então não é que um não licenciado, com um mero 12º ano completo está a fazer muito mas muito melhor trabalho, que o actual presidente da comissão europeia :shock: , então não é que a economia portuguesa está a mostrar sinais de retoma? e que portugal vai apresentar resultados positivos à comissão europeia relativamente ao deficit antes do tempo?




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#19 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 6:37 am

O que está em questão não é ser ou deixar de ser licenciado, é ter MENTIDO (como aliás tem feito desde que chegou ao Poder...)

Quanto á oposição , nem sequer tem tocado no assunto, afinal, têm todos telhados de vidro, pois "licenciaturas por encomenda" é coisa que não falta neste país :!:

Quanto ao facto de para mim não estar a fazer um bom trabalho, falo pela experiência de cada dia viver pior, de ver o país cada vez pior, de não ter uma porra de uma única certeza em relação ao meu futuro e da MINHA FAMILIA, de ver a arrogância e prepotência de um governo que nos manda apertar o cinto e vai gastar biliões em obras de fachada e elefantes brancos como a Ota, que fecha hospitais para que nas mesmas localidades abram clinicas privadas , que insulta diariamente quem trabalha honestamente,um Ensino que se degrada de dia para dia á custa do "facilitismo", que prometeu 150mil novos postos de trabalho e tem a maior % de desempregados desde á 30 anos, um governo de mentiras e falsas promessas, que só quem fôr cego é que não vê.

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#20 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 6:39 am

e que portugal vai apresentar resultados positivos à comissão europeia relativamente ao deficit antes do tempo?


e são verdadeiros ou FALSEADOS como de habitualmente :?:

:shock: Já vi que para ti tudo o que este governo diz é Sagrado, olha que tenhas boa sorte, não te desejo mal nenhum mas lamento não comungar de tanto optismo, como diz o outro, tou de "saco cheio" de falsas promessas :? :oops:



mais esta...

Biografia oficial do Parlamento
Curriculum de Sócrates já incluía licenciatura em Engenharia antes do curso na Independente 10.04.2007 - 09h20 PUBLICO.PT


As biografias oficiais da Assembleia da República de 1993 já apresentavam José Sócrates como licenciado em Engenharia Civil, três anos antes de o actual primeiro-ministro ter concluído a sua licenciatura na Universidade Independente, avança hoje o Rádio Clube Português.

Nos registos do Parlamento sobre o então deputado socialista eleito por Castelo Branco surgia uma licenciatura em Engenharia Civil, apesar de o actual primeiro-ministro já ter afirmado que apenas terminou a licenciatura em 1996, o que coincidiu com o exercício de funções de secretário de Estado adjunto do Ministério do Ambiente.

Nesse ano de 1993, o registo académico de José Sócrates incluía apenas um bacharelato em Engenharia pelo Instituto Superior de Engenharia Civil de Coimbra, que foi concluído no fim da década de 1970.

Desde então, José Sócrates frequentou o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Universidade Independente, tendo obtido aí o diploma em Setembro de 1996.

Um outro dado revelado pela investigação do RCP aponta para que um ano antes da conclusão da licenciatura, em Outubro de 1995, o então secretário de Estado adjunto do Ministério do Ambiente assumiu o título académico de Engenheiro no decreto de nomeação para o Governo de António Guterres publicado em Diário da República.


:roll:




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#21 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 7:28 am

especial informação
"o silêncio de Sócrates"


O debate O silêncio de José Sócrates será moderado por Ricardo Costa, director da SIC Notícias, e vai contar com a participação de José Manuel Fernandes, director do Público, João Marcelino, director do Diário de Notícias, Francisco Sarsfield Cabral, director da Rádio Renascença, e João Garcia, subdirector do semanário Expresso.

«Vinte dias depois de o [jornal] Público ter noticiado que há dúvidas sobre a licenciatura de José Sócrates, o primeiro-ministro continua em silêncio. O caso tem provocado grande agitação no Governo e está a provocar danos na imagem do primeiro-ministro», justificou o canal de cabo.

O debate na SIC Notícias, que vai ser emitido entre as 22h30 e as 24h, acontecerá um dia antes da transmissão da entrevista de José Sócrates na RTP1 sobre o balanço dos 2 anos de Governo.

O especial de informação, que a estação pública começa a transmitir em directo a partir das 21h, será conduzido pelo subdirector de informação da RTP1, José Alberto de Carvalho, e pela editora de política da Antena 1, Maria Flor Pedroso.

Entre o painel convidado pela SIC Notícias estão alguns dos jornalistas que vão ser ouvidos quinta-feira pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), como é o caso de Francisco Sarsfield Cabral, Ricardo Costa e José Manuel Fernandes, por terem sido mencionados num artigo publicado pelo semanário Expresso, a 31 de Março, sobre tentativas de condicionamento dos media pelo Governo.

O artigo do semanário, intitulado Impulso Irresistível de Controlar, refere que, após o noticiário das oito da manhã da Renascença do dia 22 de Março, «os assessores do primeiro-ministro despertaram para um frenesi de telefonemas. A rádio dava eco à notícia do jornal Público que levantava dúvidas em torno da licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente».

O texto afirma ainda que, «no primeiro Natal que passou como chefe do Executivo, José Sócrates foi de férias para a neve», tendo a SIC Notícias entrevistado na altura o ministro da Presidência.

«A certa altura, Pedro Silva Pereira foi interpelado sobre que sentido faziam essas férias de luxo quando o Governo pedia sacrifícios aos portugueses por causa do défice», acrescenta o artigo publicado no Expresso, que cita o director do canal, Ricardo Costa, afirmando: «O primeiro-ministro ficou furibundo e telefonou-me directamente».

O Rádio Clube Português (RCP) divulgou hoje que vai emitir, também terça-feira, um debate subordinando ao tema Está ou não o Governo a influenciar os jornalistas portugueses?.


Conduzido pelo jornalista João Adelino Faria, o espaço de informação vai contar com a presença do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, do deputado do PSD Agostinho Branquinho, do presidente do Observatório da Imprensa, Joaquim Vieira, e de José Manuel Fernandes (Público).

Lusa/SOL
jb | 09.04.07 - 10:03 pm |


"Quinta-feira, dia 22, logo após o noticiário das oito da manhã da Renascença, os assessores do primeiro-ministro despertaram para um frenesim de telefonemas. A rádio dava eco à notícia do jornal ‘Público’ que levantava dúvidas em torno da licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente. O pivô rematava a peça dizendo: “Engenheiro não! Licenciado... talvez”. Ligaram várias vezes para mim e para a redacção a protestarem”, contou ao Expresso o director de informação da Emissora Católica, Francisco Sarsfield Cabral. A frase que tinha provocado a ira do gabinete do primeiro-ministro não voltou a ser repetida.

http://www.clubedejornalistas.pt/Deskto ... ?tabid=931

devagar...devagarinho....a caminho do Lápis-Azulinho....


"Este governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa."
Eça de Queirós




Editado pela última vez por P44 em Ter Abr 10, 2007 7:59 am, em um total de 1 vez.
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#22 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 7:53 am

a Podridão já passou as fronteiras....

portugal-educacion 09-04-2007


El gobierno cierra una universidad tras una cadena de escándalos


El ministro de Enseñanza Superior de Portugal, Mariano Gago, ordenó hoy el cierre 'inmediato' de la Universidad Independiente (UnI), una institución privada portuguesa de educación superior en crisis por una cadena de escándalos.

Dos directivos de la universidad están en prisión preventiva por denuncias relacionadas con los fondos y la administración de la entidad que además saltó a los medios de comunicación por supuestas irregularidades en la expedición del título de ingeniero del primer ministro, José Sócrates.

Según el ministro Gago, los conflictos en la empresa propietaria de UnI 'han afectado el funcionamiento de la Universidad en sectores claves' y los estudiantes -cerca de 2.000- 'reclaman en masa la posibilidad de trasladarse a otros establecimientos de enseñanza superior'.

Gago dijo a los periodistas que ha decidido el cierre inmediato de la institución por su 'degradación pedagógica' y que dado el carácter provisional de esta medida, según la legislación, se le ha notificado ya a la universidad para que pueda presentar alegaciones en un plazo de 10 días.

La institución, que imparte catorce especialidades, vive una profunda crisis desde que el pasado 26 de febrero el entonces rector, Luiz Arouca, destituyó como vicerrector a Rui Verde, presidente de la entidad propietaria del centro, la Sociedad Independiente para el Desarrollo de la Enseñanza Superior (SIDES).

En medio de acusaciones de gestión deficiente, abusos y polémicas recogidas en las últimas semanas por la prensa surgieron además denuncias sobre desvío de fondos, malas prácticas administrativas y hasta un eventual contrabando de diamantes, relacionado con los contactos de SIDES con ciudadanos angoleños.

A causa de esos escándalos Rui Verde se encuentra en prisión preventiva y el ex rector Arouca fue interrogado en el Tribunal de Instrucción Criminal de Lisboa aunque logró salir en libertad después de pagar una fianza por 250.000 euros.

También se encuentra en prisión preventiva Amadeu Lima de Carvalho, uno de los principales accionistas de SIDES.

El socialista Sócrates, que estudió en la Universidad Independiente como otras figuras de la política y las finanzas del país, ha salido a relucir en la crisis tras revelar la prensa de Lisboa supuestas irregularidades en su expediente académico que llevaron a la oposición conservadora a pedir explicaciones.

Hasta ahora Sócrates ha guardado silencio sobre el caso y en su entorno le han restado importancia pero se espera que aclare el asunto en las entrevistas televisivas que tiene previstas esta semana con motivo de sus dos años en el gobierno.

Gago repasó hoy los estudios de Sócrates, a lo largo de varios periodos de su vida y que incluyen también un posgrado, y destacó que el 'ejemplar aprovechamiento' del político debe ser motivo de 'satisfacción' para los portugueses.

Pero varios diarios han publicado investigaciones sobre aparentes irregularidades en los estudios de Sócrates, de 49 años, en la UnI, que le concedió el título de ingeniero en 1996.



Terra Actualidad - EFE


http://actualidad.terra.es/sociedad/art ... 503445.htm

Le Premier ministre portugais José Sócrates est accusé de s'être arrogé abusivement le titre universitaire d'ingénieur. L'utilisation des désignations honorifiques pour les politiques est monnaie courante dans la société portugaise et notamment dans les médias. Une véritable anomalie, estime le Diário de Notícias.

L'embarras du Premier ministre au sujet de la polémique sur ses qualifications académiques n'aurait aucune raison d'exister si le concept de modernité de Sócrates [originaire d'une région rurale du nord du pays] n'était pas, au fond, aussi marqué par le complexe d'infériorité et de provincialisme qui affecte la classe politique. Bien avant la déchéance de l'Universidade Independente [cet établissement d'enseignement supérieur privé, où Sócrates aurait obtenu son diplôme, est aujourd'hui touché par de nombreux scandales] et les révélations dans les journaux, le curriculum vitae de Sócrates était déjà cruellement évoqué dans la blogsphère. Mais la coïncidence malheureuse entre les épisodes choquants de l'Universidae Indepedente et le malaise "socratique" a fini par jeter une tache inopportune sur la crédibilité du Premier ministre.


http://www.courrierinternational.com/ar ... j_id=72526
__________________________________________

O diploma e a liberdade de imprensa

O diploma de José Sócrates ameaça tornar-se o seu caso Lewinsky, minando a credibilidade do primeiro-ministro, afectando a acção do Governo, condicionando a recuperação económica e mudando as expectativas positivas dos «animal spirits» que se vinham constatando desde que o líder do PS se instalou em São Bento.

Os últimos desenvolvimentos mostram o desnorte que se instalou no gabinete do primeiro-ministro. Por exemplo, na nota oficial distribuída no sábado afirmava-se que Sócrates tinha uma pós-graduação com MBA em gestão de empresas pelo ISCTE e nada se dizia de uma pós-graduação em Engenharia Sanitária na Escola Nacional de Saúde Pública. No portal do Governo, contudo, desapareceu a primeira e só aparece a segunda.

Sócrates teria acabado com a polémica se, quando ela estalou, mostrasse os diplomas. Mas, ao deixar arrastá-la, está agora numa situação em que já não lhe basta fazer isso. Só uma investigação independente, que tenha acesso a todos os documentos, pode clarificar a forma como o primeiro-ministro obteve o seu diploma da UnI.

E não é através de telefonemas “furibundos” de Sócrates ou dos seus assessores para as redacções que o assunto se resolve. Mas também convém lembrar que pressões de primeiros-ministros, de ministros e de assessores sobre jornalistas sempre houve e haverá, enquanto existirem políticos e órgãos de comunicação social. Dizer que devido a estes telefonemas está em causa a liberdade de imprensa já releva de alguma paranóia persecutória, como aliás prova o facto de a história do diploma de Sócrates estar a ser falada há já bastante tempo na Net e desde há duas semanas investigada no ‘Público’ e no Expresso.

A nova lei de imprensa, o novo estatuto do jornalista e a forma como a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) entende a sua missão ameaçam muito mais a liberdade de imprensa do que os telefonemas “furibundos” do primeiro-ministro. E pressões a sério são as de empresas e empresários. Quando se zangam, asfixiam um jornal, uma rádio ou uma televisão, cortando a publicidade ou as assinaturas. Os políticos, felizmente, não têm esse poder.


http://expresso.clix.pt/COMUNIDADE/blog ... 32099.aspx




Editado pela última vez por P44 em Ter Abr 10, 2007 8:16 am, em um total de 1 vez.
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#23 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 8:13 am

Nos combóios, nos autocarros, nas ruas e nos corredores comenta-se, à boca cheia, a hipocrisia do "curso" do Primeiro-Ministro.O tal Primeiro-Ministro que, na campanha eleitoral, nos prometia credibilidade, verdade e ... "Rumo".
Pressões sobre os jornalistas - os representantes do 4º poder - avolumam-se enquanto se preparam leis para condicionar, ainda mais, a circulação da informação, tanto nos media como na internet.
As escutas telefónicas e a censura, paulatinamente, instalam-se no dia a dia, para que não se possa incomodar o conforto e o bem estar dos detentores do poder.
Assessores, cujo único fito é branquear a "imagem", pululam nos corredores dos diferentes poderes,
Oculta-se despudoradamente o que é desvantajoso para as diferentes clientelas político-partidárias.
As decisões mais importantes ( OTAs, TGVs, OPAs, atribuição de subsídios, projectos de investimento) são tomadas nos silêncios, cumplices, dos gabinetes.
O desgoverno geral da nação é patente, tanto pela ausência de politicas coerentes e credíveis, como pelas farsas dos "estudos", cujos autores se escamoteiam, que sustentam medidas, no mínimo, aberrantes, discricionárias e contraditórias, mas que interferem seriamente na vida dos governados, como são o caso de fecho de escolas, de maternidades e de centros de saúde, sem qualquer explicação cabal da justeza e acerto de tais medidas.
Promessas de apuramentos rigorosos de responsabilidades sucedem-se no caixote do lixo do esquecimento e da impunidade.
Afirmações disparatadas e descredibilizadoras de membros do governo ("Allgarve", "jornalismo de sarjeta", etc etc etc) pululam diariamente nos media.
O descalabro geral do país é patente e gritante em todas as esferas: justiça, segurança, educação, saúde, fiscalidade, economia, transportes.
Combate-se os "privilegiados", neles se incluindo os reformados, os doentes e os idosos, enquanto se sucedem noticias de situações escandalosas de nomeações, reformas, indemnizações milionárias e privilégios sem fim.
Escândalos sucessivos (Casa Pia, Apito Dourado, assaltos à mão armada, etc) enchem as primeiras páginas dos jornais.
O atraso económico acentua-se. O desemprego aumenta. A insegurança dispara.
O "salve-se quem puder" é agora o pão nosso de cada dia.
Desde os alunos da UnI aos empregados das empresas falidas ou "deslocalizadas" e aos funcionários públicos subita e inexplicadamente dispensados.
Mas é neste quadro que um Primeiro Ministro, totalmente descredibilizado perante a opinião pública interna, e totalmente ignorado na opinião pública mundial, se prepara para assumir a Presidência da União Europeia.

Apesar disso, de tudo isso, e como se não fôsse pouco, os partidos da oposição refugiam-se num silêncio ensurdecedor. E comprometedor.
As autoridades fiscalizadoras do regime - Presidente da República, Assembleia da República, Procurador Geral da República e polícias - assobiam para o lado, preocupando-se antes com outras "prioridades".
Enquanto nos tribunais, essa outra figura do "regime", se entulham os processos contra o próprio Estado e se arrastam, por anos, processos que ilustram a ineficácia das leis.
Pedem-se, em cada ano que passa, mais "sacrifícios" à população, em nome do "bem comum", enquanto se agravam, de forma encapotada, impostos, taxas, coimas, multas e afins.
Promete-se o céu para amanhã, enquanto se instala o pesadelo no hoje.
Estamos num regime sem doutrina, sem ética e sem moral.
Até quando ?
Como pode a sociedade civil regenerar um País que não se reconhece na actuação dos políticos eleitos ?




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#24 Mensagem por Charlie Golf » Ter Abr 10, 2007 9:16 am

Amanhã, logo a seguir ao Telejornal, o... hmmm... ah, o Sr. José Sócrates irá explicar tudinho na RTP1. Vou fazer pipocas e tudo. :mrgreen:




Um abraço,
Carlos Jorge Gomes

"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
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#25 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 9:18 am

Charlie Golf escreveu:Amanhã, logo a seguir ao Telejornal, o... hmmm... ah, o Sr. José Sócrates irá explicar tudinho na RTP1. Vou fazer pipocas e tudo. :mrgreen:


Entretanto parece que alguns sites andam a ser mandados abaixo por estarem a revelar coisas que não deviam....é o que se diz por aí....

e graças a Deus que ainda não existem hologramas, o nariz do "Engenheiro" não cabia em sala nenhuma...

Cá para mim este é tão engenheiro como o Fernando Santos, o ídolo do CG 8-] :lol: :wink: :twisted:




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#26 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 9:23 am

[018]

http://expresso.clix.pt/COMUNIDADE/blog ... 32103.aspx

(antes que seja censurado)

Licenciatura de Sócrates a nadar na incerteza
Imagem




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#27 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 10:30 am

Arqueólogos da Universidade Independente descobriram valiosos documentos nas margens do Mar Morto que se julga terem pertencido aos Essénios. Segundo um dos investigadores, “é quase certo que a licenciatura de Sócrates se encontra entre eles”.

Instigado a pronunciar-se sobre o assunto, o primeiro-ministro escusou-se a tecer grandes comentários, alegando “que a seu tempo tudo se esclarecerá”. Porém, um dos investigadores – que por razões óbvias vamos manter anónimo – afirma que, “entre a vária documentação encontrada, datada de um século antes de Cristo, se encontra um estranho documento em Hebraico que pode muito bem ser a licenciatura de José Sócrates”.
Segundo a mesma fonte, “a transição do Aramaico para o Hebraico – que demorou algum tempo a ser efectuada – pode ser a ponta solta que faltava para atestar da veracidade do documento que após ser sujeito a um teste de carbono 14, se concluiu sem sombra de dúvida tratar-se de um papiro genuíno, contendo o logótipo da Universidade Independente e a assinatura de vários reitores que foram passando pela instituição nos últimos anos.” No citado papiro “está claríssimo o teor do texto que confere ao Engenheiro Sócrates a licenciatura”. Questionado sobra a razão porque tal documento foi parar ao Mar Morto, mais concretamente à gruta 2Q, a fonte que pediu anonimato, acredita “tratar-se esta da maior prova da longevidade da licenciatura de Sócrates, que pode muito bem ter ocorrido um século antes do nascimento de Cristo”. A ser verdadeira, esta prova calará os detractores do primeiro-ministro, que querem, a todo o custo rebaixá-lo à categoria de bacharel e retirar credibilidade às políticas levadas a cabo por este governo. –Acção perfeitamente dispensável, por este não precisar de ajuda –
http://vbeiras.blogapraai.com/




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#28 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 2:03 pm

Artigo que saiu hoje (10 de Abril de 2007) no Jornal Público do Jornalista José Vítor Malheiros no Espaço Público – página 37

Perante uma história adversa publicada nos media, o que nenhum político quer é transformá-la num folhetim
Como lidar com os media da pior maneira possível


Não pretendo discutir aqui se José Sócrates ob¬teve a sua licenciatura através do seu talento, de estudo e da prestação de provas ou graças a facilidades da Universidade Independente. Não quero discutir se essas facilidades, a exis¬tir, terão sido um favor especial ao governante socialista, ou se eram habituais na referida universidade.
Também não quero especular sobre as razões que terão levado Sócrates a preferir aquela universidade a outras instituições prestigiadas no ensino da engenharia. E muito menos quero extrair conclusões das relações entre a Inde¬pendente e o Partido Socialista. O que gostaria de comen¬tar é algo que todos conhecemos bem, sobre a qual não existem dúvidas e que nos permite ajuizar, senão sobre o carácter do primeiro-ministro, pelo menos sobre a sua competência e a sua visão da sociedade portuguesa. Refiro-me à forma como o primeiro-ministro e o seu gabinete reagiram à questão da licenciatura de José Sócrates.
Imagine-se que J. S. teve um comportamento absoluta¬mente irrepreensível em todo o seu percurso académico.
Quando vêm a público dados que lançam suspeitas sobre a forma como obteve o seu diploma, não deveria estar J. S. interessado em esclarecer toda a verdade, o mais depressa possível, para evitar que as dúvidas se instalassem no es¬pírito dos cidadãos? Não deveria exigir à Uni que esclare¬cesse a questão (pois, a haver qualquer problema, ele seria devido à universidade)? Não mandaria a sua consciência assumir publicamente qualquer erro ou negligência em que tivesse incorrido? É evidente que sim.
Imagine-se agora outras circunstâncias: imagine-se que J. S. obteve aproveitamento em algumas cadeiras graças à excessiva boa vontade de um professor condescendente. Quando surgem as mesmas dúvidas na imprensa, o que de¬ve J. S. fazer neste caso? Os livros sobre estas coisas (feitos a pensar nos políticos apanhados em falso) recomendam uma atitude: contar toda a verdade na primeira oportu¬nidade, facultar todos os dados e todos os documentos. Porquê? Porque, perante uma história adversa publicada nos media, o que nenhum político quer é transformá-la num folhetim, onde todos os dias saem artigos que lançam novas suspeitas. O objectivo nestes casos é esvaziar a história, transformá-la na "notícia de ontem" contando tudo o que há para contar e aproveitando a oportunidade para transmitir a perspectiva que mais interessa ao visado, para proteger o capital de confiança que lhe reste. É o que se chama "damage control".
Por outras palavras: seja Sócrates irrepreensível ou não, o que mandaria o bom senso neste caso seria contar toda a história por sua iniciativa, na primeira oportunidade, sem omitir detalhes, colaborar com a imprensa, não tentar evitar a publicação. Mas não foi isso o que fez. E, ao não fazer isso, desperdiçou aquilo que nestas circunstâncias mais importa preservar: a credibilidade. Pode perguntar-se o que levou Sócrates a agir como agiu. Uma assessoria incompetente que o convenceu de que poderia enterrar a história? A convicção arrogante de que não tem contas a prestar a ninguém? Ambas as ideias são falsas. E essas convicções e a incompetência demonstrada por si e pelo seu gabinete na gestão deste caso são a única certeza com que ficamos, desde já.
Jornalista
José Vítor Malheiros




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#29 Mensagem por 3520 » Ter Abr 10, 2007 4:56 pm

P44 escreveu:O que está em questão não é ser ou deixar de ser licenciado, é ter MENTIDO (como aliás tem feito desde que chegou ao Poder...)

Quanto á oposição , nem sequer tem tocado no assunto, afinal, têm todos telhados de vidro, pois "licenciaturas por encomenda" é coisa que não falta neste país :!:

Quanto ao facto de para mim não estar a fazer um bom trabalho, falo pela experiência de cada dia viver pior, de ver o país cada vez pior, de não ter uma porra de uma única certeza em relação ao meu futuro e da MINHA FAMILIA, de ver a arrogância e prepotência de um governo que nos manda apertar o cinto e vai gastar biliões em obras de fachada e elefantes brancos como a Ota, que fecha hospitais para que nas mesmas localidades abram clinicas privadas , que insulta diariamente quem trabalha honestamente,um Ensino que se degrada de dia para dia á custa do "facilitismo", que prometeu 150mil novos postos de trabalho e tem a maior % de desempregados desde á 30 anos, um governo de mentiras e falsas promessas, que só quem fôr cego é que não vê.

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Para começar, se houve alguem que falseo e enganou portugal foi o governo do PSD porque defacto não comunicou o verdadeiro estado do país antes de abandonar o governo ( deficit de superior aos 6% etc.. :roll: ), se não lhe falhar a memoria concerteza irá se lembrar disto. Portanto o actual governo sendo de cariz politico de centro esquerda teve que tomar medidas durissimas para tornar o pais viavel.

Eu até me considero uma pessoa culta e informada, e que tambem se gosta de informar em vez de cirticar logo como é bem tipico do povo tuga em relação aos governos, sei ver coerentemente o que um governo faz de positivo ( a curto e a longo prazo ) e tambem os aspectos menos bons.

:arrow: A subida de imposto foi inevitavel perante um deficit superior a 6% e a um iminente "crash" dos fundos da segurança social

:arrow: Reforma da Saude. Sabia que o que o governo portugues está agora a fazer relativamente aos hospitais, já o fez espanha à 20 anos? e que na altura tambem houve muitissimos protestos e hoje em dia o seu sistema de saude funciona perfeitamente?
Porque ter uma maternidade em cada apeadeiro e com enormissimos gastos de funcionamento enquanto se pode centralizar e melhorar e muito a qualidade dos serviços?

:arrow: Depois de muitos e muitos anos finalmente está a haver uma reestruturação das forças de segurança e porteção civil estando a haver melhorias significativas no equipamente e enquadramento no territorio, acabando com as verdadeiras aberrações de divir freguesias ao meio, pertencendo um lado da rua a uma força e outro lado da rua a outra, eu proprio testemulhei isto :wink:

:arrow: Altos cargos politicos estão a deixar de acumular salarios e na função publica finalmente nenhum funcionario poderá ganhar mais que o primeiro ministro, contudo isto não quer dizer que seja exactamento bom, uma vez que há muitos gestores muito mais competentes que agora mais do que nunca iram deixar as suas emrpesas para ingrossar na função publica a ganhar muito menos... :?

:arrow: Reforma no sistema de ensino. Inclusivamente houve de um momento para o outro um boom de instituições e cursos em escolas secundarias etc que visam a subir de forma mais comoda e pratica para pessoas mais velhas as suas habilitações para que possam voltar a ingressar mais facilmetne no mundo do trabalho.

:arrow: Maior investimento na ciencia e tecnologia, tendo o orçamento de estado crescido muitissimo! :o

:arrow: Aposta nas energias renovaveis, em que portugal está progressivamente a deixar de depender cada vez mais do exterior em termos energeticos podendo-se assim baixar as tarifas de electricidade, e inclusivamente dos transportes publicos.

:arrow: Reforma na função publica ( quadro de mobilidade ), estando parte ainda a decorrer, esta reforma na função publica tambem irá ter influencia na reforma das forças de segurança, uma vez que boa parte dos funcionarios publicos excedentários irão precisamente ocupar os lugares nas esquadras ocupados por policias podendo libertar apra as ruas 4000mil agentes, o curso de novos aentes para a PSP em 2008/2009 não irá abrir devido a esta medida.

:arrow: Simplex, em que pelo menos 70% do pacote de medidas já foram aplicadas, contudo não vale a pena tecer mais comentarios as medidas já aplicadas do programa falam por si :wink:

:arrow: Grandes projectos estrangeiros estam ou iram decorrer em portugal durante os proximos anos, o investimente directo estrangeiro em si aumentou.

:arrow: Economia dá sinais de retoma, o governo apresenta com sucesso sinais positivos relativamente ao deficit e em menos tempo do que o previsto, no proximo ano os impostos deverão baixar.

:arrow: Relativamente à OTA e ao TGV, enquanto o PSD estava no poleiro, dizia que independentemente de tudo os porjectos da OTA e TGV eram para avançar, agora que já não está e apra tentar fazer alguma oposição defacto deixa de concordar com a OTA, bem pssoalmente eu acho que deveriam ser feitos mais estudos relativamente a outras posições como irá ser agora feito mas um coisa é certa Lisboa precisa urgentemente de um novo aeroporto e com mais mais capacidade, relativamente ao TGV eu defendo que defactoa linah que devia avançar já é a linhas Lisboa-Madrid e deixar as outras por uns anos estacionadas.

:arrow: O governo está a conseguir conciliar os investimentos necessarios para que o pais prossiga tendo em conta as dificuldades economicas, e isso é de valor.

:arrow: etc etc etc......



Eu sou minimamente sensato e costumo ver as coisas não com o coração, não com sensacionalismos, não com o unico objectivo de criticar e falar mal, mas sim com a cabeça, leio muito, pesquiso muito, vejo todo o tipo de opiniões e como é obvio ligo mais aquelas vindas de pessoas que quando criticam defacto sabem daquilo que falam, e dai tiro as minhas proprias conclusões, como já disse ligo pouco a criticas de alguidar e faca.

Agora relativamente se o P44 acredita ou não que a economia esteja a melhorar progressivamente, ou que o deficit defacto ainda continua nos 6%, isso é lá consigo só espero é que saiba argumentar as suas posições.

SACRIFICIOS são e foram mais que nunca necessarios nestes ultimos anos mas por estes mesmos sacrificios já passaram muitos paises europeus ( como los nuestros hermanos :wink: ) à muito tempo atras.

O proprio Jose Socrates disse que não se importava de não ser reeleito mas estas tão contestadas medidas pelos velhos do restelo eram essenccias para o pais a curto, medio e longo prazo. Sabe que mais P44 apesar de tudo quase aposto que o Scorates será reeleito outra vez... o homem tem os tomates no sitio P44 :wink:




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#30 Mensagem por 3520 » Ter Abr 10, 2007 6:32 pm

Caso da licenciatura na Independente
Como Sócrates se prepara para a entrevista na RTP

José Sócrates vai levar um dossiê com os certificados dos cursos tirados em Lisboa e em Coimbra e recibos do pagamento de propinas


O primeiro-ministro, José Sócrates, tem uma pasta com documentos para exibir na entrevista à RTP esta quarta-feira, de maneira a tentar pôr um ponto final na polémica à volta da sua licenciatura na Universidade Independente.

Há três semanas que dura a polémica sobre o caso da licenciatura de Sócrates, na sequência de um trabalho do Público sobre falhas na conclusão da licenciatura. Sócrates nunca reagiu, de viva voz, ao assunto.

Mas durante este tempo, foi à procura dos documentos que tinha em seu poder sobre o processo de equivalência do curso de bacharelato tirado em Coimbra e a licenciatura completada em 1996, na Universidade Independente.

Para os estúdios da RTP, o primeiro-ministro vai levar um dossiê com os certificados dos cursos tirados em Lisboa e em Coimbra, recibos do pagamento de propinas e correspondência trocada com o ex-reitor da Universidade Independente. O objectivo é estar preparado documentalmente sobre as questões que possam ser colocadas.

A entrevista, que vai ser conduzida por José Alberto Carvalho (RTP) e Maria Flor Pedroso (Antena 1), terá cerca de uma hora e José Sócrates não quer, no entanto, que o tempo seja todo utilizado a falar sobre a licenciatura na Independente.

Ao longo da semana, o primeiro-ministro manteve a agenda normal de trabalhos e quarta-feira, horas antes da entrevista na RTP, receberá a primeira-ministra da Nova Zelândia.

O próprio guião de dúvidas ainda sem resposta que o Público publica esta terça-feira serviu para Sócrates treinar. O primeiro-ministro entende que as respostas a muitas dessas questões já foram dadas aos órgãos de comunicação social que têm feito investigações à forma como concluiu a licenciatura. E, portanto, está preparado para reagir.

Apesar dessa preparação, a notícia desta terça-feira do Rádio Clube Português que chamava a atenção para o facto de em 1993 na biografia de Sócrates enquanto deputado constar a licenciatura em Engenharia Civil (que só seria completada em 1996) surpreendeu o gabinete do primeiro-ministro. O gabinete deu a explicação que a informação prestada na altura foi a correcta, a de bacharelato, e que Sócrates é «alheio» ao erro.




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