O redescobrimento do Brasil

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Carlos
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#46 Mensagem por Carlos » Sex Abr 06, 2007 1:26 am

Visão de mercado
Com um sistema de leitura de íris, a Politec segue a escola indiana de ganhar mercado no exterior

EDUARDO VIEIRA

Os indianos construíram um robusto setor de serviços de tecnologia - de US$ 10 bilhões - apostando todas as suas fichas no mercado internacional. Com exportações de apenas R$ 100 milhões, o Brasil está longe, muito longe desse parâmetro. Mesmo assim, existem empresas que conseguem se destacar no cenário internacional. A principal delas é a Politec, eleita na semana passada pela revista americana BusinessWeek uma das 15 companhias mais promissoras do setor de terceirização de serviços de informática (sem contar as empresas indianas, consideradas numa lista à parte).
A posição de destaque na lista - o segundo lugar, à frente de grandes empresas da Rússia, da China e de Israel, e atrás somente da mexicana Softtek -, é mais que compreensível. A Politec é uma das mais bem-sucedidas empresas brasileiras de informática, seja pelos bons resultados financeiros - ela cresce em média 30% ao ano desde 2000 -, seja pela aposta em tecnologia de ponta. O carro-chefe de sua linha de produtos, por exemplo, é um software que faz a identificação de pessoas por meio da leitura da íris - uma tecnologia antecipada apenas pelos filmes futuristas de Hollywood.

O sucesso desse sistema foi o principal responsável pela ascensão da empresa no exterior. A aventura internacional da Politec começou em 2000, quando os três fundadores da empresa - os executivos Hélio Oliveira, Carlos Alberto de Castro e Newton Alarcão - compraram a americana Sinergy. 'Após 30 anos, o mercado brasileiro ficou pequeno para nós', diz Oliveira. Segundo ele, os primeiros tempos nos EUA foram difíceis. 'Demoramos para perceber que a briga lá fora não pode ser apenas baseada em preços mais baixos que os dos concorrentes', afirma Oliveira. 'Se continuássemos com esse discurso, quebraríamos a cara.'

A Politec se posicionou então como prestadora de tecnologia de ponta, um nicho mais estreito, porém charmoso e com grande potencial de crescimento. Deu certo. Em 2004, ganhou o primeiro contrato nos EUA, com uma pequena empresa privada. Hoje, possui 25 contratos no país, entre eles com o FBI e a Marinha. A lista de clientes inclui também o Departamento de Defesa dos EUA, a Embaixada do Brasil em Nova York e diversas empresas privadas. 'O próximo passo é incrementar os negócios no Japão e na China', diz Oliveira. Segundo ele, há duas semanas a empresa assinou um acordo com o governo de Xangai.


fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... 13,00.html
Edição 413 - 13/04/2006




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Carlos
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#47 Mensagem por Carlos » Sex Abr 06, 2007 1:30 am

México supera Brasil em ranking de TI
O fato de o Brasil ter movimentado US$ 9,09 bilhões em software no ano passado e comprado mais de 7 milhões de computadores, números que remetem a um dos melhores resultados do setor nos últimos anos, não foi suficiente para fazer com que o país alcançasse uma posição de destaque no ranking anual de competitividade tecnológica, estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

Batizado de Networked Readiness Index (NRI), o relatório divulgado ontem analisa qual foi o impacto das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na competitividade das empresas e no processo de desenvolvimento econômico e social de cada país ao longo de 2006. O Brasil, que em 2005 ficou com a 52ª posição do ranking geral - depois de ocupar a 46ª no ano anterior -, caiu agora para a 53ª colocação.

Com esse resultado, foi ultrapassado por países como o México, um de seus principais concorrentes no mercado latino-americano de TIC. Ao subir seis posições no estudo, os mexicanos alcançaram a 49% colocação, embora a internet seja um serviço acessado por apenas 17 pessoas em cada 100 habitantes daquele país, média que sobe para 19 no Brasil. ´´Um conjunto de fatores explica o porquê dessa mudança no ranking. Acesso à web é apenas um item´´, disse a economista sênior do WEF e co-editora do estudo, Irene Mia, em entrevista ao Valor. ´´O Brasil evoluiu no setor, mas ainda apresenta uma série de problemas no que se refere à educação e à burocracia estatal.´´

Na edição mais recente, o relatório do Fórum Econômico Mundial analisou 122 países. O Chad, país da região central da África, ficou com o último lugar, posição que foi ocupada pela Etiópia no ano anterior. No topo do ranking está a Dinamarca, que subiu duas posições em relação ao estudo do ano passado. Uma das maiores surpresas do relatório foi a queda dos Estados Unidos, que no ano passado lideraram o ranking e agora ocupam a sétima colocação.

Os latino-americanos, de maneira geral, não conseguiram cavar posições de destaque. Entre os países da região, a pior colocação é a do Paraguai (114ª), seguido pela Bolívia (104ª) e Nicarágua (103ª). O Chile, por outro lado, ocupa a melhor colocação (31ª), embora tenha caído duas posições na comparação com o relatório anterior.

Neste ano, comentou Irene, os destaques ficaram mesmo a cargo dos pequenos países da América Central, embora ainda estejam bem longe dos líderes. Exemplos são a República Dominicana (66ª ), que subiu 23 posições; a Costa Rica (56ª ), que saltou 13 colocações; e a Guatemala (79ª ), que deixou 19 países para trás.

Embora o desempenho brasileiro não dê margem para comemorações, a economista do WEF chamou a atenção para algumas áreas específicas em que o país se destacou - como, por exemplo, nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse quesito em particular, o Brasil ocupou a 30ª colocação do ranking, enquanto o México ficou na 60ª posição e o Chile, na 48ª. ´´O Brasil é hoje a nação que mais investe em P&D em toda a América Latina´´, disse Irene. ´´Mas não basta. É preciso criar regras mais flexíveis para que o mercado receba toda essa inovação.´´
Outro item do desempenho nacional que também se destacou foi a sofisticação do mercado financeiro, área em que o Brasil ocupou a 28ª colocação entre as 122 nações avaliadas.

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#48 Mensagem por Centurião » Ter Abr 10, 2007 12:07 pm

Bárbara Leite escreveu:Retomando a primeira postagem do tópico, gostaria de saber onde estão os dados sobre o "crescimento " da classe média?
Esta estória de que a classe baixa saiu do chão é bem verdade, mas esqueceram de mencionar que não houve um crescimento das classes diferentes, por igual. O que está havendo é uma troca: a classe pobre está subindo, e a classe média descendo! Isto não é desenvolvimento!!!Isto é apenas um "revezamento" !! A classe pobre está comendo! Ótimo! Mas a classe média está em extinção e todos sabem disto! Apenas as notícias não são divulgadas e estes dados fornecidos pela mídia vêm ocultar o que realmente está acontecendo...Desculpem a franqueza, mas alguém aqui sentiu progresso na sua vida financeira? Por favor: queira me dizer como conseguiu?


Concordo com você. Um estudo recente do IBGE mostrou que a classe média quase não ganhou renda nos últimos anos. Mas é fácil saber o motivo disso, afinal o país não cresceu de forma suficiente.

A boa notícia é que a classe média, por ser mais instruída do que as classes mais pobres, tem mais facilidade de fazer sua renda crescer quando a economia do país reage. Podemos dizer que se a renda dos mais pobres atualmente está aumentado, só precisamos almejar um crescimento mais forte do país, que daí todas as classes serão beneficiadas e não somente um grupo de renda em particular.

Carlos escreveu:
México supera Brasil em ranking de TI
O fato de o Brasil ter movimentado US$ 9,09 bilhões em software no ano passado e comprado mais de 7 milhões de computadores, números que remetem a um dos melhores resultados do setor nos últimos anos, não foi suficiente para fazer com que o país alcançasse uma posição de destaque no ranking anual de competitividade tecnológica, estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

Batizado de Networked Readiness Index (NRI), o relatório divulgado ontem analisa qual foi o impacto das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na competitividade das empresas e no processo de desenvolvimento econômico e social de cada país ao longo de 2006. O Brasil, que em 2005 ficou com a 52ª posição do ranking geral - depois de ocupar a 46ª no ano anterior -, caiu agora para a 53ª colocação.

Com esse resultado, foi ultrapassado por países como o México, um de seus principais concorrentes no mercado latino-americano de TIC. Ao subir seis posições no estudo, os mexicanos alcançaram a 49% colocação, embora a internet seja um serviço acessado por apenas 17 pessoas em cada 100 habitantes daquele país, média que sobe para 19 no Brasil. ´´Um conjunto de fatores explica o porquê dessa mudança no ranking. Acesso à web é apenas um item´´, disse a economista sênior do WEF e co-editora do estudo, Irene Mia, em entrevista ao Valor. ´´O Brasil evoluiu no setor, mas ainda apresenta uma série de problemas no que se refere à educação e à burocracia estatal.´´

Na edição mais recente, o relatório do Fórum Econômico Mundial analisou 122 países. O Chad, país da região central da África, ficou com o último lugar, posição que foi ocupada pela Etiópia no ano anterior. No topo do ranking está a Dinamarca, que subiu duas posições em relação ao estudo do ano passado. Uma das maiores surpresas do relatório foi a queda dos Estados Unidos, que no ano passado lideraram o ranking e agora ocupam a sétima colocação.

Os latino-americanos, de maneira geral, não conseguiram cavar posições de destaque. Entre os países da região, a pior colocação é a do Paraguai (114ª), seguido pela Bolívia (104ª) e Nicarágua (103ª). O Chile, por outro lado, ocupa a melhor colocação (31ª), embora tenha caído duas posições na comparação com o relatório anterior.

Neste ano, comentou Irene, os destaques ficaram mesmo a cargo dos pequenos países da América Central, embora ainda estejam bem longe dos líderes. Exemplos são a República Dominicana (66ª ), que subiu 23 posições; a Costa Rica (56ª ), que saltou 13 colocações; e a Guatemala (79ª ), que deixou 19 países para trás.

Embora o desempenho brasileiro não dê margem para comemorações, a economista do WEF chamou a atenção para algumas áreas específicas em que o país se destacou - como, por exemplo, nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse quesito em particular, o Brasil ocupou a 30ª colocação do ranking, enquanto o México ficou na 60ª posição e o Chile, na 48ª. ´´O Brasil é hoje a nação que mais investe em P&D em toda a América Latina´´, disse Irene. ´´Mas não basta. É preciso criar regras mais flexíveis para que o mercado receba toda essa inovação.´´
Outro item do desempenho nacional que também se destacou foi a sofisticação do mercado financeiro, área em que o Brasil ocupou a 28ª colocação entre as 122 nações avaliadas.

André Borges


Esse estudo mostra que ainda somos um país de quantidade e que deve no quesito qualidade. Se não me engano, em gastos em TI, o Brasil é o 7º ou 8º no mundo.

Porém, ainda acho que esse tipo de estudo não dá a visão real das coisas. Não sei se é o peso que eles dão para educação que é alto (espero que seja corrigido com a iminente distribuição de computadores para escolas) ou eles não avaliam direito a burocracia estatal. Mas eu queria saber se países que estão à nossa frente possuem declaração eletrônica de impostos ou votação eletrônica. Mais uma vez, depende do peso dado a cada variável do estudo.

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Vou postar uma notícia.

Desigualdade está superestimada

Rio, 10 de Abril de 2007 - Estudo mostra que diferença entre ricos e pobres é cerca de 16% menor que a estimada pelo IBGE. Além do Produto Interno Bruto (PIB), a renda dos brasileiros vem sendo subestimada. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula que R$ 219 bilhões não constam da pesquisa de referência para medir a renda do País – a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), que serve de base para medir a concentração de riqueza. A inclusão de novas fontes de renda nas contas do Ipea mostra que a diferença entre ricos e pobres é cerca de 16% menor do que se estima na pesquisa.
Ricardo Paes de Barros, Gabriel Ulyssea e Samir Cury simularam o impacto dos gastos do governo sobre a redução da concentração de renda com o objetivo de responder se "A desigualdade de renda no Brasil está subestimada?" Viram que não está, pelo contrário. Os pesquisadores transformaram em renda serviços como educação e saúde recebidos pelas famílias. Também entraram nesta conta apólices de seguro e FGTS. O resultado foi uma renda cerca de 24% a 32% maior que a da Pnad, dependendo do valor dos gastos públicos.
Com este exercício, os pesquisadores do Ipea concluíram que o índice de Gini, usado para calcular concentração de renda, está de fato superestimado. Quanto mais próxima de zero, mais distribuída está a renda. Pela metodologia que inclui os gastos do governo para medir a renda, concluíram que o coeficiente de Gini cai de 0,583 para 0,503, dependendo da distribuição dos serviços prestados pelo governo. "Algumas pessoas tiraram o crédito da recente diminuição da desigualdade, dizendo que houve concentração porque a renda do capital aumentou e, então, decidi provar essa tese e vimos que não é verdade, a queda da desigualdade não está subestimada", conta Ulyssea, autor do estudo.
No caso dos mais pobres, a diferença é ainda maior porque os benefícios excluídos na contagem da Pnad têm mais importância no orçamento destes. "O grau de subestimação da renda entre os 10% mais pobres é muito maior do que em outras classes de renda", assinala o estudo, referindo-se à diferença entre a renda da Pnad e de outras pesquisas do IBGE. A renda das famílias medida pela Pnad não inclui décimo-terceiro salário, seguro-desemprego, vale-transporte, auxílio-refeição, trocas, doações, férias nem gastos do governo com prestação de serviços públicos, entre outros componentes da renda de ativos e transferências. O resultado é uma renda total 26% menor do que a estimada pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), segundo cálculo do Ipea. Os autores fizeram a mesma comparação com o Sistema de Contas Nacionais. Neste caso, a renda é 27% maior que a da Pnad. A maior diferença entre a Pnad e a POF está no cálculo da renda do trabalho, por causa dos chamados benefícios não-monetários, entre eles o recebimento de hora-extra. A renda de ativos, com mais impacto sobre a renda dos mais ricos, não pesa tanto no impacto geral. Aluguéis e juros ganhos pelas famílias também não aparecem na Pnad com tanta ênfase como na POF.
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 4)(Sabrina Lorenzi)


http://gazetamercantil.com.br/integraNo ... 751%2cUIOU




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#49 Mensagem por Bárbara Leite » Ter Abr 10, 2007 10:34 pm

AMÉM!!!!




MIAAAUUUUSSS!!!!!

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#50 Mensagem por Centurião » Qui Abr 12, 2007 10:24 am

SENSORIAMENTO: UMA FERRAMENTA
PARA AÇÕES DA INTELIGÊNCIA MILITAR



InSAR: tecnologia pioneira no mundo, permite visão precisa em área densa de floresta, até então intransponíveis. Uma tecnologia 100% nacional a serviço da inteligência militar na Defesa do País
http://www.defesanet.com.br/laad07/3_orbisat_1.htm

Alguém vai para essa palestra? Muito interessante o sistema deles. Os militares brasileiros já utilizam o radar aqui?




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Wolfgang
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#51 Mensagem por Wolfgang » Qua Abr 18, 2007 5:09 pm

Votorantim vai investir R$ 385 milhões em MG
Empresa vai produzir chumbo metálico, liga que hoje o Brasil importa.
Ao todo, fábrica de Juiz de Fora empregará 120 pessoas.
Do Valor Online

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A Votorantim Metais anunciou nesta terça-feira (17) um investimento de R$ 385 milhões para produzir, em Juiz de Fora, chumbo metálico, uma liga de prata com ouro e polipropileno que hoje o Brasil importa. A produção da unidade será de 75 mil toneladas anuais e suprirá 40% da demanda doméstica por chumbo metálico, que é de 190 mil toneladas por ano. A expectativa é de que produção de chumbo metálico tenha início em 2009.

O novo investimento é uma segunda etapa do plano de aportes na unidade de Juiz de Fora, que teve início há poucos meses. A empresa já havia anunciado um investimento de R$ 285 milhões para a produção de índio e aumento da produção de zinco. No total, a Votorantim investirá R$ 670 milhões na fábrica de Juiz de Fora, a primeira de polimetálicos do país.

O presidente do conselho de administração da Votorantim Participações, Carlos Ermírio de Moraes, e o superintendente da Votorantim Metais, João Bosco Silva, estiveram em Belo Horizonte para apresentar o projeto em primeira mão para o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). "O investimento faz parte da estratégia do grupo de crescimento e aumento de competitividade, assegurando a sustentabilidade do negócio", afirmou Moraes.

O superintendente da Votorantim Metais frisou que o projeto de Juiz de Fora, ao mesmo tempo em que agrega valor aos produtos da empresa, traz ao mercado brasileiro soluções seguras de reciclagem de materiais como pó de aciaria e baterias veiculares. A nova unidade vai operar dentro dos padrões de "resíduo zero", com reaproveitamento de todos os resíduos no processo de produção.



Fábrica vai utilizar tecnologias da Austrália e Suécia
Para a produção do chumbo metálico, a indústria vai utilizar quatro fontes de matéria-prima: baterias veiculares recicladas, insumos gerados a partir dos processos produtivos da empresa em Paracu (MG), além de concentrado importado. As tecnologias que serão utilizadas foram desenvolvidas na Austrália e na Suécia.

Ao todo, a fábrica de Juiz de Fora empregará 120 pessoas, 75 na segunda etapa. A previsão é de que a fábrica de polimetálicos da cidade represente uma receita adicional de R$ 220 milhões por ano no balanço do grupo Votorantim.

A unidade de produção de zinco em Juiz de Fora foi adquirida pelo grupo Votorantim em 2002, da antiga Paraíbuna Metais. A Votorantim Metais atua nos mercados de aço, níquel e zinco e tem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, além de participações em empresas na Colômbia e no Peru. Ela estima faturamento perto de R$ 5 bilhões neste ano.

Ao contrário desta segunda etapa do investimento em Juiz de Fora, que está focada no mercado interno, a produção de índio, da primeira etapa, é voltada para o mercado externo. O metal raro é utilizado na fabricação de telas planas e de plasma. Enquanto o chumbo metálico representará receita de R$ 100 milhões por ano, a produção de índio e a expansão da produção de zinco contribuirão com R$ 120 milhões por ano.



Essa liga é utilizada em aviões? Achei muito legal essa notícia.




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VAMOS LÁ BRASIL !!!!

#52 Mensagem por Wolfgang » Sex Abr 20, 2007 5:08 pm

20 de abril de 2007 - 16:37
Risco Brasil bate novo recorde; dólar fecha em queda


No final da tarde, o risco está em 145 pontos e chegou a cair até a mínima de 143









SÃO PAULO - O risco Brasil - taxa que mede a desconfiança do investidor estrangeiro na capacidade de pagamento da dívida do País - bateu novo recorde nesta sexta-feira, 20. No final da tarde, está em 145 pontos base e chegou a cair até a mínima de 143. Ontem, o risco Brasil fechou em 148 pontos. No patamar desta sexta, significa que o Brasil paga um prêmio de 1,45 ponto porcentual acima dos juros pagos pelos títulos norte-americanos, considerados sem risco.

Quanto menor a taxa de risco, maior é a confiança do investidor estrangeiro e por isso ele pede um prêmio menor para negociar os títulos do país. Em um dos piores momentos de desconfiança do investidor, o risco Brasil chegou perto de 2.500 pontos, pouco antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

A queda da taxa de risco favorece as contas do governo, pois os juros são menores, e as empresas brasileiras, já que o risco Brasil é usado como base para os juros pagos pelas empresas na captação de recursos no exterior.

O risco Brasil também influencia no comportamento do dólar. A maior confiança do investidor traz para o mercado interno mais recursos e, portanto, a tendência é de queda para a moeda norte-americana. No fechamento desta sexta-feira, o dólar foi negociado a R$ 2,0270, em baixa de 0,10%.




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#53 Mensagem por Centurião » Dom Abr 22, 2007 2:27 pm

Furacão da limpeza

Na maior devassa da história do Judiciário, a polícia
prende juízes sob suspeita de vender decisões – e dá
início a uma faxina que tem tudo para fazer bem ao país

.
.
.

Examinando-se o quadro geral da Justiça, não existe nenhum sinal de que a corrupção esteja se expandindo de modo alarmante entre os magistrados. As operações da semana passada podem dar essa impressão, mas elas devem ser atribuídas muito mais a um salto de qualidade no trabalho policial. Na Operação Hurricane, por exemplo, os agentes federais usaram algumas das técnicas mais avançadas de investigação para cercar a quadrilha. O aparato inclui a instalação de escutas ambientais, filmagens e o monitoramento de investigados em tempo real, além de discretas incursões noturnas em escritórios, com a devida autorização judicial, sem deixar pistas. O aspecto que deve chamar a atenção das autoridades do Judiciário é que tudo começou no âmbito policial, um sinal inequívoco de que a própria Justiça não dispõe de mecanismos eficazes para detectar a corrupção entre os magistrados. Nos quinze anos em que trabalhou em tribunais em São Paulo, Luiz Flávio Gomes, juiz aposentado e ex-professor da Universidade de São Paulo (USP), diz que jamais viu uma investigação interna punir um juiz. "As corregedorias funcionam precariamente, sem estrutura, e são dominadas pelo corporativismo. Investigações contra escreventes costumam ir a fundo, mas as que envolvem juízes são sigilosas e quase sempre são arquivadas", afirma. O próximo passo será fazer com que a Justiça comece a trabalhar no sentido de se autofiscalizar com eficiência – para o bem dos magistrados, cuja maioria é formada por profissionais honestos, e para o bem do Brasil, que precisa acreditar na Justiça que tem.


Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/250407/p_072.shtml

A Polícia Federal está se mostrando um exemplo de competência e seriedade. :)




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#54 Mensagem por Matheus » Dom Abr 22, 2007 7:07 pm

falando em redescobrimento, hoje faz 507 anos do "descobrimento" do Brasil por nossos amigos Tugas, será que o P44 estava lá?




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#55 Mensagem por Bárbara Leite » Dom Abr 22, 2007 7:42 pm

ACHEI O P44!!! que tal darem um olhada no Descobrimento do Brasil??
Não percam este episódio, estreiando nosso colega P44!!!


http://www.youtube.com/watch?v=j1qy-cl- ... ed&search=




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#56 Mensagem por Centurião » Dom Abr 22, 2007 10:33 pm

Sim, hoje é o dia do Descobrimento. Parabéns a nós e aos nossos irmãos portugueses.

E para comemorar, mais uma notícia interessante:

22/04/2007
Visão econômica: mercados emergentes, gigantes emergentes
De William J. Holstein

Uma nova onda de pressão competitiva estrangeira começa a atingir a economia dos Estados Unidos, vinda de companhias de mercados emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China. Essas companhias estão procurando tornar-se multinacionais com capacidade de disseminação por todo o mundo - da mesma forma que a Samsung Electronics emergiu da Coréia do Sul e a Toyota do Japão nas fases iniciais da globalização.

A brasileira Embraer se tornou uma grande fornecedora de jatos regionais na indústria aérea. Outras companhias brasileiras, como Braskem, Embraco e Natura, também estão se expandindo em diversos mercados globais. Companhias russas como Gazprom, Lukoil e Rusal estão utilizando os recursos naturais da Rússia para saltarem sobre os Estados Unidos e outros países. A Índia vem produzindo vigorosas empresas de serviços tecnológicos como Wipro, Infosys Technologies e Tata Consultancy Services, além de competidores em escala global nos setores manufatureiro e farmacêutico. A maior companhia siderúrgica do mundo é atualmente controlada por Lakshmi N. Mittal, um indiano que mora na Europa.

A China pode ser a maior fonte individual de novas multinacionais. Além da Lenovo, que adquiriu a divisão de computadores pessoais da IBM, a Haier está emergindo no mercado de eletrodomésticos, a Huawei Technologies compete com a Cisco Systems pela venda de equipamentos de telecomunicações em todo o mundo e o Pearl River Piano Group abocanha uma grande fatia do mercado de pianos.

"A emergência dessas novas multinacionais faz parte da maior mudança na economia global desde a Revolução Industrial do século 18", afirma Antoine van Agtmael, autor de um novo livro, "The Emerging Markets Century: How a New Breed of World-Class Companies is Overtaking the World" ("O Século dos Mercados Emergentes: Como uma Nova Espécie de Companhias de Classe Mundial está Tomando Conta do Mundo"). "Estamos presenciando um reequilíbrio da economia global, que tende a voltar ao ponto em que se encontrava antes da Revolução Industrial, quando a Índia e a China eram grandes potências econômicas".

Como é que tantas companhias que no passado se contentavam em operar nos seus mercados domésticos obtiveram tão rapidamente a know-how para gerenciarem complexas operações multinacionais? Uma explicação é a nova facilidade proporcionada pelas comunicações globais e as viagens aéreas. Uma outra é que o know-how necessário está a venda.

"Essas companhias estão contratando gente de todas as partes do mundo", afirma Peter J. Williamson, professor da Insead, uma escola de negócios, e co-autor do livro "Dragons at Your Door: How Chinese Cost Innovation Is Disrupting Global Competition" ("Dragões à sua Porta: Como a Inovação Chinesa quanto aos Custos está Prejudicando a Competição Global").

"Eles estão recorrendo à Ogilvy & Mather para fazer as suas propagandas.
Estão usando a McKinsey para as suas estratégias", diz ele. "Houve uma mudança muito grande na capacidade de obtenção de um conhecimento que antigamente levaria muito tempo para ser construído".

As estimativas quanto ao número dessas novas multinacionais variam consideravelmente. O livro de van Agtmael identifica 25 delas. Um estudo feito no ano passado pelo Boston Consulting Group identificou cem. A firma de consultoria Accenture informa que havia 62 multinacionais de mercados emergentes no Fortune Global 500 em 2005, contra apenas 20 em 1995. A firma prevê que esse número chegue a cem dentro de dez anos.

É claro que nem todos os competidores serão bem sucedidos. Van Agtmael reconhece que alguns terão que aprender a se focar em uma poucas áreas centrais nas quais realmente atuam com excelência, em vez de se meterem com uma ampla gama de atividades conforme fizeram nos seus países. As multinacionais ocidentais também contam com vantagens em termos de distribuição, logística e marcas conhecidas.

Mas é evidente que um número suficiente dessas novas companhias obterá sucesso a ponto de os norte-americanos sentirem o fenômeno, com resultados tanto positivos quanto negativos. Do lado positivo para os consumidores, a maior parte dessas companhias conta com estruturas de custo barato e será capaz de oferecer os seus bens e serviços a preços baixos.

Mas também haverá algum sofrimento. "Muita gente que acha que essas companhias ou os seus empregos foram protegidos porque elas só atuam em setores de alto valor agregado ou de alta tecnologia costumava achar que a ascensão de tais empresas era algo de irrelevante", diz Williamson, referindo-se a setores como arquitetura, design e a indústria farmacêutica.

"Mas agora essas pessoas descobrirão que estão enfrentando uma concorrência significante dessas companhias. As suas empresas enfrentarão concorrentes que fornecem basicamente o mesmo padrão de tecnologia ou competência em design por um quarto ou 20% do preço praticados por elas".

Isso significa que as companhias norte-americanas terão que encarar as suas próprias operações com uma "mentalidade de base zero", afirma William D. Green, diretor-executivo da Accenture. As companhias que não criarem modelos de negócios competitivos em relação àqueles das multinacionais emergentes serão simplesmente aniquiladas, adverte Green.

Os gigantes emergentes contam com diferentes estratégias, que refletem os seus pontos fortes, afirma Harold L. Sirkin, vice-presidente do Boston Consulting Group, com sede em Chicago, e co-autor do estudo feito pela firma em 2006. Algumas dessas companhias, especialmente as chinesas, basicamente utilizaram mão-de-obra barata para suplantar as empresas estabelecidas. As multinacionais emergentes não tiveram tempo para firmar os nomes das suas marcas, assim como fizeram a Sony e a LG, mas elas compensarão tal problema.

"Elas ou comprarão companhias norte-americanas para usar as suas marcas ou desenvolverão as suas próprias marcas", afirma Sirkin, que presta consultoria regularmente na China e na Índia.

Outras, como a Embraer do Brasil aprenderam a tirar proveito de uma base local composta de excelentes talentos de baixo custo na área de engenharia.
Companhias como a Johnson Electric, que tem sede em Hong Kong e que conta com capacidade para produzir três milhões de motores por dia, ocupam posições fortes em um nicho de produtos globais. E as companhias russas se beneficiaram da sua riqueza em recursos naturais para criar canais de distribuição e adquirir empresas ocidentais.

Sirkin afirma que no longo prazo o ingresso das novas multinacionais no mercado dos Estados Unidos será um "negócio melhor" do que foi anteriormente à chegada das empresas japonesas e sul-coreanas, até porque países tão grandes como a China e a Índia têm probabilidade de gerar várias companhias importantes. "Veremos a próxima Toyota surgindo da China e a próxima Samsung da Índia", diz ele.

As novas multinacionais representam um fenômeno bem mais complexo do que um aumento súbito da quantidade de produtos importados, algo que pode ser bloqueado ou reduzido por meio de tarifas e cotas, dizem os especialistas.

Essas companhias estarão adquirindo bens, e embora as disputas políticas possam impedir a realização de alguns negócios, como ocorreu no caso do grupo de Dubai que pretendia comprar portos norte-americanos, ou da Haier tentando adquirir a Maytag, não parece haver qualquer forma de acabar com essa tendência em sentido amplo.

As multinacionais emergentes também construirão novas fábricas nos Estados Unidos e oferecerão serviços e produtos para os quais existe grande demanda, como os computadores pessoais IBM atualmente fabricados e vendidos pela Lenovo.

Mas Sirkin é otimista quanto à capacidade da economia norte-americana continuar se expandindo. "Hoje em dia há muitos produtos importados chegando da China, mas qual é a nossa taxa de desemprego?", diz ele. "Não é de 43%. Nós respondemos ao desafio".


Tradução: UOL

Visite o site do The New York Times


Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u7420.jhtm




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#57 Mensagem por Bárbara Leite » Ter Abr 24, 2007 12:17 am

Alguém chegou a ver o link que eu deixei? Alguém reconheceu o Pzinho???




MIAAAUUUUSSS!!!!!

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#58 Mensagem por Dieneces » Ter Abr 24, 2007 12:30 am

Bárbara Leite escreveu:Alguém chegou a ver o link que eu deixei? Alguém reconheceu o Pzinho???
Esse filminho é do meu tempo , quando estudava no Anne Frank , travessa Cauduro , Bom Fim , Porto Alegre , é o que dá postar filme antigo Bárbara , faz lembrar do passado. Passava na Difusora , CANAL 10 . O P-44 , eu imagino ele parecido com um duende , verde inclusive , esse personagem poderia ser ele sim.




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#59 Mensagem por Einsamkeit » Ter Abr 24, 2007 12:49 am

Anne Frank? :shock: :shock: :shock: :shock:




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#60 Mensagem por Dieneces » Ter Abr 24, 2007 1:16 am

Einsamkeit escreveu:Anne Frank? :shock: :shock: :shock: :shock:
É só o colégio do bairro que eu morava.




Editado pela última vez por Dieneces em Ter Abr 24, 2007 4:49 am, em um total de 1 vez.
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