O redescobrimento do Brasil
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Com novo PIB, Brasil tem IDH de 'primeiro mundo'
"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Para os leitores de Terra Magazine, a notícia não será novidade. Sim, o Brasil já entrou no seleto grupo de países com "alto desenvolvimento humano" - em 2005, para ser mais exato.
O IDH é uma espécie de nota, de zero a um, que avalia a qualidade de vida em 177 países com base nos critérios renda, escolaridade e longevidade da população.
O último relatório, publicado no ano passado a partir de estatísticas de 2004, dava ao Brasil a nota 0,792, o que o situava entre as 83 nações de "médio desenvolvimento humano" - Colômbia, Venezuela e Albânia estavam entre seus vizinhos no ranking.
A promoção para o andar superior ocorre principalmente graças a um significativo ajuste estatístico. Ao atualizar a metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) descobriu que, em 2005, éramos 10,9% mais ricos do que imaginávamos (leia aqui).
Graças a esse incremento no PIB e na renda per capita, o IDH sobe para exatos 0,800 - o mínimo necessário para o Brasil entrar no grupo de 63 países com "alto desenvolvimento humano" - liderado pela Noruega (0,965) e onde já estão os vizinhos Argentina (0,863), Chile (0,859) e Uruguai (0,851).
Com o crescimento da economia em 2006, de 3,7%, a nota brasileira sobe para 0,803. Se os dados de 2004 fossem revistos pela ONU, o IDH passaria de 0,792 para 0,797 - o país subiria três posições no ranking e empataria com a Rússia.
O recálculo do IDH foi feito por Terra Magazine, com metodologia supervisionada pelo economista Fernando Prates, da Fundação João Pinheiro, especialista no assunto. Foram usados dados do Pnud - órgão das Nações Unidas que divulga anualmente o ranking do IDH -, do IBGE e do FMI.
Nas contas não estão considerados os itens educação e longevidade, que compõem o IDH com o mesmo peso que a renda. E é quase certo que o Brasil apresentará avanços também nessas áreas - sua nota será, portanto, maior.
O Pnud considera, em sua base de dados referente a 2004, que os brasileiros têm uma esperança de vida ao nascer de 70,8 anos. Mas o IBGE, em 2005, calculou que esse índice já chegou a 71,9 anos. A esperança de vida é a estimativa do número de anos que vão viver, em média, as pessoas nascidas em um determinado ano.
Também houve avanços ainda não medidos no campo da educação. A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais subiu de 88,6% em 2004 para 88,9% em 2005. Outro indicador considerado é a taxa bruta de matrículas, que estima o percentual de cidadãos excluídos do sistema educacional. Nesse caso ainda não há números atualizados, mas a tendência tem sido de melhora nos últimos anos.
O novo IDH não significa que, de um dia para o outro, o Brasil se transformou em paraíso social. O corte de 0,800 é arbitrário e o conceito de desenvolvimento humano é subjetivo. Estatísticas às vezes ocultam aspectos da realidade - dois países com a mesma renda per capita podem ser completamente distintos se, em um deles, a elite abocanha a maior parte da riqueza.
Mesmo com as ressalvas, não há como negar que o IDH é um dos melhores parâmetros de avaliação da eficácia das políticas públicas. E ele mostra que o país está avançando, há muito tempo. Se a miséria não foi eliminada, é cada vez menor seu peso relativo no conjunto da sociedade.
No ano passado, mesmo antes do recálculo do PIB, o Brasil já foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud como exemplo de melhoria na distribuição de renda. "A boa notícia é que a desigualdade extrema não é algo imutável. Nos últimos cinco anos, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, tem combinado um sólido desempenho econômico com declínio na desigualdade de rendimentos (...) e na pobreza", dizia o texto.
Certamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionará a melhora do índice aos programas sociais de seu governo. Terá bons argumentos: com Bolsa-Família, valorização do salário mínimo e quase 5 milhões de novos empregos formais, a renda dos mais pobres de fato cresceu, o que amplia acesso a alimentos e remédios e tem impacto direto no aumento da longevidade. Mas foi no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, que a educação básica foi praticamente universalizada.
Ainda não está claro se a ONU passará a considerar os novos números do PIB brasileiro já em 2007 ou somente em 2008. Mas é certo que eles serão aceitos - no cálculo do IDH, o que vale são as estatísticas oficiais de cada país.
Para os que vêem "manipulação" na melhora súbita do PIB, um aviso: é praticamente consensual a opinião dos especialistas de que o IBGE mudou a metodologia para melhor. Agora o instituto consegue captar melhor o tamanho e os movimentos da economia - com a metodologia anterior, deixava de "enxergar" uma geração anual de riquezas equivalente a quase cinco vezes o PIB do Uruguai.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1524447-EI6578,00.html
"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Para os leitores de Terra Magazine, a notícia não será novidade. Sim, o Brasil já entrou no seleto grupo de países com "alto desenvolvimento humano" - em 2005, para ser mais exato.
O IDH é uma espécie de nota, de zero a um, que avalia a qualidade de vida em 177 países com base nos critérios renda, escolaridade e longevidade da população.
O último relatório, publicado no ano passado a partir de estatísticas de 2004, dava ao Brasil a nota 0,792, o que o situava entre as 83 nações de "médio desenvolvimento humano" - Colômbia, Venezuela e Albânia estavam entre seus vizinhos no ranking.
A promoção para o andar superior ocorre principalmente graças a um significativo ajuste estatístico. Ao atualizar a metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) descobriu que, em 2005, éramos 10,9% mais ricos do que imaginávamos (leia aqui).
Graças a esse incremento no PIB e na renda per capita, o IDH sobe para exatos 0,800 - o mínimo necessário para o Brasil entrar no grupo de 63 países com "alto desenvolvimento humano" - liderado pela Noruega (0,965) e onde já estão os vizinhos Argentina (0,863), Chile (0,859) e Uruguai (0,851).
Com o crescimento da economia em 2006, de 3,7%, a nota brasileira sobe para 0,803. Se os dados de 2004 fossem revistos pela ONU, o IDH passaria de 0,792 para 0,797 - o país subiria três posições no ranking e empataria com a Rússia.
O recálculo do IDH foi feito por Terra Magazine, com metodologia supervisionada pelo economista Fernando Prates, da Fundação João Pinheiro, especialista no assunto. Foram usados dados do Pnud - órgão das Nações Unidas que divulga anualmente o ranking do IDH -, do IBGE e do FMI.
Nas contas não estão considerados os itens educação e longevidade, que compõem o IDH com o mesmo peso que a renda. E é quase certo que o Brasil apresentará avanços também nessas áreas - sua nota será, portanto, maior.
O Pnud considera, em sua base de dados referente a 2004, que os brasileiros têm uma esperança de vida ao nascer de 70,8 anos. Mas o IBGE, em 2005, calculou que esse índice já chegou a 71,9 anos. A esperança de vida é a estimativa do número de anos que vão viver, em média, as pessoas nascidas em um determinado ano.
Também houve avanços ainda não medidos no campo da educação. A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais subiu de 88,6% em 2004 para 88,9% em 2005. Outro indicador considerado é a taxa bruta de matrículas, que estima o percentual de cidadãos excluídos do sistema educacional. Nesse caso ainda não há números atualizados, mas a tendência tem sido de melhora nos últimos anos.
O novo IDH não significa que, de um dia para o outro, o Brasil se transformou em paraíso social. O corte de 0,800 é arbitrário e o conceito de desenvolvimento humano é subjetivo. Estatísticas às vezes ocultam aspectos da realidade - dois países com a mesma renda per capita podem ser completamente distintos se, em um deles, a elite abocanha a maior parte da riqueza.
Mesmo com as ressalvas, não há como negar que o IDH é um dos melhores parâmetros de avaliação da eficácia das políticas públicas. E ele mostra que o país está avançando, há muito tempo. Se a miséria não foi eliminada, é cada vez menor seu peso relativo no conjunto da sociedade.
No ano passado, mesmo antes do recálculo do PIB, o Brasil já foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud como exemplo de melhoria na distribuição de renda. "A boa notícia é que a desigualdade extrema não é algo imutável. Nos últimos cinco anos, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, tem combinado um sólido desempenho econômico com declínio na desigualdade de rendimentos (...) e na pobreza", dizia o texto.
Certamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionará a melhora do índice aos programas sociais de seu governo. Terá bons argumentos: com Bolsa-Família, valorização do salário mínimo e quase 5 milhões de novos empregos formais, a renda dos mais pobres de fato cresceu, o que amplia acesso a alimentos e remédios e tem impacto direto no aumento da longevidade. Mas foi no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, que a educação básica foi praticamente universalizada.
Ainda não está claro se a ONU passará a considerar os novos números do PIB brasileiro já em 2007 ou somente em 2008. Mas é certo que eles serão aceitos - no cálculo do IDH, o que vale são as estatísticas oficiais de cada país.
Para os que vêem "manipulação" na melhora súbita do PIB, um aviso: é praticamente consensual a opinião dos especialistas de que o IBGE mudou a metodologia para melhor. Agora o instituto consegue captar melhor o tamanho e os movimentos da economia - com a metodologia anterior, deixava de "enxergar" uma geração anual de riquezas equivalente a quase cinco vezes o PIB do Uruguai.
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Desculpem os irmãos brasileiros, eu sou o primeiro a felicitar as melhorias do Brasil (sem politicas). Mas isto é propaganda barata. Desde quando é que 0,8 é indice de primeiro mundo? O Brasil caminha para lá a passos largos, mas 0,9 é a marca para atingir o chamado primeiro mundo.
Editado pela última vez por Tripeiro em Ter Abr 03, 2007 11:59 pm, em um total de 1 vez.
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Sniper escreveu:Com novo PIB, Brasil tem IDH de 'primeiro mundo'
"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Para os leitores de Terra Magazine, a notícia não será novidade. Sim, o Brasil já entrou no seleto grupo de países com "alto desenvolvimento humano" - em 2005, para ser mais exato.
O IDH é uma espécie de nota, de zero a um, que avalia a qualidade de vida em 177 países com base nos critérios renda, escolaridade e longevidade da população.
O último relatório, publicado no ano passado a partir de estatísticas de 2004, dava ao Brasil a nota 0,792, o que o situava entre as 83 nações de "médio desenvolvimento humano" - Colômbia, Venezuela e Albânia estavam entre seus vizinhos no ranking.
A promoção para o andar superior ocorre principalmente graças a um significativo ajuste estatístico. Ao atualizar a metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) descobriu que, em 2005, éramos 10,9% mais ricos do que imaginávamos (leia aqui).
Graças a esse incremento no PIB e na renda per capita, o IDH sobe para exatos 0,800 - o mínimo necessário para o Brasil entrar no grupo de 63 países com "alto desenvolvimento humano" - liderado pela Noruega (0,965) e onde já estão os vizinhos Argentina (0,863), Chile (0,859) e Uruguai (0,851).
Com o crescimento da economia em 2006, de 3,7%, a nota brasileira sobe para 0,803. Se os dados de 2004 fossem revistos pela ONU, o IDH passaria de 0,792 para 0,797 - o país subiria três posições no ranking e empataria com a Rússia.
O recálculo do IDH foi feito por Terra Magazine, com metodologia supervisionada pelo economista Fernando Prates, da Fundação João Pinheiro, especialista no assunto. Foram usados dados do Pnud - órgão das Nações Unidas que divulga anualmente o ranking do IDH -, do IBGE e do FMI.
Nas contas não estão considerados os itens educação e longevidade, que compõem o IDH com o mesmo peso que a renda. E é quase certo que o Brasil apresentará avanços também nessas áreas - sua nota será, portanto, maior.
O Pnud considera, em sua base de dados referente a 2004, que os brasileiros têm uma esperança de vida ao nascer de 70,8 anos. Mas o IBGE, em 2005, calculou que esse índice já chegou a 71,9 anos. A esperança de vida é a estimativa do número de anos que vão viver, em média, as pessoas nascidas em um determinado ano.
Também houve avanços ainda não medidos no campo da educação. A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais subiu de 88,6% em 2004 para 88,9% em 2005. Outro indicador considerado é a taxa bruta de matrículas, que estima o percentual de cidadãos excluídos do sistema educacional. Nesse caso ainda não há números atualizados, mas a tendência tem sido de melhora nos últimos anos.
O novo IDH não significa que, de um dia para o outro, o Brasil se transformou em paraíso social. O corte de 0,800 é arbitrário e o conceito de desenvolvimento humano é subjetivo. Estatísticas às vezes ocultam aspectos da realidade - dois países com a mesma renda per capita podem ser completamente distintos se, em um deles, a elite abocanha a maior parte da riqueza.
Mesmo com as ressalvas, não há como negar que o IDH é um dos melhores parâmetros de avaliação da eficácia das políticas públicas. E ele mostra que o país está avançando, há muito tempo. Se a miséria não foi eliminada, é cada vez menor seu peso relativo no conjunto da sociedade.
No ano passado, mesmo antes do recálculo do PIB, o Brasil já foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud como exemplo de melhoria na distribuição de renda. "A boa notícia é que a desigualdade extrema não é algo imutável. Nos últimos cinco anos, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, tem combinado um sólido desempenho econômico com declínio na desigualdade de rendimentos (...) e na pobreza", dizia o texto.
Certamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionará a melhora do índice aos programas sociais de seu governo. Terá bons argumentos: com Bolsa-Família, valorização do salário mínimo e quase 5 milhões de novos empregos formais, a renda dos mais pobres de fato cresceu, o que amplia acesso a alimentos e remédios e tem impacto direto no aumento da longevidade. Mas foi no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, que a educação básica foi praticamente universalizada.
Ainda não está claro se a ONU passará a considerar os novos números do PIB brasileiro já em 2007 ou somente em 2008. Mas é certo que eles serão aceitos - no cálculo do IDH, o que vale são as estatísticas oficiais de cada país.
Para os que vêem "manipulação" na melhora súbita do PIB, um aviso: é praticamente consensual a opinião dos especialistas de que o IBGE mudou a metodologia para melhor. Agora o instituto consegue captar melhor o tamanho e os movimentos da economia - com a metodologia anterior, deixava de "enxergar" uma geração anual de riquezas equivalente a quase cinco vezes o PIB do Uruguai.
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por acaso vc seria algum membro do ministério da comunicaçao social (ministério da propaganda oficial), o novo e queridinho ministério do govlula?
Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
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gadugovitch escreveu:Sniper escreveu:Com novo PIB, Brasil tem IDH de 'primeiro mundo'
"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Para os leitores de Terra Magazine, a notícia não será novidade. Sim, o Brasil já entrou no seleto grupo de países com "alto desenvolvimento humano" - em 2005, para ser mais exato.
O IDH é uma espécie de nota, de zero a um, que avalia a qualidade de vida em 177 países com base nos critérios renda, escolaridade e longevidade da população.
O último relatório, publicado no ano passado a partir de estatísticas de 2004, dava ao Brasil a nota 0,792, o que o situava entre as 83 nações de "médio desenvolvimento humano" - Colômbia, Venezuela e Albânia estavam entre seus vizinhos no ranking.
A promoção para o andar superior ocorre principalmente graças a um significativo ajuste estatístico. Ao atualizar a metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) descobriu que, em 2005, éramos 10,9% mais ricos do que imaginávamos (leia aqui).
Graças a esse incremento no PIB e na renda per capita, o IDH sobe para exatos 0,800 - o mínimo necessário para o Brasil entrar no grupo de 63 países com "alto desenvolvimento humano" - liderado pela Noruega (0,965) e onde já estão os vizinhos Argentina (0,863), Chile (0,859) e Uruguai (0,851).
Com o crescimento da economia em 2006, de 3,7%, a nota brasileira sobe para 0,803. Se os dados de 2004 fossem revistos pela ONU, o IDH passaria de 0,792 para 0,797 - o país subiria três posições no ranking e empataria com a Rússia.
O recálculo do IDH foi feito por Terra Magazine, com metodologia supervisionada pelo economista Fernando Prates, da Fundação João Pinheiro, especialista no assunto. Foram usados dados do Pnud - órgão das Nações Unidas que divulga anualmente o ranking do IDH -, do IBGE e do FMI.
Nas contas não estão considerados os itens educação e longevidade, que compõem o IDH com o mesmo peso que a renda. E é quase certo que o Brasil apresentará avanços também nessas áreas - sua nota será, portanto, maior.
O Pnud considera, em sua base de dados referente a 2004, que os brasileiros têm uma esperança de vida ao nascer de 70,8 anos. Mas o IBGE, em 2005, calculou que esse índice já chegou a 71,9 anos. A esperança de vida é a estimativa do número de anos que vão viver, em média, as pessoas nascidas em um determinado ano.
Também houve avanços ainda não medidos no campo da educação. A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais subiu de 88,6% em 2004 para 88,9% em 2005. Outro indicador considerado é a taxa bruta de matrículas, que estima o percentual de cidadãos excluídos do sistema educacional. Nesse caso ainda não há números atualizados, mas a tendência tem sido de melhora nos últimos anos.
O novo IDH não significa que, de um dia para o outro, o Brasil se transformou em paraíso social. O corte de 0,800 é arbitrário e o conceito de desenvolvimento humano é subjetivo. Estatísticas às vezes ocultam aspectos da realidade - dois países com a mesma renda per capita podem ser completamente distintos se, em um deles, a elite abocanha a maior parte da riqueza.
Mesmo com as ressalvas, não há como negar que o IDH é um dos melhores parâmetros de avaliação da eficácia das políticas públicas. E ele mostra que o país está avançando, há muito tempo. Se a miséria não foi eliminada, é cada vez menor seu peso relativo no conjunto da sociedade.
No ano passado, mesmo antes do recálculo do PIB, o Brasil já foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud como exemplo de melhoria na distribuição de renda. "A boa notícia é que a desigualdade extrema não é algo imutável. Nos últimos cinco anos, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, tem combinado um sólido desempenho econômico com declínio na desigualdade de rendimentos (...) e na pobreza", dizia o texto.
Certamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionará a melhora do índice aos programas sociais de seu governo. Terá bons argumentos: com Bolsa-Família, valorização do salário mínimo e quase 5 milhões de novos empregos formais, a renda dos mais pobres de fato cresceu, o que amplia acesso a alimentos e remédios e tem impacto direto no aumento da longevidade. Mas foi no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, que a educação básica foi praticamente universalizada.
Ainda não está claro se a ONU passará a considerar os novos números do PIB brasileiro já em 2007 ou somente em 2008. Mas é certo que eles serão aceitos - no cálculo do IDH, o que vale são as estatísticas oficiais de cada país.
Para os que vêem "manipulação" na melhora súbita do PIB, um aviso: é praticamente consensual a opinião dos especialistas de que o IBGE mudou a metodologia para melhor. Agora o instituto consegue captar melhor o tamanho e os movimentos da economia - com a metodologia anterior, deixava de "enxergar" uma geração anual de riquezas equivalente a quase cinco vezes o PIB do Uruguai.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1524447-EI6578,00.html
por acaso vc seria algum membro do ministério da comunicaçao social (ministério da propaganda oficial), o novo e queridinho ministério do govlula?
Não !
Por que ? Tem algum problema gadugovitch ?
Srs., srs.,
Por favor, vamos conter esta conversa a lá "Santa Inquisição".
Cada um é livre para acreditar naquilo que bem entender, é um direito que assiste à cada um de nós, sacramentado pela COnstituição no Direito à Consciência.
Portanto, não vamos fazer pouco caso do pensamento alheio.
Por favor.
Por favor, vamos conter esta conversa a lá "Santa Inquisição".
Cada um é livre para acreditar naquilo que bem entender, é um direito que assiste à cada um de nós, sacramentado pela COnstituição no Direito à Consciência.
Portanto, não vamos fazer pouco caso do pensamento alheio.
Por favor.
- gadugovitch
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Sniper escreveu:gadugovitch escreveu:Sniper escreveu:Com novo PIB, Brasil tem IDH de 'primeiro mundo'
"IDH sobe e Brasil entra no clube do Alto Desenvolvimento Humano"; "Para ONU, Brasil já não é um país pobre"; "Com PIB e renda maiores, país chega ao primeiro mundo da área social". Manchetes como estas estarão em todos os jornais quando a ONU atualizar, com o novo PIB brasileiro, a base de dados que alimenta o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Para os leitores de Terra Magazine, a notícia não será novidade. Sim, o Brasil já entrou no seleto grupo de países com "alto desenvolvimento humano" - em 2005, para ser mais exato.
O IDH é uma espécie de nota, de zero a um, que avalia a qualidade de vida em 177 países com base nos critérios renda, escolaridade e longevidade da população.
O último relatório, publicado no ano passado a partir de estatísticas de 2004, dava ao Brasil a nota 0,792, o que o situava entre as 83 nações de "médio desenvolvimento humano" - Colômbia, Venezuela e Albânia estavam entre seus vizinhos no ranking.
A promoção para o andar superior ocorre principalmente graças a um significativo ajuste estatístico. Ao atualizar a metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) descobriu que, em 2005, éramos 10,9% mais ricos do que imaginávamos (leia aqui).
Graças a esse incremento no PIB e na renda per capita, o IDH sobe para exatos 0,800 - o mínimo necessário para o Brasil entrar no grupo de 63 países com "alto desenvolvimento humano" - liderado pela Noruega (0,965) e onde já estão os vizinhos Argentina (0,863), Chile (0,859) e Uruguai (0,851).
Com o crescimento da economia em 2006, de 3,7%, a nota brasileira sobe para 0,803. Se os dados de 2004 fossem revistos pela ONU, o IDH passaria de 0,792 para 0,797 - o país subiria três posições no ranking e empataria com a Rússia.
O recálculo do IDH foi feito por Terra Magazine, com metodologia supervisionada pelo economista Fernando Prates, da Fundação João Pinheiro, especialista no assunto. Foram usados dados do Pnud - órgão das Nações Unidas que divulga anualmente o ranking do IDH -, do IBGE e do FMI.
Nas contas não estão considerados os itens educação e longevidade, que compõem o IDH com o mesmo peso que a renda. E é quase certo que o Brasil apresentará avanços também nessas áreas - sua nota será, portanto, maior.
O Pnud considera, em sua base de dados referente a 2004, que os brasileiros têm uma esperança de vida ao nascer de 70,8 anos. Mas o IBGE, em 2005, calculou que esse índice já chegou a 71,9 anos. A esperança de vida é a estimativa do número de anos que vão viver, em média, as pessoas nascidas em um determinado ano.
Também houve avanços ainda não medidos no campo da educação. A taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais subiu de 88,6% em 2004 para 88,9% em 2005. Outro indicador considerado é a taxa bruta de matrículas, que estima o percentual de cidadãos excluídos do sistema educacional. Nesse caso ainda não há números atualizados, mas a tendência tem sido de melhora nos últimos anos.
O novo IDH não significa que, de um dia para o outro, o Brasil se transformou em paraíso social. O corte de 0,800 é arbitrário e o conceito de desenvolvimento humano é subjetivo. Estatísticas às vezes ocultam aspectos da realidade - dois países com a mesma renda per capita podem ser completamente distintos se, em um deles, a elite abocanha a maior parte da riqueza.
Mesmo com as ressalvas, não há como negar que o IDH é um dos melhores parâmetros de avaliação da eficácia das políticas públicas. E ele mostra que o país está avançando, há muito tempo. Se a miséria não foi eliminada, é cada vez menor seu peso relativo no conjunto da sociedade.
No ano passado, mesmo antes do recálculo do PIB, o Brasil já foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud como exemplo de melhoria na distribuição de renda. "A boa notícia é que a desigualdade extrema não é algo imutável. Nos últimos cinco anos, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, tem combinado um sólido desempenho econômico com declínio na desigualdade de rendimentos (...) e na pobreza", dizia o texto.
Certamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionará a melhora do índice aos programas sociais de seu governo. Terá bons argumentos: com Bolsa-Família, valorização do salário mínimo e quase 5 milhões de novos empregos formais, a renda dos mais pobres de fato cresceu, o que amplia acesso a alimentos e remédios e tem impacto direto no aumento da longevidade. Mas foi no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, que a educação básica foi praticamente universalizada.
Ainda não está claro se a ONU passará a considerar os novos números do PIB brasileiro já em 2007 ou somente em 2008. Mas é certo que eles serão aceitos - no cálculo do IDH, o que vale são as estatísticas oficiais de cada país.
Para os que vêem "manipulação" na melhora súbita do PIB, um aviso: é praticamente consensual a opinião dos especialistas de que o IBGE mudou a metodologia para melhor. Agora o instituto consegue captar melhor o tamanho e os movimentos da economia - com a metodologia anterior, deixava de "enxergar" uma geração anual de riquezas equivalente a quase cinco vezes o PIB do Uruguai.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1524447-EI6578,00.html
por acaso vc seria algum membro do ministério da comunicaçao social (ministério da propaganda oficial), o novo e queridinho ministério do govlula?
Não !
Por que ? Tem algum problema gadugovitch ?
porque a notícia postada é propagandismo
primeiro porque é precipitada
segundo porque associa o idh brasileiro ao de países de primeiro mundo quando na verdade, todos sabemos que o brasil nao está sequer perto disso ainda
ou será mesmo que diminuimos a níveis baixissimos a miséria, a insegurança alimentar, o analfabetismo, a falta de saneamento, etc ?
ah, camarada
nada contra ti
mas sai por aí, por esse brasilzão a fora, e vê mesmo se já temos um idh de país de primeiro mundo
se fizer isso, verá que tudo nao passa de propaganda mesmo
Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
Tome um copo de tang!
Tome um copo de tang!
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gadugovitch escreveu:porque a notícia postada é propagandismo
primeiro porque é precipitada
segundo porque associa o idh brasileiro ao de países de primeiro mundo quando na verdade, todos sabemos que o brasil nao está sequer perto disso ainda
ou será mesmo que diminuimos a níveis baixissimos a miséria, a insegurança alimentar, o analfabetismo, a falta de saneamento, etc ?
ah, camarada
nada contra ti
mas sai por aí, por esse brasilzão a fora, e vê mesmo se já temos um idh de país de primeiro mundo
se fizer isso, verá que tudo nao passa de propaganda mesmo
Acho que você tem um sério problema de interpretação.
Quer dizer que se eu postar uma notícia de um jornalista qualquer aqui no fórum, automáticamente a opinião expressa na notícia se torna a minha própria opinião ?
Me ajuda aí POWS !
Posto notícias sobre diversos assuntos, sempre com as devidas fontes, independente da minha posição política !
Agora se você não consegue distinguir a opinião do jornalista Daniel Bramatti que escreveu o artigo, do forista Sniper ( Rômulo Oliveira ) que apenas o citou em um FÓRUM realmente eu não poço fazer nada...
Abraço!
- gadugovitch
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Sniper escreveu:gadugovitch escreveu:porque a notícia postada é propagandismo
primeiro porque é precipitada
segundo porque associa o idh brasileiro ao de países de primeiro mundo quando na verdade, todos sabemos que o brasil nao está sequer perto disso ainda
ou será mesmo que diminuimos a níveis baixissimos a miséria, a insegurança alimentar, o analfabetismo, a falta de saneamento, etc ?
ah, camarada
nada contra ti
mas sai por aí, por esse brasilzão a fora, e vê mesmo se já temos um idh de país de primeiro mundo
se fizer isso, verá que tudo nao passa de propaganda mesmo
Acho que você tem um sério problema de interpretação.
Quer dizer que se eu postar uma notícia de um jornalista qualquer aqui no fórum, automáticamente a opinião expressa na notícia se torna a minha própria opinião ?
Me ajuda aí POWS !
Posto notícias sobre diversos assuntos, sempre com as devidas fontes, independente da minha posição política !
Agora se você não consegue distinguir a opinião do jornalista Daniel Bramatti que escreveu o artigo, do forista Sniper ( Rômulo Oliveira ) que apenas o citou em um FÓRUM realmente eu não poço fazer nada...
Abraço!
vc simplesmente ajuda a divulgar este tipo de notícia, que é muito mais propaganda do que notícia
eu sou a favor da plena liberdade de expressao, mas nao hajo como agente difusor de notícias propagandistas
tento ser mais seletivo, ver se as notícias encontram eco na realidade
Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
Tome um copo de tang!
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-
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vc simplesmente ajuda a divulgar este tipo de notícia, que é muito mais propaganda do que notícia
Baseado em que você afirma isso ? Tem algum argumento além de visão ideológica ?
Ninguem aqui está fazendo algum juízo de valor sobre a notícia.
Isto aqui é um fórum de debates, todos são livres para postarem o que quiserem desde que dentro do regulamento do fórum.
Já estamos fartos de pessoas que atacam a imprensa sem nenhum tipo de argumentação.
- gadugovitch
- Sênior
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- Registrado em: Sex Mar 09, 2007 4:31 pm
Sniper escreveu:vc simplesmente ajuda a divulgar este tipo de notícia, que é muito mais propaganda do que notícia
Baseado em que você afirma isso ? Tem algum argumento além de visão ideológica ?
Ninguem aqui está fazendo algum juízo de valor sobre a notícia.
Isto aqui é um fórum de debates, todos são livres para postarem o que quiserem desde que dentro do regulamento do fórum.
Já estamos fartos de pessoas que atacam a imprensa sem nenhum tipo de argumentação.
sim
sobretudo a imprensa neoliberal a serviço da elite mesquinha brasileira, como dizem certos partidinhos
Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
Tome um copo de tang!
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- Túlio
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POWS!!!
Quanta xaropice, o Sniper postou uma notícia apenas, se 'alguém' se der ao trabalho de ler uns poucos posts dele (nem precisa muito, não cansa nem tira pedaço) verá que ele é tão fã do Lula quanto o Prepe do Pinochet...
Ademais, talvez se devesse prestar mais atenção ao Hayes, um farol de lucidez num mar de intolerância e ideologice tacanha...
Quanta xaropice, o Sniper postou uma notícia apenas, se 'alguém' se der ao trabalho de ler uns poucos posts dele (nem precisa muito, não cansa nem tira pedaço) verá que ele é tão fã do Lula quanto o Prepe do Pinochet...
Ademais, talvez se devesse prestar mais atenção ao Hayes, um farol de lucidez num mar de intolerância e ideologice tacanha...
Srs., srs.,
Por favor, reflitam sobre a inutilidade deste tipo de debate.
Não chegaremos à lugar algum se acharmos que nosso interlocutor não passa de um alienado panfletário.
Por favor, srs., aprendi da sra. minha mãe que "quando um não quer, dois não brigam".
Quem sabe podemos tentar desta vez, sr. Sniper?
Por favor, tentemos permanecer no campo das idéias, será bem mais profícuo.
Por favor, reflitam sobre a inutilidade deste tipo de debate.
Não chegaremos à lugar algum se acharmos que nosso interlocutor não passa de um alienado panfletário.
Por favor, srs., aprendi da sra. minha mãe que "quando um não quer, dois não brigam".
Quem sabe podemos tentar desta vez, sr. Sniper?
Por favor, tentemos permanecer no campo das idéias, será bem mais profícuo.