Desculpe-me. Quem controla TODAS nos Estados Unidos é um órgão do Departamento de Defesa. As forças cuidam da questão operacional. Existe um órgão centralizador, a cargo de um civil. As forças cuidam da operacionalização do ensino. A propósito, o encarregado de cada força é um mero três estrelas no nosso sistema (aqui temos três QUATRO estrelas cuidando disso, mas somos um país rico).
Sim, e você propôe simplesmente copiar os EUA. Mais um complexo de vira-lata. Mais uma vez você desvirtua o tema. A formação tem que ser específica. Os cursos para ações conjuntas é feita na ESG, sob a tutela e responsabilidade do MD. Ponto
A princípio dá a impressão que você quer falsear a verdade para confundir, mas acho que é desconhecimento mesmo: o quatro-estrelas que você diz só cuidar das escolas é o DGPM, responsável, na MB, pela Diretoria de Pessoal, Diretoria de Ensino, Diretoria de Saúde, Diretoria de Assistência Social, se não me esqueço de nada. Ou seja, desde o acompanhamento de carreira, formação de pessoal, responsável pelo Planejamento de Pessoal (quantos oficiais a MB terá em 30 anos, p.ex.), toda a saúde na força, tudo de assistência social, as Escola Naval e Colégio Naval, etc. Acha pouco?
Não está errada. operações combinadas fazem parte do currículo de TODAS as escolas norte-americanas. Quanto à doutrina unificada, é um primeiro passo na direção certa.
Mais complexo de vira-lata. Você pode publicar o currículo de Annápolis e colocar em negrito onde estudam operações combinadas?
aqui no Brasil, durante uma fase do Curso de Altos Estudos-Militares (Estado-Maior), as 3 Escolas se reunem em um mesmo local e fazem exercícios conjuntos. O MD acabou de publicar a Doutrina Operações Conjuntas, ou seja, uma doutrina unificada, na direção certa, conforme suas palavras.
A ESG complementa isso tudo, dando cursos específicos sobre Inteligência Estratégica e Ação Conjunta.
Em outro post você diz acompanhar o metier a 16 anos. Acho que precisa se aprofundar um pouco mais.
Não é falaciosa. Compram ao seu bel prazer sim. A seleção dos sistemas não leva em conta o que foi feito por outras forças. Qual o sentido do Exército desenvolver um cistema C4I&C quando a FAB e a Marinha já tem seus próprios sistemas (que não conversam entre si, aliás). Esse é apenas um dos aspectos discutíveis de nosso modelo.
Mais uma vez desconhecimento ou má fé.
Pepê, aonde está o projeto de reaparelhamento das forças, depois de ter passado pelo MD, pelo Ministério do Planejamento, Fazenda e Casa Civil?
Resposta: No Presidente, para assinatura. Bel prazer? Prove.
Quanto aos sistemas de C4I, agende uma visita ao MD, pedindo especificamente para visitar a Sala de Controle, onde você poderá ver os sistemas das 3 forças falando entre si, via satélite, coordenados pelo MD.
A sua informação é jurássica. Falaciosa sim.
Sua memória é seletiva. A saída de Viegas teve tudo a ver com uma falha na Comunicação Social do Exército e o Albuquerque só não saiu porque se escondeu atrás do Mercadante. O especialista em cada área militar pode ser um mero coronel ou tenente-coronel, não precisa ser oficial-general de três estrelas. Mais custo, menos coordenação e mais confusão.
A saída do Viegas foi pq ele queria a vaga na Espanha. Ponto.
A comunicação Social na MB é responsabilidade de um CMG, o que acho falho. A responsabilidade de apresentar a força, suas necessidades, suas realizações, falar pela mesma, deveria ser responsabilidade de um Almirante.
Desculpe-me existe uma grande ciumeira entre as Secretarias. Não venha me dizer que o sistema atual, com trés organismos diferentes e RIVAIS é melhor que um outro único, centralizado, com especialistas atuando em assuntos específicos. Nosso modelo é único, aliás, só se preocupa em fiscalizar o próprio umbigo. Sabemos tudo sobre o MST e nada sobre as questões de fronteira e problemas de países que fazem parte de nossa área de interesse estratégico.
Pepê, existe um órgão central, o conhecimento é compartilhado, não existe rivalidade. Ponto. Acredite se quiser, ou busque os dados como jornalista das área militar.
Se você acha que não sabemos nada de nossa área de interesse estratégico, só posso fazer uma coisa:
Vc quer defender empregos de oficiais generais, eu defendo a operacionalidade da força. Se o nosso sistema é bom, por que não é copiado mundo afora? O que vemos é o contrário. Centralizam-se as decisões. Não sei porque uma secretaria, com um cargo de oficial-general quatro estrelas, em sistema de revezamento entre as Forças, e três cargos de três-estrelas nas divisões específicas (Marinha, Exército e Aeronáutica), representa um cabide de empregos quando serão extintos três cargos de quatro estrelas e uns doze cargos de três estrelas.
Você deve ter lido as terefas do DGPM. Viu que não é uma só. O que você propõe é sim um cabide de emprego para uma tarefa única. Não sei se o que fazemos aqui existe em outros países, ou não. Não me importa. Importa é que funcione. Escrevi que a unificação da formação de pilotos está em estudo. Quando for tomada a decisão, será baseada em nossa realidade, nossos custos, nossa infra-estrutura, nosso material.
Quer defender a operacionalidade fas forças, escreva em seu jornal advogando a liberação de recursos para horas de vôo, dias de mar e operações do EB.
Coloquei acima, alguma dúvida? Nao é agressão, é simples constatação de como os lobbies militares funcionam no Congresso. Nunca os vi pedindo mais verbas para material, mas agem sempre unidos nas questões de aposentadoria e de manutenção de privilégios corporativos.
Você precisa frequentar mais o Congresso. O problema das FFAA não está no Congresso, que sempre é sensível a questões de Defesa e aumenta a verba proposta em orçamento para as FFAA. Quem corta e contingencia é o executivo.
Só aí vão dois para casa: O DGMM e o DGPM...
Sobre o DGPM eu escrevi acima. Você pode listar as atribuições do DGMM, o que está subordinado ao mesmo, quais as suas tarefas? Aí retornamos para debater sua assertiva.
Desculpe-me, são simbólicos da falta de cuidado com os temas realmente relevantes são cuidados nas FFAA brasileiras
Não, são simbólicos de quem perdeu o argumento.
Não, porque antes de chegar ao nível político, passa pelo nível técnico. É assim que funciona em todos os países civilizados.
Sim, passa pelo nível técnico, que define os sistemas, e pelo nível político, representado pelo MD, M. Planejamento, M. Fazenda, Casa Civil e Pres da república.
Tenha a certeza de que não vou querer mal a você, mas vou tentar desfazer os conceitos errados que leio.
Abçs
Marino