MB pretende manter 11 subs operacionais!

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Jorge Freire
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#46 Mensagem por Jorge Freire » Sáb Mar 24, 2007 11:31 am

jambockrs escreveu:
talharim escreveu:Já existe uma lista de nomes para os futuros subs ?
o S-35 poderia se chamar Coronel Ubiratan.

Ô talharim, estás de gozação, não?
Coronel Ubiratan...
Falando sério... a Marinha tem, por tradição, dado nomes de tribus indígenas aos seus submarinos, desde os italianos Tupi, Tamoio, Timbira, em 1937.
Um abraço...


A maioria não tinha nome de tribos indígenas. Os Guppy tinham nomes de estados da federação, os Oberon tinham nomes de batalhas. Antes dos três "T" e concomitantemente com eles, houve um submarino lança-minas, o Humaitá.
Quando os submarinos fabricados na Itália e que serviram durante a guerra foram aposentados, foram substituidos por dois americanos, Humaitá e Riachuelo, e os três primeiros, os "F", que são perpetuados na insígnia dos submarinistas brasileiros, nem nomes tinham!
Com nome de índios só existiram os três "T" fabricados na Itália e estes IKL!
Nada contra os indios, mas porque não homenagear os marinheiros que morreram em ação e que hoje estão práticamente esquecidos. Suas virtudes, sua coragem, patriotismo, heroísmo e senso de dever é que devem ser enaltecidas, e não perpetuar nomes de tribos que as vêzes nenhuma virtude tinham para serem lembradas, eram meros selvagens canibais!




Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
Pepê Rezende
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#47 Mensagem por Pepê Rezende » Sáb Mar 24, 2007 11:57 am

Desculpe-me, o Pentágono, o Ministério da Defesa da França, o Ministério da Defesa do Canadá, a Agência de Defesa do Japão, o Ministério da Defesa da República Popular da China, em suma, todos usam um Departamento para cuidar desses temas, mas sabemos mais que todos...

Marino escreveu:A carreira de cada força possui características próprias. Por ex, os oficiais do EB cursam 2 anos a ECEME, enquanto a MB e a FAB é um ano; o interstício normalmente é diferente, dependendo da necessidade de cada força, definida anualmente no Plano de Carreira; este Plano de Carreira é diferente para cada força; etc.


Temos de unificar conceitos. As três escolas são tão diferentes entre si que a possibilidade de uma ação combinada implica em riscos para todos os militares envolvidos. Em todos os países civilizados, existe um Departamento de Ensino que coordena um pensamento unificado para as três forças. Sem falar nas questões de custos, triplicados em relação ao que deveriam ser...

Marino escreveu: Para cada compra, que necessita conhecimento técnico específico, é preciso uma licitação separada; cada contrato, com empresas diferentes, inclui as necessidades específicas operacionais de cada força; os recursos provenientes do governo são colocados em ND diferentes; etc.


Todos os países civilizados possuem UMA AGÊNCIA DE COMPRAS. Por isso a aquisição de meios comuns, como helicópteros e armas de fogo, é unificada, diminuindo custos de aquisição e manutenção... Deve ser por que isso não funciona que as compras, na Suécia, só para citar um exemplo, são feitas POR UMA AGÊNCIA GOVERNAMENTAL ÚNICA. Sem falar nas questões de custos no modelo brasileiro, triplicados em relação ao que deveriam ser...

Marino escreveu:Qual o problema? Não é melhor que as informações prestadas tenham credibilidade? Não notou que eu raramente escrevo nos tópicos sobre força aérea e exército? Posso sair dando opiniões descabidas, mas logo iriam perguntar que é o louco que fala tanta besteira de algo que não é sua área.


Para isso um sistema de comunicação social deve ter especialistas em cada área, mas ele deve ser centralizado, até porque as questões do MinDef envolvem aspectos políticos. A saída do Viegas é um bom exemplo dos riscos do modelo atual. Sem falar nas questões de custos, triplicados em relação ao que deveriam ser...

Marino escreveu:Pepê, qual inteligência? Hoje em dia podemos falar de inteligência estratégica ou inteligência operacional. Na estratégica, as FFAA contribuem. Na operacional, gostaria muito que o EB passasse para a MB as características dos radares do LCS americano, ou que a FAB conseguisse informações sobre os novos BTR da Colômbia, ou que a MB passasse ao EB as frequências de comunicações das FARC, p. ex.
Órgãos diferentes, para necessidades diferentes. Ninguem iria operar o cérebro com um proctologista.


Desculpe-me, seu argumento é furado. O Pentágono tem uma agência de inteligência apenas que reúne informações para as quatro forças (os Marines são quase independentes). As informações não são estanques da maneira que vc pinta. Hoje, inclusive, a idéia mais moderna é reuni-las em um ponto apenas para disseminá-las para todos os pontos das FFAA, o que se chama de netcentric warfare. Se formos para um conflito com um modelo atual vamos levar chumbo!

Marino escreveu:As necessidades de instrução das forças são diferentes. Não precisa ser especialista para intuir isso.
Veja os praças , p. ex: Um oficial do EB iria gerenciar a formação de uma praça submarinista? Ou um oficial da MB ser responsável pelos cursos de FE do EB? Que tal oficiais da FAB gerenciarem os cursos de formação de Operadores Radar ou Sonar na MB, ou de guerra na selva, em Manaus?


A questão não está no ensino, e sim no gerenciamento de todas as instituições. Uma secretaria unificada pode gerenciar o ensino das três forças e otimizar custos quando necessário. Obviamente, o Exército irá cuidar do CIGS e a Marinha da formação de praças maquinistas, mas por que não unificamos a formação básica de pilotos de helicópteros e pilotos, como é na Grã-Bretanha (que nada entende de Marinha, como vc bem sabe) ou na Suécia (que nada entende de Força Aérea)?

Marino escreveu:Pepê, não somos tão burros assim. Os mais interessados em economizar recursos, integração, melhoras no gerenciamento das forças, somos os militares.
Que tal antes de soluções espetaculares, ou questionamento radicais, verificar como funcionam as FFAA de outros países, os desenvolvidos em primeiro lugar, claro.


Eu já verifiquei. Nossos milicos não são burros. Sabem como ninguém defender seus interesses corporativos e usam sua inteligência de maneira especial quando se trata disso. O modelo unificado implica na extinção de uns 15 postos de quatro estrelas, não é pouco. Por isso resistem. Esse conservadorismo, que se embasa em sofismas insustentáveis, condena nossas FFAA ao passado. É como no caso das ModFrag. Um projeto tão precário que esqueceu até de tirar os lambris e as escadas de mogno do barco. Tem um excelente sistema eletrônico com mísseis antiaéreos de terceira classe. Um outro exemplo é a compra desnecessária de Casa 212 pela FAB. Uma agência de compras centralizada teria visto esses absurdos.

Pepê




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Marino
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#48 Mensagem por Marino » Sáb Mar 24, 2007 1:17 pm

Temos de unificar conceitos. As três escolas são tão diferentes entre si que a possibilidade de uma ação combinada implica em riscos para todos os militares envolvidos. Em todos os países civilizados, existe um Departamento de Ensino que coordena um pensamento unificado para as três forças. Sem falar nas questões de custos, triplicados em relação ao que deveriam ser...

Pepê, porquê existem as academias de annápolis, West Point e da Força Aérea americanas, assim como o Naval War College, e seus congêneres na força aérea e exército? Pq a estratégia naval é diferente da terrestre e diferente da aérea. Ação combinada não tem nada a ver com formação específica em cada área. Aqui no Brasil a ESG está se especializando em como uma escola para estes temas. O curso de inteligência estratégica, os cursos para atuação combinada, etc, já estão a pleno vapor. Aqui sim, pensamento unificado. Por falar nisso, a última publicação emitida pelo MD foi a Doutrina de Operações Conjuntas. Então, sua posição está simplesmente errada.

Todos os países civilizados possuem UMA AGÊNCIA DE COMPRAS. Por isso a aquisição de meios comuns, como helicópteros e armas de fogo, é unificada, diminuindo custos de aquisição e manutenção... Deve ser por que isso não funciona que as compras, na Suécia, só para citar um exemplo, são feitas POR UMA AGÊNCIA GOVERNAMENTAL ÚNICA. Sem falar nas questões de custos no modelo brasileiro, triplicados em relação ao que deveriam ser...

A assinatura de compra do São Paulo foi do Ministro da Defesa, assim como as dos Mirage (não estou entrando na seara de compra correta ou não), como serão as dos Leo 1 e do 214.
A compra do 214 foi analizada na COFIEX e vai para o Senado.
O seu post dá a impressão que as forças compram a bel prazer, o que querem, sem controla algum. Acho que todos aqui sabem, que não é assim. A AGÊNCIA GOVERNAMENTAL ÚNICA, nos países citados, serve para assinar contratos de equipamentos definidos pelas FFAA de ditos países. Aqui no Brasil, esta agência é o MD. As compras são analizadas pelo governo, como o atual Plano de Reaparelhamento das FFAA, que foi analizado pelo Ministério do Planejamento, Ministério da DEfesa, Casa Civil, e está aguradando ser assinado pelo Pres. da República. Argumentação falaciosa a sua.

Para isso um sistema de comunicação social deve ter especialistas em cada área, mas ele deve ser centralizado, até porque as questões do MinDef envolvem aspectos políticos. A saída do Viegas é um bom exemplo dos riscos do modelo atual. Sem falar nas questões de custos, triplicados em relação ao que deveriam ser...

Especialistas em comunicação social, concordo. Mas um especialista em comunicação social, como existem nas 3 forças, até civis com mestrado e doutorado, saberão das as informações técnicas, ou continuarão a pedir as informações para as forças e transformar essas informações em matéria (como você deve falar em seu jornal)? Ou seja, vai continuar a ser necessária a estrutura das forças, para a limentar de informação a estrutura centralizada? Daqui a pouco já vão dizer que é cabide de emprego. Nada contra um "porta voz", ou coisa parecida do MD. Não sei o que a saída do Viegas tem a ver com comunicação social.

Desculpe-me, seu argumento é furado. O Pentágono tem uma agência de inteligência apenas que reúne informações para as quatro forças (os Marines são quase independentes). As informações não são estanques da maneira que vc pinta. Hoje, inclusive, a idéia mais moderna é reuni-las em um ponto apenas para disseminá-las para todos os pontos das FFAA, o que se chama de netcentric warfare. Se formos para um conflito com um modelo atual vamos levar chumbo!

Desculpe-me, mas sua colocação é furada. Tornar disponível as informações coletadas não tem nada a ver com adquirir estas informações. Aqui no Brasil não há estanqueidade de informações. Os bancos de dados são unificados e aqui paro de falar, não posso continuar.
Mas nada a ver com a colocação inicial, de coleta de informação, tanto estratégica quanto operacional. Não dou pitaco em jornalismo pq não tenho competência para tal, mas aqui você está completamente equivocado e desviando o foco para distribuição de informação, que já está disponível para o MD e forças.

A questão não está no ensino, e sim no gerenciamento de todas as instituições. Uma secretaria unificada pode gerenciar o ensino das três forças e otimizar custos quando necessário. Obviamente, o Exército irá cuidar do CIGS e a Marinha da formação de praças maquinistas, mas por que não unificamos a formação básica de pilotos de helicópteros e pilotos, como é na Grã-Bretanha (que nada entende de Marinha, como vc bem sabe) ou na Suécia (que nada entende de Força Aérea)?

Sim, mais um cabide de emprego??? Um órgão para gerenciar o que já está funcionando. Hummmm.
Novamente você desvirtua. A unificação de formação de pilotos não precisa de um órgão central cabide de emprego.
A MB já está formando seus pilotos na instrução básica da FAB.
O estudo de unificação de pilotos de He está em andamento, sem correria ou decisões que terão que ser desfeitas em um ano.
Exemplo: a MB e a FAB dão aos seus pilotos a mesma formação inicial, em T-25 na AFA. Daí eles são selecionados para He. O EB não tem esta formação em T-25. É útil para o EB esta formação? A FAB tem infra-estrutura par dar esta formação, com qualidade para todos? Quanto iria aumentar os custos com a formação de pilotos em T-25 para o EB? É fácil critricar sem realizar um estudo profundo, com custos e todas as consequências de alteração de algo que vem funcionando.

Nossos milicos não são burros. Sabem como ninguém defender seus interesses corporativos e usam sua inteligência de maneira especial quando se trata disso.

Aqui você começa a agredir, recurso de quem viu que estava errado e não tem argumentos. Quais interesses corporativos? Escreva e debateremos, não lance no ar argumentos sem explicitá-los.

O modelo unificado implica na extinção de uns 15 postos de quatro estrelas, não é pouco. Por isso resistem

Que postos? Favor listá-los. Fora o Comandante da Marinha, que é escolhido pelo Pres. da República e pode ser considerado um cargo "político", a MB possui 5 quatro-estrelas, um no MD, o DGMM, o DGPM, o CON, e o CGCFN. Qual deles seria mandado para casa, por favor?

Esse conservadorismo, que se embasa em sofismas insustentáveis, condena nossas FFAA ao passado. É como no caso das ModFrag. Um projeto tão precário que esqueceu até de tirar os lambris e as escadas de mogno do barco. Tem um excelente sistema eletrônico com mísseis antiaéreos de terceira classe.

Já cansamos de discutir o assunto e, sinceramente não tenho mais saco para voltar. Só dizendo que, de novo, seus argumentos são falaciosos e desvirtuantes do tema.

Um outro exemplo é a compra desnecessária de Casa 212 pela FAB.

Como já disse, não tenho comdições de discutir algo que não estudei. Pergunte para a FAB.

Uma agência de compras centralizada teria visto esses absurdos.

Falacioso, somente assinaria a compra aprovada no nível político.

Marino




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#49 Mensagem por Morcego » Sáb Mar 24, 2007 2:09 pm

acho que o ideal era termos uns 15 subs, duas bases, a segunda poderia ser em NATAL.




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#50 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Mar 24, 2007 7:36 pm

Na minha opinião esses 11 submarinos ou 9 submarinos não me agradam tanto.

Desta forma o SNA virá só em 2030, se vier. :?

Eu prefiro um acordo para a produção de um submarino convencional nacional, baseado em um estrangeiro (IKL U-214, Scorpene, Kilo, etc.) com diferenças, visando um casco maior para partirmos para o SNA.

Então, 1 sub convencional (Snac 1 com base em um sub estrangeiro) em 2010, e o 1º SNA em 2015.

A partir dai, fariamos 1 SNA a cada 3 anos e não se fala mais nisso.

Em 2020 teriamos 5 U209, 1 SMB e 2 SNA.
Em 2030 teriamos 5 U209, 1 SMB e 6 SNA.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#51 Mensagem por gingerfish » Sáb Mar 24, 2007 7:51 pm

Construção de 5 submarinos até o final de 2020, a modernização de meia vida da Classe Tupi e a introdução de vetores de longo alcance, mísseis submarino superfície.

E quem sabe... o submarino nuclear de ataque???




A vida do homem na Terra é uma guerra.
Jó 7:1
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#52 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Mar 24, 2007 8:00 pm

Pepê Rezende escreveu:Desculpe-me, o Pentágono, o Ministério da Defesa da França, o Ministério da Defesa do Canadá, a Agência de

-------------------------
Marino escreveu:Pepê, qual inteligência? Hoje em dia podemos falar de inteligência estratégica ou inteligência operacional. Na estratégica, as FFAA contribuem. Na operacional, gostaria muito que o EB passasse para a MB as características dos radares do LCS americano, ou que a FAB conseguisse informações sobre os novos BTR da Colômbia, ou que a MB passasse ao EB as frequências de comunicações das FARC, p. ex.
Órgãos diferentes, para necessidades diferentes. Ninguem iria operar o cérebro com um proctologista.


Desculpe-me, seu argumento é furado. O Pentágono tem uma agência de inteligência apenas que reúne informações para as quatro forças (os Marines são quase independentes). As informações não são estanques da maneira que vc pinta. Hoje, inclusive, a idéia mais moderna é reuni-las em um ponto apenas para disseminá-las para todos os pontos das FFAA, o que se chama de netcentric warfare. Se formos para um conflito com um modelo atual vamos levar chumbo!

Pepê


Senhor Pedro P Rezende.

Saí da MB em 1 de janeiro de 2000. Nos meus 25 anos de serviço em nenhum momento específico integrei de maneira administrativa e/ou operacional, o sistema de informações da MB(e , na hipótese de te-lo integrado, não comentaria...).

No entanto, como integrante desta força, sempre em função de questões fundamentalmente técnicas, tive em determinado ponto de minha carreira(notadamente no fim dos anos 70 e toda a década de 90) contato quase diário com integrantes do serviço reservado da MB.

Pelas suas declarações de que os serviços reservados de cada força seriam ..."compartimentos estanques", percebo que os serviços de contra-informação das FAs brasileiras vem cumprindo muito bem seu papel, uma vez que até o Sr. como jornalista aparentemente especializado em questões militares(tècnicas), e supostamente em virtude disso, bem informado e relativamente inteirado sobre assuntos relativos à inteligência militar Brasileira, faz esse juízo do nosso sistema de informações...(...)

Muito bem.

De forma alguma (por motivos óbvios) entrarei em detalhes sobre como isso ocorreu(até porque como praça, na época, eu estava longe de saber de tudo)...


... mas durante o episódio do quase entrevero entre Argentina e Chile no fim dos anos 70, uma info altamente classificada sobre o apronto (de máquinas)dos submarinos Oberons chilenos, foi passado a MB(e antes os argentinos já tinham a Info, que se relacionava ao grau de operatividade de algumas peças do sistema de motogeradores diesel daqueles subs)

Isso posto, devo esclarecer que com esta esta info, através de tratamento matemático específico, podia-se esclarecer com algum grau de certeza, que a assinatura (NRI) de pelo menos um sub chileno da referida classe, era "x+10" e não "X+6", quando em determinado regime de trabalho.

O tipo de info que se bem trabalhada rende uma redução de trabalho bem interessante para operadores de sonar.

Essa Info(que aliás não fora passada aos argentinos por obra do serviço reservado naval daquele país, mas sim por obra de peruanos...) foi "escarafunchada" no jargão da comunidade de intl, por oficial do EB (...)que era destacado em adidância auxiliar em um país da região(sem adidância naval).

Era info física, ou seja, era corroborada por docs impressos e fontes de voz. Pois bem, nos idos de oitenta e dois(...) durante a guerra das Malvinas, advinha qual contato "inglês" (de um sub classe Oberon) uma corveta argentina “pensou” que detectou, supostamente exfiltrando comandos SAS/SBS no litoral da Tierra Del Fuego...

Resumo da ópera. A ficha só caiu porque por descuido, já alguns mese depois da guerra, devem ter dado "uma geral" nos documentos produzidos/adquiridos pelas adidâncias militares em apíses do Cone Sul, e "uma página" originalmente cte do rel. original sobre a info dos Oberons Chilenos, havia aparecido no Serviço reservado da FAB!

Essa peça que faltava permite uma dedução simples. Por questões de exclusão matemática, ele foi enviada em rel. Geral classificado a Todas as Forças interessadas, e, no processamento foi dirigida ao então 1o. GAE., que pari passu Transmitiu ao ConForSub, e devidamente processada foi integrada ao dossiê pré-existente sobre o tema original do informe de 197...(camarão no alho e óleo).

Sobre “o que” a Corveta Argentina classe Aviso detectou, bem(...) como os argentinos deduziram depois ao cruzar infos de suas bibliotecas sobre os submarinos da classe Oberon conhecidos, tanto na AL como os da Royal Navy , eles acabaram concluindo que naverdade era um sub (...)

Até onde se sabe, ou se pode dizer..., não havia subs Humaitá na costa adjacente da Tierra Del Fuego (Óbvio), e o ùnico sub Britânico Porpoise/Oberon na época, segundo os próprios docs já liberados pela RN, tb não estava exatamente na posição exata em que teria sido detectado pela Cv Argentina, então...


Iguais à essa, tem diversas histórias parecidadas. Aquelasrebeliões militares na argentina (...) acho que tinhagente do EB, da FAB, edaMB que asistia tudo pela TV tomando suco de manga...

Portanto sr, Pedro P Rezende, não me venha com história de que são “...compartimentos estanques”, por que não são, pelo menos desde o Fim da década de 60, nem na parte de inteligência operacional, qto.na parte de intl Estratégica.

Sobre suas críticas à parte administrativa financeira das FAs, até considero algumas pertinentes, e solicito que sempre que possível o sr,(na condição ótima para fazer isso, ou seja , na condição de cidadão brasileiro, contribuinte) manifeste suas opniões sempre interessantes sobre as Faz, que todos terão interesse em discutir.

Sobre suas críticas sobre o sistema de intl das FA s o sr., acredite, definitivamente está escrevendo sobre algo que foi induzido a pensar.

Como jornalista o sr. Deve saber muito bem o que é contra-informação.

Sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#53 Mensagem por faterra » Sáb Mar 24, 2007 11:15 pm

Interessante esta expressão:
"Em todo país civilizado..." :?
Isto quer instituir que o Brasil é selvagem, troglodita? :roll:




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Carlos Mathias

#54 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Mar 24, 2007 11:40 pm

Não, isso é uma manifestação bruta do complexo-de-vira-lata.




Malandro
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#55 Mensagem por Malandro » Dom Mar 25, 2007 12:11 am

Pelo que diz a reportagem do Valor , entendi que mais U214 serão construídos à medida que os U209 se aposentarem .




Pepê Rezende
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#56 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mar 25, 2007 12:22 am

Marino escreveu:Pepê, porquê existem as academias de annápolis, West Point e da Força Aérea americanas, assim como o Naval War College, e seus congêneres na força aérea e exército? Pq a estratégia naval é diferente da terrestre e diferente da aérea.


Desculpe-me. Quem controla TODAS nos Estados Unidos é um órgão do Departamento de Defesa. As forças cuidam da questão operacional. Existe um órgão centralizador, a cargo de um civil. As forças cuidam da operacionalização do ensino. A propósito, o encarregado de cada força é um mero três estrelas no nosso sistema (aqui temos três QUATRO estrelas cuidando disso, mas somos um país rico).

Marino escreveu: Ação combinada não tem nada a ver com formação específica em cada área. Aqui no Brasil a ESG está se especializando em como uma escola para estes temas. O curso de inteligência estratégica, os cursos para atuação combinada, etc, já estão a pleno vapor. Aqui sim, pensamento unificado. Por falar nisso, a última publicação emitida pelo MD foi a Doutrina de Operações Conjuntas. Então, sua posição está simplesmente errada.


Não está errada. operações combinadas fazem parte do currículo de TODAS as escolas norte-americanas. Quanto à doutrina unificada, é um primeiro passo na direção certa.

Marino escreveu: A assinatura de compra do São Paulo foi do Ministro da Defesa, assim como as dos Mirage (não estou entrando na seara de compra correta ou não), como serão as dos Leo 1 e do 214.
A compra do 214 foi analizada na COFIEX e vai para o Senado.
O seu post dá a impressão que as forças compram a bel prazer, o que querem, sem controla algum. Acho que todos aqui sabem, que não é assim. A AGÊNCIA GOVERNAMENTAL ÚNICA, nos países citados, serve para assinar contratos de equipamentos definidos pelas FFAA de ditos países. Aqui no Brasil, esta agência é o MD. As compras são analizadas pelo governo, como o atual Plano de Reaparelhamento das FFAA, que foi analizado pelo Ministério do Planejamento, Ministério da DEfesa, Casa Civil, e está aguradando ser assinado pelo Pres. da República. Argumentação falaciosa a sua.


Não é falaciosa. Compram ao seu bel prazer sim. A seleção dos sistemas não leva em conta o que foi feito por outras forças. Qual o sentido do Exército desenvolver um cistema C4I&C quando a FAB e a Marinha já tem seus próprios sistemas (que não conversam entre si, aliás). Esse é apenas um dos aspectos discutíveis de nosso modelo.

Marino escreveu: Especialistas em comunicação social, concordo. Mas um especialista em comunicação social, como existem nas 3 forças, até civis com mestrado e doutorado, saberão das as informações técnicas, ou continuarão a pedir as informações para as forças e transformar essas informações em matéria (como você deve falar em seu jornal)? Ou seja, vai continuar a ser necessária a estrutura das forças, para a limentar de informação a estrutura centralizada? Daqui a pouco já vão dizer que é cabide de emprego. Nada contra um "porta voz", ou coisa parecida do MD. Não sei o que a saída do Viegas tem a ver com comunicação social.


Sua memória é seletiva. A saída de Viegas teve tudo a ver com uma falha na Comunicação Social do Exército e o Albuquerque só não saiu porque se escondeu atrás do Mercadante. O especialista em cada área militar pode ser um mero coronel ou tenente-coronel, não precisa ser oficial-general de três estrelas. Mais custo, menos coordenação e mais confusão.

Marino escreveu: Desculpe-me, mas sua colocação é furada. Tornar disponível as informações coletadas não tem nada a ver com adquirir estas informações. Aqui no Brasil não há estanqueidade de informações. Os bancos de dados são unificados e aqui paro de falar, não posso continuar.
Mas nada a ver com a colocação inicial, de coleta de informação, tanto estratégica quanto operacional. Não dou pitaco em jornalismo pq não tenho competência para tal, mas aqui você está completamente equivocado e desviando o foco para distribuição de informação, que já está disponível para o MD e forças.


Desculpe-me existe uma grande ciumeira entre as Secretarias. Não venha me dizer que o sistema atual, com trés organismos diferentes e RIVAIS é melhor que um outro único, centralizado, com especialistas atuando em assuntos específicos. Nosso modelo é único, aliás, só se preocupa em fiscalizar o próprio umbigo. Sabemos tudo sobre o MST e nada sobre as questões de fronteira e problemas de países que fazem parte de nossa área de interesse estratégico.

Marino escreveu: Sim, mais um cabide de emprego??? Um órgão para gerenciar o que já está funcionando. Hummmm.
Novamente você desvirtua. A unificação de formação de pilotos não precisa de um órgão central cabide de emprego.
A MB já está formando seus pilotos na instrução básica da FAB.
O estudo de unificação de pilotos de He está em andamento, sem correria ou decisões que terão que ser desfeitas em um ano.
Exemplo: a MB e a FAB dão aos seus pilotos a mesma formação inicial, em T-25 na AFA. Daí eles são selecionados para He. O EB não tem esta formação em T-25. É útil para o EB esta formação? A FAB tem infra-estrutura par dar esta formação, com qualidade para todos? Quanto iria aumentar os custos com a formação de pilotos em T-25 para o EB? É fácil critricar sem realizar um estudo profundo, com custos e todas as consequências de alteração de algo que vem funcionando.


Vc quer defender empregos de oficiais generais, eu defendo a operacionalidade da força. Se o nosso sistema é bom, por que não é copiado mundo afora? O que vemos é o contrário. Centralizam-se as decisões. Não sei porque uma secretaria, com um cargo de oficial-general quatro estrelas, em sistema de revezamento entre as Forças, e três cargos de três-estrelas nas divisões específicas (Marinha, Exército e Aeronáutica), representa um cabide de empregos quando serão extintos três cargos de quatro estrelas e uns doze cargos de três estrelas.

Marino escreveu: Aqui você começa a agredir, recurso de quem viu que estava errado e não tem argumentos. Quais interesses corporativos? Escreva e debateremos, não lance no ar argumentos sem explicitá-los.


Coloquei acima, alguma dúvida? Nao é agressão, é simples constatação de como os lobbies militares funcionam no Congresso. Nunca os vi pedindo mais verbas para material, mas agem sempre unidos nas questões de aposentadoria e de manutenção de privilégios corporativos.

Marino escreveu: Que postos? Favor listá-los. Fora o Comandante da Marinha, que é escolhido pelo Pres. da República e pode ser considerado um cargo "político", a MB possui 5 quatro-estrelas, um no MD, o DGMM, o DGPM, o CON, e o CGCFN. Qual deles seria mandado para casa, por favor?


Só aí vão dois para casa: O DGMM e o DGPM...

Marino escreveu: Já cansamos de discutir o assunto e, sinceramente não tenho mais saco para voltar. Só dizendo que, de novo, seus argumentos são falaciosos e desvirtuantes do tema.


Desculpe-me, são simbólicos da falta de cuidado com os temas realmente relevantes são cuidados nas FFAA brasileiras

Marino escreveu: Falacioso, somente assinaria a compra aprovada no nível político.


Não, porque antes de chegar ao nível político, passa pelo nível técnico. É assim que funciona em todos os países civilizados.

Abraços e não me queira mal.

Pepê




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Nem uma coisa, nem outra...

#57 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mar 25, 2007 12:26 am

Carlos Mathias escreveu:Não, isso é uma manifestação bruta do complexo-de-vira-lata.


É apenas uma mera constatação de que, fora dos países africanos mais atrasados, nosso sistema não é aplicado. Alguma coisa estamos fazendo de errado.

Pepê




Pepê Rezende
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Nào se trata de contra-informação

#58 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mar 25, 2007 12:29 am

cicloneprojekt escreveu:
Pepê Rezende escreveu:Desculpe-me, o Pentágono, o Ministério da Defesa da França, o Ministério da Defesa do Canadá, a Agência de

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Marino escreveu:Pepê, qual inteligência? Hoje em dia podemos falar de inteligência estratégica ou inteligência operacional. Na estratégica, as FFAA contribuem. Na operacional, gostaria muito que o EB passasse para a MB as características dos radares do LCS americano, ou que a FAB conseguisse informações sobre os novos BTR da Colômbia, ou que a MB passasse ao EB as frequências de comunicações das FARC, p. ex.
Órgãos diferentes, para necessidades diferentes. Ninguem iria operar o cérebro com um proctologista.


Desculpe-me, seu argumento é furado. O Pentágono tem uma agência de inteligência apenas que reúne informações para as quatro forças (os Marines são quase independentes). As informações não são estanques da maneira que vc pinta. Hoje, inclusive, a idéia mais moderna é reuni-las em um ponto apenas para disseminá-las para todos os pontos das FFAA, o que se chama de netcentric warfare. Se formos para um conflito com um modelo atual vamos levar chumbo!

Pepê


Senhor Pedro P Rezende.

Saí da MB em 1 de janeiro de 2000. Nos meus 25 anos de serviço em nenhum momento específico integrei de maneira administrativa e/ou operacional, o sistema de informações da MB(e , na hipótese de te-lo integrado, não comentaria...).

No entanto, como integrante desta força, sempre em função de questões fundamentalmente técnicas, tive em determinado ponto de minha carreira(notadamente no fim dos anos 70 e toda a década de 90) contato quase diário com integrantes do serviço reservado da MB.

Pelas suas declarações de que os serviços reservados de cada força seriam ..."compartimentos estanques", percebo que os serviços de contra-informação das FAs brasileiras vem cumprindo muito bem seu papel, uma vez que até o Sr. como jornalista aparentemente especializado em questões militares(tècnicas), e supostamente em virtude disso, bem informado e relativamente inteirado sobre assuntos relativos à inteligência militar Brasileira, faz esse juízo do nosso sistema de informações...(...)

Muito bem.

De forma alguma (por motivos óbvios) entrarei em detalhes sobre como isso ocorreu(até porque como praça, na época, eu estava longe de saber de tudo)...


... mas durante o episódio do quase entrevero entre Argentina e Chile no fim dos anos 70, uma info altamente classificada sobre o apronto (de máquinas)dos submarinos Oberons chilenos, foi passado a MB(e antes os argentinos já tinham a Info, que se relacionava ao grau de operatividade de algumas peças do sistema de motogeradores diesel daqueles subs)

Isso posto, devo esclarecer que com esta esta info, através de tratamento matemático específico, podia-se esclarecer com algum grau de certeza, que a assinatura (NRI) de pelo menos um sub chileno da referida classe, era "x+10" e não "X+6", quando em determinado regime de trabalho.

O tipo de info que se bem trabalhada rende uma redução de trabalho bem interessante para operadores de sonar.

Essa Info(que aliás não fora passada aos argentinos por obra do serviço reservado naval daquele país, mas sim por obra de peruanos...) foi "escarafunchada" no jargão da comunidade de intl, por oficial do EB (...)que era destacado em adidância auxiliar em um país da região(sem adidância naval).

Era info física, ou seja, era corroborada por docs impressos e fontes de voz. Pois bem, nos idos de oitenta e dois(...) durante a guerra das Malvinas, advinha qual contato "inglês" (de um sub classe Oberon) uma corveta argentina “pensou” que detectou, supostamente exfiltrando comandos SAS/SBS no litoral da Tierra Del Fuego...

Resumo da ópera. A ficha só caiu porque por descuido, já alguns mese depois da guerra, devem ter dado "uma geral" nos documentos produzidos/adquiridos pelas adidâncias militares em apíses do Cone Sul, e "uma página" originalmente cte do rel. original sobre a info dos Oberons Chilenos, havia aparecido no Serviço reservado da FAB!

Essa peça que faltava permite uma dedução simples. Por questões de exclusão matemática, ele foi enviada em rel. Geral classificado a Todas as Forças interessadas, e, no processamento foi dirigida ao então 1o. GAE., que pari passu Transmitiu ao ConForSub, e devidamente processada foi integrada ao dossiê pré-existente sobre o tema original do informe de 197...(camarão no alho e óleo).

Sobre “o que” a Corveta Argentina classe Aviso detectou, bem(...) como os argentinos deduziram depois ao cruzar infos de suas bibliotecas sobre os submarinos da classe Oberon conhecidos, tanto na AL como os da Royal Navy , eles acabaram concluindo que naverdade era um sub (...)

Até onde se sabe, ou se pode dizer..., não havia subs Humaitá na costa adjacente da Tierra Del Fuego (Óbvio), e o ùnico sub Britânico Porpoise/Oberon na época, segundo os próprios docs já liberados pela RN, tb não estava exatamente na posição exata em que teria sido detectado pela Cv Argentina, então...


Iguais à essa, tem diversas histórias parecidadas. Aquelasrebeliões militares na argentina (...) acho que tinhagente do EB, da FAB, edaMB que asistia tudo pela TV tomando suco de manga...

Portanto sr, Pedro P Rezende, não me venha com história de que são “...compartimentos estanques”, por que não são, pelo menos desde o Fim da década de 60, nem na parte de inteligência operacional, qto.na parte de intl Estratégica.

Sobre suas críticas à parte administrativa financeira das FAs, até considero algumas pertinentes, e solicito que sempre que possível o sr,(na condição ótima para fazer isso, ou seja , na condição de cidadão brasileiro, contribuinte) manifeste suas opniões sempre interessantes sobre as Faz, que todos terão interesse em discutir.

Sobre suas críticas sobre o sistema de intl das FA s o sr., acredite, definitivamente está escrevendo sobre algo que foi induzido a pensar.

Como jornalista o sr. Deve saber muito bem o que é contra-informação.

Sds

Walter


Mas da simples constatação obtida por meio de 16 anos de cobertura contínua da área militar e de 54 anos de vida entre eles. A coordenção é deficiente e seria melhor um único órgão cuidando do assunto, com divisões específicas para assuntos navais, terrestres e de poder aéreo.

Abraços

Pepê




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#59 Mensagem por Marino » Dom Mar 25, 2007 10:53 am

Pepê, este órgão existe.
Você pode não saber, mas existe.




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#60 Mensagem por Marino » Dom Mar 25, 2007 11:34 am

Desculpe-me. Quem controla TODAS nos Estados Unidos é um órgão do Departamento de Defesa. As forças cuidam da questão operacional. Existe um órgão centralizador, a cargo de um civil. As forças cuidam da operacionalização do ensino. A propósito, o encarregado de cada força é um mero três estrelas no nosso sistema (aqui temos três QUATRO estrelas cuidando disso, mas somos um país rico).

Sim, e você propôe simplesmente copiar os EUA. Mais um complexo de vira-lata. Mais uma vez você desvirtua o tema. A formação tem que ser específica. Os cursos para ações conjuntas é feita na ESG, sob a tutela e responsabilidade do MD. Ponto
A princípio dá a impressão que você quer falsear a verdade para confundir, mas acho que é desconhecimento mesmo: o quatro-estrelas que você diz só cuidar das escolas é o DGPM, responsável, na MB, pela Diretoria de Pessoal, Diretoria de Ensino, Diretoria de Saúde, Diretoria de Assistência Social, se não me esqueço de nada. Ou seja, desde o acompanhamento de carreira, formação de pessoal, responsável pelo Planejamento de Pessoal (quantos oficiais a MB terá em 30 anos, p.ex.), toda a saúde na força, tudo de assistência social, as Escola Naval e Colégio Naval, etc. Acha pouco?

Não está errada. operações combinadas fazem parte do currículo de TODAS as escolas norte-americanas. Quanto à doutrina unificada, é um primeiro passo na direção certa.

Mais complexo de vira-lata. Você pode publicar o currículo de Annápolis e colocar em negrito onde estudam operações combinadas?
aqui no Brasil, durante uma fase do Curso de Altos Estudos-Militares (Estado-Maior), as 3 Escolas se reunem em um mesmo local e fazem exercícios conjuntos. O MD acabou de publicar a Doutrina Operações Conjuntas, ou seja, uma doutrina unificada, na direção certa, conforme suas palavras.
A ESG complementa isso tudo, dando cursos específicos sobre Inteligência Estratégica e Ação Conjunta.
Em outro post você diz acompanhar o metier a 16 anos. Acho que precisa se aprofundar um pouco mais.

Não é falaciosa. Compram ao seu bel prazer sim. A seleção dos sistemas não leva em conta o que foi feito por outras forças. Qual o sentido do Exército desenvolver um cistema C4I&C quando a FAB e a Marinha já tem seus próprios sistemas (que não conversam entre si, aliás). Esse é apenas um dos aspectos discutíveis de nosso modelo.

Mais uma vez desconhecimento ou má fé.
Pepê, aonde está o projeto de reaparelhamento das forças, depois de ter passado pelo MD, pelo Ministério do Planejamento, Fazenda e Casa Civil?
Resposta: No Presidente, para assinatura. Bel prazer? Prove.
Quanto aos sistemas de C4I, agende uma visita ao MD, pedindo especificamente para visitar a Sala de Controle, onde você poderá ver os sistemas das 3 forças falando entre si, via satélite, coordenados pelo MD.
A sua informação é jurássica. Falaciosa sim.

Sua memória é seletiva. A saída de Viegas teve tudo a ver com uma falha na Comunicação Social do Exército e o Albuquerque só não saiu porque se escondeu atrás do Mercadante. O especialista em cada área militar pode ser um mero coronel ou tenente-coronel, não precisa ser oficial-general de três estrelas. Mais custo, menos coordenação e mais confusão.

A saída do Viegas foi pq ele queria a vaga na Espanha. Ponto.
A comunicação Social na MB é responsabilidade de um CMG, o que acho falho. A responsabilidade de apresentar a força, suas necessidades, suas realizações, falar pela mesma, deveria ser responsabilidade de um Almirante.

Desculpe-me existe uma grande ciumeira entre as Secretarias. Não venha me dizer que o sistema atual, com trés organismos diferentes e RIVAIS é melhor que um outro único, centralizado, com especialistas atuando em assuntos específicos. Nosso modelo é único, aliás, só se preocupa em fiscalizar o próprio umbigo. Sabemos tudo sobre o MST e nada sobre as questões de fronteira e problemas de países que fazem parte de nossa área de interesse estratégico.

Pepê, existe um órgão central, o conhecimento é compartilhado, não existe rivalidade. Ponto. Acredite se quiser, ou busque os dados como jornalista das área militar.
Se você acha que não sabemos nada de nossa área de interesse estratégico, só posso fazer uma coisa: [082] [082] [082] [082] [082]

Vc quer defender empregos de oficiais generais, eu defendo a operacionalidade da força. Se o nosso sistema é bom, por que não é copiado mundo afora? O que vemos é o contrário. Centralizam-se as decisões. Não sei porque uma secretaria, com um cargo de oficial-general quatro estrelas, em sistema de revezamento entre as Forças, e três cargos de três-estrelas nas divisões específicas (Marinha, Exército e Aeronáutica), representa um cabide de empregos quando serão extintos três cargos de quatro estrelas e uns doze cargos de três estrelas.

Você deve ter lido as terefas do DGPM. Viu que não é uma só. O que você propõe é sim um cabide de emprego para uma tarefa única. Não sei se o que fazemos aqui existe em outros países, ou não. Não me importa. Importa é que funcione. Escrevi que a unificação da formação de pilotos está em estudo. Quando for tomada a decisão, será baseada em nossa realidade, nossos custos, nossa infra-estrutura, nosso material.
Quer defender a operacionalidade fas forças, escreva em seu jornal advogando a liberação de recursos para horas de vôo, dias de mar e operações do EB.

Coloquei acima, alguma dúvida? Nao é agressão, é simples constatação de como os lobbies militares funcionam no Congresso. Nunca os vi pedindo mais verbas para material, mas agem sempre unidos nas questões de aposentadoria e de manutenção de privilégios corporativos.

Você precisa frequentar mais o Congresso. O problema das FFAA não está no Congresso, que sempre é sensível a questões de Defesa e aumenta a verba proposta em orçamento para as FFAA. Quem corta e contingencia é o executivo.

Só aí vão dois para casa: O DGMM e o DGPM...

Sobre o DGPM eu escrevi acima. Você pode listar as atribuições do DGMM, o que está subordinado ao mesmo, quais as suas tarefas? Aí retornamos para debater sua assertiva.

Desculpe-me, são simbólicos da falta de cuidado com os temas realmente relevantes são cuidados nas FFAA brasileiras

Não, são simbólicos de quem perdeu o argumento.

Não, porque antes de chegar ao nível político, passa pelo nível técnico. É assim que funciona em todos os países civilizados.

Sim, passa pelo nível técnico, que define os sistemas, e pelo nível político, representado pelo MD, M. Planejamento, M. Fazenda, Casa Civil e Pres da república.

Tenha a certeza de que não vou querer mal a você, mas vou tentar desfazer os conceitos errados que leio.
Abçs
Marino




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