Simulação estratégica!
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Brigadeiro
- Sênior
- Mensagens: 2138
- Registrado em: Qua Dez 21, 2005 10:54 am
- Localização: Porto Velho/RO
- Agradeceu: 17 vezes
- Agradeceram: 12 vezes
Já que tá todo mundo viajando, eu quero entrar nessa também...
Sei lá pessoal, a maioria de vcs estão imaginando a coisa como se acontecesse agora, como se fosse um ataque surpresa sem nenhum indício ou aviso anterior. Guerras não acontecem de uma hora para outra... O ataque a Pearl Harbor foi supresa, mas os japoneses já estavam a anos estavam provocando um atrito contra os interesses yankes no Pacífico e eles sabiam que uma hora ou outra a guerra ira chegar...
Eu imagino que, para um ataque, viriam meses ou até anos de atrito entre as nações até que a guerra se mostrasse inevitável. Concordo que, independentemente do tamanho de nossas FAs, os EUA triturariam os nossos meios aéreos e navais, mas eu duvido que conseguiriam manter tropas estacionadas em território tupiniquim. Vamos aos fatos:
Quanto tempo demoraria para que o Brasil passasse do status de aliado (ou parceiro) para inimigo mortal? Isso definitivamente não acontece da noite para o dia (olhem o Chavez por exemplo: por mais antipático que seja, ele ainda não conseguiu avacalhar totalmente com os interesses yankes a ponto de provocar uma guerra contra a Venezuela);
Qual seria o tamanho do efetivo se o Brasil entrasse numa guerra? Somos mais de 180 milhões de habitantes e isso daí dá pra mobilizar uma pá de gente. Mesmo mobilizando 1% da população, olha a quantidade de gente para lutar;
Será que não conseguiríamos manter, num período em que uma guerra se mostrasse a cada dia inevitável, uma mobilização dos meios produtivos, capaz de armar e manter um exército de aproximadamente 1 milhões de homens? Pode-se até destruir as nossas indústrias, mas se as espalhássemos em todo o país?
Quantos Tomahawks, bombas inteligentes e burras, pacotes de ataque, imagens de satélites, Força Tarefa, combustível, víveres, tropas e afins, seriam necessários para diminuir sensivelmente a nossa capacidade produtiva e nossos soldados?
E principalmente: se eles quebrassem a economia nacional (uma mobilização afetaria sensivelmente nosso comércio exterior, principalmente a dos EUA) isso não afetaria o resto do mundo e também os EUA?
Concordo com todos quando dizem que nossas forças armadas estão numa condição precária de meios, mas eu não acredito que, havendo uma possibilidade de guerra, o país ficaria com pipoca na mão esperando o show de fogos apocaliptico... Se vamos contextualizar, que colocamos a coisa mais ou menos no eixo...
Sei lá, essa é a minha opinião (sem querer ser ufanista)...
Até mais.
Sei lá pessoal, a maioria de vcs estão imaginando a coisa como se acontecesse agora, como se fosse um ataque surpresa sem nenhum indício ou aviso anterior. Guerras não acontecem de uma hora para outra... O ataque a Pearl Harbor foi supresa, mas os japoneses já estavam a anos estavam provocando um atrito contra os interesses yankes no Pacífico e eles sabiam que uma hora ou outra a guerra ira chegar...
Eu imagino que, para um ataque, viriam meses ou até anos de atrito entre as nações até que a guerra se mostrasse inevitável. Concordo que, independentemente do tamanho de nossas FAs, os EUA triturariam os nossos meios aéreos e navais, mas eu duvido que conseguiriam manter tropas estacionadas em território tupiniquim. Vamos aos fatos:
Quanto tempo demoraria para que o Brasil passasse do status de aliado (ou parceiro) para inimigo mortal? Isso definitivamente não acontece da noite para o dia (olhem o Chavez por exemplo: por mais antipático que seja, ele ainda não conseguiu avacalhar totalmente com os interesses yankes a ponto de provocar uma guerra contra a Venezuela);
Qual seria o tamanho do efetivo se o Brasil entrasse numa guerra? Somos mais de 180 milhões de habitantes e isso daí dá pra mobilizar uma pá de gente. Mesmo mobilizando 1% da população, olha a quantidade de gente para lutar;
Será que não conseguiríamos manter, num período em que uma guerra se mostrasse a cada dia inevitável, uma mobilização dos meios produtivos, capaz de armar e manter um exército de aproximadamente 1 milhões de homens? Pode-se até destruir as nossas indústrias, mas se as espalhássemos em todo o país?
Quantos Tomahawks, bombas inteligentes e burras, pacotes de ataque, imagens de satélites, Força Tarefa, combustível, víveres, tropas e afins, seriam necessários para diminuir sensivelmente a nossa capacidade produtiva e nossos soldados?
E principalmente: se eles quebrassem a economia nacional (uma mobilização afetaria sensivelmente nosso comércio exterior, principalmente a dos EUA) isso não afetaria o resto do mundo e também os EUA?
Concordo com todos quando dizem que nossas forças armadas estão numa condição precária de meios, mas eu não acredito que, havendo uma possibilidade de guerra, o país ficaria com pipoca na mão esperando o show de fogos apocaliptico... Se vamos contextualizar, que colocamos a coisa mais ou menos no eixo...
Sei lá, essa é a minha opinião (sem querer ser ufanista)...
Até mais.
Thiago
--------------
"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
--------------
"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
Marino escreveu:Carlos Vulcano escreveu:Eu acho que a distancia que a FT fica do continente depende muito da distancia do alvo a ser atingido, pelos Tomahawks e aviões, portanto podendo variar de alvo para alvo.
Como somos um pais continente, é muito mais dificil de atingir certo pontos, diferente do iraque, que de uma mesma posição podia se atingir todo o território.
Se considerarmos disparos do oceano Pacífico, violando a soberania de outros países, como já foi feito em outras partes do mundo, somente uma área muito pequena do planalto central estaria a salvo dos tomahawk.
Ataques de Tomahawk, são parte de uma estratégia bélica, mas não adiantam nada, se você pretende ocupar o país, como estão fazendo hoje no Iraque. Existe uma enorme diferença entre fazer ataques punitivos, como foi realizado na Iugoslavia, e uma ocupação efetiva do território. Mesmo em Kosovo os EUA evitaram a todo custo o combate terrestre, me lembro das trapalhadas com os Apaches ainda nos treinamentos, quantos foram perdidos assim?
Quanto aos Toma... são mísseis que custam uma fortuna é podem ter sua eficácia muito reduzida, com táticas simples de engôdo, camuflagem, disperção de fábricas e infraestruturas. Até mesmo uso de balões de barragem, algo que é sem dúvida a melhor maneira de abatê-los, já que não passam de bombas planadoras do tipo V-1.
[ ]´s
-
- Intermediário
- Mensagens: 291
- Registrado em: Qua Jul 12, 2006 7:38 pm
Pessoal, desculpem-me mas não existe nenhuma forma, nem mesmo de imaginarmos depois de um porre incrível, de entrarmos em guerra com os americanos, simplesmente porque é impossível forças armadas que não tem nem sequer como manter o seu treinamento com equipamentos de 40 anos de uso se imaginarem combatendo o mais avançado dos equipamentos de combate em uso. Não teríamos nem como defendermos nossas principais cidades e usinas, torres de telecomunicações, abastecimento de água e outras coisas imprescindíveis. Não conseguimos fechar nossas fronteiras contra muambeiros, agora imaginem contra a maior força de combate do planeta, sendo que nela um soldado ganha mais que um general na nossa. Peço desculpas ao criador do tópico, mas é uma piada de mau gosto sequer pensar nisto.
-
- Intermediário
- Mensagens: 166
- Registrado em: Dom Dez 21, 2003 10:43 am
- Localização: Capão Bonito
Carlos Souza
1º. Isso não é uma piada, eu simplesmente fiz uma simulação. Não estou fazendo nenhum tipo de comparação, e sei que os EUA é hoje no campo militar imbativel, hoje!
2º. Leia, q na simulação coloquei alguns tipos de equipamentos (aviões) de 4ª. geração, que nem adquirimos ainda, pois nesta simulação teriamos alguma coisa atual e coisas mais modernas, tipo Rafale, Su32 e outros armamentos como Buk-1, Tunguska e outros q não coloquei por não fazerem parte, por considerarr a principio simplesmente um ataque aéreo total, para depois pensarmos em nos defender em nosso proprio solo de uma invasão.
1º. Isso não é uma piada, eu simplesmente fiz uma simulação. Não estou fazendo nenhum tipo de comparação, e sei que os EUA é hoje no campo militar imbativel, hoje!
2º. Leia, q na simulação coloquei alguns tipos de equipamentos (aviões) de 4ª. geração, que nem adquirimos ainda, pois nesta simulação teriamos alguma coisa atual e coisas mais modernas, tipo Rafale, Su32 e outros armamentos como Buk-1, Tunguska e outros q não coloquei por não fazerem parte, por considerarr a principio simplesmente um ataque aéreo total, para depois pensarmos em nos defender em nosso proprio solo de uma invasão.
-
- Intermediário
- Mensagens: 291
- Registrado em: Qua Jul 12, 2006 7:38 pm
Carlos Vulcano escreveu:Carlos Souza
1º. Isso não é uma piada, eu simplesmente fiz uma simulação. Não estou fazendo nenhum tipo de comparação, e sei que os EUA é hoje no campo militar imbativel, hoje!
2º. Leia, q na simulação coloquei alguns tipos de equipamentos (aviões) de 4ª. geração, que nem adquirimos ainda, pois nesta simulação teriamos alguma coisa atual e coisas mais modernas, tipo Rafale, Su32 e outros armamentos como Buk-1, Tunguska e outros q não coloquei por não fazerem parte, por considerarr a principio simplesmente um ataque aéreo total, para depois pensarmos em nos defender em nosso proprio solo de uma invasão.
Ok Carlos Vulcano, realmente não entrei no espírito do tópico, mas é que fiquei muito preocupado com o futuro das nossas Forças Armadas depois de ler os discursos dos novos comandantes, me faz pensar que será muito difícil colocá-las em operacionalidade total e se não fossem instituições públicas já teriam pedido falência.
Abraço.