Notícias da NASA
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Notícias da NASA
U.S. & France Agree to Establish NASA Shuttle Landing Site
(Source: NASA; issued Jun 7, 2005)
WASHINGTON --- The governments of the United States of America and the French Republic have agreed to establish a Transoceanic Abort Landing (TAL) site for NASA's Space Shuttle at Istres Air Base 125, in the South of France.
The agreement was signed in Washington today by NASA Administrator Michael Griffin and the Ambassador of France, His Excellency Jean-David Levitte. The agreement covers Space Shuttle missions supporting the International Space Station. It provides for landing at the French Air Force base for a Shuttle that encounters an emergency during launch. The TAL sites could be used if a Shuttle is unable to reach orbit or a landing site in the U.S.
This agreement permits the U.S. government to place equipment and personnel at the base in advance of Space Shuttle missions; to perform weather monitoring; to ensure NASA navigational facilities and landing aids are operational; to provide search and rescue capability and medical evacuation support.
"Today's agreement follows a long history of mutually beneficial space cooperation between France and the United States," Griffin said. "We also appreciate the assistance of the French Air Force, which has taken a leading role in this effort."
Istres Air Base 125 was selected because of its location near the nominal ascent ground track of the Space Shuttle. The base also has one of the longest airstrips in Europe, more than 3.1 miles long. The base will be the third active TAL site, supplementing NASA's two other sites in Zaragoza and Moron, Spain. For NASA to launch a Shuttle, weather conditions must be acceptable at least at one TAL site.
-ends-
(Source: NASA; issued Jun 7, 2005)
WASHINGTON --- The governments of the United States of America and the French Republic have agreed to establish a Transoceanic Abort Landing (TAL) site for NASA's Space Shuttle at Istres Air Base 125, in the South of France.
The agreement was signed in Washington today by NASA Administrator Michael Griffin and the Ambassador of France, His Excellency Jean-David Levitte. The agreement covers Space Shuttle missions supporting the International Space Station. It provides for landing at the French Air Force base for a Shuttle that encounters an emergency during launch. The TAL sites could be used if a Shuttle is unable to reach orbit or a landing site in the U.S.
This agreement permits the U.S. government to place equipment and personnel at the base in advance of Space Shuttle missions; to perform weather monitoring; to ensure NASA navigational facilities and landing aids are operational; to provide search and rescue capability and medical evacuation support.
"Today's agreement follows a long history of mutually beneficial space cooperation between France and the United States," Griffin said. "We also appreciate the assistance of the French Air Force, which has taken a leading role in this effort."
Istres Air Base 125 was selected because of its location near the nominal ascent ground track of the Space Shuttle. The base also has one of the longest airstrips in Europe, more than 3.1 miles long. The base will be the third active TAL site, supplementing NASA's two other sites in Zaragoza and Moron, Spain. For NASA to launch a Shuttle, weather conditions must be acceptable at least at one TAL site.
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- Rui Elias Maltez
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- Slip Junior
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Se eu não me engano a NASA já possui uma estrutura na Espanha semelhante à essa que será implantada na França que serve, principalmente, como pista alternativa para o caso de anormalidade durante o pouso dos ônibus espaciais. Será que esse acordo com os franceses não conflitará com os acordos com os espanhóis?
Abraços
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- Rui Elias Maltez
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Julgo que não haverá conflitos, até porque as probabilidades de virem essas bases a serem utilizadas são extremamente remotas.
Para já a cada vez mais reduzida frota de vai-vem espacial da NASA está em terra à espera de definição em relação ao futuro, depois do acidente de 2003.
Mesmo que os remanescentes voltem a voar, os seus dias estarão condenados (até pela sua idade) e ficar-se-á à espera de uma nave substituta.
Mas vale pela cooperação internacional.
Por mim preferia ver mais esforços consistentes para acelerar significativamente o programa de conclusão da ISS, e que esta deixasse de estar unicamente dependente das naves "Progresso" da Rússia para reabastecimento e rotação de astronautas.
Para já a cada vez mais reduzida frota de vai-vem espacial da NASA está em terra à espera de definição em relação ao futuro, depois do acidente de 2003.
Mesmo que os remanescentes voltem a voar, os seus dias estarão condenados (até pela sua idade) e ficar-se-á à espera de uma nave substituta.
Mas vale pela cooperação internacional.
Por mim preferia ver mais esforços consistentes para acelerar significativamente o programa de conclusão da ISS, e que esta deixasse de estar unicamente dependente das naves "Progresso" da Rússia para reabastecimento e rotação de astronautas.
- talharim
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Eu vou postar essa notícia aqui porque espero que os EUA utilizem esse material para satélites espaciais e a viagem a Marte.
Agora sobre o Plutônio 238:
27/06/2005 - 11h39
EUA devem retomar produção de plutônio, diz "NYT"
da Folha Online
Os Estados Unidos planejam retomar a produção de plutônio 238 pela primeira vez desde a Guerra Fria, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal "The New York Times". Apenas uma gota da substância pode causar câncer, e o anúncio levanta o debate sobre os benefícios e riscos de seu uso.
O plutônio 238, um isótopo do metal, não tem um papel importante nas armas nucleares, e é usado em geradores térmicos de eletricidade. As baterias nucleares com plutônio 238 foram utilizadas para dar energia às naves espaciais que percorriam grandes distâncias.
Segundo o "NYT", o governo dos EUA prevê a produção de cerca de 140 quilos de plutônio 238 ao longo de 30 anos no Laboratório Nacional Idaho, em Wyoming, o Estado do vice-presidente Dick Cheney.
O jornal, que atribuiu a informação a funcionários não-identificados, informa que o programa custará cerca de US$ 1,5 bilhão e gerará "mais de 50 mil barris de resíduos tóxicos e radiativos".
"Os diretores do projeto dizem que a maior parte do novo plutônio, ou tudo, é destinado a missões secretas, e recusaram dar detalhes", afirma o jornal, acrescentando que, no passado, [o plutônio 238] serviu como fonte de energia para artefatos de espionagem.
O diretor de sistemas de energia por radioisótopos do Departamento de Energia, Tim Frazier, disse ao jornal que a razão real pela qual os EUA vão retomar a produção da substância "é a segurança nacional". Mas Frazier "negou energicamente que alguma das missões secretas envolva armas nucleares, satélites ou armas no espaço".
O governo de Bush, que abandonou há anos um pacto assinado nos anos 70 com a então União Soviética que impedia a construção de sistemas contra mísseis balísticos, estuda a construção de novas armas atômicas e financia um programa para a instalação de armas no espaço, de acordo com o "NYT".
Os EUA fabricaram plutônio 238 durante a Guerra Fria, nos anos 80 e, atualmente, dependem da Rússia, que não pode usar o elemento para fins militares, e de suas próprias reservas, que estão diminuindo rapidamente.
A destruição acidental de um satélite potencializado com plutônio 238 em 1964 espalhou radioatividade por todo o planeta, afirma o jornal, o que suscitou intensos debates sobre os efeitos do material na saúde humana.
Agora sobre o Plutônio 238:
História
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Do planeta Plutão. O isótopo 238Pu foi produzido por Seaborg, McMillan, Kennedy e Wahl em 1940, através do bombardeio do urânio com dêuterons em um ciclotron.
Disponibilidade
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Traços de plutônio devem existir naturalmente em minerais de urânio, formados, de maneira semelhante ao netúnio, pela ação no urânio dos nêutrons lá presentes.
De forma artificial, o plutônio é produzido em reatores nucleares pela reação:
238U(nêutrons,gama) ® 239U(beta) ® 239Np(beta) ® 239Pu.
Propriedades
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Tem aparência de prata e adquire um aspecto amarelado quando oxidado. É quimicamente reativo. É atacado por ácidos como o clorídrico concentrado.
Apresenta seis variedades alotrópicas com diferentes estruturas cristalinas.
É um poderoso emissor de partículas alfa. Um pedaço grande pode aquecer o suficiente para ferver água.
É extremamente perigoso para a saúde. Só pode ser manuseado com equipamentos e proteções especiais. Precauções devem ser inclusive tomadas para evitar formação acidental de massa crítica.
Aplicações - alguns exemplos
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Em bombas nucleares. Um quilograma de plutônio tem o poder equivalente a cerca de 20000 toneladas de explosivo químico.
Em geradores termoelétricos de sondas espaciais.