MB e Porta-aviões

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Você acha que o Brasil deve possuir porta-aviões?

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#31 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Out 02, 2003 1:34 pm

pt escreveu:Um cruzador, tem um problema, é só um, aliás o mesmo problema do São Paulo (só um).

Três de cada e fim de papo :D quanto as fragatas e contratorpedeiros, acho que as niteroi fazem um belo trabalho, claro não seria nenhum problema ter mais umas 20 ou 30 classe niteroi.




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Re: MB e Porta-aviões

#32 Mensagem por Marujo » Qui Out 02, 2003 7:52 pm

Caro Vinicius a minha opinião é contrario ao Porta-aviões e sim a compra de dezenas de Lanchas Rápidas de Patrulha, tipo classe Warrior pois é mais eficiente e a manutenção é muito mais barata.




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Vinicius Pimenta
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#33 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Out 03, 2003 12:34 pm

E transformar uma Marinha de águas azuis em Guarda Costeira? :shock:




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#34 Mensagem por Malandro » Sex Out 03, 2003 5:08 pm

De fato como o pt falou ( ideologias partidárias à parte ) um Porta- Aviões tem um ótimo efeito psicológico mas creio que no contexto da AL não seja tão forte assim ( ou seja só para leigos Nào para quem sabe de nossas capacidades reais ) . Se em caso de guerra alguëm nos invadisse hoje , ele teria que ser deslocado com uns 2 Niteoris , 1 sub e 2 Type 22 apenas o que não á nada que intimide uma retaliação com misseis anti-navio )




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#35 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Out 03, 2003 6:08 pm

O São Paulo não intimida ninguem, mas um NAE com 50 Rafale escoltado por um cruzador 3 fragatas e subs se aproximando da sua costa faz qualquer general tremer nas bases...




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#36 Mensagem por pt » Sex Out 03, 2003 10:35 pm

LOL :mrgreen: LOL

Eu sou de Portugal, e o PT são as iniciais normalmente indicativas de Portugal na Internet... eh eh eh

Não tem nada de politica... :lol: :lol: :lol: :lol:

Quanto ás capacidades de "intimidação" claro que neste momento não são assim grande coisa.

Mas coloque lá 12 ou 18 F-18 ou Rafale, escoltado por duas Niteroi modernizadas mais duas type 42, e mande essa força navegar, e vai ver logo se intimida ou não.

As opiniões publicas contam muito, e as opiniões publicas são constituidas por leigos, não por especialistas ou técnicos. Ponha um técnico na TV a dizer que "... a esquadra Brasileira não vale nade..." e ponha por outro lado imagens na TV de aviões a descolarem do S.Paulo, que eles logo lhe vão dizer se acreditam no perito ou nas imagens da TV. A imagem conta, muito mais que o que possa parecer.

Um país pode ter uma força poderosa sem nunca a utilizar, e a sua força deve ser correspondente ao seu tamanho. Aliás, se verificarmos a dimensão económica, o Brasil está relativamente "desarmado" quando se compara com países como o Peru ou o Chile.

Mas á medida que países como o Brasil, se tornam mais intervenientes internacionalmente, ter um pau atrás das costas, pró que der e vier, é essencial.

Cumprimentos.




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#37 Mensagem por César » Sex Out 03, 2003 10:56 pm

pt escreveu:Um porta-aviões como o São Paulo, não tem como função principal defender o litoral do Brasil.

O porta aviões, e ainda mais, um porta-aviões convencional como o A-12, é um meio de projecção de forças.

A costa Brasileira pode perfeitamente ser defendida por aviões especializados baseados em terra. Sería um absurdo gastar 20% do orçamento de uma marinha de gerra, para apenas manter um porta-aviões, a executar uma tarefa que pode ser executada por aviões, que além do mais podem ser transladados de uma base para outra.

Aí, é de extrema importância o projecto dos novos aviões de superioridade aérea, mas especialmente a possibilidade de num futuro a médio prazo a AVIBRÁS poder fabricar, ou mesmo montar, com incorporação da industria brasileira, uma avião como o SU-35.

Duas esquadras de SU-35 equipados com misseis anti-navio, fazem muito mais que um porta-aviões, e tornariam o litoral Brasileiro praticamente invulnerável, e defendido ao ponto de mesmo os Norte Americanos pensarem duas vezes antes de mandarem porta aviões para proximo da costa Brasileira, ou mesmo para a área entre Cabo-Verde e o Nordeste Brasileiro.

O São Paulo, é um navio de projecção de força. Desde o inicio do século que Brasil e Argentina entraram numa concorrência para ver quem era o mais forte da America do Sul. Já é assim desde a corrida entre os navios couraçados S.Paulo e Minas Gerais, e os dois couraçados que a Argentina mandou construir nos Estados Unidos para lhe fazer frente (ao que o Brasil respondeu encomendando mais aos ingleses - embora não tenham chegado a ser entregues).

Esta rixa continuou depois da segunda guerra, onde um porta-aviões poderia servir de apoio a uma "tasl-force" de qualquer dos países.

A visão brasileira, foi mais realista. Partiu do principio de que mais tarde ou mais cedo acabaria dominando o mar, e que poderia, controlar ou isolar a Argentina mais facilmente que o contrario. Logo, armou o A-11 Minas Gerais para caçar submarinos, unica forma que a Argentina poderia ter para de alguma forma atazanar o Brasil. Depois, com a guerra fria, sempre servia para caçar algum Russo desviado que andasse pelo Atlântico Sul.

A situação presente é completamente diferente.

A costa Brasileira não se defende com Porta-aviões, e o São Paulo é tudo menos um meio "defensivo"

Conforme já lí algures, os americanos dizem que a presença de um dos porta-aviões deles pode desestabilizar aí uns 80% dos países do mundo, só de se aproximar.

Claro que o Brasil não pode fazer a mesma coisa, mas pode utilizar o A-12 como nucleo de uma força (podemos chama-la de task-force) que permita, fazer uma coisa chamada "mostrar bandeira".

Sem precisar disparar um unico tiro, um navio com a dimensão do São Paulo, mais a sua escolta, é noticia e impressiona, por onde quer que seja que passe.

Os países medem-se pelo seu tamanho, mas também pela capacidade que têm em mostrar os dentes, mesmo que os dentes possam não ser os melhores, mostra-se que existem, e a maioria não está minimamente interessada em levar dentadas.

Creio que neste mesmo forum, li qualquer coisa sobre o Brasil ter enviado apenas 70 homens para Timor, enquanto a Australia mandou uns 4.000 (praticamente tudo o que tinham para mandar, mantendo o exercito em casa operacional, e mesmo assim, foi um cortar de licenças pró pessoal que até meteu dó :P.

Mas esqueceram-se que tiveram mais efeito as palavras do presidente do Brasil quando lá foi, que os setenta homens. O que o presidente disse e que foi referido mesmo na indonésia, pelos pró-indonesios, foi que "...Estamos mandando 70, mas se for preciso vem mais..."

Não está em causa se havia necessidade, ou possibilidade, o que aconteceu foi uma tomada de posição, que foi muito importante, e que na realidade serviu como ameaça. A existência de meios como o São Paulo é de extrema importância, porque quando um dia, for utilizado nem que seja só para "mostrar bandeira" o pessoal vai achar que por detrás do porta aviões ou da task-force, pode estar a determinação para utiliza-la. Na maior parte do mundo, ninguém arriscará.

O A-12 necessita de ter os Skyhawk operacionais, e necessita de uns 12 a 18 aviões para defende-la. Ou seja, caças de superioridade aérea. De pouco serve incrementar as capacidades de defesa apróximada, sem capacidade de produzir um guarda-chuva de longo alcance.

A ultima coisa que um país como o Brasil deve fazer é deixar de operar este tipo de meio, porque de aqui a uns anos, se necessitar dele, não servirá de nada dizer, "...Se tivessemos um Porta Aviões..."


Olá PT. Seja muito bem-vindo, :wink:

Olha PT, eu não entendi direito essa sua mensagem, não o que ela quiz dizer, mas sim a opinião que ela quer passar. Veja, no começo você diz que o A-12 não é de grande utilidade, fala várias vezes que ele não é um "instrumento defensivo", que sua capacidade é fraca e que já que a política brasileira é de não intervencionismo, ele não adiataria pra muita coisa.
Porém, no final da mensagem, você fala que ele é de extrema importância, pela possibilidade de seu emprego político e disuassório. Afinla, o que você acha da compra e operação do A-12? Na sua opinião, foi uma boa escolha ou não?

Abraços, meu amigo Portenho :)

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#38 Mensagem por Malandro » Sáb Out 04, 2003 12:45 am

pt escreveu:LOL :mrgreen: LOL

Eu sou de Portugal, e o PT são as iniciais normalmente indicativas de Portugal na Internet... eh eh eh

Não tem nada de politica... :lol: :lol: :lol: :lol:

Quanto ás capacidades de "intimidação" claro que neste momento não são assim grande coisa.

Mas coloque lá 12 ou 18 F-18 ou Rafale, escoltado por duas Niteroi modernizadas mais duas type 42, e mande essa força navegar, e vai ver logo se intimida ou não.

As opiniões publicas contam muito, e as opiniões publicas são constituidas por leigos, não por especialistas ou técnicos. Ponha um técnico na TV a dizer que "... a esquadra Brasileira não vale nade..." e ponha por outro lado imagens na TV de aviões a descolarem do S.Paulo, que eles logo lhe vão dizer se acreditam no perito ou nas imagens da TV. A imagem conta, muito mais que o que possa parecer.

Um país pode ter uma força poderosa sem nunca a utilizar, e a sua força deve ser correspondente ao seu tamanho. Aliás, se verificarmos a dimensão económica, o Brasil está relativamente "desarmado" quando se compara com países como o Peru ou o Chile.

Mas á medida que países como o Brasil, se tornam mais intervenientes internacionalmente, ter um pau atrás das costas, pró que der e vier, é essencial.

Cumprimentos.


Ufa , ainda bem ! Seja bem vindo!!!! :wink: Mas estava brincando , emsmo que voce fosse petista ,seria rcebido de braços abertos . Afinal a multiplicidade é característica da democracia . Apenas gosto de debates políticos e de vez em quaando dou pequenas alfinetadas como essa . Bom , voltando ao tópico , acho que se tivessemos mais Niteois e submarinos e um AWACS , talvez nem fsse preciso ter avioes mais avancados como o Rafale já que teríamos apenas que ficar afastado da costa inimiga mas poderíamos atacas os návios mercantes do país aleatóriamente , não acham? Pos se o país inimigo tentasse nos atacar com aviõesarmadados com míssei anti-navio , com o AWACS seria detectado e derrubado ao fazer datalink com os SAMS das fragatas brasileiras .




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#39 Mensagem por Slip Junior » Sáb Out 04, 2003 12:51 am

Malandro escreveu:Bom , voltando ao tópico , acho que se tivessemos mais Niteois e submarinos e um AWACS , talvez nem fsse preciso ter avioes mais avancados como o Rafale já que teríamos apenas que ficar afastado da costa inimiga mas poderíamos atacas os návios mercantes do país aleatóriamente , não acham? Pos se o país inimigo tentasse nos atacar com aviõesarmadados com míssei anti-navio , com o AWACS seria detectado e derrubado ao fazer datalink com os SAMS das fragatas brasileiras .

E quem defenderia a aeronave AEW?

Nota: AWACS é um termo utilizado unicamente para o sistema norte-americano empregado no E-3 Sentry. O termo correto para as aeronaves de alerta aéreo antecipado é AEW e caso a mesma incorpore funções de controle a mesma passa a ser designada AEW&C.

Abraços




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#40 Mensagem por Malandro » Sáb Out 04, 2003 1:33 am

Slip Junior escreveu:
Malandro escreveu:Bom , voltando ao tópico , acho que se tivessemos mais Niteois e submarinos e um AWACS , talvez nem fsse preciso ter avioes mais avancados como o Rafale já que teríamos apenas que ficar afastado da costa inimiga mas poderíamos atacas os návios mercantes do país aleatóriamente , não acham? Pos se o país inimigo tentasse nos atacar com aviõesarmadados com míssei anti-navio , com o AWACS seria detectado e derrubado ao fazer datalink com os SAMS das fragatas brasileiras .

E quem defenderia a aeronave AEW?

Nota: AWACS é um termo utilizado unicamente para o sistema norte-americano empregado no E-3 Sentry. O termo correto para as aeronaves de alerta aéreo antecipado é AEW e caso a mesma incorpore funções de controle a mesma passa a ser designada AEW&C.


Bem , acho que o AEW ( valeu pela correção :wink: ) ao fazer datalink com os navios escolta , os permitiria lancar SAMS de modos certeiros e como menhuma força aérea da AL teria condiçoões de fazer um rush significante de aeronaves atacantes , talvez o A4 com Pirranhas ficaria penas como ultima salvaguarda caso alguma imprevisibilidade ocorresse .
Abraços




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#41 Mensagem por VICTOR » Sáb Out 04, 2003 11:16 am

Seja bem-vindo, pt! :)

Ô César, portenho não é argentino? :?: :)

Como é essa história de "pau atrás das costas"? :?: :mrgreen:

abração a todos, :)




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Conceito de defesa

#42 Mensagem por pt » Sáb Out 04, 2003 1:52 pm

Bom, César, o meu ponto de vista explica-se mais ou menos assim:

Os países têm interesses. O Brasil tem os seus.

Os interesses de um país com uma economia grande e diversificada (Lembre-se que o Brasil não é mais um simples exportador de produtos agricolas), tendem a entrar em conflitos, muitas vezes económicos.

Quanto mais sofisticada se torna a economia e a sua capacidade de exportar, mais importante se torna a importância internacional do país que as vende, e o seu peso específico na economia internacional e no equilibrio internacional de forças.

Passo a dar-lhe um exemplo que não é o melhor, mas que é o primeiro que me vem á cabeça para lhe demonstrar isso:

No final dos anos 80 a Arabia Saudita abriu concurso para o fornecimento de tanques ao exercito deles. Dos concorrentes principais acabaram ficando dois. O M1 Americano e o EE-T1 "Osorio" Brasileiro. Segundo consta o veículo brasileiro tinha todas as condições para vencer e foi considerado pelos Sauditas mais eficaz, nomeadamente porque ninguem gosta do disparate de motor a turbina que o tanque americano tem.
As pressões norte-americanas, e o apoio que a Marinha americana deu á Arabia Saudita, e o resultado posterior da guerra do golfo, acabaram com as possibilidades do EE-T1 e acabaram por "acabar" com a ENGESA.

Imagine um cenário parecido, em que o Brasil tenha que vender um produto de tecnologia mais acançada (que nem precisa ser a mais avançada de todas) a um país da america do sul, da Africa ou da Asia.

Apresentar uma "viagensita" de visita aos portos desse país em caso de crise por parte da marinha do Brasil, é uma contrapartida (Offset) muito boa para vender produtos.

A França vende produtos e armas para países de Africa, e quando eles têm problemas, lá está a França com os seus meios, para lhes prestar auxilio. Quando compram aos Franceses, os países Africanos também estão a pensar que em caso de crise, podem pedir uns "barquitos" aos Franceses para apoio.

Se o Brasil não tiver esse tipo de postura, nunca conseguirá negociar no mercado "cão" que é o mundo, e nesse caso, o melhor seria ficar a produzir café e soja. Neste caso, pode ter uma politica de não intervenção, e nem precisa de marinha nenhuma. Mas não creio que seja esse o futuro que os politicos Brasileiros antevêm para o país.


- - - - - - -

Quanto á compra do São Paulo, foi uma boa compra. O preço foi incrivel, 12 milhões de dolares.

Para dar uma ideia, a marinha de portugal, vai comprar dois submarinos "mixuruca" U209-1500, que vão custar cada um cerca de 450 milhões de Euros, ou seja, ao câmbio actual, 526 milhões de dolares cada um.Portanto, para uma marinha que pode operar o meio, faz sentido, independentemente de o repotênciamento e a "aparelhagem" custem mais caro.

No entanto, só fará sentido a medio e longo prazo, se o porta-aviões for efectivamente potenciado, e munido dos meios que necessita.

E que são: Aviões que permitam defender a task force, capacidade para defesa de ponto (qualquer coisa como o CIWS Phalanx), protecção aérea dada por outros navios de escolta e um ou dois aviões tipo AEW e dois helicopteros ASW.

Desta forma estão garantidos os três anéis de defesa de uma esquadra moderna.

Anel 1.
Constituido pelos aviões de ataque e de escolta

Anel 2.
Constituido pelos misseis anti-aéreos dos navios de escolta.

Anel 3.
Constituido pelos canhões ou misseis do sistema de defesa aproximado (CIWS/RAM, etc...)



Bom, é só uma opinião de quem, embora conheça o Brasil por dentro vê as coisas com o distanciamento de quem está de fora.

Cumprimentos




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#43 Mensagem por LEO » Sáb Out 04, 2003 4:59 pm

Um NAe como o São Paulo, não intimidaria uma marinha como a Americana ou uma européia.

Mas, para o cenário local, um NAe, mesmo como o A-12, que possui como CDF apenas A-4 Skyhawks e que não voam plenamente ainda, já serveria para intimidar qualquer marinha do continente, que não tem essa capacidade que só um NAe pode proporcionar.

E, quando o A-12 passar pelo processo de modernização e tbm quando o país já tiver experiencia o suficiente com a aviação embarcada, e claro, dinheiro, para montar uma melhor força (é possivel que com F-18) poderá servir também como uma arma de pressão psicológica e intimidação, por que não?

Mas também temos que nos preocupar com as escoltas, pois um NAe sem escoltas é um alvo vulnerável.




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#44 Mensagem por Malandro » Sáb Out 04, 2003 5:32 pm

LEO escreveu:Um NAe como o São Paulo, não intimidaria uma marinha como a Americana ou uma européia.

Mas, para o cenário local, um NAe, mesmo como o A-12, que possui como CDF apenas A-4 Skyhawks e que não voam plenamente ainda, já serveria para intimidar qualquer marinha do continente, que não tem essa capacidade que só um NAe pode proporcionar.

E, quando o A-12 passar pelo processo de modernização e tbm quando o país já tiver experiencia o suficiente com a aviação embarcada, e claro, dinheiro, para montar uma melhor força (é possivel que com F-18) poderá servir também como uma arma de pressão psicológica e intimidação, por que não?

Mas também temos que nos preocupar com as escoltas, pois um NAe sem escoltas é um alvo vulnerável.


Concordo . O meu medo é que a modernização do A12 está demorando tanto que seu prazo de vida esteja já expirando




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#45 Mensagem por LEO » Sáb Out 04, 2003 5:44 pm

Então seria muita incomptencia da MB em deixar isso acontecer.

Embora acho que isso seria muito, mas muito dificil de acontecer, já que o A-12 acho que mesmo sem modernização, ainda pode ser usado por pelo menos mais uma decada ou quase.




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